Liberdade interditada, liberdade reavida: escravos e libertos na Paraíba escravista (século XIX)
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Data de Publicação: | 2010 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7610 |
Resumo: | Este estudo tem como objetivo pensar a liberdade, na Paraíba do Século XIX, e seus diversos significados para a população negra, escrava e livre, e analisar os conflitos e os embates sociais que essas considerações possam evocar. Trata-se de uma pesquisa fundamentada em variadas tipologias documentais, como por exemplo, jornais, correspondência de particulares e de autoridades, como chefias de Polícia, juízes municipais e outras autoridades; relatórios de Presidentes de Província; inventários e testamentos; cartas de liberdade; processos de ação e manutenção da liberdade, entre outras. O estudo revela o fazer da liberdade social expressada no sentimento que a gente negra tinha de pertencimento a um grupo através de suas experiências e vivências. O percurso montado para atingir a liberdade iniciou percorrendo a trilha da cultura negra, dando ênfase à Festa, tanto profana quanto religiosa. Continuou com as alforrias ocorridas em duas regiões economicamente distintas: o município de Sousa, criador de gado, e a Parahyba, capital e produtora de açúcar. Foi possível perceber que outro grupo de pessoas negras - os escravos - avaliando suas poucas chances de conseguir a alforria, optou por construir a liberdade possível através das fugas. A pesquisa revelou, também, que a população livre e pobre, principalmente, a negra, vivenciou o fio tênue entre a liberdade e a escravidão, isto é, sofreu a (re)escravização |
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Trata-se de uma pesquisa fundamentada em variadas tipologias documentais, como por exemplo, jornais, correspondência de particulares e de autoridades, como chefias de Polícia, juízes municipais e outras autoridades; relatórios de Presidentes de Província; inventários e testamentos; cartas de liberdade; processos de ação e manutenção da liberdade, entre outras. O estudo revela o fazer da liberdade social expressada no sentimento que a gente negra tinha de pertencimento a um grupo através de suas experiências e vivências. O percurso montado para atingir a liberdade iniciou percorrendo a trilha da cultura negra, dando ênfase à Festa, tanto profana quanto religiosa. Continuou com as alforrias ocorridas em duas regiões economicamente distintas: o município de Sousa, criador de gado, e a Parahyba, capital e produtora de açúcar. 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A pesquisa revelou, também, que a população livre e pobre, principalmente, a negra, vivenciou o fio tênue entre a liberdade e a escravidão, isto é, sofreu a (re)escravizaçãoCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLiberdadeFesta negraCativeiro ilícitoPopulação negraParaíba do Século XIXLiberdade interditada, liberdade reavida: escravos e libertos na Paraíba escravista (século XIX)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo845_1.pdf.jpgarquivo845_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1297https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7610/4/arquivo845_1.pdf.jpgd394d11ef4082a0f718f186f22a7c125MD54ORIGINALarquivo845_1.pdfapplication/pdf4945337https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7610/1/arquivo845_1.pdf96ce3c6a265cbd65e2f93c6629626d10MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7610/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo845_1.pdf.txtarquivo845_1.pdf.txtExtracted texttext/plain993614https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7610/3/arquivo845_1.pdf.txt6fa7441b334f6ccda0e60157e9207fecMD53123456789/76102019-10-25 14:44:37.973oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7610Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T17:44:37Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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