Apodanthera congestiflora e Myracrodruon urundeuva: Investigação das propriedades biológicas em preparações brutas e produtos isolados
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/00130000145pz |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25242 |
Resumo: | Myracrodruon urundeuva (Aroeira do sertão) e Apodanthera congestiflora são amplamente utilizadas pela população do nordeste do Brasil. Este trabalho teve como objetivo investigar atividades biológicas de preparações e metabólitos destas plantas. Extratos orgânicos da raiz de A. congestiflora foram avaliados quanto à constituição química, atividades antioxidante, citotóxica, hemolítica e antimicrobiana. As frações foram avaliadas quanto à constituição, citotoxicidade e atividade antimicrobiana. A cucurbitacina isolada foi investigada quanto à citotoxicidade. Valores de CI₅₀ para células cancerígenas variaram de 3,7 a 15,5 μg/mL (extrato hexânico) e de 18,02 a 32,0 μg/mL (acetato de etila). Na atividade hemolítica valores de CE₅₀ variaram de 594,1 a 1.087 μg/mL. As frações exibiram CI₅₀ entre 0,54 a 24,35 μg/mL. A cucurbitacina foi citotóxica para células cancerígenas e normais, promovendo em HL-60 apoptose, necrose secundária e despolarização da membrana mitocondrial. A concentração mínima inibitória (CMI) e a concentração mínima microbicida (CMM) dos extratos variaram de 0,23 a 15 mg/mL e 1,87 a 15 mg/mL, respectivamente. Valores de CMI e CMM para as frações variaram de 0,125 a 2,5 mg/mL e de 0,5 a 5 mg/mL, respectivamente. O extrato hidroalcoólico de A. congestiflora foi avaliado quanto à constituição, atividades antioxidante, hemolítica, citotóxica, toxicidade aguda, genotoxicidade e mutagenicidade. Identificou-se terpenos, alcalóides e baixa quantidade de compostos fenólicos. O extrato hidroalcoólico apresentou atividade antioxidante (CI₅₀ de 81,29 μg/mL- teste do ABTS e de 64,79 μg/mL- teste do DPPH), não apresentou atividade hemolítica e foi potencialmente citotóxico sobre células normais. Na toxicidade, o extrato não promoveu alterações em parâmetros fisiológicos, bioquímicos e hematológicos. Adicionalmente, não foi genotóxico ou mutagênico. Extratos, frações protéicas e lectinas de cerne (MuHL), entrecasca (MuBL) e folha (MuLL) de M. urundeuva foram avaliados quanto às atividades citotóxica, hemolítica, genotóxica e mutagênica in vitro. Estes extratos e frações inibiram de 2,6 a 55% e de 3,8 a 63,3% a viabilidade de células cancerígenas, respectivamente. Extratos e frações proteicas apresentaram fraca citotoxicidade sobre linfócitos (inibição entre 3,81% e 17,58%). MuBL, MuHL e MuLL reduziram a viabilidade de células cancerígenas variando de 10,51% a 42,36%, 6,35% a 62,56% e 26,8% a 68,2%, respectivamente. MuBL, MuHL e MuLL mostraram CI50 sobre linfócitos de 58,41, 43,19 e 62,28 μg/mL, respectivamente, e percentual de hemólise variando de 0 a 11,6. No ensaio cometa a frequência de danos promovida por MuBL, MuHL e MuLL na maior concentração foi 33,5%, 35,67% e 65,2%, respectivamente. O número de micronúcleos na maior concentração foi 7,91, 7,41 e 8,91 para MuBL, MuHL e MuLL, respectivamente. O trabalho revelou que 1) extratos da raiz de A. congestiflora são agentes antimicrobianos e extratos, frações orgânicas bem como a cucurbitacina isolada são citotóxicos sobre células cancerígenas; 2) o extrato hidroalcoólico da raiz de A. congestiflora é fonte de compostos antioxidantes sem efeitos sistêmicos tóxicos ou dano ao DNA; 3) lectinas de M. urundeuva não promovem danos a eritrócitos, são potencialmente citotóxicas a linfócitos humanos, com fraca genotoxicidade e ausência de mutagenicidade. Também foi definido que extratos, frações proteicas e lectinas de M. urundeuva apresentaram fraca ou moderada citotoxicidade para células cancerígenas. |
id |
UFPE_49f1de80c61d4be21c893c53aa391385 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/25242 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
VIDERES, Larissa Cardoso Corrêa de Araújohttp://lattes.cnpq.br/1490428050852541http://lattes.cnpq.br/2885145995086459PAIVA, Patrícia Maria GuedesSILVA, Teresinha Gonçalves da2018-07-27T21:37:00Z2018-07-27T21:37:00Z2017-02-21https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25242ark:/64986/00130000145pzMyracrodruon urundeuva (Aroeira do sertão) e Apodanthera congestiflora são amplamente utilizadas pela população do nordeste do Brasil. Este trabalho teve como objetivo investigar atividades biológicas de preparações e metabólitos destas plantas. Extratos orgânicos da raiz de A. congestiflora foram avaliados quanto à constituição química, atividades antioxidante, citotóxica, hemolítica e antimicrobiana. As frações foram avaliadas quanto à constituição, citotoxicidade e atividade antimicrobiana. A cucurbitacina isolada foi investigada quanto à citotoxicidade. Valores de CI₅₀ para células cancerígenas variaram de 3,7 a 15,5 μg/mL (extrato hexânico) e de 18,02 a 32,0 μg/mL (acetato de etila). Na atividade hemolítica valores de CE₅₀ variaram de 594,1 a 1.087 μg/mL. As frações exibiram CI₅₀ entre 0,54 a 24,35 μg/mL. A cucurbitacina foi citotóxica para células cancerígenas e normais, promovendo em HL-60 apoptose, necrose secundária e despolarização da membrana mitocondrial. A concentração mínima inibitória (CMI) e a concentração mínima microbicida (CMM) dos extratos variaram de 0,23 a 15 mg/mL e 1,87 a 15 mg/mL, respectivamente. Valores de CMI e CMM para as frações variaram de 0,125 a 2,5 mg/mL e de 0,5 a 5 mg/mL, respectivamente. O extrato hidroalcoólico de A. congestiflora foi avaliado quanto à constituição, atividades antioxidante, hemolítica, citotóxica, toxicidade aguda, genotoxicidade e mutagenicidade. Identificou-se terpenos, alcalóides e baixa quantidade de compostos fenólicos. O extrato hidroalcoólico apresentou atividade antioxidante (CI₅₀ de 81,29 μg/mL- teste do ABTS e de 64,79 μg/mL- teste do DPPH), não apresentou atividade hemolítica e foi potencialmente citotóxico sobre células normais. Na toxicidade, o extrato não promoveu alterações em parâmetros fisiológicos, bioquímicos e hematológicos. Adicionalmente, não foi genotóxico ou mutagênico. Extratos, frações protéicas e lectinas de cerne (MuHL), entrecasca (MuBL) e folha (MuLL) de M. urundeuva foram avaliados quanto às atividades citotóxica, hemolítica, genotóxica e mutagênica in vitro. Estes extratos e frações inibiram de 2,6 a 55% e de 3,8 a 63,3% a viabilidade de células cancerígenas, respectivamente. Extratos e frações proteicas apresentaram fraca citotoxicidade sobre linfócitos (inibição entre 3,81% e 17,58%). MuBL, MuHL e MuLL reduziram a viabilidade de células cancerígenas variando de 10,51% a 42,36%, 6,35% a 62,56% e 26,8% a 68,2%, respectivamente. MuBL, MuHL e MuLL mostraram CI50 sobre linfócitos de 58,41, 43,19 e 62,28 μg/mL, respectivamente, e percentual de hemólise variando de 0 a 11,6. No ensaio cometa a frequência de danos promovida por MuBL, MuHL e MuLL na maior concentração foi 33,5%, 35,67% e 65,2%, respectivamente. O número de micronúcleos na maior concentração foi 7,91, 7,41 e 8,91 para MuBL, MuHL e MuLL, respectivamente. O trabalho revelou que 1) extratos da raiz de A. congestiflora são agentes antimicrobianos e extratos, frações orgânicas bem como a cucurbitacina isolada são citotóxicos sobre células cancerígenas; 2) o extrato hidroalcoólico da raiz de A. congestiflora é fonte de compostos antioxidantes sem efeitos sistêmicos tóxicos ou dano ao DNA; 3) lectinas de M. urundeuva não promovem danos a eritrócitos, são potencialmente citotóxicas a linfócitos humanos, com fraca genotoxicidade e ausência de mutagenicidade. Também foi definido que extratos, frações proteicas e lectinas de M. urundeuva apresentaram fraca ou moderada citotoxicidade para células cancerígenas.CAPESMyracrodruon urundeuva (Aroeira do sertão) and Apodanthera congestiflora are used by the population of northeastern Brazil. This work aimed to investigate biological activities of preparations and metabolites from these plants. Organic extracts from A. congestiflora root were evaluated for chemical composition, antioxidant activity, cytotoxicity, hemolytic and antimicrobial activities. Fractions were evaluated for their constituents, cytoxicity and antimicrobial activity. Cucurbitacin isolated was investigated for cytotoxicity. IC₅₀ values on cancer cell lines ranged from 3.7 to 15.5 μg/mL (hexane extract) and from 18.02 to 32.0 μg/mL (ethyl acetate extract). On hemolytic assay, EC₅₀ values ranged from 594.1 to 1087 μg/mL. Fractions showed IC₅₀ values ranging from 0.54 to 24.35 μg/mL. The cucurbitacin was cytotoxic to cancer and normal cells, promoting on HL-60 apoptosis, secondary necrosis and mitochondrial membrane depolarization. The Minimum inhibitory concentration (MIC) and the Minimum microbicidal concentration (MMC) of the extracts ranged from 0.23 mg/mL to 15 mg/mL and from 1.87 to 15 mg/mL, respectively. MIC and MMC values for fractions ranged from 0.125 to 2.5 mg/mL and from 0.5 to 5 mg/mL, respectively.The hydroalcoholic extract of A. congestiflora was evaluated for composition, antioxidant, hemolytic and cytotoxic activities, acute toxicity, genotoxicity and mutagenicity. Were identified terpenes, alkaloids and low amount of phenolic compounds. Hydroalcoholic extract presented antioxidant activity (IC50 of 81.29 μg/mL- ABTS test and 64.79 μg/mL- DPPH test), showed no hemolytic activity and was potentially cytotoxic to normal cells. On acute toxicity, the extract did not promote changes in physiological, biochemical and hematological parameters. Additionally, the hydroalcoholic extract was not genotoxic or mutagenic. Extracts, protein fractions and lectins from heartwood (MuHL), bark (MuBL) and leaf (MuLL) from M. urundeuva were evaluated for cytotoxic, hemolytic and in vitro genotoxic and mutagenic activities. These extracts and fractions inhibited from 2.6 to 55% and from 3.8 to 63.3% the viability of cancer cells, respectively. Extracts and protein fractions showed weak cytotoxicity on lymphocytes, with inhibition percentage varying between 3.81% and 17.58%. MuBL and MuHL promoted reduction of the viability of the cancer cells ranging from 10.51% to 42.36%, 6.35% to 62.56% and 26.8% to 68.2%, respectively. MuBL, MuHL and MuLL showed IC₅₀ lymphocytes of 58.41, 43.19 and 62.28 μg/mL, respectively and percentage of hemolysis ranged from 0 to 11.6. On comet assay, frequency of damage promoted by MuBL, MuHL and MuLL at highest concentration was 33.5%, 35.67% and 65.2%, respectively. The number of micronuclei to the highest concentration tested was 7.91, 7.41 and 8.91 to MuBL, MuHL and MuLL, respectively. This work revealed that 1) A. congestiflora extracts are antimicrobial agents and extracts, fractions and the cucurbitacin isolated are cytotoxic against cancer cells; 2) hydroalcoholic extract from A. congestiflora is a source of antioxidant compounds without systemic toxic effects or deleterious action on DNA; 3) M. urundeuva lectins did not promote damage to erythrocytes, showed to be potentially cytotoxic to human lymphocytes with weak genotoxicity and absence of mutagenicity. Also, was defined that extracts, protein fractions and lectins from M. urundeuva presented weak or moderately cytotoxicity on the cancer cell lines tested.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPlantas medicinaisAroeira-do-sertãoApodanthera congestiflora e Myracrodruon urundeuva: Investigação das propriedades biológicas em preparações brutas e produtos isoladosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Larissa Cardoso Corrêa de Araújo Videres.pdf.jpgTESE Larissa Cardoso Corrêa de Araújo Videres.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1187https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25242/6/TESE%20Larissa%20Cardoso%20Corr%c3%aaa%20de%20Ara%c3%bajo%20Videres.pdf.jpg8aeb62112b317a687685845c9fd0ffa2MD56ORIGINALTESE Larissa Cardoso Corrêa de Araújo Videres.pdfTESE Larissa Cardoso Corrêa de Araújo Videres.pdfapplication/pdf4657445https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25242/1/TESE%20Larissa%20Cardoso%20Corr%c3%aaa%20de%20Ara%c3%bajo%20Videres.pdfd062402347289014d625ee123335311cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25242/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25242/4/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD54TEXTTESE Larissa Cardoso Corrêa de Araújo Videres.pdf.txtTESE Larissa Cardoso Corrêa de Araújo Videres.pdf.txtExtracted texttext/plain345878https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25242/5/TESE%20Larissa%20Cardoso%20Corr%c3%aaa%20de%20Ara%c3%bajo%20Videres.pdf.txt1b6e3b3982abbc72f97ff20e91705b5bMD55123456789/252422019-10-25 09:00:49.175oai:repositorio.ufpe.br:123456789/25242TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T12:00:49Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Apodanthera congestiflora e Myracrodruon urundeuva: Investigação das propriedades biológicas em preparações brutas e produtos isolados |
title |
Apodanthera congestiflora e Myracrodruon urundeuva: Investigação das propriedades biológicas em preparações brutas e produtos isolados |
spellingShingle |
Apodanthera congestiflora e Myracrodruon urundeuva: Investigação das propriedades biológicas em preparações brutas e produtos isolados VIDERES, Larissa Cardoso Corrêa de Araújo Plantas medicinais Aroeira-do-sertão |
title_short |
Apodanthera congestiflora e Myracrodruon urundeuva: Investigação das propriedades biológicas em preparações brutas e produtos isolados |
title_full |
Apodanthera congestiflora e Myracrodruon urundeuva: Investigação das propriedades biológicas em preparações brutas e produtos isolados |
title_fullStr |
Apodanthera congestiflora e Myracrodruon urundeuva: Investigação das propriedades biológicas em preparações brutas e produtos isolados |
title_full_unstemmed |
Apodanthera congestiflora e Myracrodruon urundeuva: Investigação das propriedades biológicas em preparações brutas e produtos isolados |
title_sort |
Apodanthera congestiflora e Myracrodruon urundeuva: Investigação das propriedades biológicas em preparações brutas e produtos isolados |
author |
VIDERES, Larissa Cardoso Corrêa de Araújo |
author_facet |
VIDERES, Larissa Cardoso Corrêa de Araújo |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1490428050852541 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2885145995086459 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
VIDERES, Larissa Cardoso Corrêa de Araújo |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
PAIVA, Patrícia Maria Guedes |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
SILVA, Teresinha Gonçalves da |
contributor_str_mv |
PAIVA, Patrícia Maria Guedes SILVA, Teresinha Gonçalves da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Plantas medicinais Aroeira-do-sertão |
topic |
Plantas medicinais Aroeira-do-sertão |
description |
Myracrodruon urundeuva (Aroeira do sertão) e Apodanthera congestiflora são amplamente utilizadas pela população do nordeste do Brasil. Este trabalho teve como objetivo investigar atividades biológicas de preparações e metabólitos destas plantas. Extratos orgânicos da raiz de A. congestiflora foram avaliados quanto à constituição química, atividades antioxidante, citotóxica, hemolítica e antimicrobiana. As frações foram avaliadas quanto à constituição, citotoxicidade e atividade antimicrobiana. A cucurbitacina isolada foi investigada quanto à citotoxicidade. Valores de CI₅₀ para células cancerígenas variaram de 3,7 a 15,5 μg/mL (extrato hexânico) e de 18,02 a 32,0 μg/mL (acetato de etila). Na atividade hemolítica valores de CE₅₀ variaram de 594,1 a 1.087 μg/mL. As frações exibiram CI₅₀ entre 0,54 a 24,35 μg/mL. A cucurbitacina foi citotóxica para células cancerígenas e normais, promovendo em HL-60 apoptose, necrose secundária e despolarização da membrana mitocondrial. A concentração mínima inibitória (CMI) e a concentração mínima microbicida (CMM) dos extratos variaram de 0,23 a 15 mg/mL e 1,87 a 15 mg/mL, respectivamente. Valores de CMI e CMM para as frações variaram de 0,125 a 2,5 mg/mL e de 0,5 a 5 mg/mL, respectivamente. O extrato hidroalcoólico de A. congestiflora foi avaliado quanto à constituição, atividades antioxidante, hemolítica, citotóxica, toxicidade aguda, genotoxicidade e mutagenicidade. Identificou-se terpenos, alcalóides e baixa quantidade de compostos fenólicos. O extrato hidroalcoólico apresentou atividade antioxidante (CI₅₀ de 81,29 μg/mL- teste do ABTS e de 64,79 μg/mL- teste do DPPH), não apresentou atividade hemolítica e foi potencialmente citotóxico sobre células normais. Na toxicidade, o extrato não promoveu alterações em parâmetros fisiológicos, bioquímicos e hematológicos. Adicionalmente, não foi genotóxico ou mutagênico. Extratos, frações protéicas e lectinas de cerne (MuHL), entrecasca (MuBL) e folha (MuLL) de M. urundeuva foram avaliados quanto às atividades citotóxica, hemolítica, genotóxica e mutagênica in vitro. Estes extratos e frações inibiram de 2,6 a 55% e de 3,8 a 63,3% a viabilidade de células cancerígenas, respectivamente. Extratos e frações proteicas apresentaram fraca citotoxicidade sobre linfócitos (inibição entre 3,81% e 17,58%). MuBL, MuHL e MuLL reduziram a viabilidade de células cancerígenas variando de 10,51% a 42,36%, 6,35% a 62,56% e 26,8% a 68,2%, respectivamente. MuBL, MuHL e MuLL mostraram CI50 sobre linfócitos de 58,41, 43,19 e 62,28 μg/mL, respectivamente, e percentual de hemólise variando de 0 a 11,6. No ensaio cometa a frequência de danos promovida por MuBL, MuHL e MuLL na maior concentração foi 33,5%, 35,67% e 65,2%, respectivamente. O número de micronúcleos na maior concentração foi 7,91, 7,41 e 8,91 para MuBL, MuHL e MuLL, respectivamente. O trabalho revelou que 1) extratos da raiz de A. congestiflora são agentes antimicrobianos e extratos, frações orgânicas bem como a cucurbitacina isolada são citotóxicos sobre células cancerígenas; 2) o extrato hidroalcoólico da raiz de A. congestiflora é fonte de compostos antioxidantes sem efeitos sistêmicos tóxicos ou dano ao DNA; 3) lectinas de M. urundeuva não promovem danos a eritrócitos, são potencialmente citotóxicas a linfócitos humanos, com fraca genotoxicidade e ausência de mutagenicidade. Também foi definido que extratos, frações proteicas e lectinas de M. urundeuva apresentaram fraca ou moderada citotoxicidade para células cancerígenas. |
publishDate |
2017 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017-02-21 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-07-27T21:37:00Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2018-07-27T21:37:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25242 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/00130000145pz |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25242 |
identifier_str_mv |
ark:/64986/00130000145pz |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25242/6/TESE%20Larissa%20Cardoso%20Corr%c3%aaa%20de%20Ara%c3%bajo%20Videres.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25242/1/TESE%20Larissa%20Cardoso%20Corr%c3%aaa%20de%20Ara%c3%bajo%20Videres.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25242/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25242/4/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25242/5/TESE%20Larissa%20Cardoso%20Corr%c3%aaa%20de%20Ara%c3%bajo%20Videres.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
8aeb62112b317a687685845c9fd0ffa2 d062402347289014d625ee123335311c 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 1b6e3b3982abbc72f97ff20e91705b5b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172997966725120 |