Primeira lista de plantas tropicais propostas como padrões de referência para estimativa de tamanho do genoma por citometria de fluxo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: COSTA, Lucas Alexandre de Souza
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33316
Resumo: A citometria de fluxo é o método mais utilizado para quantificação do tamanho do genoma em plantas. O protocolo é baseado na comparação entre a fluorescência média de núcleos corados de uma espécie alvo e um padrão interno com tamanho do genoma conhecido. Os padrões internos tradicionalmente utilizados, propostos principalmente por laboratórios europeus, são cultivares de plantas adaptadas ao clima temperado (por ex., Raphanus sativus L. cv. ‘Saxa’, Glycine max L. cv. ‘Polanka’). A aquisição, propagação e desenvolvimento destas cultivares em laboratórios localizados em regiões tropicais ainda é um desafio para o desenvolvimento da citometria de fluxo em uma escala global. Neste estudo, é apresentada uma lista de padrões internos composta por cultivares brasileiros de plantas comerciais. Estas plantas tiveram seu tamanho do genoma estimado por citometria de fluxo utilizando três diferentes tampões: LB01, Marie e WPB. Foram checadas estatisticamente a qualidade dos histogramas, variação entre medições e repetitividade dos valores estimados. Também foram realizadas análises citogenéticas para avaliar a estabilidade cariotípica das cultivares selecionadas. Por fim, nós recomendamos como uma nova lista de padrões internos para citometria de fluxo: Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum. & Nakai cv. Crimson Sweet (2C = 0,87 pg), Vigna unguiculata (L.) Walp. cv. BRS Pujante (2C = 1,36 pg), Lycopersicon esculentum Mill. cv. IPA-6 (2C = 2,05 pg), Petroselinum crispum (Mill.) Fuss cv. Graúda (2C = 4,15 pg), Allium cepa L. cv. IPA-11 (2C = 35,22 pg), e Nothoscordum pulchellum Kunth (2C = 49,09 pg). Este último não é uma planta cultivada, mas pode ser importante como padrão para análise de genomas gigantes (ex: Amaryllidaceae, Loranthaceae etc.). Como as regiões tropicais detém a maior biodiversidade vegetal, esta lista é uma ferramenta útil para o aumento no número de espécies com conteúdo de DNA quantificado em biomas tropicais.
id UFPE_4dc3729a07c00d69c1e20e7d16053bd7
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33316
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling COSTA, Lucas Alexandre de Souzahttp://lattes.cnpq.br/2577402607522540http://lattes.cnpq.br/3626102935973855SOUZA, Luiz Gustavo Rodrigues2019-09-19T20:11:08Z2019-09-19T20:11:08Z2018-02-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33316A citometria de fluxo é o método mais utilizado para quantificação do tamanho do genoma em plantas. O protocolo é baseado na comparação entre a fluorescência média de núcleos corados de uma espécie alvo e um padrão interno com tamanho do genoma conhecido. Os padrões internos tradicionalmente utilizados, propostos principalmente por laboratórios europeus, são cultivares de plantas adaptadas ao clima temperado (por ex., Raphanus sativus L. cv. ‘Saxa’, Glycine max L. cv. ‘Polanka’). A aquisição, propagação e desenvolvimento destas cultivares em laboratórios localizados em regiões tropicais ainda é um desafio para o desenvolvimento da citometria de fluxo em uma escala global. Neste estudo, é apresentada uma lista de padrões internos composta por cultivares brasileiros de plantas comerciais. Estas plantas tiveram seu tamanho do genoma estimado por citometria de fluxo utilizando três diferentes tampões: LB01, Marie e WPB. Foram checadas estatisticamente a qualidade dos histogramas, variação entre medições e repetitividade dos valores estimados. Também foram realizadas análises citogenéticas para avaliar a estabilidade cariotípica das cultivares selecionadas. Por fim, nós recomendamos como uma nova lista de padrões internos para citometria de fluxo: Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum. & Nakai cv. Crimson Sweet (2C = 0,87 pg), Vigna unguiculata (L.) Walp. cv. BRS Pujante (2C = 1,36 pg), Lycopersicon esculentum Mill. cv. IPA-6 (2C = 2,05 pg), Petroselinum crispum (Mill.) Fuss cv. Graúda (2C = 4,15 pg), Allium cepa L. cv. IPA-11 (2C = 35,22 pg), e Nothoscordum pulchellum Kunth (2C = 49,09 pg). Este último não é uma planta cultivada, mas pode ser importante como padrão para análise de genomas gigantes (ex: Amaryllidaceae, Loranthaceae etc.). Como as regiões tropicais detém a maior biodiversidade vegetal, esta lista é uma ferramenta útil para o aumento no número de espécies com conteúdo de DNA quantificado em biomas tropicais.CAPESFlow cytometry is the most widely used method for genome size quantification in plants. The protocol is based on the comparison between the mean fluorescence of stained nuclei of a target specie and an internal standard with known genome size. The traditionally used internal standards, proposed mainly by European Labs, are cultivars of temperate plants (for ex., Raphanus sativus L. cv. ‘Saxa’, Glycine max L. cv. ‘Polanka’). The acquisition, propagation and development of these cultivars in laboratories based on tropical regions is still a challenge for the development of flow cytometry on a global scale. In this study, we present a list of internal standards composed by Brazilian cultivar of crop plants. These plants had their genome size estimated by flow cytometry using three different buffers: LB01, Marie and WPB. We checked the quality of the histograms, variation between measurements, and repeatability of the values estimated by a statistical approach. We also undertake cytogenetic analysis in order to evaluate karyotype stability of the selected cultivars. In the end, we recommend as a new set of internal standards for flow cytometry: Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum. & Nakai cv. Crimson Sweet (2C = 0,87 pg), Vigna unguiculata (L.) Walp. cv. BRS Pujante (2C = 1,36 pg), Lycopersicon esculentum Mill. cv. IPA-6 (2C = 2,05 pg), Petroselinum crispum (Mill.) Fuss cv. Graúda (2C = 4,15 pg), Allium cepa L. cv. IPA-11 (2C = 35,22 pg), and Nothoscordum pulchellum Kunth (2C = 49,09 pg). The last one is not a cultivated plant, but may be an important standard for analysis of giant genomes (ex: Amaryllidaceae, Loranthaceae etc.). As the tropical region holds the greatest vegetal biodiversity, this list is a useful tool and can increase the number of species with the estimated DNA content in tropical biomes.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia VegetalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPlantas tropicaisCitometria de fluxoEstabilidade cariotípicaPrimeira lista de plantas tropicais propostas como padrões de referência para estimativa de tamanho do genoma por citometria de fluxoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Lucas Alexandre de Souza Costa.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Lucas Alexandre de Souza Costa.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1222https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33316/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lucas%20Alexandre%20de%20Souza%20Costa.pdf.jpg0782e8aa5d6e0c0e7887ddff5249ea9eMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Lucas Alexandre de Souza Costa.pdfDISSERTAÇÃO Lucas Alexandre de Souza Costa.pdfapplication/pdf2833162https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33316/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lucas%20Alexandre%20de%20Souza%20Costa.pdf34eecc5bf2369bf897d1a1857e5cd13eMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33316/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33316/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Lucas Alexandre de Souza Costa.pdf.txtDISSERTAÇÃO Lucas Alexandre de Souza Costa.pdf.txtExtracted texttext/plain175846https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33316/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lucas%20Alexandre%20de%20Souza%20Costa.pdf.txt5e262477c878506b29acf500d9845589MD54123456789/333162019-10-26 01:37:08.945oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33316TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T04:37:08Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Primeira lista de plantas tropicais propostas como padrões de referência para estimativa de tamanho do genoma por citometria de fluxo
title Primeira lista de plantas tropicais propostas como padrões de referência para estimativa de tamanho do genoma por citometria de fluxo
spellingShingle Primeira lista de plantas tropicais propostas como padrões de referência para estimativa de tamanho do genoma por citometria de fluxo
COSTA, Lucas Alexandre de Souza
Plantas tropicais
Citometria de fluxo
Estabilidade cariotípica
title_short Primeira lista de plantas tropicais propostas como padrões de referência para estimativa de tamanho do genoma por citometria de fluxo
title_full Primeira lista de plantas tropicais propostas como padrões de referência para estimativa de tamanho do genoma por citometria de fluxo
title_fullStr Primeira lista de plantas tropicais propostas como padrões de referência para estimativa de tamanho do genoma por citometria de fluxo
title_full_unstemmed Primeira lista de plantas tropicais propostas como padrões de referência para estimativa de tamanho do genoma por citometria de fluxo
title_sort Primeira lista de plantas tropicais propostas como padrões de referência para estimativa de tamanho do genoma por citometria de fluxo
author COSTA, Lucas Alexandre de Souza
author_facet COSTA, Lucas Alexandre de Souza
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2577402607522540
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3626102935973855
dc.contributor.author.fl_str_mv COSTA, Lucas Alexandre de Souza
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SOUZA, Luiz Gustavo Rodrigues
contributor_str_mv SOUZA, Luiz Gustavo Rodrigues
dc.subject.por.fl_str_mv Plantas tropicais
Citometria de fluxo
Estabilidade cariotípica
topic Plantas tropicais
Citometria de fluxo
Estabilidade cariotípica
description A citometria de fluxo é o método mais utilizado para quantificação do tamanho do genoma em plantas. O protocolo é baseado na comparação entre a fluorescência média de núcleos corados de uma espécie alvo e um padrão interno com tamanho do genoma conhecido. Os padrões internos tradicionalmente utilizados, propostos principalmente por laboratórios europeus, são cultivares de plantas adaptadas ao clima temperado (por ex., Raphanus sativus L. cv. ‘Saxa’, Glycine max L. cv. ‘Polanka’). A aquisição, propagação e desenvolvimento destas cultivares em laboratórios localizados em regiões tropicais ainda é um desafio para o desenvolvimento da citometria de fluxo em uma escala global. Neste estudo, é apresentada uma lista de padrões internos composta por cultivares brasileiros de plantas comerciais. Estas plantas tiveram seu tamanho do genoma estimado por citometria de fluxo utilizando três diferentes tampões: LB01, Marie e WPB. Foram checadas estatisticamente a qualidade dos histogramas, variação entre medições e repetitividade dos valores estimados. Também foram realizadas análises citogenéticas para avaliar a estabilidade cariotípica das cultivares selecionadas. Por fim, nós recomendamos como uma nova lista de padrões internos para citometria de fluxo: Citrullus lanatus (Thunb.) Matsum. & Nakai cv. Crimson Sweet (2C = 0,87 pg), Vigna unguiculata (L.) Walp. cv. BRS Pujante (2C = 1,36 pg), Lycopersicon esculentum Mill. cv. IPA-6 (2C = 2,05 pg), Petroselinum crispum (Mill.) Fuss cv. Graúda (2C = 4,15 pg), Allium cepa L. cv. IPA-11 (2C = 35,22 pg), e Nothoscordum pulchellum Kunth (2C = 49,09 pg). Este último não é uma planta cultivada, mas pode ser importante como padrão para análise de genomas gigantes (ex: Amaryllidaceae, Loranthaceae etc.). Como as regiões tropicais detém a maior biodiversidade vegetal, esta lista é uma ferramenta útil para o aumento no número de espécies com conteúdo de DNA quantificado em biomas tropicais.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-02-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-09-19T20:11:08Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-09-19T20:11:08Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33316
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33316
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33316/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lucas%20Alexandre%20de%20Souza%20Costa.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33316/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lucas%20Alexandre%20de%20Souza%20Costa.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33316/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33316/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33316/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lucas%20Alexandre%20de%20Souza%20Costa.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 0782e8aa5d6e0c0e7887ddff5249ea9e
34eecc5bf2369bf897d1a1857e5cd13e
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
5e262477c878506b29acf500d9845589
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310773910798336