A experiência estética na leitura do fantástico no 9º ano do ensino fundamental em fórum de blog

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MELLO, Ivânio Fabio Silva de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17175
Resumo: Apesar da existência de experiências positivas, limitações no uso do texto literário nos anos finais do ensino fundamental ainda são evidentes, tendo em vista que frequentemente a leitura está associada à condição de obrigatoriedade e/ou à construção de um sentido único para o texto. Há, portanto, uma necessidade de maior investimento na ampliação do horizonte de expectativa do leitor literário em suas experiências estéticas. Assim, esta pesquisa objetivou analisar os processos de construção de sentidos do texto pelo leitor na leitura do fantástico, tomando como base os estudos sobre literatura fantástica de Todorov (2012) e Ceserani (2006) e a Teoria da Recepção de Jauss (1979). A escolha do fantástico deu-se pelo fato de que este possibilita uma atividade leitora criativa e íntima com o texto, além de uma liberdade na construção de sentidos em razão de se tratar de um modo firmado na dúvida e na hesitação. Para que esse investimento fosse otimizado e inserido numa prática de interatividade, fizemos uso do blog como ferramenta tecnológica para exploração de estratégias de recepção, comunicação e socialização. Para tanto, apoiamo-nos nos pressupostos de Lévy (1999), Smyser (1993 apud BARBOSA; SERRANO, 2005), Kenski (2007) e outros estudiosos brasileiros. Os apontamentos de Thiollent (1986), Xavier (2010), Motta-Roth e Hendges (2010) e Bogdan e Biklen (1994) serviram-nos de base epistemológica para o desenvolvimento de uma metodologia de caráter qualitativo. Após a leitura de um conto fantástico de Lygia Fagundes Telles, os sujeitos da pesquisa foram convidados a participar de dois fóruns acerca do conto lido. A análise documental efetivou-se pela observação dos registros digitais postados pelos sujeitos nos fóruns do blog que constituíram o corpus do trabalho. A população pesquisada correspondeu a estudantes da turma A, do 9º ano do ensino fundamental, da Escola de Referência em Ensino Médio Professor Lisboa, de Caruaru-PE, e os resultados indicaram uma possibilidade de didatização da literatura fantástica capaz de promover a formação de um leitor autônomo, capaz de compreender o texto e de atribuir-lhe sentidos, sendo ainda estimulados pelo uso do blog como ferramenta tecnológica de motivação e de interatividade.
id UFPE_4f1ad927495116df1d9f6115591fce75
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17175
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling MELLO, Ivânio Fabio Silva deXAVIER, Antonio Carlos2016-06-28T19:38:25Z2016-06-28T19:38:25Z2015-07-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17175Apesar da existência de experiências positivas, limitações no uso do texto literário nos anos finais do ensino fundamental ainda são evidentes, tendo em vista que frequentemente a leitura está associada à condição de obrigatoriedade e/ou à construção de um sentido único para o texto. Há, portanto, uma necessidade de maior investimento na ampliação do horizonte de expectativa do leitor literário em suas experiências estéticas. Assim, esta pesquisa objetivou analisar os processos de construção de sentidos do texto pelo leitor na leitura do fantástico, tomando como base os estudos sobre literatura fantástica de Todorov (2012) e Ceserani (2006) e a Teoria da Recepção de Jauss (1979). A escolha do fantástico deu-se pelo fato de que este possibilita uma atividade leitora criativa e íntima com o texto, além de uma liberdade na construção de sentidos em razão de se tratar de um modo firmado na dúvida e na hesitação. Para que esse investimento fosse otimizado e inserido numa prática de interatividade, fizemos uso do blog como ferramenta tecnológica para exploração de estratégias de recepção, comunicação e socialização. Para tanto, apoiamo-nos nos pressupostos de Lévy (1999), Smyser (1993 apud BARBOSA; SERRANO, 2005), Kenski (2007) e outros estudiosos brasileiros. Os apontamentos de Thiollent (1986), Xavier (2010), Motta-Roth e Hendges (2010) e Bogdan e Biklen (1994) serviram-nos de base epistemológica para o desenvolvimento de uma metodologia de caráter qualitativo. Após a leitura de um conto fantástico de Lygia Fagundes Telles, os sujeitos da pesquisa foram convidados a participar de dois fóruns acerca do conto lido. A análise documental efetivou-se pela observação dos registros digitais postados pelos sujeitos nos fóruns do blog que constituíram o corpus do trabalho. A população pesquisada correspondeu a estudantes da turma A, do 9º ano do ensino fundamental, da Escola de Referência em Ensino Médio Professor Lisboa, de Caruaru-PE, e os resultados indicaram uma possibilidade de didatização da literatura fantástica capaz de promover a formação de um leitor autônomo, capaz de compreender o texto e de atribuir-lhe sentidos, sendo ainda estimulados pelo uso do blog como ferramenta tecnológica de motivação e de interatividade.CAPESA pesar de la existencia de experiencias positivas, limitaciones en el uso del texto literario en los años finales del enseño fundamental todavía son evidentes teniendo en vista que frecuentemente la lectura está asociada a la condición de obligatoriedad y /o la construcción de un sentido único para el texto. Hay entonces, una necesidad de mayor inversión en la ampliación del horizonte de expectativa del lector literario en sus experiencias estéticas. Así esta investigación tuvo el objetivo de analizar los procesos de construcción de los sentidos del texto por el lector en la lectura del fantástico, tomando como base los estudios sobre literatura fantástica de Todorov (2012) y Ceserani (2006) y la teoría de la Recepción de Jauss (1979). Se eligió el fantástico por el hecho de que este posibilita una actividad lectura creativa e intima con el texto, mas allá de una libertad en la construcción de sentidos en razón de tratarse de un modo firmado en la duda y la vacilación. Para que esta inversión fuese optimizada e incluida en la práctica del interactividad, hicimos uso del blog como herramienta tecnológica para la exploración de estrategias de recepción, comunicación y socialización. Para eso, nos apoyamos en los supuestos de Levy (1999), Smyser (1993 apud BARBOSA; SERRANO, 2005), Kenski (2007) y otros estudiosos brasileros. Los apuntes de Thiollent (1986), Xavier (2010). Motta-Roth e Hendges (2010) e Bodgan e Biklen (1994) nos sirvieron de base epistemológica para el desenvolvimiento de una metodología de carácter cualitativo. Después de la lectura de un cuento fantástico de Lygia Fagundes Telles, los sujetos de la investigación fueron invitados a participar en dos foros a cerca del cuento leído. El análisis documental se efectivo por la observación de los registros digitales publicados por los sujetos en los foros del blog que constituyeron el “corpus” del trabajo. La población encuestada correspondió a estudiantes de la sección A del 9no. año del enseño fundamental, de la Escuela de referencia en el Enseño Medio Profesor Lisboa, de Caruaru – PE y los resultados indicaron una posibilidad de didáctica de literatura fantástica capaz de promover la formación de un lector autónomo, capaz de comprender el texto y de atribuir sentidos, siendo estimulados por el uso del blog como herramienta tecnológica de motivación y interactividad.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em LetrasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFantástico. Estética da Recepção. Experiência Estética. BlogFantástico. Estética de la Recepción. Experiencia Estética. Blog.A experiência estética na leitura do fantástico no 9º ano do ensino fundamental em fórum de bloginfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILIvânio BC CD.pdf.jpgIvânio BC CD.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1159https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17175/5/Iva%cc%82nio%20BC%20CD.pdf.jpg09cde9c5d574f36fd80d90711116c144MD55ORIGINALIvânio BC CD.pdfIvânio BC CD.pdfapplication/pdf2348224https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17175/1/Iva%cc%82nio%20BC%20CD.pdfe8f3a012edc1eff62d878dba6a1953daMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17175/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17175/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTIvânio BC CD.pdf.txtIvânio BC CD.pdf.txtExtracted texttext/plain266436https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17175/4/Iva%cc%82nio%20BC%20CD.pdf.txtcf7c74a760e8ec217e23e4477d4a0310MD54123456789/171752019-10-25 04:22:02.553oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17175TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T07:22:02Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A experiência estética na leitura do fantástico no 9º ano do ensino fundamental em fórum de blog
title A experiência estética na leitura do fantástico no 9º ano do ensino fundamental em fórum de blog
spellingShingle A experiência estética na leitura do fantástico no 9º ano do ensino fundamental em fórum de blog
MELLO, Ivânio Fabio Silva de
Fantástico. Estética da Recepção. Experiência Estética. Blog
Fantástico. Estética de la Recepción. Experiencia Estética. Blog.
title_short A experiência estética na leitura do fantástico no 9º ano do ensino fundamental em fórum de blog
title_full A experiência estética na leitura do fantástico no 9º ano do ensino fundamental em fórum de blog
title_fullStr A experiência estética na leitura do fantástico no 9º ano do ensino fundamental em fórum de blog
title_full_unstemmed A experiência estética na leitura do fantástico no 9º ano do ensino fundamental em fórum de blog
title_sort A experiência estética na leitura do fantástico no 9º ano do ensino fundamental em fórum de blog
author MELLO, Ivânio Fabio Silva de
author_facet MELLO, Ivânio Fabio Silva de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv MELLO, Ivânio Fabio Silva de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv XAVIER, Antonio Carlos
contributor_str_mv XAVIER, Antonio Carlos
dc.subject.por.fl_str_mv Fantástico. Estética da Recepção. Experiência Estética. Blog
Fantástico. Estética de la Recepción. Experiencia Estética. Blog.
topic Fantástico. Estética da Recepção. Experiência Estética. Blog
Fantástico. Estética de la Recepción. Experiencia Estética. Blog.
description Apesar da existência de experiências positivas, limitações no uso do texto literário nos anos finais do ensino fundamental ainda são evidentes, tendo em vista que frequentemente a leitura está associada à condição de obrigatoriedade e/ou à construção de um sentido único para o texto. Há, portanto, uma necessidade de maior investimento na ampliação do horizonte de expectativa do leitor literário em suas experiências estéticas. Assim, esta pesquisa objetivou analisar os processos de construção de sentidos do texto pelo leitor na leitura do fantástico, tomando como base os estudos sobre literatura fantástica de Todorov (2012) e Ceserani (2006) e a Teoria da Recepção de Jauss (1979). A escolha do fantástico deu-se pelo fato de que este possibilita uma atividade leitora criativa e íntima com o texto, além de uma liberdade na construção de sentidos em razão de se tratar de um modo firmado na dúvida e na hesitação. Para que esse investimento fosse otimizado e inserido numa prática de interatividade, fizemos uso do blog como ferramenta tecnológica para exploração de estratégias de recepção, comunicação e socialização. Para tanto, apoiamo-nos nos pressupostos de Lévy (1999), Smyser (1993 apud BARBOSA; SERRANO, 2005), Kenski (2007) e outros estudiosos brasileiros. Os apontamentos de Thiollent (1986), Xavier (2010), Motta-Roth e Hendges (2010) e Bogdan e Biklen (1994) serviram-nos de base epistemológica para o desenvolvimento de uma metodologia de caráter qualitativo. Após a leitura de um conto fantástico de Lygia Fagundes Telles, os sujeitos da pesquisa foram convidados a participar de dois fóruns acerca do conto lido. A análise documental efetivou-se pela observação dos registros digitais postados pelos sujeitos nos fóruns do blog que constituíram o corpus do trabalho. A população pesquisada correspondeu a estudantes da turma A, do 9º ano do ensino fundamental, da Escola de Referência em Ensino Médio Professor Lisboa, de Caruaru-PE, e os resultados indicaram uma possibilidade de didatização da literatura fantástica capaz de promover a formação de um leitor autônomo, capaz de compreender o texto e de atribuir-lhe sentidos, sendo ainda estimulados pelo uso do blog como ferramenta tecnológica de motivação e de interatividade.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-07-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-06-28T19:38:25Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-06-28T19:38:25Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17175
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17175
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Letras
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17175/5/Iva%cc%82nio%20BC%20CD.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17175/1/Iva%cc%82nio%20BC%20CD.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17175/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17175/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17175/4/Iva%cc%82nio%20BC%20CD.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 09cde9c5d574f36fd80d90711116c144
e8f3a012edc1eff62d878dba6a1953da
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
cf7c74a760e8ec217e23e4477d4a0310
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310824224620544