Malformação arteriovenosa cerebral: estudo da angioarquitetura, variações anatômicas e aneurismas
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Data de Publicação: | 2013 |
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Resumo: | Introdução: As Malformações Arteriovenosas Cerebrais (MAVs) são lesões vasculares provocadas pela persistência de fístulas arteriovenosas primitivas, apresentam aspecto em novelo com pedículos arteriais e veias de drenagem hipertrofiadas. O risco de morbidade e mortalidade pós-cirúrgica segundo a graduação aumenta de acordo com o grau da lesão. Objetivos: Avaliar através de angiografias cerebrais o perfil clínico das MAVs. Métodos: Foram estudados 1.760 indivíduos da região do nordeste brasileiro através da angiografia cerebral com apresentações clínicas diversas, diagnosticada 108 portadores de MAVs cerebrais, seguido de estudo da angioarquitetura com o intuito de fornecer as graduações das malformações, a presença de variações anatômicas e a formação de aneurismas. Resultados: Em todas MAVs o sinal clínico determinante foi o sangramento, principalmente quando relacionados com a presença de aneurismas intranidais e de fluxo. A constatação diagnóstica das MAVs tem prevalência acima dos 21 anos, independente de regiões, classe social ou sexo. Em ambos os sexos, não encontrou-se nenhuma diferença estatística capaz de predispor um caráter sexual. A convulsão teve uma presença maior na MAV grau IV onde existe maior roubo de fluxo e regime de hipertensão intracraniana, sendo um dos principais fatores para o desenvolvimento de crises convulsivas. As MAVs menos agressivas I e II com boa indicação cirúrgica e de baixo grau de morbidade pós-operatória, apresentavam fatores de risco elevados como aneurismas intranidais (05 no grau I e 12 no grau II). Não pode-se determinar se a formação aneurismática está relacionada ao desenvolvimento dos aneurismas cerebrais quando avaliou-se e correlacionou-se com a angioarquitetura das MAVs. Conclusão: Com base nos achados pode sugerir que a graduação de Spetzler e Martin associada ao estudo da angioarquitetura é importante para a indicação cirúrgica e que a persistência de variações anatômicas embrionárias arteriais podem ser um determinante na formação dos aneurismas intracranianos. |
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Silva, Marcos Antônio Barbosa daValença, Marcelo Moraes 2015-03-13T17:21:49Z2015-03-13T17:21:49Z2013-03-13SILVA, Marcos Antônio Barbosa da. Malformação arteriovenosa cerebral: estudo da angioarquitetura em indivíduos da região Nordeste do Brasil. Recife, 2006. 42 folhas Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Pernambuco. CCS. Patologiahttps://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12558ark:/64986/001300000236gIntrodução: As Malformações Arteriovenosas Cerebrais (MAVs) são lesões vasculares provocadas pela persistência de fístulas arteriovenosas primitivas, apresentam aspecto em novelo com pedículos arteriais e veias de drenagem hipertrofiadas. O risco de morbidade e mortalidade pós-cirúrgica segundo a graduação aumenta de acordo com o grau da lesão. Objetivos: Avaliar através de angiografias cerebrais o perfil clínico das MAVs. Métodos: Foram estudados 1.760 indivíduos da região do nordeste brasileiro através da angiografia cerebral com apresentações clínicas diversas, diagnosticada 108 portadores de MAVs cerebrais, seguido de estudo da angioarquitetura com o intuito de fornecer as graduações das malformações, a presença de variações anatômicas e a formação de aneurismas. Resultados: Em todas MAVs o sinal clínico determinante foi o sangramento, principalmente quando relacionados com a presença de aneurismas intranidais e de fluxo. A constatação diagnóstica das MAVs tem prevalência acima dos 21 anos, independente de regiões, classe social ou sexo. Em ambos os sexos, não encontrou-se nenhuma diferença estatística capaz de predispor um caráter sexual. A convulsão teve uma presença maior na MAV grau IV onde existe maior roubo de fluxo e regime de hipertensão intracraniana, sendo um dos principais fatores para o desenvolvimento de crises convulsivas. As MAVs menos agressivas I e II com boa indicação cirúrgica e de baixo grau de morbidade pós-operatória, apresentavam fatores de risco elevados como aneurismas intranidais (05 no grau I e 12 no grau II). Não pode-se determinar se a formação aneurismática está relacionada ao desenvolvimento dos aneurismas cerebrais quando avaliou-se e correlacionou-se com a angioarquitetura das MAVs. Conclusão: Com base nos achados pode sugerir que a graduação de Spetzler e Martin associada ao estudo da angioarquitetura é importante para a indicação cirúrgica e que a persistência de variações anatômicas embrionárias arteriais podem ser um determinante na formação dos aneurismas intracranianos.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMalformação arteriovenosa cerebralAneurisma cerebralVariação anatômicaHemorragia subaracnoideAnatomia vascular cerebralPolígono de WillisMalformação arteriovenosa cerebral: estudo da angioarquitetura, variações anatômicas e aneurismasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE BIBLIOTECA - 01 AGOSTO DE 2014.pdf.jpgTESE BIBLIOTECA - 01 AGOSTO DE 2014.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1520https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12558/5/TESE%20BIBLIOTECA%20-%2001%20AGOSTO%20DE%202014.pdf.jpg5356863feaf6aab6326135f4d355f73bMD55ORIGINALTESE BIBLIOTECA - 01 AGOSTO DE 2014.pdfTESE BIBLIOTECA - 01 AGOSTO DE 2014.pdfapplication/pdf2014894https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12558/1/TESE%20BIBLIOTECA%20-%2001%20AGOSTO%20DE%202014.pdf9e2233a621684c5c2e8ddc908eecff84MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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