Para além do fantástico : narradores olvidados na literatura do Brasil e da Argentina
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Data de Publicação: | 2020 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37924 |
Resumo: | Um dos problemas mais frequentes no âmbito dos estudos da chamada literatura fantástica reside no uso indiscriminado do termo ―fantástico‖ para nomear uma gama de narrativas que, por sua natureza diversificada, obviamente extrapola as possibilidades dessa categoria. Esse recorrente fenômeno pode ser verificado no trabalho de escritores, antologistas, críticos e demais estudiosos do século XX, sobretudo no Brasil e na Argentina. As primeiras discussões acerca do modo narrativo indicado como fantástico remontam aos aportes de dois escritores oitocentistas, Charles Nodier e Guy de Maupassant. No século XX, a partir da segunda metade, surgiram os estudos mais significativos até então, com as contribuições de Pierre-Georges Castex, Louis Vax, Roger Caillois, Tzvetan Todorov, Irène Bessière, Harry Belevan, Filipe Furtado e Remo Ceserani, entre outros. Mais recente, avulta o trabalho investigativo do espanhol David Roas, consolidando a singularidade do modo fantástico, ou seja, apontando o reconhecimento de um domínio ficcional com características próprias, distinto de outros —ainda que inicialmente identificado como gênero, em lugar de modo ou modalidade. À parte isso, esta pesquisa se volta para outro problema presente nessa ordem de estudos, igualmente verificado nas letras do Brasil e da Argentina: a paradoxal e injustificada defesa da escassez desse tipo de narrativas em ambas as literaturas. Nesse sentido, a partir da produção de importantes autores não mencionados por estudiosos da época, a saber, Jayme Griz, Adelpho Monjardim, Hermilo Borba Filho, Juan Draghi Lucero e Antonio Di Benedetto, esta tese vem demonstrar a inconsistência daquele argumento na esfera ficcional concernente aos dois sistemas literários. |
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LUNA, José Ronaldo Batista dehttp://lattes.cnpq.br/7320185425910544http://lattes.cnpq.br/7057435020772106VIEIRA, Anco Márcio Tenório2020-09-11T18:02:57Z2020-09-11T18:02:57Z2020-02-04LUNA, José Ronaldo Batista de. Para além do fantástico: narradores olvidados na literatura do Brasil e da Argentina. 2020. Tese (Doutorado em Letras) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37924ark:/64986/001300000js7jUm dos problemas mais frequentes no âmbito dos estudos da chamada literatura fantástica reside no uso indiscriminado do termo ―fantástico‖ para nomear uma gama de narrativas que, por sua natureza diversificada, obviamente extrapola as possibilidades dessa categoria. Esse recorrente fenômeno pode ser verificado no trabalho de escritores, antologistas, críticos e demais estudiosos do século XX, sobretudo no Brasil e na Argentina. As primeiras discussões acerca do modo narrativo indicado como fantástico remontam aos aportes de dois escritores oitocentistas, Charles Nodier e Guy de Maupassant. No século XX, a partir da segunda metade, surgiram os estudos mais significativos até então, com as contribuições de Pierre-Georges Castex, Louis Vax, Roger Caillois, Tzvetan Todorov, Irène Bessière, Harry Belevan, Filipe Furtado e Remo Ceserani, entre outros. Mais recente, avulta o trabalho investigativo do espanhol David Roas, consolidando a singularidade do modo fantástico, ou seja, apontando o reconhecimento de um domínio ficcional com características próprias, distinto de outros —ainda que inicialmente identificado como gênero, em lugar de modo ou modalidade. À parte isso, esta pesquisa se volta para outro problema presente nessa ordem de estudos, igualmente verificado nas letras do Brasil e da Argentina: a paradoxal e injustificada defesa da escassez desse tipo de narrativas em ambas as literaturas. Nesse sentido, a partir da produção de importantes autores não mencionados por estudiosos da época, a saber, Jayme Griz, Adelpho Monjardim, Hermilo Borba Filho, Juan Draghi Lucero e Antonio Di Benedetto, esta tese vem demonstrar a inconsistência daquele argumento na esfera ficcional concernente aos dois sistemas literários.One of the most frequent problems in the scope of studies of the so-called fantastic literature lies in the indiscriminate use of the term ―fantastic‖ to name a range of narratives that, due to its diverse nature, obviously goes beyond the possibilities of this category. This recurring phenomenon can be seen in the work of writers, anthologists, critics and other 20th century scholars, especially in Brazil and Argentina. The first discussions about the narrative mode indicated as fantastic date back to the contributions of two 19th century writers, Charles Nodier and Guy de Maupassant. In the 20th century, from its second half on, the most significant studies elaborated so far had been emerged with the contributions of Pierre-Georges Castex, Louis Vax, Roger Caillois, Tzvetan Todorov, Irène Bessière, Harry Belevan, Filipe Furtado and Remo Ceserani, among others. More recently, the spanish scholar David Roas investigative work expands consolidating the uniqueness of the fantastic mode, in other words, it points to the recognition of a fictional domain with its own characteristics, distinct from others - even if initially identified as a genre, rather than a mode or modality. Apart from that, this research turns to another problem present in this order of studies, also verified in the letters of Brazil and Argentina: the paradoxical and unjustified defense of this type of narrative scarcity in both literatures. In this sense, from the production of important authors not mentioned by scholars of the time, namely, Jayme Griz, Adelpho Monjardim, Hermilo Borba Filho, Juan Draghi Lucero and Antonio Di Benedetto, this thesis demonstrates the inconsistency of that argument in the fictional sphere concerning to brazilian and argentine literary systems.Uno de los problemas más frecuentes en el ámbito de los estudios de la llamada literatura fantástica radica en el uso indiscriminado del término ―fantástico‖ para nombrar una gama de narrativas que, por su naturaleza diversificada, obviamente sobrepasa las posibilidades de dicha categoría. Ese recurrente fenómeno puede ser verificado en el trabajo de escritores, antologistas, críticos y demás estudiosos del siglo XX, sobre todo en Brasil y Argentina. Las primeras discusiones acerca del modo narrativo indicado como fantástico remontan a los aportes de dos escritores del siglo XIX, Charles Nodier y Guy de Maupassant. En el siglo siguiente, a partir de la segunda mitad, aparecieron los estudios más significativos hasta entonces, con las contribuciones de Pierre-Georges Castex, Louis Vax, Roger Caillois, Tzvetan Todorov, Irène Bessière, Harry Belevan, Filipe Furtado y Remo Ceserani, entre otros. Más reciente, llama la atención el trabajo investigativo del español David Roas, consolidando la singularidad del modo fantástico, o sea, destacando el reconocimiento de un dominio ficcional con características propias, distinto de otros —aunque inicialmente identificado como género, en lugar de modo o modalidad. Aparte eso, esta investigación se dirige a otro problema presente en ese orden de estudios, igualmente verificado en las letras de Brasil y Argentina: la paradoxal e injustificada defensa de la escasez de ese tipo de narrativas en ambas literaturas. En ese sentido, a partir de la producción de importantes autores no mencionados por estudiosos de la época, a saber, Jayme Griz, Adelpho Monjardim, Hermilo Borba Filho, Juan Draghi Lucero y Antonio Di Benedetto, esta tesis viene demostrar la inconsistencia de aquel argumento en la esfera ficcional concerniente a los dos sistemas literarios.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em LetrasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLiteratura fantásticaModos narrativosContoAntologias do fantásticoPara além do fantástico : narradores olvidados na literatura do Brasil e da Argentinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTTESE José Ronaldo Batista de Luna.pdf.txtTESE José Ronaldo Batista de Luna.pdf.txtExtracted texttext/plain778195https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37924/4/TESE%20Jos%c3%a9%20Ronaldo%20Batista%20de%20Luna.pdf.txt0927ba738019d418cf03703f56450877MD54THUMBNAILTESE José Ronaldo Batista de Luna.pdf.jpgTESE José Ronaldo Batista de Luna.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1220https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37924/5/TESE%20Jos%c3%a9%20Ronaldo%20Batista%20de%20Luna.pdf.jpg693646206d3eecb958f3efe38285453aMD55ORIGINALTESE José Ronaldo Batista de Luna.pdfTESE José Ronaldo Batista de Luna.pdfapplication/pdf2124588https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/37924/1/TESE%20Jos%c3%a9%20Ronaldo%20Batista%20de%20Luna.pdfe6ff5a3805d48bd6d4962d05fec9c7a0MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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