Brasil, doador ou parceiro de cooperação?: análise da cooperação Sul-Sul de combate ao HIV/AIDS (2002-2016)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DUNDA, Fabiola Faro Eloy
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24855
Resumo: A AIDS (acquired immune deficiency syndrome), sigla em inglês para denominar a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é considerada uma pandemia mundial, e estima-se que o número de pessoas infectadas pelo vírus HIV no mundo, atualmente, é de trinta e seis milhões de indivíduos, a maior parte delas vivendo no Continente Africano. Embora o número de mortes relacionadas ao vírus venha diminuindo ao longo do tempo, o número de pessoas contaminadas permanece elevado. Considerando que o combate à doença engloba estratégias variadas, o acesso ao tratamento com medicamentos antirretrovirais capazes de diminuir a mortalidade das pessoas infectadas pelo vírus, e aumentar a sobrevivência das mesmas, tem importância destacada nesse cenário, uma vez que ainda não existe a cura definitiva para a doença. A presente pesquisa analisa a Cooperação Sul-Sul brasileira para o combate de HIV/AIDS entre 2002 e 2016 por meio das estratégias e modalidades que o Brasil estabelece com países do entorno, e também de outros Continentes. Buscou-se verificar, qual o papel que o Brasil estabelece em ações de cooperação na área por meio do modelo Sul-Sul, com países que não estão em níveis de desenvolvimento socioeconômico semelhantes ao seu. Estaria o país assumindo o papel de doador, reproduzindo a lógica doador-receptor, típico do padrão Norte-Sul, ou ao contrário, mesmo mediante tais assimetrias, o Brasil conseguiria se manter alinhado aos princípios da Cooperação Sul-Sul, desempenhando o papel de parceiro nas iniciativas na área?. A análise dos dados e das modalidades de cooperação brasileira na área demonstrou que o Brasil é um país intermediário, e que utiliza a cooperação para o combate ao HIV/AIDS como diplomacia de nicho para atuação no Sistema Internacional. Os modelos estatísticos para análise da cooperação humanitária e da cooperação técnica demonstraram que houve motivações políticas, econômicas, éticas, morais e altruístas como determinantes de ações nestas áreas. A difusão de informação e multiplicação de conhecimento obtidos por meio da cooperação educacional e de Ciência e Tecnologia, bem como o impacto que a doação para Organismos Internacionais pode ter (aumentando os recursos para o desenvolvimento de ações na área), permitem concluir que a Cooperação Sul-Sul brasileira para o combate ao HIV/AIDS manteve o Brasil dentro dos princípios da Cooperação Sul-Sul, não reproduzindo, nesse sentido, a lógica doador-receptor existente nas iniciativas de cooperação no modelo tradicional ou Norte-Sul.
id UFPE_5dca9954c8c65b8b3f65682ed00c5302
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/24855
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling DUNDA, Fabiola Faro Eloyhttp://lattes.cnpq.br/6845141468400821http://lattes.cnpq.br/2986573450358373MEDEIROS, Marcelo de AlmeidaROCHA, Enivaldo Carvalho da2018-06-20T20:26:49Z2018-06-20T20:26:49Z2017-02-02https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24855A AIDS (acquired immune deficiency syndrome), sigla em inglês para denominar a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é considerada uma pandemia mundial, e estima-se que o número de pessoas infectadas pelo vírus HIV no mundo, atualmente, é de trinta e seis milhões de indivíduos, a maior parte delas vivendo no Continente Africano. Embora o número de mortes relacionadas ao vírus venha diminuindo ao longo do tempo, o número de pessoas contaminadas permanece elevado. Considerando que o combate à doença engloba estratégias variadas, o acesso ao tratamento com medicamentos antirretrovirais capazes de diminuir a mortalidade das pessoas infectadas pelo vírus, e aumentar a sobrevivência das mesmas, tem importância destacada nesse cenário, uma vez que ainda não existe a cura definitiva para a doença. A presente pesquisa analisa a Cooperação Sul-Sul brasileira para o combate de HIV/AIDS entre 2002 e 2016 por meio das estratégias e modalidades que o Brasil estabelece com países do entorno, e também de outros Continentes. Buscou-se verificar, qual o papel que o Brasil estabelece em ações de cooperação na área por meio do modelo Sul-Sul, com países que não estão em níveis de desenvolvimento socioeconômico semelhantes ao seu. Estaria o país assumindo o papel de doador, reproduzindo a lógica doador-receptor, típico do padrão Norte-Sul, ou ao contrário, mesmo mediante tais assimetrias, o Brasil conseguiria se manter alinhado aos princípios da Cooperação Sul-Sul, desempenhando o papel de parceiro nas iniciativas na área?. A análise dos dados e das modalidades de cooperação brasileira na área demonstrou que o Brasil é um país intermediário, e que utiliza a cooperação para o combate ao HIV/AIDS como diplomacia de nicho para atuação no Sistema Internacional. Os modelos estatísticos para análise da cooperação humanitária e da cooperação técnica demonstraram que houve motivações políticas, econômicas, éticas, morais e altruístas como determinantes de ações nestas áreas. A difusão de informação e multiplicação de conhecimento obtidos por meio da cooperação educacional e de Ciência e Tecnologia, bem como o impacto que a doação para Organismos Internacionais pode ter (aumentando os recursos para o desenvolvimento de ações na área), permitem concluir que a Cooperação Sul-Sul brasileira para o combate ao HIV/AIDS manteve o Brasil dentro dos princípios da Cooperação Sul-Sul, não reproduzindo, nesse sentido, a lógica doador-receptor existente nas iniciativas de cooperação no modelo tradicional ou Norte-Sul.AIDS (acquired immune deficiency syndrome), is the acronym in English to name this worldwide pandemic syndrome, and it is estimated that the number of people infected with the HIV virus in the world is about thirty six million inhabitants, most of them living in the African Continent. Although the deaths related to the virus have decreased over time, the number of infected people is still high. Taking into consideration that the combat to this illness encompasses various strategies, the access to the treatment with antiretroviral medications which are able to decrease the mortality of infected people and increase their survival, is of great importance in this context, once there is no permanent cure to this disease. This thesis aims at analyzing the South-South Brazilian Cooperation in the combat of the HIV/AIDS between 2002 and 2016 through the strategies and cooperation procedures that Brazil is established with neighboring countries, and with other Continents. We sought to verify the role Brazil has in cooperation actions in the area, by means of the South-South model with countries which do not have the same socioeconomic development as Brazil. Would this country take on the role of donor, by reproducing the logic donor-receptor typical of a North-South pattern, or either, even with such inequalities, would Brazil remain aligned to the principles of the South-South Cooperation playing the role of pattern in the actions of the area? The analysis of the data and the methods of the Brazilian cooperation in the area demonstrated that Brazil is an intermediary country that uses the cooperation to combat the HIV/AIDS as niche diplomacy to perform in the International System. The statistical models to the analysis of humanitarian and technical cooperation showed that there were political, economical, ethical, moral and altruist reasons as determinant actions in these areas. The dissemination of information and the propagation of knowledge obtained by means of educational , science and technological cooperation, as well as the impact that the donation to International Organizations may have (by increasing the resources to the development of actions in the area) allows us to conclude that the South-South cooperation to the combat to the HIV/AIDS has maintained Brazil among the principles of the South-South cooperation, and not reproducing in this sense, the logic donator-receptor that exists in the actions of the cooperation in the traditional North-South model.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencia PoliticaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCiência políticaCiência – Cooperação internacionalBrasil – Relações exterioresAIDS (Doença)HIV (Vírus)Brasil, doador ou parceiro de cooperação?: análise da cooperação Sul-Sul de combate ao HIV/AIDS (2002-2016)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Fabíola Faro Eloy Dunda.pdf.jpgTESE Fabíola Faro Eloy Dunda.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1170https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24855/5/TESE%20Fab%c3%adola%20Faro%20Eloy%20Dunda.pdf.jpg0f3f62e424acc6085313417bdcab6cfcMD55ORIGINALTESE Fabíola Faro Eloy Dunda.pdfTESE Fabíola Faro Eloy Dunda.pdfapplication/pdf1932466https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24855/1/TESE%20Fab%c3%adola%20Faro%20Eloy%20Dunda.pdf89c987ed0bef7210763df3b7b1c642fbMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24855/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24855/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Fabíola Faro Eloy Dunda.pdf.txtTESE Fabíola Faro Eloy Dunda.pdf.txtExtracted texttext/plain636102https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24855/4/TESE%20Fab%c3%adola%20Faro%20Eloy%20Dunda.pdf.txt697de0d4e001f9aca30edce279258b16MD54123456789/248552019-10-26 00:21:39.943oai:repositorio.ufpe.br:123456789/24855TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T03:21:39Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Brasil, doador ou parceiro de cooperação?: análise da cooperação Sul-Sul de combate ao HIV/AIDS (2002-2016)
title Brasil, doador ou parceiro de cooperação?: análise da cooperação Sul-Sul de combate ao HIV/AIDS (2002-2016)
spellingShingle Brasil, doador ou parceiro de cooperação?: análise da cooperação Sul-Sul de combate ao HIV/AIDS (2002-2016)
DUNDA, Fabiola Faro Eloy
Ciência política
Ciência – Cooperação internacional
Brasil – Relações exteriores
AIDS (Doença)
HIV (Vírus)
title_short Brasil, doador ou parceiro de cooperação?: análise da cooperação Sul-Sul de combate ao HIV/AIDS (2002-2016)
title_full Brasil, doador ou parceiro de cooperação?: análise da cooperação Sul-Sul de combate ao HIV/AIDS (2002-2016)
title_fullStr Brasil, doador ou parceiro de cooperação?: análise da cooperação Sul-Sul de combate ao HIV/AIDS (2002-2016)
title_full_unstemmed Brasil, doador ou parceiro de cooperação?: análise da cooperação Sul-Sul de combate ao HIV/AIDS (2002-2016)
title_sort Brasil, doador ou parceiro de cooperação?: análise da cooperação Sul-Sul de combate ao HIV/AIDS (2002-2016)
author DUNDA, Fabiola Faro Eloy
author_facet DUNDA, Fabiola Faro Eloy
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6845141468400821
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2986573450358373
dc.contributor.author.fl_str_mv DUNDA, Fabiola Faro Eloy
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MEDEIROS, Marcelo de Almeida
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv ROCHA, Enivaldo Carvalho da
contributor_str_mv MEDEIROS, Marcelo de Almeida
ROCHA, Enivaldo Carvalho da
dc.subject.por.fl_str_mv Ciência política
Ciência – Cooperação internacional
Brasil – Relações exteriores
AIDS (Doença)
HIV (Vírus)
topic Ciência política
Ciência – Cooperação internacional
Brasil – Relações exteriores
AIDS (Doença)
HIV (Vírus)
description A AIDS (acquired immune deficiency syndrome), sigla em inglês para denominar a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é considerada uma pandemia mundial, e estima-se que o número de pessoas infectadas pelo vírus HIV no mundo, atualmente, é de trinta e seis milhões de indivíduos, a maior parte delas vivendo no Continente Africano. Embora o número de mortes relacionadas ao vírus venha diminuindo ao longo do tempo, o número de pessoas contaminadas permanece elevado. Considerando que o combate à doença engloba estratégias variadas, o acesso ao tratamento com medicamentos antirretrovirais capazes de diminuir a mortalidade das pessoas infectadas pelo vírus, e aumentar a sobrevivência das mesmas, tem importância destacada nesse cenário, uma vez que ainda não existe a cura definitiva para a doença. A presente pesquisa analisa a Cooperação Sul-Sul brasileira para o combate de HIV/AIDS entre 2002 e 2016 por meio das estratégias e modalidades que o Brasil estabelece com países do entorno, e também de outros Continentes. Buscou-se verificar, qual o papel que o Brasil estabelece em ações de cooperação na área por meio do modelo Sul-Sul, com países que não estão em níveis de desenvolvimento socioeconômico semelhantes ao seu. Estaria o país assumindo o papel de doador, reproduzindo a lógica doador-receptor, típico do padrão Norte-Sul, ou ao contrário, mesmo mediante tais assimetrias, o Brasil conseguiria se manter alinhado aos princípios da Cooperação Sul-Sul, desempenhando o papel de parceiro nas iniciativas na área?. A análise dos dados e das modalidades de cooperação brasileira na área demonstrou que o Brasil é um país intermediário, e que utiliza a cooperação para o combate ao HIV/AIDS como diplomacia de nicho para atuação no Sistema Internacional. Os modelos estatísticos para análise da cooperação humanitária e da cooperação técnica demonstraram que houve motivações políticas, econômicas, éticas, morais e altruístas como determinantes de ações nestas áreas. A difusão de informação e multiplicação de conhecimento obtidos por meio da cooperação educacional e de Ciência e Tecnologia, bem como o impacto que a doação para Organismos Internacionais pode ter (aumentando os recursos para o desenvolvimento de ações na área), permitem concluir que a Cooperação Sul-Sul brasileira para o combate ao HIV/AIDS manteve o Brasil dentro dos princípios da Cooperação Sul-Sul, não reproduzindo, nesse sentido, a lógica doador-receptor existente nas iniciativas de cooperação no modelo tradicional ou Norte-Sul.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-02-02
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-06-20T20:26:49Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-06-20T20:26:49Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24855
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24855
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Ciencia Politica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24855/5/TESE%20Fab%c3%adola%20Faro%20Eloy%20Dunda.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24855/1/TESE%20Fab%c3%adola%20Faro%20Eloy%20Dunda.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24855/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24855/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/24855/4/TESE%20Fab%c3%adola%20Faro%20Eloy%20Dunda.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 0f3f62e424acc6085313417bdcab6cfc
89c987ed0bef7210763df3b7b1c642fb
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
697de0d4e001f9aca30edce279258b16
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310887848017920