Composição química e avaliação da toxicidade aguda e atividades antinociceptiva e anti-inflamatória do óleo essencial das folhas de Eugenia gracillima Kiaersk

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: GUEDES, Joyce Bezerra
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49597
Resumo: As plantas medicinais se apresentam como importantes agentes no tratamento e/ou cura de diversas enfermidades, sendo amplamente utilizadas pela população em geral. Muitas das suas propriedades farmacológicas relatadas são comprovadas em estudos científicos. Dentre essas plantas com potencial medicinal, evidenciamos a Eugenia gracillima, que é amplamente utilizada pela população na amenização e cura de diversas enfermidades, apesar de possuir muito poucos relatos na literatura a respeito do seu potencial medicinal. Dessa forma, para obtenção do óleo essencial (OEEg), suas folhas foram submetidas ao método de hidrodestilação, sendo realizada a identificação da sua composição química, sendo posteriormente avaliado quanto a sua toxicidade aguda e sobre suas atividades anti-inflamatória e antinociceptiva, bem como o seu possível efeito no comportamento dos camundongos. A análise feita por cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de massas evidenciou o germacrene-D como composto majoritário (16,10%). Nas concentrações avaliadas para toxicidade aguda (2000 mg/kg e 5000 mg/kg), não foram observadas mortes nem alterações comportamentais, bem como o peso e consumo de água e ração também não foram alterados na concentração de 2000 mg/kg, na concentração de 5000 mg/kg houve uma redução do peso em 53,96% e consumo de ração em 38,82%. A DL50 foi acima de 5000 mg/kg sendo classificado como atóxico ou pouco tóxico Quando submetido ao teste de hemólise, o óleo apresentou taxas entre 0,79 a 1,91%, não demonstrando atividade hemolítica. Nos parâmetros hematológicos e bioquímicos avaliados não foram observadas alterações, exceto na concentração de 5000 mg/kg, que houve um aumento nos níveis de alanine aminotransferase e aspartate aminotransferase nos parâmetros bioquímicos. Na avaliação histopatológica, os órgãos internos dos animais não apresentaram alterações. Em relação ao potencial antinociceptivo, as concentrações de OEEg submetidas aos testes de contorção abdominal apresentaram redução de 78,82 a 84,75%. No teste de formalina, na primeira fase houve redução da dor de 24,71 a 62,17% e na segunda fase essa redução foi de 81,19, 60,80 e 40,36%. No teste de movimento de cauda os resultados também foram positivos na diminuição da dor. Na avaliação da atividade anti- inflamatória, no teste de edema de pata as concentrações testadas inibiram a inflamação em 98,13 a 98,20%. No teste de peritonite houve diminuição na migração do número de leucócitos de 82,71, 76,54 e 64,19% e neutrófilos de 69,81, 66,03 e 54,71%. Os animais tratados com OEEg e submetidos aos testes comportamentais de campo aberto e labirinto em cruz elevado não demonstraram efeitos depressores na função motora e atividade exploratória desses animais. Dessa forma, conclui-se que o uso do OEEg é seguro, uma vez que não causa efeitos toxicológicos, hemolíticos nem comportamentais, e apresenta atividades farmacológicas antinociceptiva e anti-inflamatória.
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Dentre essas plantas com potencial medicinal, evidenciamos a Eugenia gracillima, que é amplamente utilizada pela população na amenização e cura de diversas enfermidades, apesar de possuir muito poucos relatos na literatura a respeito do seu potencial medicinal. Dessa forma, para obtenção do óleo essencial (OEEg), suas folhas foram submetidas ao método de hidrodestilação, sendo realizada a identificação da sua composição química, sendo posteriormente avaliado quanto a sua toxicidade aguda e sobre suas atividades anti-inflamatória e antinociceptiva, bem como o seu possível efeito no comportamento dos camundongos. A análise feita por cromatografia gasosa acoplada ao espectrômetro de massas evidenciou o germacrene-D como composto majoritário (16,10%). Nas concentrações avaliadas para toxicidade aguda (2000 mg/kg e 5000 mg/kg), não foram observadas mortes nem alterações comportamentais, bem como o peso e consumo de água e ração também não foram alterados na concentração de 2000 mg/kg, na concentração de 5000 mg/kg houve uma redução do peso em 53,96% e consumo de ração em 38,82%. A DL50 foi acima de 5000 mg/kg sendo classificado como atóxico ou pouco tóxico Quando submetido ao teste de hemólise, o óleo apresentou taxas entre 0,79 a 1,91%, não demonstrando atividade hemolítica. Nos parâmetros hematológicos e bioquímicos avaliados não foram observadas alterações, exceto na concentração de 5000 mg/kg, que houve um aumento nos níveis de alanine aminotransferase e aspartate aminotransferase nos parâmetros bioquímicos. Na avaliação histopatológica, os órgãos internos dos animais não apresentaram alterações. Em relação ao potencial antinociceptivo, as concentrações de OEEg submetidas aos testes de contorção abdominal apresentaram redução de 78,82 a 84,75%. No teste de formalina, na primeira fase houve redução da dor de 24,71 a 62,17% e na segunda fase essa redução foi de 81,19, 60,80 e 40,36%. No teste de movimento de cauda os resultados também foram positivos na diminuição da dor. Na avaliação da atividade anti- inflamatória, no teste de edema de pata as concentrações testadas inibiram a inflamação em 98,13 a 98,20%. No teste de peritonite houve diminuição na migração do número de leucócitos de 82,71, 76,54 e 64,19% e neutrófilos de 69,81, 66,03 e 54,71%. Os animais tratados com OEEg e submetidos aos testes comportamentais de campo aberto e labirinto em cruz elevado não demonstraram efeitos depressores na função motora e atividade exploratória desses animais. Dessa forma, conclui-se que o uso do OEEg é seguro, uma vez que não causa efeitos toxicológicos, hemolíticos nem comportamentais, e apresenta atividades farmacológicas antinociceptiva e anti-inflamatória.FACEPEMedicinal plants are important agents in the treatment and/or cure of various diseases, being widely used by the general population. Many of its reported pharmacological properties are proven in scientific studies. Among these plants with medicinal potential, we highlight Eugenia gracillima, which is widely used by the population in the alleviation and cure of various diseases, despite having very few reports in the literature regarding its medicinal potential, and there is also a single report on its composition. chemistry of the essential oil extracted from its leaves. Thus, to obtain the essential oil (EgEO), its leaves were subjected to the hydrodistillation method, with the identification of its chemical composition being carried out, and subsequently evaluated for its acute toxicity and its anti-inflammatory and antinociceptive activities, as well as its possible effect on the behavior of mice. The analysis performed by gas chromatography coupled to the mass spectrometer showed germacrene-D as the major compound (16.10%). In the concentrations evaluated for acute toxicity, no deaths or behavioral changes were observed, as well as the weight and consumption of water and feed were also not altered at the concentration of 2000 mg/kg. When submitted to the hemolysis test, the oil did not demonstrate hemolytic activity. In the hematological and biochemical parameters evaluated, no changes were observed, except at the concentration of 5000 mg/kg, which showed an increase in the levels of alanine aminotransferase and aspartate aminotransferase in the biochemical parameters. In the histopathological evaluation, the internal organs of the animals did not show alterations. Regarding the antinociceptive potential, EgEO concentrations submitted to abdominal writhing, formalin and tail movement tests showed positive results in reducing pain. As in the evaluation of anti-inflammatory activity, in which the concentrations tested reduced inflammation in the paw edema tests and decreased the migration of the number of leukocytes and neutrophils in the peritonitis test. Animals treated with EgEO and submitted to behavioral tests in the open field and elevated plus-maze did not demonstrate depressive effects on the motor function and exploratory activity of these animals. Thus, it is concluded that the use of EgEO is safe, since it does not cause toxicological, genetic, hemolytic or behavioral effects, and has antinociceptive and anti- inflammatory pharmacological activities.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPlantas medicinaisPlantas da CaatingaEugenia (Planta)Composição química e avaliação da toxicidade aguda e atividades antinociceptiva e anti-inflamatória do óleo essencial das folhas de Eugenia gracillima Kiaerskinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTDISSERTAÇÃO Joyce Bezerra Guedes.pdf.txtDISSERTAÇÃO Joyce Bezerra Guedes.pdf.txtExtracted texttext/plain119859https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49597/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Joyce%20Bezerra%20Guedes.pdf.txt312ceb420e22123c269632803d75498aMD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Joyce Bezerra Guedes.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Joyce Bezerra Guedes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1249https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49597/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Joyce%20Bezerra%20Guedes.pdf.jpg8e93b0ae9299715468d0062d7729f513MD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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