Influência climática e socioambiental na ocorrência espaço-temporal da dengue, zika e Chikungunya no Recife – PE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ALMEIDA, Caio Américo Pereira de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40447
Resumo: A partir do século XXI, a população mundial tornou-se hegemonicamente urbana e muitos problemas relacionados às arboviroses nas cidades se aprofundaram. Nessa perspectiva, esta pesquisa teve como objetivo analisar a influência climática e a distribuição espaço-temporal dos casos das arboviroses dengue, zika e chikungunya relacionando-os com fatores socioambientais no espaço urbano do Recife. Como procedimento metodológico foi utilizado a incidência, a prevalência, os coeficientes de correlação (r) e de determinação (R²), a cartografia de síntese via álgebra de mapas e métodos de interpolação (Kernel e IDW) através de técnicas de geoprocessamento para a produção de mapas temáticos e análise geoespacial das arboviroses pesquisadas. Os dados das variáveis epidemiológicos (casos confirmados de dengue, zika e chikungunya entre 2016 e 2018) foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN), socioambientais a partir do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e climáticas (temperatura e precipitação) no Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais. A incidência das arboviroses no ano epidêmico (2016) foi maior nos bairros dos Distritos Sanitários (DS) I, II e VII, para os anos não epidêmicos (2017 e 2018) a maior incidência foi nos DS II, IV e VII, com exceção do DS I, esses DS concentram grande quantidade de residências precárias que estão na área de abrangência das Comunidades de Interesse Social (CIS) e Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). Já o bairro de maior prevalência (300,8 casos/1.000 hab.) foi registrada no bairro Santo Antônio no DS I. As variáveis socioambientais que apresentaram os valores mais significativos da correlação foram: a) domicílio particular sem rede de esgoto ou fossa séptica e b) número de moradores por domicílio particular – essa também apresentou o R² mais relevante. O mapa de mais vulnerabilidade socioambiental às arboviroses apontou que os lugares mais susceptíveis à ocorrência dessas doenças estão nos DS II, VII e VIII que representam as regiões com maior concentração e abrangência de aglomerados residenciais precários que estão do lado oposto da promoção à saúde, sendo os bairros Guabiraba, Dois Irmãos, Peixinhos, Pau Ferro e Passarinho os mais vulneráveis. Já o estimador Kernel, indicou os bairros Água Fria, Bomba do Hemérito, Mangabeira, Alto José do Pinho e Alto Sta. Terezinha como os locais de maiores concentrações de casos de dengue, chikungunya por km² em toda área de estudo. Em relação à influência climática na ocorrência dessas doenças, os maiores registros das arboviroses (68,7%) foram no período entre janeiro e abril que teve as maiores temperaturas (acima de 27 ºC) e concentrou 38,5% da precipitação média total com atuação, principalmente, da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e dos Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis (VCAN). As áreas de maiores distribuições do acúmulo pluviométrico foram os DS I, III, IV e VIII e as áreas de maior concentração de casos das doenças foi o DS IV, com destaque para o bairro Várzea, localizado nesse Distrito Sanitário, que concentrou a maior quantidade de casos (2.119). Nessa conjuntura, a disseminação das doenças dengue, zika e chikungunya se mostrou mais suscetível nos bairros concentradores de pessoas de baixa renda com forte adensamento populacional e péssimas condições de saneamento básico.
id UFPE_651c53fd9f11d9e1a1826185b83fa30f
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/40447
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling ALMEIDA, Caio Américo Pereira dehttp://lattes.cnpq.br/3104501889320631http://lattes.cnpq.br/9860653777047562NÓBREGA, Ranyére Silva2021-07-07T21:53:23Z2021-07-07T21:53:23Z2021-02-22ALMEIDA, Caio Américo Pereira de. Influência climática e socioambiental na ocorrência espaço-temporal da dengue, zika e Chikungunya no Recife – PE. 2021. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40447A partir do século XXI, a população mundial tornou-se hegemonicamente urbana e muitos problemas relacionados às arboviroses nas cidades se aprofundaram. Nessa perspectiva, esta pesquisa teve como objetivo analisar a influência climática e a distribuição espaço-temporal dos casos das arboviroses dengue, zika e chikungunya relacionando-os com fatores socioambientais no espaço urbano do Recife. Como procedimento metodológico foi utilizado a incidência, a prevalência, os coeficientes de correlação (r) e de determinação (R²), a cartografia de síntese via álgebra de mapas e métodos de interpolação (Kernel e IDW) através de técnicas de geoprocessamento para a produção de mapas temáticos e análise geoespacial das arboviroses pesquisadas. Os dados das variáveis epidemiológicos (casos confirmados de dengue, zika e chikungunya entre 2016 e 2018) foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN), socioambientais a partir do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e climáticas (temperatura e precipitação) no Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais. A incidência das arboviroses no ano epidêmico (2016) foi maior nos bairros dos Distritos Sanitários (DS) I, II e VII, para os anos não epidêmicos (2017 e 2018) a maior incidência foi nos DS II, IV e VII, com exceção do DS I, esses DS concentram grande quantidade de residências precárias que estão na área de abrangência das Comunidades de Interesse Social (CIS) e Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). Já o bairro de maior prevalência (300,8 casos/1.000 hab.) foi registrada no bairro Santo Antônio no DS I. As variáveis socioambientais que apresentaram os valores mais significativos da correlação foram: a) domicílio particular sem rede de esgoto ou fossa séptica e b) número de moradores por domicílio particular – essa também apresentou o R² mais relevante. O mapa de mais vulnerabilidade socioambiental às arboviroses apontou que os lugares mais susceptíveis à ocorrência dessas doenças estão nos DS II, VII e VIII que representam as regiões com maior concentração e abrangência de aglomerados residenciais precários que estão do lado oposto da promoção à saúde, sendo os bairros Guabiraba, Dois Irmãos, Peixinhos, Pau Ferro e Passarinho os mais vulneráveis. Já o estimador Kernel, indicou os bairros Água Fria, Bomba do Hemérito, Mangabeira, Alto José do Pinho e Alto Sta. Terezinha como os locais de maiores concentrações de casos de dengue, chikungunya por km² em toda área de estudo. Em relação à influência climática na ocorrência dessas doenças, os maiores registros das arboviroses (68,7%) foram no período entre janeiro e abril que teve as maiores temperaturas (acima de 27 ºC) e concentrou 38,5% da precipitação média total com atuação, principalmente, da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e dos Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis (VCAN). As áreas de maiores distribuições do acúmulo pluviométrico foram os DS I, III, IV e VIII e as áreas de maior concentração de casos das doenças foi o DS IV, com destaque para o bairro Várzea, localizado nesse Distrito Sanitário, que concentrou a maior quantidade de casos (2.119). Nessa conjuntura, a disseminação das doenças dengue, zika e chikungunya se mostrou mais suscetível nos bairros concentradores de pessoas de baixa renda com forte adensamento populacional e péssimas condições de saneamento básico.FACEPEFrom the twenty-first century onwards, the world population became hegemonically urban and many problems related to arboviruses in the cities deepened. In this perspective, this research aimed to analyze the climatic influence and the spatiotemporal distribution of cases of dengue, zika and chikungunya arboviruses, relating them to socio-environmental factors in the urban space of Recife. As a methodological procedure, were used incidence, prevalence, correlation coefficients (r) and determination (R²), synthesis cartography via map algebra and interpolation methods (Kernel and IDW) using geoprocessing techniques for production of thematic maps and geospatial analysis of the researched arboviruses. Data on epidemiological variables (confirmed cases of dengue, zika and chikungunya between 2016 and 2018) were obtained from the Notifiable Diseases Information System (SINAN), socio-environmental from the 2010 Census of the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) and climatic (temperature and precipitation) at the National Institute of Meteorology (INMET) and at the National Center for Monitoring and Natural Disaster Alerts. The incidence of arboviruses in the epidemic year (2016) was higher in the districts of Sanitary Districts (DS) I, II and VII, for non-epidemic years (2017 and 2018) the highest incidence was in DS II, IV and VII, with the exception of the DS I, these DS concentrate a large number of precarious residences that are in the area covered by the Communities of Social Interest (CIS) and Special Areas of Social Interest (ZEIS). The neighborhood with the highest prevalence (300.8 cases / 1,000 inhab.) Was recorded in the Santo Antônio neighborhood in DS I. The socio environmental variables that showed the most significant values of the correlation were: a) private home without sewerage or septic tank and b) number of residents per private household - this one also presented the most relevant R². The map of socioenvironmental vulnerability to arboviruses showed that the places most susceptible to the occurrence of these diseases are in DS II, VII and VIII, which represent the regions with the highest concentration and coverage of precarious residential clusters that are on the opposite side of health promotion, being the Guabiraba, Dois Irmãos, Peixinhos, Pau Ferro and Passarinho neighborhoods the most vulnerable. The Kernel estimator, on the other hand, indicated the neighborhoods Água Fria, Bomba do Hemérito, Mangabeira, Alto José do Pinho and Alto Sta. Terezinha as the places with the highest concentrations of dengue and chikungunya cases per km² in the entire study area. Regarding the climatic influence in the occurrence of these diseases, the highest records of arboviruses (68.7%) were in the period between January and April, which had the highest temperatures (above 27 ºC) and concentrated 38.5% of the total average precipitation, acting mainly from the Intertropical Convergence Zone (ZCIT) and the High Level Cyclonic Vortexes (VCAN). The areas with the greatest distribution of rainfall accumulation were DS I, III, IV and VIII and the areas with the highest concentration of disease cases were DS IV, with emphasis on the Várzea neighborhood, located in this Sanitary District, which concentrated the largest amount cases (2,119). At this juncture, the spread of dengue, zika and chikungunya diseases proved to be more susceptible in the neighborhoods that concentrate low-income people with a strong population density and poor basic sanitation conditions.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeografiaMeio ambienteClimaArboviroses – Recife (PE)GeoprocessamentoInfluência climática e socioambiental na ocorrência espaço-temporal da dengue, zika e Chikungunya no Recife – PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Caio Américo Pereira de Almeida.pdfTESE Caio Américo Pereira de Almeida.pdfapplication/pdf11950611https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40447/1/TESE%20Caio%20Am%c3%a9rico%20Pereira%20de%20Almeida.pdff99af87c95dc2e67f5e26344a4d1bc1fMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40447/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTTESE Caio Américo Pereira de Almeida.pdf.txtTESE Caio Américo Pereira de Almeida.pdf.txtExtracted texttext/plain192835https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40447/4/TESE%20Caio%20Am%c3%a9rico%20Pereira%20de%20Almeida.pdf.txt5d5d1d3d4f193948b0a9c718bc99300fMD54THUMBNAILTESE Caio Américo Pereira de Almeida.pdf.jpgTESE Caio Américo Pereira de Almeida.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1264https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40447/5/TESE%20Caio%20Am%c3%a9rico%20Pereira%20de%20Almeida.pdf.jpgbe9cd718e31805c6b191e107de90cfcfMD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40447/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53123456789/404472021-07-08 02:15:10.672oai:repositorio.ufpe.br:123456789/40447TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-07-08T05:15:10Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Influência climática e socioambiental na ocorrência espaço-temporal da dengue, zika e Chikungunya no Recife – PE
title Influência climática e socioambiental na ocorrência espaço-temporal da dengue, zika e Chikungunya no Recife – PE
spellingShingle Influência climática e socioambiental na ocorrência espaço-temporal da dengue, zika e Chikungunya no Recife – PE
ALMEIDA, Caio Américo Pereira de
Geografia
Meio ambiente
Clima
Arboviroses – Recife (PE)
Geoprocessamento
title_short Influência climática e socioambiental na ocorrência espaço-temporal da dengue, zika e Chikungunya no Recife – PE
title_full Influência climática e socioambiental na ocorrência espaço-temporal da dengue, zika e Chikungunya no Recife – PE
title_fullStr Influência climática e socioambiental na ocorrência espaço-temporal da dengue, zika e Chikungunya no Recife – PE
title_full_unstemmed Influência climática e socioambiental na ocorrência espaço-temporal da dengue, zika e Chikungunya no Recife – PE
title_sort Influência climática e socioambiental na ocorrência espaço-temporal da dengue, zika e Chikungunya no Recife – PE
author ALMEIDA, Caio Américo Pereira de
author_facet ALMEIDA, Caio Américo Pereira de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3104501889320631
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9860653777047562
dc.contributor.author.fl_str_mv ALMEIDA, Caio Américo Pereira de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv NÓBREGA, Ranyére Silva
contributor_str_mv NÓBREGA, Ranyére Silva
dc.subject.por.fl_str_mv Geografia
Meio ambiente
Clima
Arboviroses – Recife (PE)
Geoprocessamento
topic Geografia
Meio ambiente
Clima
Arboviroses – Recife (PE)
Geoprocessamento
description A partir do século XXI, a população mundial tornou-se hegemonicamente urbana e muitos problemas relacionados às arboviroses nas cidades se aprofundaram. Nessa perspectiva, esta pesquisa teve como objetivo analisar a influência climática e a distribuição espaço-temporal dos casos das arboviroses dengue, zika e chikungunya relacionando-os com fatores socioambientais no espaço urbano do Recife. Como procedimento metodológico foi utilizado a incidência, a prevalência, os coeficientes de correlação (r) e de determinação (R²), a cartografia de síntese via álgebra de mapas e métodos de interpolação (Kernel e IDW) através de técnicas de geoprocessamento para a produção de mapas temáticos e análise geoespacial das arboviroses pesquisadas. Os dados das variáveis epidemiológicos (casos confirmados de dengue, zika e chikungunya entre 2016 e 2018) foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN), socioambientais a partir do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e climáticas (temperatura e precipitação) no Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais. A incidência das arboviroses no ano epidêmico (2016) foi maior nos bairros dos Distritos Sanitários (DS) I, II e VII, para os anos não epidêmicos (2017 e 2018) a maior incidência foi nos DS II, IV e VII, com exceção do DS I, esses DS concentram grande quantidade de residências precárias que estão na área de abrangência das Comunidades de Interesse Social (CIS) e Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). Já o bairro de maior prevalência (300,8 casos/1.000 hab.) foi registrada no bairro Santo Antônio no DS I. As variáveis socioambientais que apresentaram os valores mais significativos da correlação foram: a) domicílio particular sem rede de esgoto ou fossa séptica e b) número de moradores por domicílio particular – essa também apresentou o R² mais relevante. O mapa de mais vulnerabilidade socioambiental às arboviroses apontou que os lugares mais susceptíveis à ocorrência dessas doenças estão nos DS II, VII e VIII que representam as regiões com maior concentração e abrangência de aglomerados residenciais precários que estão do lado oposto da promoção à saúde, sendo os bairros Guabiraba, Dois Irmãos, Peixinhos, Pau Ferro e Passarinho os mais vulneráveis. Já o estimador Kernel, indicou os bairros Água Fria, Bomba do Hemérito, Mangabeira, Alto José do Pinho e Alto Sta. Terezinha como os locais de maiores concentrações de casos de dengue, chikungunya por km² em toda área de estudo. Em relação à influência climática na ocorrência dessas doenças, os maiores registros das arboviroses (68,7%) foram no período entre janeiro e abril que teve as maiores temperaturas (acima de 27 ºC) e concentrou 38,5% da precipitação média total com atuação, principalmente, da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e dos Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis (VCAN). As áreas de maiores distribuições do acúmulo pluviométrico foram os DS I, III, IV e VIII e as áreas de maior concentração de casos das doenças foi o DS IV, com destaque para o bairro Várzea, localizado nesse Distrito Sanitário, que concentrou a maior quantidade de casos (2.119). Nessa conjuntura, a disseminação das doenças dengue, zika e chikungunya se mostrou mais suscetível nos bairros concentradores de pessoas de baixa renda com forte adensamento populacional e péssimas condições de saneamento básico.
publishDate 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-07-07T21:53:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-07-07T21:53:23Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2021-02-22
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ALMEIDA, Caio Américo Pereira de. Influência climática e socioambiental na ocorrência espaço-temporal da dengue, zika e Chikungunya no Recife – PE. 2021. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40447
identifier_str_mv ALMEIDA, Caio Américo Pereira de. Influência climática e socioambiental na ocorrência espaço-temporal da dengue, zika e Chikungunya no Recife – PE. 2021. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40447
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Geografia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40447/1/TESE%20Caio%20Am%c3%a9rico%20Pereira%20de%20Almeida.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40447/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40447/4/TESE%20Caio%20Am%c3%a9rico%20Pereira%20de%20Almeida.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40447/5/TESE%20Caio%20Am%c3%a9rico%20Pereira%20de%20Almeida.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40447/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv f99af87c95dc2e67f5e26344a4d1bc1f
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
5d5d1d3d4f193948b0a9c718bc99300f
be9cd718e31805c6b191e107de90cfcf
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1823423178688430080