Aspectos populacionais, uso do habitat e movimentação de Mobula tarapacana (Philippi, 1892) (Chondrichthyes: Mobulidae) no arquipélago de São Pedro e São Paulo- Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MENDONÇA, Sibele Alves de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31684
Resumo: O trabalho teve por objetivo investigar aspectos ecológicos da população de raia manta chilena Mobula tarapacana, no entorno do Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP) no Oceano Atlântico Equatorial, através de métodos não letais. O trabalho foi dividido em três capítulos. O primeiro avaliou a sazonalidade de ocorrência e a abundância relativa de M. tarapacana no entorno do ASPSP, através de observações subaquáticas e de superfície e por meio da utilização de monitoramento acústico e de marcação e recaptura, incluindo os fatores abióticos e bióticos que influenciam o seu comportamento, entre dezembro de 2008 e dezembro de 2012, foram avistadas 507 raias durante um período de 355h18min de observação de superfície. Nesse período, foram marcadas 28 M. tarapacana com transmissores acústicos, (6 machos, 21 fêmeas e um não identificado). O monitoramento desses espécimes foi realizado por meio da instalação de três receptores acústicos no entorno do ASPSP. O período de permanência das raias no ASPSP variou de 1 a 70 dias. Apenas uma das raias retornou após períodos subsequentes de 10 e de 6 meses. O segundo analisou os indivíduos utilizando o padrão ventral de coloração, a distribuição de tamanho e sexo das raias avistadas, além de descrever possíveis comportamentos de cópula e alimentação, entre dezembro de 2008 a maio de 2016. Ao todo foi possível identificar o sexo de 361 espécimes (215 fêmeas e 146 machos). A largura de disco (LD) variou de 2,0m a 3,20m, para machos e fêmeas, evidenciando que a população que frequenta o ASPSP é composta por indivíduos adultos e sub-adultos. Utilizando fotoidentificação do padrão de coloração na região ventral, foram identificados e comparados entre si, 11 machos e 44 fêmeas. Marcas de cópula recente foram observadas em machos e fêmeas, assim como comportamentos de corte e perseguição, demonstrando que o ASPSP é uma importante área de agregação e acasalamento de M. tarapacana. O terceiro verificou preferências de profundidade e temperatura, além da movimentação horizontal de espécimes através de marcas via satélite (PSATs). Nove M. tarapacana (7 fêmeas e 2 machos), com LD variando de 2,0 m a 2,8 m, foram marcadas com transmissores PSAT, entre março de 2010 e maio de 2015. O Período de monitoramento variou de 9 a 132 dias. Foram observados mergulhos constantes tanto durante o dia quanto à noite, em profundidades que variaram desde a superfície até o máximo de 1.776 m. Durante o dia, as raias apresentaram maiores quantidades de mergulhos, enquanto que no período noturno elas apresentaram menos mergulhos, permanecendo a maior parte do tempo acima dos 80m. O conhecimento dos padrões espaciais de deslocamento e uso do habitat pela M. tarapacana é fundamental para o manejo e conservação da espécie, contribuindo, para o desenvolvimento de estratégias capazes de melhor conhecer a condição de suas populações e de reduzir a sua interação com a pesca. A presente pesquisa foi pioneira no que diz respeito à coleta, análise de dados biológicos e comportamentais de M. tarapacana no Brasil e no Oceano Atlântico Equatorial.
id UFPE_6559b71d526a3e8650189b4a25544b99
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31684
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling MENDONÇA, Sibele Alves dehttp://lattes.cnpq.br/1993870612974420http://lattes.cnpq.br/2479583060761727HAZIN, Fábio Hissa Vieira2019-08-08T18:53:20Z2019-08-08T18:53:20Z2018-03-15https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31684O trabalho teve por objetivo investigar aspectos ecológicos da população de raia manta chilena Mobula tarapacana, no entorno do Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP) no Oceano Atlântico Equatorial, através de métodos não letais. O trabalho foi dividido em três capítulos. O primeiro avaliou a sazonalidade de ocorrência e a abundância relativa de M. tarapacana no entorno do ASPSP, através de observações subaquáticas e de superfície e por meio da utilização de monitoramento acústico e de marcação e recaptura, incluindo os fatores abióticos e bióticos que influenciam o seu comportamento, entre dezembro de 2008 e dezembro de 2012, foram avistadas 507 raias durante um período de 355h18min de observação de superfície. Nesse período, foram marcadas 28 M. tarapacana com transmissores acústicos, (6 machos, 21 fêmeas e um não identificado). O monitoramento desses espécimes foi realizado por meio da instalação de três receptores acústicos no entorno do ASPSP. O período de permanência das raias no ASPSP variou de 1 a 70 dias. Apenas uma das raias retornou após períodos subsequentes de 10 e de 6 meses. O segundo analisou os indivíduos utilizando o padrão ventral de coloração, a distribuição de tamanho e sexo das raias avistadas, além de descrever possíveis comportamentos de cópula e alimentação, entre dezembro de 2008 a maio de 2016. Ao todo foi possível identificar o sexo de 361 espécimes (215 fêmeas e 146 machos). A largura de disco (LD) variou de 2,0m a 3,20m, para machos e fêmeas, evidenciando que a população que frequenta o ASPSP é composta por indivíduos adultos e sub-adultos. Utilizando fotoidentificação do padrão de coloração na região ventral, foram identificados e comparados entre si, 11 machos e 44 fêmeas. Marcas de cópula recente foram observadas em machos e fêmeas, assim como comportamentos de corte e perseguição, demonstrando que o ASPSP é uma importante área de agregação e acasalamento de M. tarapacana. O terceiro verificou preferências de profundidade e temperatura, além da movimentação horizontal de espécimes através de marcas via satélite (PSATs). Nove M. tarapacana (7 fêmeas e 2 machos), com LD variando de 2,0 m a 2,8 m, foram marcadas com transmissores PSAT, entre março de 2010 e maio de 2015. O Período de monitoramento variou de 9 a 132 dias. Foram observados mergulhos constantes tanto durante o dia quanto à noite, em profundidades que variaram desde a superfície até o máximo de 1.776 m. Durante o dia, as raias apresentaram maiores quantidades de mergulhos, enquanto que no período noturno elas apresentaram menos mergulhos, permanecendo a maior parte do tempo acima dos 80m. O conhecimento dos padrões espaciais de deslocamento e uso do habitat pela M. tarapacana é fundamental para o manejo e conservação da espécie, contribuindo, para o desenvolvimento de estratégias capazes de melhor conhecer a condição de suas populações e de reduzir a sua interação com a pesca. A presente pesquisa foi pioneira no que diz respeito à coleta, análise de dados biológicos e comportamentais de M. tarapacana no Brasil e no Oceano Atlântico Equatorial.CNPqThe work aimed to investigate the ecological aspects of the population of the Chilean manta ray Mobula tarapacana, in the vicinity of the Saint Peter and Saint Paul’s Archipelago (SPSPA) in the equatorial Atlantic Ocean, through non-lethal methods. The work was divided into three chapters. The first evaluated the seasonality of occurrence and the relative abundance of M. tarapacana in the surroundings of SPSPA, through underwater and surface observations and through the use of acoustic monitoring and marking and recapture data, including the abiotic and biotic factors that influence its behavior, between December 2008 and December 2012, 507 rays were observed during a 355h18min surface observation period. In this period, 28 M. tarapacana were marked with acoustic transmitters, (6 males, 21 females and one unidentified). The monitoring of these specimens was performed through the installation of three acoustic receivers in the surroundings of the SPSPA. The ASPSP ranged from 1 to 70 days. Only one of the rays returned after subsequent periods of 10 and 6 months. Of the 33 rays marked with a conventional plastic mark, 15.2% were reavigated (n = 5), with the re-watch date being close to the marking date. The second analyzed the individuals by means of photo identification, using the ventral color pattern of staining, the size and sex distribution of the sighted rays was analyzed, besides describing possible copulation and feeding behaviors. In all, it was possible to identify the sex of 361 specimens (215 females and 146 males). The disk width (DW) ranged from 2.0 m to 3.20 m, for both males and females, showing that the population that frequents the SPSPA is composed of adults and sub-adults. Using a photo-identification of the contour pattern in the ventral region, 11 males and 44 females were identified and compared. Marks of recent copulation were observed in both males (n = 7) and females (n = 6), as well as cutting and pursuing behaviors, which demonstrate that SPSPA is an important area of aggregation and mating of M. tarapacana. The third verified depth and temperature preferences, as well as the horizontal movement of tagged specimens with satellite-monitored tags (PSATs). Nine M. tarapacana (7 females and 2 males), with DW ranging from 2.0 m to 2.8 m, were marked with PSAT transmitters. Constant dives were observed during the day and the night, at depths ranging from the surface to the maximum of 1,776 m. During the day, the rays presented larger amounts of dives, whereas in the night period they presented less dives, remaining most of the time above 80m depth. The knowledge of the spatial patterns of habitat movement and use by M. tarapacana is fundamental for the management and conservation of the species, contributing, among other aspects, to the development of strategies able to better know the condition of their populations and to reduce their interaction with fishing. The present research was a pioneer in the collection, analysis of biological and behavioral data of M. tarapacana in Brazil and in the Equatorial Atlantic Ocean.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOceanografiaElasmobrânquiosÁrea de cópulaÁrea de agregaçãoMergulho profundoAspectos populacionais, uso do habitat e movimentação de Mobula tarapacana (Philippi, 1892) (Chondrichthyes: Mobulidae) no arquipélago de São Pedro e São Paulo- Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Sibele Alves de Mendonça.pdf.jpgTESE Sibele Alves de Mendonça.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1231https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31684/5/TESE%20Sibele%20Alves%20de%20Mendon%c3%a7a.pdf.jpg54d155196d3423751b02bf0fe8531d55MD55ORIGINALTESE Sibele Alves de Mendonça.pdfTESE Sibele Alves de Mendonça.pdfapplication/pdf3646077https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31684/1/TESE%20Sibele%20Alves%20de%20Mendon%c3%a7a.pdf8d8d92f659ccb40adb2046b2ef48ad52MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31684/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31684/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Sibele Alves de Mendonça.pdf.txtTESE Sibele Alves de Mendonça.pdf.txtExtracted texttext/plain161727https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31684/4/TESE%20Sibele%20Alves%20de%20Mendon%c3%a7a.pdf.txt5e8c3ec0d38dff609919d624fe227f1aMD54123456789/316842019-10-25 10:12:35.11oai:repositorio.ufpe.br:123456789/31684TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T13:12:35Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Aspectos populacionais, uso do habitat e movimentação de Mobula tarapacana (Philippi, 1892) (Chondrichthyes: Mobulidae) no arquipélago de São Pedro e São Paulo- Brasil
title Aspectos populacionais, uso do habitat e movimentação de Mobula tarapacana (Philippi, 1892) (Chondrichthyes: Mobulidae) no arquipélago de São Pedro e São Paulo- Brasil
spellingShingle Aspectos populacionais, uso do habitat e movimentação de Mobula tarapacana (Philippi, 1892) (Chondrichthyes: Mobulidae) no arquipélago de São Pedro e São Paulo- Brasil
MENDONÇA, Sibele Alves de
Oceanografia
Elasmobrânquios
Área de cópula
Área de agregação
Mergulho profundo
title_short Aspectos populacionais, uso do habitat e movimentação de Mobula tarapacana (Philippi, 1892) (Chondrichthyes: Mobulidae) no arquipélago de São Pedro e São Paulo- Brasil
title_full Aspectos populacionais, uso do habitat e movimentação de Mobula tarapacana (Philippi, 1892) (Chondrichthyes: Mobulidae) no arquipélago de São Pedro e São Paulo- Brasil
title_fullStr Aspectos populacionais, uso do habitat e movimentação de Mobula tarapacana (Philippi, 1892) (Chondrichthyes: Mobulidae) no arquipélago de São Pedro e São Paulo- Brasil
title_full_unstemmed Aspectos populacionais, uso do habitat e movimentação de Mobula tarapacana (Philippi, 1892) (Chondrichthyes: Mobulidae) no arquipélago de São Pedro e São Paulo- Brasil
title_sort Aspectos populacionais, uso do habitat e movimentação de Mobula tarapacana (Philippi, 1892) (Chondrichthyes: Mobulidae) no arquipélago de São Pedro e São Paulo- Brasil
author MENDONÇA, Sibele Alves de
author_facet MENDONÇA, Sibele Alves de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1993870612974420
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2479583060761727
dc.contributor.author.fl_str_mv MENDONÇA, Sibele Alves de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv HAZIN, Fábio Hissa Vieira
contributor_str_mv HAZIN, Fábio Hissa Vieira
dc.subject.por.fl_str_mv Oceanografia
Elasmobrânquios
Área de cópula
Área de agregação
Mergulho profundo
topic Oceanografia
Elasmobrânquios
Área de cópula
Área de agregação
Mergulho profundo
description O trabalho teve por objetivo investigar aspectos ecológicos da população de raia manta chilena Mobula tarapacana, no entorno do Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP) no Oceano Atlântico Equatorial, através de métodos não letais. O trabalho foi dividido em três capítulos. O primeiro avaliou a sazonalidade de ocorrência e a abundância relativa de M. tarapacana no entorno do ASPSP, através de observações subaquáticas e de superfície e por meio da utilização de monitoramento acústico e de marcação e recaptura, incluindo os fatores abióticos e bióticos que influenciam o seu comportamento, entre dezembro de 2008 e dezembro de 2012, foram avistadas 507 raias durante um período de 355h18min de observação de superfície. Nesse período, foram marcadas 28 M. tarapacana com transmissores acústicos, (6 machos, 21 fêmeas e um não identificado). O monitoramento desses espécimes foi realizado por meio da instalação de três receptores acústicos no entorno do ASPSP. O período de permanência das raias no ASPSP variou de 1 a 70 dias. Apenas uma das raias retornou após períodos subsequentes de 10 e de 6 meses. O segundo analisou os indivíduos utilizando o padrão ventral de coloração, a distribuição de tamanho e sexo das raias avistadas, além de descrever possíveis comportamentos de cópula e alimentação, entre dezembro de 2008 a maio de 2016. Ao todo foi possível identificar o sexo de 361 espécimes (215 fêmeas e 146 machos). A largura de disco (LD) variou de 2,0m a 3,20m, para machos e fêmeas, evidenciando que a população que frequenta o ASPSP é composta por indivíduos adultos e sub-adultos. Utilizando fotoidentificação do padrão de coloração na região ventral, foram identificados e comparados entre si, 11 machos e 44 fêmeas. Marcas de cópula recente foram observadas em machos e fêmeas, assim como comportamentos de corte e perseguição, demonstrando que o ASPSP é uma importante área de agregação e acasalamento de M. tarapacana. O terceiro verificou preferências de profundidade e temperatura, além da movimentação horizontal de espécimes através de marcas via satélite (PSATs). Nove M. tarapacana (7 fêmeas e 2 machos), com LD variando de 2,0 m a 2,8 m, foram marcadas com transmissores PSAT, entre março de 2010 e maio de 2015. O Período de monitoramento variou de 9 a 132 dias. Foram observados mergulhos constantes tanto durante o dia quanto à noite, em profundidades que variaram desde a superfície até o máximo de 1.776 m. Durante o dia, as raias apresentaram maiores quantidades de mergulhos, enquanto que no período noturno elas apresentaram menos mergulhos, permanecendo a maior parte do tempo acima dos 80m. O conhecimento dos padrões espaciais de deslocamento e uso do habitat pela M. tarapacana é fundamental para o manejo e conservação da espécie, contribuindo, para o desenvolvimento de estratégias capazes de melhor conhecer a condição de suas populações e de reduzir a sua interação com a pesca. A presente pesquisa foi pioneira no que diz respeito à coleta, análise de dados biológicos e comportamentais de M. tarapacana no Brasil e no Oceano Atlântico Equatorial.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-03-15
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-08-08T18:53:20Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-08-08T18:53:20Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31684
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/31684
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Oceanografia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31684/5/TESE%20Sibele%20Alves%20de%20Mendon%c3%a7a.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31684/1/TESE%20Sibele%20Alves%20de%20Mendon%c3%a7a.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31684/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31684/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/31684/4/TESE%20Sibele%20Alves%20de%20Mendon%c3%a7a.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 54d155196d3423751b02bf0fe8531d55
8d8d92f659ccb40adb2046b2ef48ad52
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
5e8c3ec0d38dff609919d624fe227f1a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310893247135744