Onde estão os meninos da escola? Reflexão da construção das masculinidades no processo de evasão escolar dos homens.
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56363 |
Resumo: | Os estudos de masculinidades começaram a se configurar no cenário acadêmico entre as décadas de 1970 e 1980 e se fundamentavam, principalmente, na desconstrução da ideia de homem universal – sujeito necessariamente heterossexual, branco, provedor, forte, viril, competitivo, violento e autocentrado. As principais compreensões teóricas a respeito das masculinidades assinalam esse construto cultural como uma configuração de práticas em torno da posição dos homens na estrutura das relações de gênero. A partir das contribuições dos estudos plurais de gênero, ou seja, os estudos queer, optamos por compreender as masculinidades como práticas performativas que conferem significado viril aos corpos generificados no interior de um determinado quadro de inteligibilidade cultural. Os homens são a maioria envolvida em acidentes fatais, homicídios e suicídios, bem como são a maioria entre os casos de insucesso escolar e entre aqueles que abandonam e evadem da escola. A associação entre trabalho, defasagem, evasão ou abandono escolar dos rapazes, embora relevante, não pode ser apontada como único, nem mesmo como o mais significativo dos fatores. Por evasão escolar compreendemos os fenômenos ligados ao não permanecer, ao ser impedido e ao permanecer sem esmero no espaço escolar, seja esse afastamento motivado pelas adversidades da vida ou pela expulsão compulsória que se apresenta como evasão. Nossa pergunta condutora é: que elementos, associados à construção das masculinidades, contribuíram com o quadro de evasão escolar dos homens na cidade de Caruaru-PE? O percurso metodológico do presente estudo foi elaborado a partir de uma abordagem qualitativa. O estudo é de natureza exploratória. Participaram desta pesquisa cinco homens matriculados/egressos nos cursos de licenciatura da UFPE-CAA que tenham vivido e superado o fenômeno da evasão escolar em suas trajetórias pregressas no Ensino Básico. Utilizamos a entrevista semiestruturada para a obtenção dos dados empíricos que foram analisados a partir da análise de discurso foucaultiana. Os resultados da pesquisa apontam que os principais motivos de evasão ligados à construção das masculinidades são três: (1) a necessidade de honrar os parâmetros estabelecidos pelas formações discursivas de masculinidades; (2) as formas de violência escolar que destituem os meninos do status de homens e (3) a noção de que o homem se realiza muito mais em outros espaços do que na escola. |
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As principais compreensões teóricas a respeito das masculinidades assinalam esse construto cultural como uma configuração de práticas em torno da posição dos homens na estrutura das relações de gênero. A partir das contribuições dos estudos plurais de gênero, ou seja, os estudos queer, optamos por compreender as masculinidades como práticas performativas que conferem significado viril aos corpos generificados no interior de um determinado quadro de inteligibilidade cultural. Os homens são a maioria envolvida em acidentes fatais, homicídios e suicídios, bem como são a maioria entre os casos de insucesso escolar e entre aqueles que abandonam e evadem da escola. A associação entre trabalho, defasagem, evasão ou abandono escolar dos rapazes, embora relevante, não pode ser apontada como único, nem mesmo como o mais significativo dos fatores. Por evasão escolar compreendemos os fenômenos ligados ao não permanecer, ao ser impedido e ao permanecer sem esmero no espaço escolar, seja esse afastamento motivado pelas adversidades da vida ou pela expulsão compulsória que se apresenta como evasão. Nossa pergunta condutora é: que elementos, associados à construção das masculinidades, contribuíram com o quadro de evasão escolar dos homens na cidade de Caruaru-PE? O percurso metodológico do presente estudo foi elaborado a partir de uma abordagem qualitativa. O estudo é de natureza exploratória. Participaram desta pesquisa cinco homens matriculados/egressos nos cursos de licenciatura da UFPE-CAA que tenham vivido e superado o fenômeno da evasão escolar em suas trajetórias pregressas no Ensino Básico. Utilizamos a entrevista semiestruturada para a obtenção dos dados empíricos que foram analisados a partir da análise de discurso foucaultiana. Os resultados da pesquisa apontam que os principais motivos de evasão ligados à construção das masculinidades são três: (1) a necessidade de honrar os parâmetros estabelecidos pelas formações discursivas de masculinidades; (2) as formas de violência escolar que destituem os meninos do status de homens e (3) a noção de que o homem se realiza muito mais em outros espaços do que na escola.FACEPELos estudios sobre masculinidades comenzaron a tomar forma en el ámbito académico entre las décadas de 1970 y 1980, fundamentándose principalmente en la deconstrucción de la idea del hombre universal: un sujeto necesariamente heterosexual, blanco, proveedor, fuerte, viril, competitivo, violento y centrado en sí mismo. Las principales comprensiones teóricas sobre las masculinidades señalan este constructo cultural como una configuración de prácticas en torno a la posición de los hombres en la estructura de las relaciones de género. A partir de las contribuciones de los estudios de género plurales, es decir, los estudios queer, optamos por entender las masculinidades como prácticas performativas que otorgan significado viril a los cuerpos marcados por el género dentro de un marco específico de inteligibilidad cultural. Los hombres son la mayoría involucrada en accidentes fatales, homicidios y suicidios, así como son la mayoría en casos de fracaso escolar y entre aquellos que abandonan la escuela. Aunque la asociación entre trabajo, rezago educativo, deserción o abandono escolar de los chicos es relevante, no puede señalarse como único, ni siquiera como el factor más significativo. Por deserción escolar entendemos los fenómenos relacionados con no permanecer, ser impedido y permanecer sin interés en el espacio escolar, ya sea por adversidades de la vida o por expulsión compulsoria que se presenta como deserción. Nuestra pregunta guía es: ¿qué elementos, asociados a la construcción de las masculinidades, contribuyeron al panorama de deserción escolar de los hombres en la ciudad de Caruaru-PE? El enfoque metodológico de este estudio se diseñó desde una perspectiva cualitativa y es de naturaleza exploratoria. Participaron en esta investigación cinco hombres matriculados/egresados en los cursos de licenciatura de la UFPE- CAA que hayan experimentado y superado el fenómeno de la deserción escolar en sus trayectorias previas en la Educación Básica. Utilizamos la entrevista semiestructurada para obtener datos empíricos, que fueron analizados mediante el análisis del discurso de Michel Foucault. Los resultados de la investigación señalan que los principales motivos de deserción relacionados con la construcción de las masculinidades son tres: (1) la necesidad de honrar los parámetros establecidos por los discursos sobre masculinidades; (2) las formas de violencia escolar que privan a los chicos del estatus de hombres; y (3) la noción de que el hombre se realiza mucho más en otros espacios que en la escuela.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Educacao Contemporanea / CAAUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessHomens – Caruaru (PE)Masculinidade- Caruaru (PE)Identidade de gênero -Caruaru (PE)Evasão escolar – Caruaru (PE)Onde estão os meninos da escola? Reflexão da construção das masculinidades no processo de evasão escolar dos homens.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Perycles Emmanoel Gomes de Macedo.pdfDISSERTAÇÃO Perycles Emmanoel Gomes de Macedo.pdfapplication/pdf2894950https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56363/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Perycles%20Emmanoel%20Gomes%20de%20Macedo.pdf391c3499eac1edc51e9d75bb77b335d0MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56363/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTDISSERTAÇÃO Perycles Emmanoel Gomes de Macedo.pdf.txtDISSERTAÇÃO Perycles Emmanoel Gomes de Macedo.pdf.txtExtracted texttext/plain501666https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56363/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Perycles%20Emmanoel%20Gomes%20de%20Macedo.pdf.txtf025737e9c4022491fe36eff5160a105MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Perycles Emmanoel Gomes de Macedo.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Perycles Emmanoel Gomes de Macedo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1235https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56363/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Perycles%20Emmanoel%20Gomes%20de%20Macedo.pdf.jpg4ed66faf8a2e482c15de2c3141548f8eMD55LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56363/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53123456789/563632024-05-28 02:26:32.669oai:repositorio.ufpe.br:123456789/56363VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212024-05-28T05:26:32Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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