Efeito da órtese exoesqueleto combinada à estimulação magnética transcraniana repetitiva sobre a recuperação da função motora do membro superior de paciente com acidente vascular encefálico crônico : ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: FERNANDES, Talita Cristina Verona Pinto
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39472
Resumo: A perda de função motora dos membros superiores causada por acidente vascular encefálico (AVE) é uma situação que afeta a qualidade de vida de muitos pacientes, devido à dificuldade ou até mesmo incapacidade de realizar atividades cotidianas. Uma estratégia emergente na recuperação de áreas motoras comprometidas por AVE é o uso de exoesqueletos que têm como função permitir movimentos prejudicados ou perdidos, por meio de imagética motora e interface cérebro-máquina (ICM). Aliados a isto, sabe-se que estas áreas motoras afetadas por AVE, especialmente muitos anos depois do incidente, precisam de ativação por estímulo excitatório tal como a Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (rTMS) de alta frequência. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito combinado destas intervenções na recuperação da função motora do membro superior afetado de pacientes com AVE. Para tanto, voluntários foram randomizados entre os Grupo Controle (GC) (n=7, rTMS verum e órtese sham), e Grupo Experimental (GE) (n=6, rTMS verum e órtese verum), e Grupo Experimento Controle (GEC) (n=8, apenas órtese verum). Como avaliação clínica adotaram-se as seguintes escalas: EFM (Escala de Fugl-Meyer); TCB (Teste de Caixas e de Blocos); e TFMJT (Teste da Função motora de Jebsen-Taylor), em três momentos: T1 (primeira avaliação), T2 (reavaliação) e T3 (folow up 30 dias após a primeira avaliação). Como avaliações eletrofisiológicas dos tratamentos foi realizado o mapa motor (quantifica a excitabilidade do córtex motor do hemisfério afetado através do potencial evocado motor e estimulação magnética), e a acurácia do acionamento da órtese ao longo do protocolo. Esta última medida reflete também o aprendizado do paciente em acionar a órtese. Os resultados mostraram que para o teste da EFM, apenas o GEC (órtese real sem rTMS) apresentou melhora da função motora do membro superior entre T1 e T3, o que indica que o protocolo com exoesqueleto permitiu a persistência do ganho motor no follow up. Também foi possível inferir que a rTMS com treino sham com a órtese exoesqueleto estimulou o córtex motor, mas esta ativação não persistiu no follow up. Conclusões: a órtese por interface cérebro-máquina causa aprendizado e aumento da resposta cortical que se mantém no follow up, possivelmente graças a fenômenos de plasticidade. A rTMS potencializa resposta eletrofisiológica, mas com efeito de curta duração. A combinação dos dois protocolos parece ser uma alternativa promissora para a recuperação da função motora de membro superior parético de pacientes que sofreram AVE, mesmo muitos anos após o incidente. Tal representa esperança na melhora da reabilitação.
id UFPE_673cfe3c97761c3edba8aa296f7c8495
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/39472
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling FERNANDES, Talita Cristina Verona Pintohttp://lattes.cnpq.br/3317168802890682http://lattes.cnpq.br/8243956522121701http://lattes.cnpq.br/1081515399161086RODRIGUES, Marcelo Cairrão AraujoMONTE-SILVA, Kátia Karina do2021-03-25T19:40:05Z2021-03-25T19:40:05Z2019-02-27FERNANDES, Talita Cristina Verona Pinto. Efeito da órtese exoesqueleto combinada à estimulação magnética transcraniana repetitiva sobre a recuperação da função motora do membro superior de paciente com acidente vascular encefálico crônico: ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego. 2019. Dissertação (Mestrado em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39472A perda de função motora dos membros superiores causada por acidente vascular encefálico (AVE) é uma situação que afeta a qualidade de vida de muitos pacientes, devido à dificuldade ou até mesmo incapacidade de realizar atividades cotidianas. Uma estratégia emergente na recuperação de áreas motoras comprometidas por AVE é o uso de exoesqueletos que têm como função permitir movimentos prejudicados ou perdidos, por meio de imagética motora e interface cérebro-máquina (ICM). Aliados a isto, sabe-se que estas áreas motoras afetadas por AVE, especialmente muitos anos depois do incidente, precisam de ativação por estímulo excitatório tal como a Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (rTMS) de alta frequência. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito combinado destas intervenções na recuperação da função motora do membro superior afetado de pacientes com AVE. Para tanto, voluntários foram randomizados entre os Grupo Controle (GC) (n=7, rTMS verum e órtese sham), e Grupo Experimental (GE) (n=6, rTMS verum e órtese verum), e Grupo Experimento Controle (GEC) (n=8, apenas órtese verum). Como avaliação clínica adotaram-se as seguintes escalas: EFM (Escala de Fugl-Meyer); TCB (Teste de Caixas e de Blocos); e TFMJT (Teste da Função motora de Jebsen-Taylor), em três momentos: T1 (primeira avaliação), T2 (reavaliação) e T3 (folow up 30 dias após a primeira avaliação). Como avaliações eletrofisiológicas dos tratamentos foi realizado o mapa motor (quantifica a excitabilidade do córtex motor do hemisfério afetado através do potencial evocado motor e estimulação magnética), e a acurácia do acionamento da órtese ao longo do protocolo. Esta última medida reflete também o aprendizado do paciente em acionar a órtese. Os resultados mostraram que para o teste da EFM, apenas o GEC (órtese real sem rTMS) apresentou melhora da função motora do membro superior entre T1 e T3, o que indica que o protocolo com exoesqueleto permitiu a persistência do ganho motor no follow up. Também foi possível inferir que a rTMS com treino sham com a órtese exoesqueleto estimulou o córtex motor, mas esta ativação não persistiu no follow up. Conclusões: a órtese por interface cérebro-máquina causa aprendizado e aumento da resposta cortical que se mantém no follow up, possivelmente graças a fenômenos de plasticidade. A rTMS potencializa resposta eletrofisiológica, mas com efeito de curta duração. A combinação dos dois protocolos parece ser uma alternativa promissora para a recuperação da função motora de membro superior parético de pacientes que sofreram AVE, mesmo muitos anos após o incidente. Tal representa esperança na melhora da reabilitação.CAPESThe loss of motor function of the upper limbs caused by stroke is a situation that affects the quality of life of many patients due to the difficulty or even inability to perform daily activities. An emerging strategy in the recovery of motor areas compromised by stroke is the use of exoskeletons that allow damaged or lost movements through motor imagery and brain-machine interface (ICM). In addition, it is known that these motor areas affected by stroke, especially many years after the incident, require activation by an excitatory stimulus such as high-frequency Repetitive Transcranial Magnetic Stimulation (rTMS). The aim of this study was to evaluate the combined effect of these interventions on the recovery of upper limb motor function in patients with stroke. For this, volunteers were randomized between Control Group (CG) (n = 7, rTMS verum and sham orthosis), and Experimental Group (SG) (n = 6, rTMS verum and orthosis verum), and Group Experiment Control (GEC) (n = 8, verum orthosis only). As a clinical evaluation, the following scales were adopted: EFM (Fugl-Meyer Scale); TCB (Test of Boxes and Blocks); and TFMJT, in three moments: T1 (first evaluation), T2 (reassessment) and T3 (follow up 30 days after the first evaluation). As electrophysiological evaluations of the treatments the motor map was performed (quantifies the excitability of the motor cortex of the affected hemisphere through motor evoked potential and magnetic stimulation), and the accuracy of bracing of the orthosis throughout the protocol. The latter measure also reflects the patient's learning to trigger the orthosis. The results showed that for the EFM test, only the GEC (real orthosis without rTMS) showed improvement of the motor function of the upper limb between T1 and T3, indicating that the protocol with exoskeleton allowed the persistence of the motor gain in the follow-up. It was also possible to infer that the rTMS with sham training with the exoskeleton bracing stimulated the motor cortex, but this activation did not persist in the follow-up. Conclusions: the orthosis through a brain-machine interface causes learning and increase of the cortical response that is maintained in the follow-up, possibly due to phenomena of plasticity. The rTMS potentiates electrophysiological response, but with short duration effect. The combination of the two protocols appears to be a promising alternative for recovery of upper limb motor function from patients who suffered from stroke even many years after the incident. This represents hope for improved rehabilitation.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do ComportamentoUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessImagética motora exoesqueletoEstimulação magnética transcraniana repetitivaAcidente vascular encefálicoEfeito da órtese exoesqueleto combinada à estimulação magnética transcraniana repetitiva sobre a recuperação da função motora do membro superior de paciente com acidente vascular encefálico crônico : ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cegoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Talita Cristina Verona Pinto Fernandes.pdfDISSERTAÇÃO Talita Cristina Verona Pinto Fernandes.pdfapplication/pdf2454917https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39472/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Talita%20Cristina%20Verona%20Pinto%20Fernandes.pdfdec315e1aca7c92ef51fe7ebb5787eeeMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39472/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39472/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Talita Cristina Verona Pinto Fernandes.pdf.txtDISSERTAÇÃO Talita Cristina Verona Pinto Fernandes.pdf.txtExtracted texttext/plain180007https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39472/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Talita%20Cristina%20Verona%20Pinto%20Fernandes.pdf.txta18aefbd53e34852735756c1c7c83061MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Talita Cristina Verona Pinto Fernandes.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Talita Cristina Verona Pinto Fernandes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1217https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39472/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Talita%20Cristina%20Verona%20Pinto%20Fernandes.pdf.jpg0e8a2613c948552a544598a71d9b8c0bMD55123456789/394722021-03-26 02:13:46.337oai:repositorio.ufpe.br:123456789/39472TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-03-26T05:13:46Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Efeito da órtese exoesqueleto combinada à estimulação magnética transcraniana repetitiva sobre a recuperação da função motora do membro superior de paciente com acidente vascular encefálico crônico : ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego
title Efeito da órtese exoesqueleto combinada à estimulação magnética transcraniana repetitiva sobre a recuperação da função motora do membro superior de paciente com acidente vascular encefálico crônico : ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego
spellingShingle Efeito da órtese exoesqueleto combinada à estimulação magnética transcraniana repetitiva sobre a recuperação da função motora do membro superior de paciente com acidente vascular encefálico crônico : ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego
FERNANDES, Talita Cristina Verona Pinto
Imagética motora exoesqueleto
Estimulação magnética transcraniana repetitiva
Acidente vascular encefálico
title_short Efeito da órtese exoesqueleto combinada à estimulação magnética transcraniana repetitiva sobre a recuperação da função motora do membro superior de paciente com acidente vascular encefálico crônico : ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego
title_full Efeito da órtese exoesqueleto combinada à estimulação magnética transcraniana repetitiva sobre a recuperação da função motora do membro superior de paciente com acidente vascular encefálico crônico : ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego
title_fullStr Efeito da órtese exoesqueleto combinada à estimulação magnética transcraniana repetitiva sobre a recuperação da função motora do membro superior de paciente com acidente vascular encefálico crônico : ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego
title_full_unstemmed Efeito da órtese exoesqueleto combinada à estimulação magnética transcraniana repetitiva sobre a recuperação da função motora do membro superior de paciente com acidente vascular encefálico crônico : ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego
title_sort Efeito da órtese exoesqueleto combinada à estimulação magnética transcraniana repetitiva sobre a recuperação da função motora do membro superior de paciente com acidente vascular encefálico crônico : ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego
author FERNANDES, Talita Cristina Verona Pinto
author_facet FERNANDES, Talita Cristina Verona Pinto
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3317168802890682
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8243956522121701
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1081515399161086
dc.contributor.author.fl_str_mv FERNANDES, Talita Cristina Verona Pinto
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv RODRIGUES, Marcelo Cairrão Araujo
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv MONTE-SILVA, Kátia Karina do
contributor_str_mv RODRIGUES, Marcelo Cairrão Araujo
MONTE-SILVA, Kátia Karina do
dc.subject.por.fl_str_mv Imagética motora exoesqueleto
Estimulação magnética transcraniana repetitiva
Acidente vascular encefálico
topic Imagética motora exoesqueleto
Estimulação magnética transcraniana repetitiva
Acidente vascular encefálico
description A perda de função motora dos membros superiores causada por acidente vascular encefálico (AVE) é uma situação que afeta a qualidade de vida de muitos pacientes, devido à dificuldade ou até mesmo incapacidade de realizar atividades cotidianas. Uma estratégia emergente na recuperação de áreas motoras comprometidas por AVE é o uso de exoesqueletos que têm como função permitir movimentos prejudicados ou perdidos, por meio de imagética motora e interface cérebro-máquina (ICM). Aliados a isto, sabe-se que estas áreas motoras afetadas por AVE, especialmente muitos anos depois do incidente, precisam de ativação por estímulo excitatório tal como a Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva (rTMS) de alta frequência. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito combinado destas intervenções na recuperação da função motora do membro superior afetado de pacientes com AVE. Para tanto, voluntários foram randomizados entre os Grupo Controle (GC) (n=7, rTMS verum e órtese sham), e Grupo Experimental (GE) (n=6, rTMS verum e órtese verum), e Grupo Experimento Controle (GEC) (n=8, apenas órtese verum). Como avaliação clínica adotaram-se as seguintes escalas: EFM (Escala de Fugl-Meyer); TCB (Teste de Caixas e de Blocos); e TFMJT (Teste da Função motora de Jebsen-Taylor), em três momentos: T1 (primeira avaliação), T2 (reavaliação) e T3 (folow up 30 dias após a primeira avaliação). Como avaliações eletrofisiológicas dos tratamentos foi realizado o mapa motor (quantifica a excitabilidade do córtex motor do hemisfério afetado através do potencial evocado motor e estimulação magnética), e a acurácia do acionamento da órtese ao longo do protocolo. Esta última medida reflete também o aprendizado do paciente em acionar a órtese. Os resultados mostraram que para o teste da EFM, apenas o GEC (órtese real sem rTMS) apresentou melhora da função motora do membro superior entre T1 e T3, o que indica que o protocolo com exoesqueleto permitiu a persistência do ganho motor no follow up. Também foi possível inferir que a rTMS com treino sham com a órtese exoesqueleto estimulou o córtex motor, mas esta ativação não persistiu no follow up. Conclusões: a órtese por interface cérebro-máquina causa aprendizado e aumento da resposta cortical que se mantém no follow up, possivelmente graças a fenômenos de plasticidade. A rTMS potencializa resposta eletrofisiológica, mas com efeito de curta duração. A combinação dos dois protocolos parece ser uma alternativa promissora para a recuperação da função motora de membro superior parético de pacientes que sofreram AVE, mesmo muitos anos após o incidente. Tal representa esperança na melhora da reabilitação.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-03-25T19:40:05Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-03-25T19:40:05Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv FERNANDES, Talita Cristina Verona Pinto. Efeito da órtese exoesqueleto combinada à estimulação magnética transcraniana repetitiva sobre a recuperação da função motora do membro superior de paciente com acidente vascular encefálico crônico: ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego. 2019. Dissertação (Mestrado em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39472
identifier_str_mv FERNANDES, Talita Cristina Verona Pinto. Efeito da órtese exoesqueleto combinada à estimulação magnética transcraniana repetitiva sobre a recuperação da função motora do membro superior de paciente com acidente vascular encefálico crônico: ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego. 2019. Dissertação (Mestrado em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39472
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39472/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Talita%20Cristina%20Verona%20Pinto%20Fernandes.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39472/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39472/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39472/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Talita%20Cristina%20Verona%20Pinto%20Fernandes.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39472/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Talita%20Cristina%20Verona%20Pinto%20Fernandes.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv dec315e1aca7c92ef51fe7ebb5787eee
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
a18aefbd53e34852735756c1c7c83061
0e8a2613c948552a544598a71d9b8c0b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310767923429376