Neuromodulação cortical e medular após estimulação magnética transcraniana repetitiva associada à fisioterapia em pacientes com hemiparesia espástica pós-acidente vascular encefálico : ensaio clínico, randomizado e duplo cego
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Data de Publicação: | 2013 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11390 |
Resumo: | Dentre as sequelas sensório-motoras mais comuns que acometem pacientes após acidente vascular encefálico (AVE) a espasticidade é a mais limitante. A estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) associada ao treino motor vem sendo empregada no tratamento da hemiparesia espástica crônica pós-AVE. O objetivo do estudo foi avaliar as repercussões eletrofisiológicas do uso da estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) associada à fisioterapia motora (FM) no tratamento da hemiparesia espástica de pacientes após-AVE. Foi realizado um ensaio clínico, randomizado e duplo cego. 20 indivíduos crônicos após-AVE foram alocados aleatoriamente em dois grupos: experimental (n=10; GE) submetido a EMTr-ativa (1Hz, sobre hemisfério não-lesado) e FM; e controle (n=10; GC) submetido a EMTr-fictícia e FM. O tratamento consistiu de 10 sessões, 3x/semana de EMTr ativa/sham seguida por 30 minutos de FM. Avaliação da excitabilidade medular pelo reflexo de Hoffmann do nervo mediano (reflexo H; valor normalizado: Hmax/Mmax) foi realizada antes (pré-intervenção), após 10 sessões terapêuticas (pós-intervenção) e 4 semanas de follow-up. Avaliação da excitabilidade cortical, através de potenciais evocados motores (PEM) e o grau de espasticidade dos músculos flexores de punho, através da escala modificada de Ashworth (EMA), foram realizados antes e após cada sessão terapêutica. Foi observado que a EMTr-ativa associada à FM reduziu significantemente a amplitude da razão Hmax/Mmax no follow-up tanto quando comparado aos valores da pré-intervenção (p=0,013) quanto, ao GC (p=0,026). Houve redução da espasticidade a partir da 6ª sessão de tratamento no GE quando comparado ao GC. Os resultados encontrados também sugerem um aumento da excitabilidade cortical no hemisfério não-lesado ao longo das sessões no GE tanto em relação aos valores pré-intervenção quanto comparado ao GC. Portanto a EMTr associada à FM pode ser benéfica na redução da amplitude do reflexo-H do nervo mediano e da espasticidade após-AVE. No entanto, são necessários mais estudos para esclarecer os mecanismos eletrofisiológicos observados. |
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O objetivo do estudo foi avaliar as repercussões eletrofisiológicas do uso da estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) associada à fisioterapia motora (FM) no tratamento da hemiparesia espástica de pacientes após-AVE. Foi realizado um ensaio clínico, randomizado e duplo cego. 20 indivíduos crônicos após-AVE foram alocados aleatoriamente em dois grupos: experimental (n=10; GE) submetido a EMTr-ativa (1Hz, sobre hemisfério não-lesado) e FM; e controle (n=10; GC) submetido a EMTr-fictícia e FM. O tratamento consistiu de 10 sessões, 3x/semana de EMTr ativa/sham seguida por 30 minutos de FM. Avaliação da excitabilidade medular pelo reflexo de Hoffmann do nervo mediano (reflexo H; valor normalizado: Hmax/Mmax) foi realizada antes (pré-intervenção), após 10 sessões terapêuticas (pós-intervenção) e 4 semanas de follow-up. Avaliação da excitabilidade cortical, através de potenciais evocados motores (PEM) e o grau de espasticidade dos músculos flexores de punho, através da escala modificada de Ashworth (EMA), foram realizados antes e após cada sessão terapêutica. Foi observado que a EMTr-ativa associada à FM reduziu significantemente a amplitude da razão Hmax/Mmax no follow-up tanto quando comparado aos valores da pré-intervenção (p=0,013) quanto, ao GC (p=0,026). Houve redução da espasticidade a partir da 6ª sessão de tratamento no GE quando comparado ao GC. Os resultados encontrados também sugerem um aumento da excitabilidade cortical no hemisfério não-lesado ao longo das sessões no GE tanto em relação aos valores pré-intervenção quanto comparado ao GC. Portanto a EMTr associada à FM pode ser benéfica na redução da amplitude do reflexo-H do nervo mediano e da espasticidade após-AVE. No entanto, são necessários mais estudos para esclarecer os mecanismos eletrofisiológicos observados.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEstimulação magnética transcranianaEspasticidadeAcidente Vascular EncefálicoFisioterapiaNeuromodulação cortical e medular após estimulação magnética transcraniana repetitiva associada à fisioterapia em pacientes com hemiparesia espástica pós-acidente vascular encefálico : ensaio clínico, randomizado e duplo cegoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação Rebeka Borba Costa dos Santos.pdf.jpgDissertação Rebeka Borba Costa dos Santos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1241https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11390/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Rebeka%20Borba%20Costa%20dos%20Santos.pdf.jpgbe5e766225aa358185e8710a65493944MD55ORIGINALDissertação Rebeka Borba Costa dos Santos.pdfDissertação Rebeka Borba Costa dos Santos.pdfapplication/pdf3447445https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11390/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Rebeka%20Borba%20Costa%20dos%20Santos.pdf8c2a813214b57b4a5fa0d47aa4bb69bdMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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