Regimes de interação da publicidade transitiva: execução, reiteração, variação e contestação
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Data de Publicação: | 2017 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29797 |
Resumo: | O consumo midiático da atualidade está passando por uma fase de reconfiguração devido ao avanço exponencial das tecnologias da informação – ancorado pelo acesso à internet, e aos comportamentos emergentes dos indivíduos. Novas plataformas digitais, marcadas por uma maior interação, estão ampliando o poder de expressão da audiência por meio dos ambientes conversacionais do ciberespaço e, assim, potencializando a influência mútua entre seus participantes. Esse cenário comunicacional complexo e colaborativo impacta diretamente a atividade publicitária – temos acompanhado a paulatina incorporação dos fenômenos da transmidiação e da hibridização em suas estratégias. Nesse sentido, o objetivo da presente investigação foi identificar quais regimes de interação são acionados pelas estratégias transmídias que possuem o Conteúdo de Marca Audiovisual como peça regente e evocam distintas formas de participação da audiência, dentro dos espaços conversacionais do ambiente digital. Interessou-nos, particularmente, entender as interações estabelecidas entre consumidor e instância produtora, as marcas, mediadas por suas ações institucionais. Ao empreendermos uma homologação dos regimes de interacionais propostos por Eric Landowski (2014) – programação, manipulação, ajustamento e acidente – com as formas de participação dos consumidores em estratégias publicitárias transmídias, propomos a execução associada à articulação de conteúdos disponibilizados em distintas mídias/plataformas; a reiteração vinculada à produção de conteúdo alinhado com os discursos e/ou objetivos da marca a partir de direcionamentos predeterminados pelo anunciante; a variação da manifestação textual e/ou do tensionamento semântico promovidos pelo destinatário que estejam alinhados com os discursos e/ou objetivos do destinador; e a contestação dos discursos anunciados pelo destinador por meio da produção de conteúdos dissonantes ou desviantes realizada pelo destinatário, respectivamente; e identificamos um efeito de participação como resultado desse diálogo estabelecido entre as partes. Esse entendimento combinado aos pressupostos de Rogério Covaleski (2010) acerca do fenômeno da hibridização publicitária e de Yvana Fechine (2014) a respeito da transmidiação nos permitiu delinear uma conceituação possível para o termo “publicidade transitiva”: estratégia caracterizada pela distribuição de conteúdos em distintas mídias/plataformas, tendo como premissa o engajamento do consumidor em resposta à convocação da marca, explorando especialmente suas habilidades de execução associada à articulação de enunciados disponibilizados em diferentes mídias e de reiteração vinculada à produção de conteúdo alinhado com os discursos e/ou dos objetivos da marca a partir de direcionamentos predeterminados pelo anunciante. A metodologia utilizada na investigação contemplou: 1) Revisão bibliográfica dos pilares trabalhados pelo presente estudo - novas configurações publicitárias; dinâmicas presentes nas redes sociais digitais, constituindo as bases da cultura participativa; e princípios da semiótica de linha francesa – para a construção de arcabouço teórico geral; 2) Pesquisa com enfoque qualitativo por meio de entrevistas em profundidade realizadas com profissionais de planejamento publicitário que trabalham com Conteúdo de Marca; 3) Estudo de campanhas publicitárias transmídias que utilizam o Conteúdo de Marca Audiovisual como texto base e evocam a efetiva participação da audiência. |
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SIQUEIRA, Olga Angélica Santoshttp://lattes.cnpq.br/6653758141833305http://lattes.cnpq.br/8848818321253108COVALESKI, Rogerio Luiz2019-03-20T17:55:46Z2019-03-20T17:55:46Z2017-10-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29797ark:/64986/001300000tn9vO consumo midiático da atualidade está passando por uma fase de reconfiguração devido ao avanço exponencial das tecnologias da informação – ancorado pelo acesso à internet, e aos comportamentos emergentes dos indivíduos. Novas plataformas digitais, marcadas por uma maior interação, estão ampliando o poder de expressão da audiência por meio dos ambientes conversacionais do ciberespaço e, assim, potencializando a influência mútua entre seus participantes. Esse cenário comunicacional complexo e colaborativo impacta diretamente a atividade publicitária – temos acompanhado a paulatina incorporação dos fenômenos da transmidiação e da hibridização em suas estratégias. Nesse sentido, o objetivo da presente investigação foi identificar quais regimes de interação são acionados pelas estratégias transmídias que possuem o Conteúdo de Marca Audiovisual como peça regente e evocam distintas formas de participação da audiência, dentro dos espaços conversacionais do ambiente digital. Interessou-nos, particularmente, entender as interações estabelecidas entre consumidor e instância produtora, as marcas, mediadas por suas ações institucionais. Ao empreendermos uma homologação dos regimes de interacionais propostos por Eric Landowski (2014) – programação, manipulação, ajustamento e acidente – com as formas de participação dos consumidores em estratégias publicitárias transmídias, propomos a execução associada à articulação de conteúdos disponibilizados em distintas mídias/plataformas; a reiteração vinculada à produção de conteúdo alinhado com os discursos e/ou objetivos da marca a partir de direcionamentos predeterminados pelo anunciante; a variação da manifestação textual e/ou do tensionamento semântico promovidos pelo destinatário que estejam alinhados com os discursos e/ou objetivos do destinador; e a contestação dos discursos anunciados pelo destinador por meio da produção de conteúdos dissonantes ou desviantes realizada pelo destinatário, respectivamente; e identificamos um efeito de participação como resultado desse diálogo estabelecido entre as partes. Esse entendimento combinado aos pressupostos de Rogério Covaleski (2010) acerca do fenômeno da hibridização publicitária e de Yvana Fechine (2014) a respeito da transmidiação nos permitiu delinear uma conceituação possível para o termo “publicidade transitiva”: estratégia caracterizada pela distribuição de conteúdos em distintas mídias/plataformas, tendo como premissa o engajamento do consumidor em resposta à convocação da marca, explorando especialmente suas habilidades de execução associada à articulação de enunciados disponibilizados em diferentes mídias e de reiteração vinculada à produção de conteúdo alinhado com os discursos e/ou dos objetivos da marca a partir de direcionamentos predeterminados pelo anunciante. A metodologia utilizada na investigação contemplou: 1) Revisão bibliográfica dos pilares trabalhados pelo presente estudo - novas configurações publicitárias; dinâmicas presentes nas redes sociais digitais, constituindo as bases da cultura participativa; e princípios da semiótica de linha francesa – para a construção de arcabouço teórico geral; 2) Pesquisa com enfoque qualitativo por meio de entrevistas em profundidade realizadas com profissionais de planejamento publicitário que trabalham com Conteúdo de Marca; 3) Estudo de campanhas publicitárias transmídias que utilizam o Conteúdo de Marca Audiovisual como texto base e evocam a efetiva participação da audiência.CAPESThe rapid development of information technologies – underpinned by the growth of internet access as well as emergent individual behaviors – has profoundly impacted current media consumption. New, more interactive digital platforms have expanded individuals' abilities to express themselves in the cyberspace and thus have enabled participants to more powerfully influence each other. This complex and collaborative communications scenario has a direct impact over advertising practices: we have observed their gradual incorporation of transmediation and hybridization techniques. As such, this work's goal was to identify which interactive regimes are activated by transmedia strategies that have Audiovisual Branded Content at their core and evoke different kinds of audience participation in the digital environment. We were particularly interested in understanding interactions established between consumers and producers – namely, brands. Thus, we make use of Eric Landowski's (2014) proposed interactive regimes – programming, manipulation, adjustment, and accident – to explain consumer participation in transmedia advertising. We find that execution is associated to the articulation of content available on several different media platforms; manipulation is linked to the production of content aligned with a specific discourse or brand goal determined by the announcing party; adjustment is related to changes to the text and semantics promoted by the receiver, as long as they are aligned with discourses and objectives of the announcers; and accident is a challenge to the advertised discoursed through the production of dissenting or otherwise deviating content by the receivers, and we have identified an effect of participation as a result of this dialogue. Such an understanding of the advertising phenomenon, when combined with Rogério Covaleski's (2010) thesis on advertising hybridization and Yvana Fechine's (2014) ideas on transmediation, has allowed us to develop the concept of “transitional advertising”: strategies characterized by content distribution on several platforms that invite consumer engagement. These strategies are especially dependent upon the brand's execution ability – articulating statements in different plataforms – and its reiteration of the content that aligns with the discourses and/or goals of the brand as predetermined by the announcer. We elected the following methods in our investigation: 1) The bibliographic review of the pillars of the study – new advertising configurations, digital social media dynamics, the bases of participatory culture, and French school semiotics – to arrive at our theoretical framework; 2) A quantitative research via interviews with several advertising professionals who utilize Branded Content in their work; 3) Case studies with a focus on transmedia campaigns that employed Audiovisual Branded Content as their basis and evoked active participation by audiences.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em ComunicacaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessRegimes interacionaisEstratégia publicitária transmídiaHibridizaçãoPublicidade transitivaRegimes de interação da publicidade transitiva: execução, reiteração, variação e contestaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Olga Angélica Santos Siqueira.pdf.jpgTESE Olga Angélica Santos Siqueira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1324https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29797/5/TESE%20Olga%20Ang%c3%a9lica%20Santos%20Siqueira.pdf.jpg72b31b4c5019eeb34bca0d65e8dc7f93MD55ORIGINALTESE Olga Angélica Santos Siqueira.pdfTESE Olga Angélica Santos Siqueira.pdfapplication/pdf4090929https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29797/1/TESE%20Olga%20Ang%c3%a9lica%20Santos%20Siqueira.pdf221aebced4009ade85534aa40b499ee9MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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