Análises físicas, químicas e biológicas no estudo do comportamento do aterro da Muribeca
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5391 |
Resumo: | A disposição do lixo em aterros é bastante comum e é a técnica mais utilizada, devido a sua praticidade e baixo custo. Entretanto, os aterros sanitários não podem ser vistos como simples local de armazenamento de resíduos. Aterros são obras geotécnicas. Avaliar o seu comportamento quanto à sua eficiência na degradação, geração de líquidos e de gases tóxicos, torna-se necessário para entender e aperfeiçoar essa técnica de disposição e reaproveitamento de áreas. Entender o lixo depositado em aterros é estabelecer relações físicas, químicas e biológicas que acontecem durante o processo de degradação dos resíduos ao longo do tempo. Desta forma, é possível otimizar os processos degradativos e operacionais, além de estabelecer correlações entre o ambiente interno e externo e a massa de lixo. Para a melhor compreensão do comportamento de resíduos sólidos urbanos depositados em aterros, faz-se necessário estabelecer inter-relações entre a geotecnia ambiental, a química, a microbiologia e a biotecnologia, bem como entre as condições climáticas locais. Os estudos destas interações são ferramentas para a análise do comportamento de aterros e seus fatores intervenientes. Estes estudos têm por objetivo a compreensão dos processos de degradação dos resíduos sólidos urbanos para avaliar as tecnologias de tratamento e as condições que permitem a melhor eficiência quanto à bioestabilização dos resíduos no menor espaço de tempo e obter-se um melhor aproveitamento da área de destinação final, menor impacto ao meio ambiente e à saúde pública. Para os estudos relacionados ao comportamento dos resíduos ao longo do tempo foram realizadas ensaios de campo e de laboratório e feitas análises como: geração de percolado e gases, parâmetros físico-químicos do chorume, análises microbiológicas, testes de fitotoxicidade, recalques superficiais e em profundidade medidos no aterro, além de outros parâmetros dos resíduos sólidos como umidade, sólidos voláteis, pH e temperatura. Estes parâmetros foram confrontados entre si, a fim de se estabelecer interações físicas, químicas e biológicas para entender o comportamento do aterro durante o seu processo evolutivo e sugerir técnicas mais adequadas de disposição dos resíduos em aterros. Com os resultados obtidos pôde-se verificar que, de maneira geral, as condições climáticas da Região Metropolitana do Recife favorecem o processo biodegradativo com o tempo, havendo uma degradação dos resíduos relativamente rápida. Contudo, em muitos casos, houve uma desestabilização do meio interno, prejudicando o processo biodegradativo dos resíduos. A passagem de líquidos excessiva para o interior das Células, bem como a entrada extra de oxigênio através da camada de cobertura por caminhos preferencias; inversão do fluxo de gás, entre outros, são responsáveis pelo retardo no processo degradativo, impedindo principalmente a atividade das bactérias metanogênicas. Verificou-se também que, quando ocorreu grande número de microrganismos no interior da massa de lixo, havia grandes quantidades de matéria orgânica, bem como maiores concentrações de gás metano e maiores recalques. No decorrer do período de monitoramento ocorreu uma diminuição do número de microrganismos, acompanhado de menores valores de DBO, DQO e sólidos voláteis, assim como concentração de gás e menores magnitudes e velocidades de recalques. Um aspecto relevante que é destacado neste trabalho é a necessidade de adotar-se uma sistemática de monitoramento para o controle dos parâmetros e entendimento do comportamento do aterro. Além do mais essa prática é essencial para estabelecerem-se inter-relações que se consolidam durante o processo degradativo dos resíduos |
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Escarião Dessoles Monteiro, VeruschkaEduardo Garcia, José 2014-06-12T17:38:45Z2014-06-12T17:38:45Z2003Escarião Dessoles Monteiro, Veruschka; Eduardo Garcia, José. Análises físicas, químicas e biológicas no estudo do comportamento do aterro da Muribeca. 2003. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5391A disposição do lixo em aterros é bastante comum e é a técnica mais utilizada, devido a sua praticidade e baixo custo. Entretanto, os aterros sanitários não podem ser vistos como simples local de armazenamento de resíduos. Aterros são obras geotécnicas. Avaliar o seu comportamento quanto à sua eficiência na degradação, geração de líquidos e de gases tóxicos, torna-se necessário para entender e aperfeiçoar essa técnica de disposição e reaproveitamento de áreas. Entender o lixo depositado em aterros é estabelecer relações físicas, químicas e biológicas que acontecem durante o processo de degradação dos resíduos ao longo do tempo. Desta forma, é possível otimizar os processos degradativos e operacionais, além de estabelecer correlações entre o ambiente interno e externo e a massa de lixo. Para a melhor compreensão do comportamento de resíduos sólidos urbanos depositados em aterros, faz-se necessário estabelecer inter-relações entre a geotecnia ambiental, a química, a microbiologia e a biotecnologia, bem como entre as condições climáticas locais. Os estudos destas interações são ferramentas para a análise do comportamento de aterros e seus fatores intervenientes. 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Verificou-se também que, quando ocorreu grande número de microrganismos no interior da massa de lixo, havia grandes quantidades de matéria orgânica, bem como maiores concentrações de gás metano e maiores recalques. No decorrer do período de monitoramento ocorreu uma diminuição do número de microrganismos, acompanhado de menores valores de DBO, DQO e sólidos voláteis, assim como concentração de gás e menores magnitudes e velocidades de recalques. Um aspecto relevante que é destacado neste trabalho é a necessidade de adotar-se uma sistemática de monitoramento para o controle dos parâmetros e entendimento do comportamento do aterro. Além do mais essa prática é essencial para estabelecerem-se inter-relações que se consolidam durante o processo degradativo dos resíduosporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLixoDegradaçãoAterros sanitáriosAnálises físicas, químicas e biológicas no estudo do comportamento do aterro da Muribecainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo6674_1.pdf.jpgarquivo6674_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1461https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5391/4/arquivo6674_1.pdf.jpgeaa74fc93264ca176b64beb1f93bfca6MD54ORIGINALarquivo6674_1.pdfapplication/pdf2202936https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5391/1/arquivo6674_1.pdf920653a1978229ef30f30689c1730797MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5391/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo6674_1.pdf.txtarquivo6674_1.pdf.txtExtracted texttext/plain467845https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5391/3/arquivo6674_1.pdf.txt1269b51c0f3eea11ac0a46ea8dc4450eMD53123456789/53912019-10-25 14:19:17.292oai:repositorio.ufpe.br:123456789/5391Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T17:19:17Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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