Depressão e fatores associados em homens idosos assistidos na Atenção Básica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LEÃO, Rita de Cássia Hoffmann
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000wgqg
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18863
Resumo: INTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional é um fenômeno global e traz consigo novos desafios aos Serviços de Saúde e a sociedade. A depressão é uma das doenças que mais acomete a população idosa, podendo ocasionar alterações em sua funcionalidade e comprometer a sua qualidade de vida, e por isso, precisa ser bem investigada, começando pela Atenção Básica e com um olhar diferenciado para o homem idoso, por se tratar de um público com suas particularidades. OBJETIVO: Identificar a prevalência da depressão em idosos do sexo masculino e os fatores associados. MÉTODO: Foi realizado um estudo epidemiológico, de corte transversal, com avaliação de 162 homens idosos, sem déficit cognitivo e sem comprometimento de comunicação, atendidos na Atenção Básica em comunidade do Recife. A análise descritiva foi feita por meio de tabela de frequência e de medida de tendência central conforme a natureza das variáveis analisadas. Através da Análise de Classes Latentes foi criada a variável dependente da depressão com 4 categorias em uma escala ordinal a partir de 15 variáveis indicadoras. Testes de QuiQuadrado ou Exato de Fisher e Análise de Resíduos Padronizados testaram a associação e modelos de regressão logística ordinal simples e múltipla testaram o efeito das variáveis independentes sobre a variável dependente. O nível de significância foi de 5%. RESULTADOS: Dos 162 idosos investigados, observou-se que tanto os dados clínicos quanto a escolaridade apresentaram efeitos significantes e independentes das demais variáveis sobre a depressão. Os idosos sem grau de escolaridade apresentaram 90% de probabilidade de se tornarem deprimidos, enquanto que naqueles com até 4 anos de estudo, a chance é de 2,43 vezes maior, em relação aos que tem 5 anos ou mais de estudo. No que se refere aos dados clínico-laboratoriais, observou-se que os idosos que apresentaram níveis normais de cortisol tinham 66% menos chances de se tornarem deprimidos, e uma chance maior para aqueles com baixos níveis de Vitamina D (10 vezes mais) e de Testosterona (2,24 vezes mais), e altos níveis de TSH (15 vezes mais). O instrumento de rastreamento utilizado neste estudo foi a Escala de Depressão Geriátrica com versão reduzida - GDS 15. Foi observado que três perguntas (Diminuiu a maior parte de suas atividades e interesses? Prefere ficar em casa a sair e fazer coisas novas? e Acha que tem muita gente em situação melhor?) podem ser parte da realidade de muitos idosos, sem que necessariamente isto signifique sintomatologia depressiva. Estas perguntas possuem o mesmo peso que outras perguntas mais direcionadas ao diagnóstico de depressão, o que torna mais frágil uma análise principalmente nos pontos de corte. CONCLUSÃO: A prevalência da depressão na população estudada foi de 29% estando associada ao baixo grau de escolaridade e às alterações dos dados clínicos investigados. Cabem neste contexto, ações para a melhoria dos serviços de saúde e ações educativas, bem como a capacitação na área Gerontológica para as equipes multi e interdisciplinares, contribuindo para um diagnóstico precoce e condução adequada do tratamento.
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spelling LEÃO, Rita de Cássia Hoffmannhttp://lattes.cnpq.br/7270474408787850http://lattes.cnpq.br/8532679856626407MOREIRA, Rafael da SilveiraSILVA, Vanessa de Lima2017-05-23T12:34:53Z2017-05-23T12:34:53Z2016-02-29https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18863ark:/64986/001300000wgqgINTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional é um fenômeno global e traz consigo novos desafios aos Serviços de Saúde e a sociedade. A depressão é uma das doenças que mais acomete a população idosa, podendo ocasionar alterações em sua funcionalidade e comprometer a sua qualidade de vida, e por isso, precisa ser bem investigada, começando pela Atenção Básica e com um olhar diferenciado para o homem idoso, por se tratar de um público com suas particularidades. OBJETIVO: Identificar a prevalência da depressão em idosos do sexo masculino e os fatores associados. MÉTODO: Foi realizado um estudo epidemiológico, de corte transversal, com avaliação de 162 homens idosos, sem déficit cognitivo e sem comprometimento de comunicação, atendidos na Atenção Básica em comunidade do Recife. A análise descritiva foi feita por meio de tabela de frequência e de medida de tendência central conforme a natureza das variáveis analisadas. Através da Análise de Classes Latentes foi criada a variável dependente da depressão com 4 categorias em uma escala ordinal a partir de 15 variáveis indicadoras. Testes de QuiQuadrado ou Exato de Fisher e Análise de Resíduos Padronizados testaram a associação e modelos de regressão logística ordinal simples e múltipla testaram o efeito das variáveis independentes sobre a variável dependente. O nível de significância foi de 5%. RESULTADOS: Dos 162 idosos investigados, observou-se que tanto os dados clínicos quanto a escolaridade apresentaram efeitos significantes e independentes das demais variáveis sobre a depressão. Os idosos sem grau de escolaridade apresentaram 90% de probabilidade de se tornarem deprimidos, enquanto que naqueles com até 4 anos de estudo, a chance é de 2,43 vezes maior, em relação aos que tem 5 anos ou mais de estudo. No que se refere aos dados clínico-laboratoriais, observou-se que os idosos que apresentaram níveis normais de cortisol tinham 66% menos chances de se tornarem deprimidos, e uma chance maior para aqueles com baixos níveis de Vitamina D (10 vezes mais) e de Testosterona (2,24 vezes mais), e altos níveis de TSH (15 vezes mais). O instrumento de rastreamento utilizado neste estudo foi a Escala de Depressão Geriátrica com versão reduzida - GDS 15. Foi observado que três perguntas (Diminuiu a maior parte de suas atividades e interesses? Prefere ficar em casa a sair e fazer coisas novas? e Acha que tem muita gente em situação melhor?) podem ser parte da realidade de muitos idosos, sem que necessariamente isto signifique sintomatologia depressiva. Estas perguntas possuem o mesmo peso que outras perguntas mais direcionadas ao diagnóstico de depressão, o que torna mais frágil uma análise principalmente nos pontos de corte. CONCLUSÃO: A prevalência da depressão na população estudada foi de 29% estando associada ao baixo grau de escolaridade e às alterações dos dados clínicos investigados. Cabem neste contexto, ações para a melhoria dos serviços de saúde e ações educativas, bem como a capacitação na área Gerontológica para as equipes multi e interdisciplinares, contribuindo para um diagnóstico precoce e condução adequada do tratamento.INTRODUCTION: Population aging is a global phenomenon and brings new challenges to health services and society. Depression is a disease that affects more the elderly and can cause changes in its functionality and compromise their quality of life, and therefore must be well investigated, starting with primary care and with a different look for the old man, because it is a public with its peculiarities. OBJECTIVE:. Identify the prevalence of depression in elderly men and the associated factors. METHOD: an epidemiological study, cross-sectional was conducted with evaluation of 162 elderly people without cognitive impairment and without communication commitment, met in Primary Recife community. A descriptive analysis was made by means of frequency and central tendency measure table depending on the nature of the variables. By Latent Class Analysis was created the dependent variable with 4 categories on an ordinal scale from 15 indicator variables. Chi-square test or Fisher's exact and standardized waste analysis tested the association and regression simple and multiple ordinal logistic models tested the effect of independent variables on the dependent variable. The level of significance was 5%. OVERALL RESULT: Of investigated 162 elderly, it was observed that both the clinical data and the level of education showed significant and independent effects of other variables on depression. Older people without schooling had 90% probability of becoming depressed, while those with up to 4 years of study, the chance is 2.43 times higher than those who have five years or more of study. With regard to the clinical and laboratory data, it was observed that the elderly with normal cortisol levels were 66% less likely to become depressed, and a greater chance for those with lower levels of vitamin D (10 times more) and testosterone ( 2.24 times more) and high TSH levels (15 times more). The screening instrument used in this study was the Geriatric Depression Scale with reduced version - GDS 15. It was observed that three questions (decreased most of its activities and interests? Prefer staying home to going out and doing new things? And Think there are many people better off? ) can be part of the reality of many elderly without necessarily mean that depressive symptoms . These questions have the same weight as other more questions directed to diagnosis of depression , which makes primarily weaker analysis in cutoffs . CONCLUSION: The prevalence of depression in this population was 29% and is associated with low level of education and changes in clinical data investigated. Fit this context, actions to improve health services, educational actions and training in Gerontology area for multi and interdisciplinary teams, contributing to early diagnosis and proper conduct of the treatment.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GerontologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessSaúde do homemIdosoDepressãoMan’s healthElderlyDepressionDepressão e fatores associados em homens idosos assistidos na Atenção Básicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDEPRESSÃO E FATORES ASSOCIADOS EM HOMENS IDOSOS ASSISTIDOS NA ATENÇÃO BÁSICA.pdf.jpgDEPRESSÃO E FATORES ASSOCIADOS EM HOMENS IDOSOS ASSISTIDOS NA ATENÇÃO BÁSICA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1315https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18863/5/DEPRESS%c3%83O%20E%20FATORES%20ASSOCIADOS%20EM%20HOMENS%20IDOSOS%20ASSISTIDOS%20NA%20ATEN%c3%87%c3%83O%20B%c3%81SICA.pdf.jpg7fa353b85a9245eb62001c3266fda58eMD55ORIGINALDEPRESSÃO E FATORES ASSOCIADOS EM HOMENS IDOSOS ASSISTIDOS NA ATENÇÃO BÁSICA.pdfDEPRESSÃO E FATORES ASSOCIADOS EM HOMENS IDOSOS ASSISTIDOS NA ATENÇÃO BÁSICA.pdfapplication/pdf2022950https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18863/1/DEPRESS%c3%83O%20E%20FATORES%20ASSOCIADOS%20EM%20HOMENS%20IDOSOS%20ASSISTIDOS%20NA%20ATEN%c3%87%c3%83O%20B%c3%81SICA.pdf112e45bdddc7d9fa29a8207e412a47b2MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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