Efeitos oxidativos e moleculares da restrição proteica materna por duas gerações no tecido cardíaco
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39908 |
Resumo: | A Organização Mundial de Saúde destaca atualmente o crescente avanço das doenças crônicas. Da mesma forma, a OMS relata que insultos nutricionais precoces (por exemplo, durante a gestação e a lactação) podem ser cruciais para o desenvolvimento de doenças na vida adulta. Em vista disso, o presente trabalho teve como objetivo, avaliar os efeitos da restrição proteica materna por duas gerações seguidas em ratas fêmeas em relação a expressão gênica e o balanço oxidativo no tecido cardíaco. O presente estudo seguiu as recomendações do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) e foi aprovado pela Comissão de ética no Uso Animal (CEUA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), (protocolo nº: 0026/2017). Ratas Wistar prenhes foram divididas em dois grupos experimentais de acordo com a dieta: normoproteíca (NP, 17% de caseína) e hipoproteica (LP, 8% de caseína). A dieta foi mantida durante a gestação e a lactação ad libitum. Aos 30 dias de vida parte da prole fêmeas foram eutanasiadas e o tecido cardíaco coletado para as análises moleculares e bioquímicas e a outra metade foi mantida no biotério onde receberam ração comercial (Presence) até os 80 dias de idade. Nessa idade, as ratas foram colocadas para acasalar para compor a segunda geração (F2) que foram divididas novamente em dois grupos de acordo com a dieta: dieta Reexposta - LP (F2) e não reexposta - labina (F2L). Nossos principais resultados mostraram uma redução na peroxidação lipídica em F1-LP (49%) e em F2-LP (59%) e aumento na atividade das enzimas SOD (79%) e CAT (40%) em F1-LP. Além disso, o conteúdo de GSH aumentou em F2 tanto em F2-NP (491%) quanto em F2-LP (546%). Em adição aos dados de estresse oxidativo, observamos um aumento na expressão gênica de PGC1α (340%) e redução de AMPK (60%) em F1-LP comparado com F1-NP. Dessa forma, sugere-se que a restrição proteica materna durante duas gerações, não induz o estresse oxidativo no tecido cardíaco de ratas fêmeas jovens. Acreditamos que elas sejam protegidas da desnutrição devido a presença de estrogênio garantindo o equilíbrio dinâmico do organismo. |
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SILVA, Severina Cássia de Andradehttp://lattes.cnpq.br/0698583593914293http://lattes.cnpq.br/6948293729993446LAGRANHA, Cláudia Jacques2021-04-23T11:26:19Z2021-04-23T11:26:19Z2019-02-22SILVA, Severina Cássia de Andrade. Efeitos oxidativos e moleculares da restrição proteica materna por duas gerações no tecido cardíaco. 2019. Dissertação (Mestrado em Bioquímica e Fisiologia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39908A Organização Mundial de Saúde destaca atualmente o crescente avanço das doenças crônicas. Da mesma forma, a OMS relata que insultos nutricionais precoces (por exemplo, durante a gestação e a lactação) podem ser cruciais para o desenvolvimento de doenças na vida adulta. Em vista disso, o presente trabalho teve como objetivo, avaliar os efeitos da restrição proteica materna por duas gerações seguidas em ratas fêmeas em relação a expressão gênica e o balanço oxidativo no tecido cardíaco. O presente estudo seguiu as recomendações do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) e foi aprovado pela Comissão de ética no Uso Animal (CEUA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), (protocolo nº: 0026/2017). Ratas Wistar prenhes foram divididas em dois grupos experimentais de acordo com a dieta: normoproteíca (NP, 17% de caseína) e hipoproteica (LP, 8% de caseína). A dieta foi mantida durante a gestação e a lactação ad libitum. Aos 30 dias de vida parte da prole fêmeas foram eutanasiadas e o tecido cardíaco coletado para as análises moleculares e bioquímicas e a outra metade foi mantida no biotério onde receberam ração comercial (Presence) até os 80 dias de idade. Nessa idade, as ratas foram colocadas para acasalar para compor a segunda geração (F2) que foram divididas novamente em dois grupos de acordo com a dieta: dieta Reexposta - LP (F2) e não reexposta - labina (F2L). Nossos principais resultados mostraram uma redução na peroxidação lipídica em F1-LP (49%) e em F2-LP (59%) e aumento na atividade das enzimas SOD (79%) e CAT (40%) em F1-LP. Além disso, o conteúdo de GSH aumentou em F2 tanto em F2-NP (491%) quanto em F2-LP (546%). Em adição aos dados de estresse oxidativo, observamos um aumento na expressão gênica de PGC1α (340%) e redução de AMPK (60%) em F1-LP comparado com F1-NP. Dessa forma, sugere-se que a restrição proteica materna durante duas gerações, não induz o estresse oxidativo no tecido cardíaco de ratas fêmeas jovens. Acreditamos que elas sejam protegidas da desnutrição devido a presença de estrogênio garantindo o equilíbrio dinâmico do organismo.CNPqFACEPEThe World Health Organization has highlighted the epidemic advance of chronic diseases. Similarly, WHO reports that early nutritional insults (e.g. during pregnancy and lactation) can be a critical development factor for adult life diseases. Thus, the present study aimed to evaluate the effects of maternal protein restriction for two subsequent generations in female rats, related to the oxidative balance and gene expression of mitochondrial biogenesis transcription factors in the heart. The present study followed the recommendations of the Brazilian Ethics Committee in Animal Experimentation (CEUA) and was approved by the Local Ethics Committee of the Federal University of Pernambuco (Protocol nº 0026/2017). Pregnant Wistar rats (n=8) were divided into two experimental groups according to the diet: Normoprotein (NP, 17% casein) and Low-protein (LP, 8% casein). The diet was maintained during gestation and lactation ad libitum. At 30 days of age, part of the offspring were euthanized and the heart collected for the biochemical and molecular analyzes and the other half received commercial chow until 80 days of age. At this age, rats were mated to the second generation (F2) according to the diet: Re-exposed - LP (F2) and not reexposed (F2L). Our results showed a reduction in lipid peroxidation about 49% in the LP-F1 group and 59% in the LP-F2. In enzymatic defense, we observe increase in SOD activity in the LP-F1 group (79%) and in CAT activity around 40%. GSH increased in F2 in both groups (LP: 546%, NP: 491%). Related to mitochondrial biogenesis gene transcription, we observe an increase in PGC-1α (340%) and a reduction in AMPK (60%) in LP compared to NP in F1 generation. Thus, it is suggested that maternal protein restriction during two generations did not induce oxidative stress in the heart of young female rats possibly by the presence of endogenous estrogen that guarantee the dynamic balance of the organism.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Bioquimica e FisiologiaUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDesnutriçãoEstresse oxidativoCoraçãoEfeitos oxidativos e moleculares da restrição proteica materna por duas gerações no tecido cardíacoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Severina Cássia de Andrade Silva.pdfDISSERTAÇÃO Severina Cássia de Andrade Silva.pdfapplication/pdf3343160https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39908/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Severina%20C%c3%a1ssia%20de%20Andrade%20Silva.pdfbf3f727db2dd16629649c2c0f8099615MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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