Efeito do extrato etanólico das folhas de Indigofera suffruticosa em modelo experimental de lesão hepática: avaliação histomorfométrica e bioquímica
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33280 |
Resumo: | Indigofera suffruticosa é uma planta da família Fabaceae, utilizada na medicina popular como antiespasmódico e estomáquico. O objetivo deste trabalho foi avaliar as atividades hepatoprotetora e hepatocurativa do extrato etanólico das folhas de I. suffruticosa (EFIS) em modelo experimental de lesão hepática. Foram utilizados 35 camundongos albinos Swiss (n = 5 animais/grupo): i) sadios; ii) com lesão hepática induzida por paracetamol (PCM) e tratados com salina 0,9% (10 ml/kg; v.o.); iii) com lesão hepática induzida por PCM e tratados com com silimarina (25 mg/kg; v.o.); iv) pré-tratados com EFIS (50mg/kg; v.o) antes da indução da lesão hepática induzida por PCM; v) pré-tratados com EFIS (100mg/kg; v.o) antes da indução da lesão hepática induzida por PCM; vi) tratados com EFIS (50mg/kg; v.o) após a indução da lesão hepática induzida por PCM e vii) tratados com EFIS (100mg/kg; v.o) após a indução da lesão hepática induzida por PCM. Para a indução da hepatotoxicidade foi utilizado o modelo experimental de overdose de PCM (300 mg/kg; v.o.). A hepatotoxicidade foi avaliada através de ensaios bioquímicos (determinação dos níveis séricos das enzimas, AST, ALT e ALP e da quantificação das enzimas antioxidantes, SOD, CAT e concentração de grupos Tióis no tecido hepático e análises histomorfométricas do tecido hepático dos animais. A atividade antioxidante do EFIS (62,5 - 1000 μg/mL) também foi avaliada pelo método de varredura dos radicais livres (DPPH). Os resultados mostraram que a administração do EFIS pré-tratamento ou pós-tratamento reduziu significativamente (p<0,001) os níveis séricos de AST, ALT e ALP quando comparados ao grupo com lesão hepática. Em relação as enzimas antioxidantes, a atividade da SOD e da CAT foi significativamente reduzida (p<0,05) no grupo com lesão hepática em relação ao grupo sadio. No grupo submetido ao pós-tratamento com EFIS (100 mg/kg; v.o.), a recuperação da atividade da SOD e CAT foi de forma dose-dependente e semelhante àquela observada no grupo tratado com silimarina. A concentração de grupos tióis também foi significantemente aumentada (p<0,001), de forma dose-dependente, nos animais submetidos ao pré ou pós-tratamento com EFIS. Os resultados referentes às análises histopatológicas, no tecido hepático dos animais sadios mostra uma arquitetura tecidual normal; enquanto que o tecido hepático dos animais com lesão hepática apresentou visível alterações nessas estruturas. Em contrapartida, os grupos submetidos ao tratamento com silimarina ou àqueles pré ou pós-tratados com EFIS apresentaram melhora na histoarquitetura do tecido hepático. Em relação à análise histomoformétrica, as áreas e perímetros dos núcleos dos hepatócitos e diâmetros dos sinusoides hepáticos tratados com EFIS mostraram-se semelhantes aos do grupo tratado com silimarina. Adicionalmente, através do método de captura do radical livre DPPH, o EFIS apresentou uma atividade antioxidante concentração-dependente, apresentando-se como um bom limpador de radicais livres na concentração de 1000 μg/ mL (71,84%). Finalmente, conclui-se que o pré-tratamento ou pós-tratamento com EFIS: 1) promove redução nos níveis séricos de importantes biomarcadores de dano hepático (AST, ALT e ALP); 2) restaura a atividade das enzimas antioxidantes SOD e CAT e dos grupos tióis, e 3) atenua sensivelmente o dano no tecido hepático induzido pelo PCM. |
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LIMA, Izabela Rangelhttp://lattes.cnpq.br/2611869222434901http://lattes.cnpq.br/0046739385454383MAIA, Maria Bernadete de SousaLEITE, Sônia Pereira2019-09-19T19:05:07Z2019-09-19T19:05:07Z2018-07-06https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33280ark:/64986/001300000rq0bIndigofera suffruticosa é uma planta da família Fabaceae, utilizada na medicina popular como antiespasmódico e estomáquico. O objetivo deste trabalho foi avaliar as atividades hepatoprotetora e hepatocurativa do extrato etanólico das folhas de I. suffruticosa (EFIS) em modelo experimental de lesão hepática. Foram utilizados 35 camundongos albinos Swiss (n = 5 animais/grupo): i) sadios; ii) com lesão hepática induzida por paracetamol (PCM) e tratados com salina 0,9% (10 ml/kg; v.o.); iii) com lesão hepática induzida por PCM e tratados com com silimarina (25 mg/kg; v.o.); iv) pré-tratados com EFIS (50mg/kg; v.o) antes da indução da lesão hepática induzida por PCM; v) pré-tratados com EFIS (100mg/kg; v.o) antes da indução da lesão hepática induzida por PCM; vi) tratados com EFIS (50mg/kg; v.o) após a indução da lesão hepática induzida por PCM e vii) tratados com EFIS (100mg/kg; v.o) após a indução da lesão hepática induzida por PCM. Para a indução da hepatotoxicidade foi utilizado o modelo experimental de overdose de PCM (300 mg/kg; v.o.). A hepatotoxicidade foi avaliada através de ensaios bioquímicos (determinação dos níveis séricos das enzimas, AST, ALT e ALP e da quantificação das enzimas antioxidantes, SOD, CAT e concentração de grupos Tióis no tecido hepático e análises histomorfométricas do tecido hepático dos animais. A atividade antioxidante do EFIS (62,5 - 1000 μg/mL) também foi avaliada pelo método de varredura dos radicais livres (DPPH). Os resultados mostraram que a administração do EFIS pré-tratamento ou pós-tratamento reduziu significativamente (p<0,001) os níveis séricos de AST, ALT e ALP quando comparados ao grupo com lesão hepática. Em relação as enzimas antioxidantes, a atividade da SOD e da CAT foi significativamente reduzida (p<0,05) no grupo com lesão hepática em relação ao grupo sadio. No grupo submetido ao pós-tratamento com EFIS (100 mg/kg; v.o.), a recuperação da atividade da SOD e CAT foi de forma dose-dependente e semelhante àquela observada no grupo tratado com silimarina. 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Adicionalmente, através do método de captura do radical livre DPPH, o EFIS apresentou uma atividade antioxidante concentração-dependente, apresentando-se como um bom limpador de radicais livres na concentração de 1000 μg/ mL (71,84%). Finalmente, conclui-se que o pré-tratamento ou pós-tratamento com EFIS: 1) promove redução nos níveis séricos de importantes biomarcadores de dano hepático (AST, ALT e ALP); 2) restaura a atividade das enzimas antioxidantes SOD e CAT e dos grupos tióis, e 3) atenua sensivelmente o dano no tecido hepático induzido pelo PCM.CAPESIndigofera suffruticosa is a plant of the family Fabaceae, used in the popular medicine like antispasmodic and estomáquico. The objective of this study was to evaluate the hepatoprotective and hepatocurartive activities of the ethanol extract of the leaves of I. suffruticosa (EFIS) in an experimental model of liver injury. 35 Swiss albino mice (n = 5 animals / group) were used: i) healthy; ii) with paracetamol-induced hepatic injury (PCM) and treated with 0.9% saline (10 ml / kg, v.o.); iii) with PCM-induced hepatic injury and treated with silymarin (25 mg / kg, v.o.); iv) pre-treated with EFIS (50mg / kg; v.o) prior to induction of PCM-induced liver injury; v) pre-treated with EFIS (100mg / kg; v.o) prior to induction of PCM-induced liver injury; vi) treated with EFIS (50 mg / kg; v.o) after induction of PCM-induced liver injury and vii) treated with EFIS (100 mg / kg; v.o) after induction of PCM-induced liver injury. For the induction of hepatotoxicity, the experimental model of PCM overdose (300 mg / kg, v.o.) was used. Hepatotoxicity was assessed through biochemical assays (determination of serum levels of the enzymes, AST, ALT and ALP and quantification of antioxidant enzymes, SOD, CAT and concentration of Thiol groups in the hepatic tissue and histomorphometric analysis of the hepatic tissue of the animals. (62.5 - 1000 μg / mL) was also evaluated by the free radical scanning method (DPPH). The results showed that administration of pre-treatment or post-treatment EFIS significantly reduced (P <0.001) (p <0.05) in the group with liver injury compared to the healthy group. In relation to the antioxidant enzymes, the activity of SOD and CAT was significantly reduced (p <0.05) in the group with liver injury. In the post-treatment group with EFIS (100 mg / kg; v0), the recovery of SOD and CAT activity was dose-dependent and similar to that seen in the treated group The concentration of thiol groups was also significantly increased (p <0.001) in a dose-dependent manner in animals submitted to pre-treatment or post-treatment with EFIS. The results concerning histopathological analyzes in the hepatic tissue of healthy animals show a normal tissue architecture; while hepatic tissue of animals with liver injury showed visible changes in these structures. In contrast, the groups submitted to silymarin treatment or to those pre- or post-treated with EFIS presented improvement in histoarquitetura of the hepatic tissue. Regarding histomoformetric analysis, the areas and perimeters of hepatocyte nuclei and diameters of hepatic sinusoids treated with EFIS were similar to those in the silymarin treated group. In addition, EFIS showed a concentration-dependent antioxidant activity through the DPPH free radical capture method, presenting as a good free radical scavenger at a concentration of 1000 μg / mL (71.84%). Finally, it is concluded that pre-treatment or post-treatment with EFIS: 1) promotes reduction in serum levels of important biomarkers of liver damage (AST, ALT and ALP); 2) restores the activity of the antioxidant enzymes SOD and CAT and the thiol groups, and 3) attenuates the damage in liver tissue induced by PCM.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias FarmaceuticasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFígadoIndigoferaFabaceaeParacetamolEfeito do extrato etanólico das folhas de Indigofera suffruticosa em modelo experimental de lesão hepática: avaliação histomorfométrica e bioquímicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Izabela Rangel Lima.pdf.jpgTESE Izabela Rangel Lima.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1212https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33280/5/TESE%20Izabela%20Rangel%20Lima.pdf.jpgb66ed2a6550048d0a09291133b013c0fMD55ORIGINALTESE Izabela Rangel Lima.pdfTESE Izabela Rangel Lima.pdfapplication/pdf2018840https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33280/1/TESE%20Izabela%20Rangel%20Lima.pdf4b26ed525b4818098ad957134033c67dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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Indigofera suffruticosa é uma planta da família Fabaceae, utilizada na medicina popular como antiespasmódico e estomáquico. O objetivo deste trabalho foi avaliar as atividades hepatoprotetora e hepatocurativa do extrato etanólico das folhas de I. suffruticosa (EFIS) em modelo experimental de lesão hepática. Foram utilizados 35 camundongos albinos Swiss (n = 5 animais/grupo): i) sadios; ii) com lesão hepática induzida por paracetamol (PCM) e tratados com salina 0,9% (10 ml/kg; v.o.); iii) com lesão hepática induzida por PCM e tratados com com silimarina (25 mg/kg; v.o.); iv) pré-tratados com EFIS (50mg/kg; v.o) antes da indução da lesão hepática induzida por PCM; v) pré-tratados com EFIS (100mg/kg; v.o) antes da indução da lesão hepática induzida por PCM; vi) tratados com EFIS (50mg/kg; v.o) após a indução da lesão hepática induzida por PCM e vii) tratados com EFIS (100mg/kg; v.o) após a indução da lesão hepática induzida por PCM. Para a indução da hepatotoxicidade foi utilizado o modelo experimental de overdose de PCM (300 mg/kg; v.o.). A hepatotoxicidade foi avaliada através de ensaios bioquímicos (determinação dos níveis séricos das enzimas, AST, ALT e ALP e da quantificação das enzimas antioxidantes, SOD, CAT e concentração de grupos Tióis no tecido hepático e análises histomorfométricas do tecido hepático dos animais. A atividade antioxidante do EFIS (62,5 - 1000 μg/mL) também foi avaliada pelo método de varredura dos radicais livres (DPPH). Os resultados mostraram que a administração do EFIS pré-tratamento ou pós-tratamento reduziu significativamente (p<0,001) os níveis séricos de AST, ALT e ALP quando comparados ao grupo com lesão hepática. Em relação as enzimas antioxidantes, a atividade da SOD e da CAT foi significativamente reduzida (p<0,05) no grupo com lesão hepática em relação ao grupo sadio. No grupo submetido ao pós-tratamento com EFIS (100 mg/kg; v.o.), a recuperação da atividade da SOD e CAT foi de forma dose-dependente e semelhante àquela observada no grupo tratado com silimarina. A concentração de grupos tióis também foi significantemente aumentada (p<0,001), de forma dose-dependente, nos animais submetidos ao pré ou pós-tratamento com EFIS. Os resultados referentes às análises histopatológicas, no tecido hepático dos animais sadios mostra uma arquitetura tecidual normal; enquanto que o tecido hepático dos animais com lesão hepática apresentou visível alterações nessas estruturas. Em contrapartida, os grupos submetidos ao tratamento com silimarina ou àqueles pré ou pós-tratados com EFIS apresentaram melhora na histoarquitetura do tecido hepático. Em relação à análise histomoformétrica, as áreas e perímetros dos núcleos dos hepatócitos e diâmetros dos sinusoides hepáticos tratados com EFIS mostraram-se semelhantes aos do grupo tratado com silimarina. Adicionalmente, através do método de captura do radical livre DPPH, o EFIS apresentou uma atividade antioxidante concentração-dependente, apresentando-se como um bom limpador de radicais livres na concentração de 1000 μg/ mL (71,84%). Finalmente, conclui-se que o pré-tratamento ou pós-tratamento com EFIS: 1) promove redução nos níveis séricos de importantes biomarcadores de dano hepático (AST, ALT e ALP); 2) restaura a atividade das enzimas antioxidantes SOD e CAT e dos grupos tióis, e 3) atenua sensivelmente o dano no tecido hepático induzido pelo PCM. |
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