Planejamento Estrutural, Síntese e Avaliação das Propriedades Tripanocidas de 4-tiazolinonas e seus Análogos Estruturais do Tipo 1,3-tiazóis
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10679 |
Resumo: | A doença de Chagas é uma infecção parasitária sistêmica causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, que afeta entre 8 a 10 milhões de pessoas em todo o mundo. O benznidazol é o único fármaco aprovado para o tratamento durante a fase aguda e crônica assintomática, contudo não é eficaz durante a fase crônica sintomática. Com isso, o desenvolvimento de novos fármacos úteis para o tratamento da doença de Chagas é necessário. Com o objetivo de identificar fármacos tripanocidas, o planejamento estrutural e a síntese de inéditas aril-4-tiazolinonas (23a–o) e seus análogos estruturais do tipo aril-1,3-tiazóis (24a–v) foi realizado. As aril-4-tiazolinonas (23a–o) foram planejadas com intuito de identificar compostos menos citotóxicos e mais potentes em inibir o parasito do que os compostos protótipos (tiossemicarbazonas Int-1-3). Almeja-se também compreender a relação estrutura-atividade anti-T. cruzi para essa classe de tiazolinonas e por isso, substituintes diversos foram inseridos nas posições N3 e C5 do anel heterociclo. Já o planejamento estrutural dos aril-1,3-tiazóis (24a–v) teve como objetivo comparar a atividade tripanocida entre 4-tiazolinonas e 1,3-tiazóis. A atividade tripanocida foi determinada em tripomastigostas da cepa Y, e a toxicidade foi estimada em macrófagos J774. Após a triagem das propriedades tripanocidas dos compostos (23a–v) e (24a–o), foi possível identificar os compostos (23d e 23l–m) como agentes tripanocidas com potência similar ao benznidazol e com baixa toxicidade para macrófagos. Os compostos (23l–m) possuem em comum uma fenila em N3, sugerindo que a presença desse substituinte é importante para atividade anti-T. cruzi. Da mesma maneira nós observamos que os tiazóis contendo uma fenila na posição C4 também apresentaram propriedades tripanocidas in vitro tao potentes quanto o benznidazol tais como (24a, 24f, 24q e 24t). Quando testados em macrófagos infectados, os compostos (23l–m) foram capazes de erradicar amastigotas intracelulares, enquanto que o benznidazol não curou a infecção. De uma maneira geral, demostramos que as tiazolinonas possuem atividade tripanocida superior a das tiossemicarbazonas (Int-1-3), sendo mais seletivas em relação a toxicidade para macrófagos, demonstrando assim que esses compostos são protótipos a fármacos anti-T. cruzi. |
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Filho, Gevanio Bezerra de OliveiraLeite, Ana Cristina Lima Moreira, Diogo Rodrigo Magalhães 2015-03-05T13:58:04Z2015-03-05T13:58:04Z2013-02https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10679ark:/64986/0013000005j28A doença de Chagas é uma infecção parasitária sistêmica causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, que afeta entre 8 a 10 milhões de pessoas em todo o mundo. O benznidazol é o único fármaco aprovado para o tratamento durante a fase aguda e crônica assintomática, contudo não é eficaz durante a fase crônica sintomática. Com isso, o desenvolvimento de novos fármacos úteis para o tratamento da doença de Chagas é necessário. Com o objetivo de identificar fármacos tripanocidas, o planejamento estrutural e a síntese de inéditas aril-4-tiazolinonas (23a–o) e seus análogos estruturais do tipo aril-1,3-tiazóis (24a–v) foi realizado. 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A doença de Chagas é uma infecção parasitária sistêmica causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, que afeta entre 8 a 10 milhões de pessoas em todo o mundo. O benznidazol é o único fármaco aprovado para o tratamento durante a fase aguda e crônica assintomática, contudo não é eficaz durante a fase crônica sintomática. Com isso, o desenvolvimento de novos fármacos úteis para o tratamento da doença de Chagas é necessário. Com o objetivo de identificar fármacos tripanocidas, o planejamento estrutural e a síntese de inéditas aril-4-tiazolinonas (23a–o) e seus análogos estruturais do tipo aril-1,3-tiazóis (24a–v) foi realizado. As aril-4-tiazolinonas (23a–o) foram planejadas com intuito de identificar compostos menos citotóxicos e mais potentes em inibir o parasito do que os compostos protótipos (tiossemicarbazonas Int-1-3). Almeja-se também compreender a relação estrutura-atividade anti-T. cruzi para essa classe de tiazolinonas e por isso, substituintes diversos foram inseridos nas posições N3 e C5 do anel heterociclo. Já o planejamento estrutural dos aril-1,3-tiazóis (24a–v) teve como objetivo comparar a atividade tripanocida entre 4-tiazolinonas e 1,3-tiazóis. A atividade tripanocida foi determinada em tripomastigostas da cepa Y, e a toxicidade foi estimada em macrófagos J774. Após a triagem das propriedades tripanocidas dos compostos (23a–v) e (24a–o), foi possível identificar os compostos (23d e 23l–m) como agentes tripanocidas com potência similar ao benznidazol e com baixa toxicidade para macrófagos. Os compostos (23l–m) possuem em comum uma fenila em N3, sugerindo que a presença desse substituinte é importante para atividade anti-T. cruzi. Da mesma maneira nós observamos que os tiazóis contendo uma fenila na posição C4 também apresentaram propriedades tripanocidas in vitro tao potentes quanto o benznidazol tais como (24a, 24f, 24q e 24t). Quando testados em macrófagos infectados, os compostos (23l–m) foram capazes de erradicar amastigotas intracelulares, enquanto que o benznidazol não curou a infecção. De uma maneira geral, demostramos que as tiazolinonas possuem atividade tripanocida superior a das tiossemicarbazonas (Int-1-3), sendo mais seletivas em relação a toxicidade para macrófagos, demonstrando assim que esses compostos são protótipos a fármacos anti-T. cruzi. |
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