Prevalência e fatores associados ao estado nutricional de crianças e adolescentes no estado de Pernambuco
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Data de Publicação: | 2011 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8243 |
Resumo: | Alterações no consumo alimentar e no estilo de vida das populações refletem o fenômeno da transição nutricional, explicitada pelo declínio da desnutrição infantil, porém ainda existente em localidades menos desenvolvidas, e pelo crescente aumento da obesidade nas diferentes fases do curso da vida. Deste modo, objetivou-se verificar a evolução temporal e os determinantes do déficit estatural de crianças e adolescentes, de cinco a 19 anos, no estado de Pernambuco no intervalo de um decênio (1997 - 2006), assim como identificar a prevalência do excesso de peso e fatores associados, no ano de 2006. A análise da prevalência e dos fatores associados ao déficit estatural (Estatura/Idade < -2 escores Z) e ao excesso de peso (Índice de Massa Corporal/Idade ≥ 1 escore Z) incluiu: condições socioeconômicas, ambientais e referente ao estado nutricional materno. Razões de Chance bruta e ajustada para confundimento, utilizando-se regressão logística múltipla, foram calculadas para cada variável de exposição, adotando-se modelo hierarquizado. A prevalência do déficit estatural apresentou redução significante de 43% (de 16,9% em 1997 para 9,6% em 2006). Na análise dos determinantes do déficit estatural, no ano de 2006, permaneceram como significantes: a renda familiar per capita, a posse de bens domésticos, o número de pessoas por domicílio, e a escolaridade e estatura materna. Em relação ao excesso de peso a prevalência foi de 13,3% (IC 95%: 11,6-15,1), sendo, 9,5% de sobrepeso e 3,8% de obesidade. Destaca-se o elevado percentual de excesso de peso entre os jovens do Interior Urbano (20,7%) e Região Metropolitana do Recife (16,2%) em relação aos que residem no Interior Rural (9,8%). Maior renda familiar, escolaridade materna e bens de consumo, residir na área urbana e o excesso de peso materno estiveram entre os determinantes do excesso ponderal. As condições de vida das crianças e adolescentes e o estado nutricional materno interferem na condição nutricional, sendo o déficit de estatura associado às piores estratos socioeconômicos e a baixa estatura materna; e o excesso de peso, às condições socioeconômicas mais favorecidas e ao elevado IMC materno |
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Sá Leal, VanessaIsrael Cabral de Lira, Pedro 2014-06-12T22:58:29Z2014-06-12T22:58:29Z2011-01-31Sá Leal, Vanessa; Israel Cabral de Lira, Pedro. Prevalência e fatores associados ao estado nutricional de crianças e adolescentes no estado de Pernambuco. 2011. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8243ark:/64986/001300000q3f9Alterações no consumo alimentar e no estilo de vida das populações refletem o fenômeno da transição nutricional, explicitada pelo declínio da desnutrição infantil, porém ainda existente em localidades menos desenvolvidas, e pelo crescente aumento da obesidade nas diferentes fases do curso da vida. Deste modo, objetivou-se verificar a evolução temporal e os determinantes do déficit estatural de crianças e adolescentes, de cinco a 19 anos, no estado de Pernambuco no intervalo de um decênio (1997 - 2006), assim como identificar a prevalência do excesso de peso e fatores associados, no ano de 2006. A análise da prevalência e dos fatores associados ao déficit estatural (Estatura/Idade < -2 escores Z) e ao excesso de peso (Índice de Massa Corporal/Idade ≥ 1 escore Z) incluiu: condições socioeconômicas, ambientais e referente ao estado nutricional materno. Razões de Chance bruta e ajustada para confundimento, utilizando-se regressão logística múltipla, foram calculadas para cada variável de exposição, adotando-se modelo hierarquizado. A prevalência do déficit estatural apresentou redução significante de 43% (de 16,9% em 1997 para 9,6% em 2006). Na análise dos determinantes do déficit estatural, no ano de 2006, permaneceram como significantes: a renda familiar per capita, a posse de bens domésticos, o número de pessoas por domicílio, e a escolaridade e estatura materna. Em relação ao excesso de peso a prevalência foi de 13,3% (IC 95%: 11,6-15,1), sendo, 9,5% de sobrepeso e 3,8% de obesidade. Destaca-se o elevado percentual de excesso de peso entre os jovens do Interior Urbano (20,7%) e Região Metropolitana do Recife (16,2%) em relação aos que residem no Interior Rural (9,8%). Maior renda familiar, escolaridade materna e bens de consumo, residir na área urbana e o excesso de peso materno estiveram entre os determinantes do excesso ponderal. 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