Ilê Axé : um encontro do humano com a arquitetura e o sagrado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SIQUEIRA, Felipe Ibiapina do Monte Ruben
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49654
Resumo: Esta pesquisa encontra-se no campo dos estudos subjetivos da arquitetura e, tendo como objeto empírico o terreiro de candomblé, busca analisar o trinômio formado a partir do encontro do humano (candomblecista) com o espaço arquitetônico e o sagrado. Para a construção do problema foram consideradas as experiências pessoais – o percurso do pesquisador enquanto adepto de religião afro-brasileira – e acadêmicas – destacando a dissertação de mestrado, quando se desenvolveu um estudo de base etnográfica que tratou da territorialidade do candomblé no meio urbano. Identificou-se na arquitetura dos terreiros que, por trás de uma aparente simplicidade estrutural, o tradicional esquema construtivo – fundação, pilar, cumeeira – guarda uma significação de ordem imaterial. Além da matéria tectônica visível, pode- se atribuir uma dimensão subjetiva que comporta as representações simbólicas do grupo, próprias do sistema religioso, bem como as individuais, oriundas dos processos de subjetivação dos sujeitos. Este foi o ponto de partida para a formulação do problema de pesquisa da tese que intenta compreender: qual o papel que a arquitetura exerce diante do relacionamento que o candomblecista estabelece com o sagrado? Apresenta-se como objeto empírico o terreiro Ilê Axé Ayrá Omin Funfun, candomblé da nação Ketu, descendente do tradicional Ilê Axé Opô Afonjá fluminense. O objetivo geral é analisar a arquitetura do terreiro de candomblé a partir das relações simbólicas que o adepto estabelece com o espaço arquitetônico a fim de acessar o sagrado. Para o embasamento teórico da discussão, busca-se um diálogo transcultural envolvendo a Teoria da Arquitetura, a Psicanálise e a Filosofia nagô (SODRÉ, 2017). Adota-se uma abordagem qualitativa, aderindo ao método da Intepretação de Sentidos (GOMES, 2016), a partir da dialogia entre a hermenêutica e a dialética, e sob a inspiração autoetnográfica (ADAMS; JONES; ELLIS, 2015). Foram utilizadas como técnicas e procedimentos metodológicos a observação participante (MINAYO, 2016), diálogos reflexivos com as iaôs, fotografias e croquis esquemáticos. Por fim, concluiu- se que o espaço arquitetônico media o encontro do humano com o sagrado porquanto apoie as identificações do sujeito iniciado com o seu santo.
id UFPE_797ab7641dfe749e5fa1fa72948c43dd
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/49654
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SIQUEIRA, Felipe Ibiapina do Monte Rubenhttp://lattes.cnpq.br/9897928841835265http://lattes.cnpq.br/0190250269877536SANTOS, Lúcia Leitão2023-04-13T13:34:49Z2023-04-13T13:34:49Z2023-02-24SIQUEIRA, Felipe Ibiapina do Monte Ruben. Ilê Axé: um encontro do humano com a arquitetura e o sagrado. 2023. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Urbano) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49654Esta pesquisa encontra-se no campo dos estudos subjetivos da arquitetura e, tendo como objeto empírico o terreiro de candomblé, busca analisar o trinômio formado a partir do encontro do humano (candomblecista) com o espaço arquitetônico e o sagrado. Para a construção do problema foram consideradas as experiências pessoais – o percurso do pesquisador enquanto adepto de religião afro-brasileira – e acadêmicas – destacando a dissertação de mestrado, quando se desenvolveu um estudo de base etnográfica que tratou da territorialidade do candomblé no meio urbano. Identificou-se na arquitetura dos terreiros que, por trás de uma aparente simplicidade estrutural, o tradicional esquema construtivo – fundação, pilar, cumeeira – guarda uma significação de ordem imaterial. Além da matéria tectônica visível, pode- se atribuir uma dimensão subjetiva que comporta as representações simbólicas do grupo, próprias do sistema religioso, bem como as individuais, oriundas dos processos de subjetivação dos sujeitos. Este foi o ponto de partida para a formulação do problema de pesquisa da tese que intenta compreender: qual o papel que a arquitetura exerce diante do relacionamento que o candomblecista estabelece com o sagrado? Apresenta-se como objeto empírico o terreiro Ilê Axé Ayrá Omin Funfun, candomblé da nação Ketu, descendente do tradicional Ilê Axé Opô Afonjá fluminense. O objetivo geral é analisar a arquitetura do terreiro de candomblé a partir das relações simbólicas que o adepto estabelece com o espaço arquitetônico a fim de acessar o sagrado. Para o embasamento teórico da discussão, busca-se um diálogo transcultural envolvendo a Teoria da Arquitetura, a Psicanálise e a Filosofia nagô (SODRÉ, 2017). Adota-se uma abordagem qualitativa, aderindo ao método da Intepretação de Sentidos (GOMES, 2016), a partir da dialogia entre a hermenêutica e a dialética, e sob a inspiração autoetnográfica (ADAMS; JONES; ELLIS, 2015). Foram utilizadas como técnicas e procedimentos metodológicos a observação participante (MINAYO, 2016), diálogos reflexivos com as iaôs, fotografias e croquis esquemáticos. Por fim, concluiu- se que o espaço arquitetônico media o encontro do humano com o sagrado porquanto apoie as identificações do sujeito iniciado com o seu santo.CAPESThis research is in the field of subjective studies of architecture and, having as object the candomble temple, it seeks to analyze the trinomial formed by the human, the architectural space and the sacred. In order to construct the problem, personal experiences were considered - the researcher's path as an adept of afro-brazilian religion - and academic ones - especially during the master's degree, when an ethnographic study was developed about the territoriality of candomble in the urban environment. It was identified in the architecture of the candomble temples that, behind an apparent structural simplicity, the traditional construction scheme – foundation, pillar, ridge – preserves an immaterial significance. In addition to the visible tectonic matter, a subjective dimension can be attributed that includes the symbolic representations of the group, specific to the religious system, as well as the individual ones, originating from the subjects' subjectivation processes. This was the starting point for formulating the research problem of the thesis that it tries to understand: what role does architecture play in the relationship that candomblecists establish with their sacred? The candomble temple Ilê Axé Ayrá Omin Funfun, of the Ketu nation and descendant of the traditional Ilê Axé Opô Afonjá, is presented as an empirical object. The general objective is to analyze the architecture of the candomble temple as from the symbolic relations that the adept establishes with the architectural space in order to access the sacred. For the theoretical basis of the discussion, is used a cross- cultural dialogue involving Western philosophy and Nagô (SODRÉ, 2017). A qualitative approach is adopted, adhering to Interpretation of senses (GOMES, 2016) as a method, at the base of hermeneutics and dialectic dialogy, as well as under inspiration of autoethnography (ADAMS; JONES; ELLIS, 2015). Participant observation (MINAYO, 2016), interviews with iaôs, schematic sketches and drawings was used as techniques. It was concluded that the architectural space mediates the encounter between the human and the sacred since it supports the candomblecist ́s identifications with his saint.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Desenvolvimento UrbanoUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessArquiteturaCandombléPsicanáliseIlê Axé : um encontro do humano com a arquitetura e o sagradoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Felipe Ibiapina do Monte Ruben Siqueira.pdfTESE Felipe Ibiapina do Monte Ruben Siqueira.pdfapplication/pdf15838485https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49654/1/TESE%20Felipe%20Ibiapina%20do%20Monte%20Ruben%20Siqueira.pdf33db89e775f24bd6e1b9411208ebc08cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49654/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49654/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTTESE Felipe Ibiapina do Monte Ruben Siqueira.pdf.txtTESE Felipe Ibiapina do Monte Ruben Siqueira.pdf.txtExtracted texttext/plain334400https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49654/4/TESE%20Felipe%20Ibiapina%20do%20Monte%20Ruben%20Siqueira.pdf.txt582a3fb334a9928d955294885f0b0162MD54THUMBNAILTESE Felipe Ibiapina do Monte Ruben Siqueira.pdf.jpgTESE Felipe Ibiapina do Monte Ruben Siqueira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2105https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49654/5/TESE%20Felipe%20Ibiapina%20do%20Monte%20Ruben%20Siqueira.pdf.jpg400212facc243042a60bc6ecfce7627cMD55123456789/496542023-04-14 02:17:32.868oai:repositorio.ufpe.br:123456789/49654VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-04-14T05:17:32Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Ilê Axé : um encontro do humano com a arquitetura e o sagrado
title Ilê Axé : um encontro do humano com a arquitetura e o sagrado
spellingShingle Ilê Axé : um encontro do humano com a arquitetura e o sagrado
SIQUEIRA, Felipe Ibiapina do Monte Ruben
Arquitetura
Candomblé
Psicanálise
title_short Ilê Axé : um encontro do humano com a arquitetura e o sagrado
title_full Ilê Axé : um encontro do humano com a arquitetura e o sagrado
title_fullStr Ilê Axé : um encontro do humano com a arquitetura e o sagrado
title_full_unstemmed Ilê Axé : um encontro do humano com a arquitetura e o sagrado
title_sort Ilê Axé : um encontro do humano com a arquitetura e o sagrado
author SIQUEIRA, Felipe Ibiapina do Monte Ruben
author_facet SIQUEIRA, Felipe Ibiapina do Monte Ruben
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9897928841835265
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0190250269877536
dc.contributor.author.fl_str_mv SIQUEIRA, Felipe Ibiapina do Monte Ruben
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SANTOS, Lúcia Leitão
contributor_str_mv SANTOS, Lúcia Leitão
dc.subject.por.fl_str_mv Arquitetura
Candomblé
Psicanálise
topic Arquitetura
Candomblé
Psicanálise
description Esta pesquisa encontra-se no campo dos estudos subjetivos da arquitetura e, tendo como objeto empírico o terreiro de candomblé, busca analisar o trinômio formado a partir do encontro do humano (candomblecista) com o espaço arquitetônico e o sagrado. Para a construção do problema foram consideradas as experiências pessoais – o percurso do pesquisador enquanto adepto de religião afro-brasileira – e acadêmicas – destacando a dissertação de mestrado, quando se desenvolveu um estudo de base etnográfica que tratou da territorialidade do candomblé no meio urbano. Identificou-se na arquitetura dos terreiros que, por trás de uma aparente simplicidade estrutural, o tradicional esquema construtivo – fundação, pilar, cumeeira – guarda uma significação de ordem imaterial. Além da matéria tectônica visível, pode- se atribuir uma dimensão subjetiva que comporta as representações simbólicas do grupo, próprias do sistema religioso, bem como as individuais, oriundas dos processos de subjetivação dos sujeitos. Este foi o ponto de partida para a formulação do problema de pesquisa da tese que intenta compreender: qual o papel que a arquitetura exerce diante do relacionamento que o candomblecista estabelece com o sagrado? Apresenta-se como objeto empírico o terreiro Ilê Axé Ayrá Omin Funfun, candomblé da nação Ketu, descendente do tradicional Ilê Axé Opô Afonjá fluminense. O objetivo geral é analisar a arquitetura do terreiro de candomblé a partir das relações simbólicas que o adepto estabelece com o espaço arquitetônico a fim de acessar o sagrado. Para o embasamento teórico da discussão, busca-se um diálogo transcultural envolvendo a Teoria da Arquitetura, a Psicanálise e a Filosofia nagô (SODRÉ, 2017). Adota-se uma abordagem qualitativa, aderindo ao método da Intepretação de Sentidos (GOMES, 2016), a partir da dialogia entre a hermenêutica e a dialética, e sob a inspiração autoetnográfica (ADAMS; JONES; ELLIS, 2015). Foram utilizadas como técnicas e procedimentos metodológicos a observação participante (MINAYO, 2016), diálogos reflexivos com as iaôs, fotografias e croquis esquemáticos. Por fim, concluiu- se que o espaço arquitetônico media o encontro do humano com o sagrado porquanto apoie as identificações do sujeito iniciado com o seu santo.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-04-13T13:34:49Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-04-13T13:34:49Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-02-24
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SIQUEIRA, Felipe Ibiapina do Monte Ruben. Ilê Axé: um encontro do humano com a arquitetura e o sagrado. 2023. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Urbano) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49654
identifier_str_mv SIQUEIRA, Felipe Ibiapina do Monte Ruben. Ilê Axé: um encontro do humano com a arquitetura e o sagrado. 2023. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Urbano) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49654
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49654/1/TESE%20Felipe%20Ibiapina%20do%20Monte%20Ruben%20Siqueira.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49654/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49654/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49654/4/TESE%20Felipe%20Ibiapina%20do%20Monte%20Ruben%20Siqueira.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49654/5/TESE%20Felipe%20Ibiapina%20do%20Monte%20Ruben%20Siqueira.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 33db89e775f24bd6e1b9411208ebc08c
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973
582a3fb334a9928d955294885f0b0162
400212facc243042a60bc6ecfce7627c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310729266626560