Composição e riqueza de samambaias e licófitas em florestas serranas do Nordeste do Brasil: influência de fatores físicos e conservação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Ivo Abraão Araújo da
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11935
Resumo: O objetivo dessa pesquisa foi investigar quais os fatores ambientais mais contribuem para determinar o padrão de composição e riqueza de samambaias e licófitas ocorrentes nas Florestas Serranas do Nordeste ao Norte do rio São Francisco. Além disso, foi investigado se essas formações florestais apresentam evidências de refúgios de diversidade para esses grupos de plantas. Foram avaliadas as variações nas riquezas e composições de samambaias e licófitas (epífitas e terrestres) relacionadas a atributos físicos de 28 fragmentos florestais. A riqueza foi avaliada através de análises de regressões múltiplas e Anova dois-fatores, e para a composição foi aplicada uma análise de correspondência canônica. Para detectar evidências de refúgios, 28 fragmentos de Florestas Serranas tiveram os seus resíduos das análises de regressão da relação espécieárea comparados com os resíduos de 23 fragmentos de Florestas de Terras Baixas. Foram registradas 273 espécies de samambaias e licófitas, sendo a riqueza e a composição influenciadas pelo tamanho do fragmento, precipitação sazonal e tipo florestal. Foi verificada uma forte correlação entre as condições ambientais e a distância geográfica, mas a distância geográfica mostrou fraco efeito sobre a similaridade florística. As Florestas Serranas apresentaram resíduos com valores maiores e positivos com mais frequência que os resíduos observados para as Florestas de Terras Baixas. Isso indica uma riqueza maior que à esperada pela relação espécie-área. A interação entre fatores climáticos, tipo florestal e tamanho do fragmento são determinantes para as condições microclimáticas das áreas estudadas e o papel do ambiente é provavelmente mais restritivo que qualquer processo de dispersão ou flutuações aleatórias, indicando o determinismo ambiental como atuante na distribuição das samambaias e licófitas nas Florestas Serranas. Além disso, os resultados trazem evidências de que as Florestas Serranas podem ser refúgios de diversidade de samambaias e licófitas e compõem um elemento de grande relevância para a manutenção da diversidade desses grupos na Floresta Atlântica Nordestina. Nesse sentido, as estratégias de conservação precisam ser de abrangência regional, devido à existência de complementaridade entre as composições de espécies ocorrentes nas Florestas Serranas.
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