Desigualdades e resistências dos/as jovens quilombolas e da periferia urbana de Garanhuns/PE
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33533 |
Resumo: | Este estudo investigou as opressões, desigualdades e resistências entre jovens de diferentes contextos, a partir da intersecção de gênero, raça/etnia, classe, geração, sexualidade e território. Participaram jovens de ambos os sexos (de 15 a 29 anos), de duas comunidades quilombolas, Castainho e Estivas, localizadas na área rural de Garanhuns/PE, e jovens da periferia urbana do referido município. A pesquisa foi desenvolvida em três etapas. Inicialmente, realizamos observação participante nas comunidades, e em uma escola na periferia urbana; na segunda etapa, fizemos oficinas em ambos os territórios. Na terceira, foram feitas entrevistas semiestruturadas com os/as jovens. O material construído teve como princípio organizador a análise de conteúdo temática, considerando a interseccionalidade. Observamos algumas das desigualdades que os/as jovens vivenciam por morarem nas comunidades e na periferia: preconceito, violência, dificuldades em dar continuidade ao processo de escolarização, conseguir um emprego, circular em alguns espaços da cidade, entre outras. As opressões de raça, vivenciadas pelos/as jovens de ambos os territórios, se expressam na discriminação devido, principalmente, à cor da pele e o tipo de cabelo, ainda que aconteçam de forma disfarçada, nem sempre compreendidas como discriminação racial. Refletimos sobre os usos de álcool como algo que aproxima os/as jovens quilombolas e urbanos e dizem das situações de desigualdades e resistências vivenciadas pelos/as mesmos/as. Observamos que existem questões comuns a esses/as jovens de territórios diferentes que produzem situações de opressão para os/as mesmos/as, e, dentre as quais, destacamos as de raça e classe social, a maioria são negros/as e pobres. Ao pensarmos na Psicologia, área do conhecimento em que nos localizamos, foi possível considerar o quanto é importante que essa ciência reflita sobre os efeitos de poder que incidem a partir da intersecção dos marcadores sociais referidos acima nos processos de subjetivação dos/as jovens. |
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SILVA, Roseane Amorim dahttp://lattes.cnpq.br/6158073027986310http://lattes.cnpq.br/5042948325884329MENEZES, Jaileila de Araújo2019-09-23T20:43:28Z2019-09-23T20:43:28Z2019-02-01https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33533ark:/64986/001300000nw43Este estudo investigou as opressões, desigualdades e resistências entre jovens de diferentes contextos, a partir da intersecção de gênero, raça/etnia, classe, geração, sexualidade e território. Participaram jovens de ambos os sexos (de 15 a 29 anos), de duas comunidades quilombolas, Castainho e Estivas, localizadas na área rural de Garanhuns/PE, e jovens da periferia urbana do referido município. A pesquisa foi desenvolvida em três etapas. Inicialmente, realizamos observação participante nas comunidades, e em uma escola na periferia urbana; na segunda etapa, fizemos oficinas em ambos os territórios. Na terceira, foram feitas entrevistas semiestruturadas com os/as jovens. O material construído teve como princípio organizador a análise de conteúdo temática, considerando a interseccionalidade. Observamos algumas das desigualdades que os/as jovens vivenciam por morarem nas comunidades e na periferia: preconceito, violência, dificuldades em dar continuidade ao processo de escolarização, conseguir um emprego, circular em alguns espaços da cidade, entre outras. As opressões de raça, vivenciadas pelos/as jovens de ambos os territórios, se expressam na discriminação devido, principalmente, à cor da pele e o tipo de cabelo, ainda que aconteçam de forma disfarçada, nem sempre compreendidas como discriminação racial. Refletimos sobre os usos de álcool como algo que aproxima os/as jovens quilombolas e urbanos e dizem das situações de desigualdades e resistências vivenciadas pelos/as mesmos/as. Observamos que existem questões comuns a esses/as jovens de territórios diferentes que produzem situações de opressão para os/as mesmos/as, e, dentre as quais, destacamos as de raça e classe social, a maioria são negros/as e pobres. Ao pensarmos na Psicologia, área do conhecimento em que nos localizamos, foi possível considerar o quanto é importante que essa ciência reflita sobre os efeitos de poder que incidem a partir da intersecção dos marcadores sociais referidos acima nos processos de subjetivação dos/as jovens.FACEPEThis study investigated the oppression, inequality and resistance among young people from different contexts, through the intersection of gender, race/ethnicity, class, generation, sexuality and territory. Youths of both sexes (15 to 29 years old), from two quilombola communities, Castainho and Estivas, located in the rural area of Garanhuns / PE, and young people from the urban periphery of the mentioned municipality have participated. The research was developed in three stages. Initially, we conducted participant observation in the communities, and in a school in the urban periphery; in the second stage, we gave workshops in both territories. In the third, semi-structured interviews were conducted with the youngsters. The constructed material had as its organizing principle the analysis of thematic content, considering the intersectionality. We observed some of the inequalities that young people experience because they live in communities and in the periphery: prejudice, violence, difficulties in continuing the schooling process, getting a job, circulating in some spaces of the city, among others. The oppressions of race experienced by the young people of both territories are expressed in the discrimination mainly due to the color of the skin and the type of hair, although these situations happen in a disguised form, do not always understood as racial discrimination. We reflected about the use of alcohol as something that brings the quilombolas and urban young people together and tells us about the situations of inequalities and resistance experienced by them. We observed that there are common issues to these young people from different territories that produce situations of oppression for them, among which we highlight the oppression by race and social class, the majority are blacks and poor. When we think about psychology, field of knowledge in which we are located, it was possible to consider how important it is that science reflects about the effects of power that focus from the intersection of the social markers above the subjective processes of young people.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em PsicologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPsicologiaJovensQuilombolasPeriferiasDesigualdades e resistências dos/as jovens quilombolas e da periferia urbana de Garanhuns/PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Roseane Amorim da Silva.pdf.jpgTESE Roseane Amorim da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1976https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33533/5/TESE%20Roseane%20Amorim%20da%20Silva.pdf.jpgc13028b1602b35fc5386c7eecabf2cf3MD55ORIGINALTESE Roseane Amorim da Silva.pdfTESE Roseane Amorim da Silva.pdfapplication/pdf2675727https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33533/1/TESE%20Roseane%20Amorim%20da%20Silva.pdf5137d1b11de9109a51a442bcca1dd69cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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