Atividade biológica dos extratos organicos e do ácido divaricático purificado extraido do liquen Ramalina aspera frente linhagens de Enterococcus sp. E Staphylococcus aureus oxacilina-resistente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CORDEIRO, Bruna Maria Pereira da Costa
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29934
Resumo: Os microrganismos patógenos vêm desenvolvendo resistência aos medicamentos disponíveis para o tratamento de diferentes infecções, o que tem sido uma constante preocupação entre os médicos. Por esta razão, as pesquisas em busca de novos compostos químicos com atividade antimicrobiana tem sido crescente. Neste sentido, os liquens se mostram como uma excelente fonte de compostos bioativos com diversos relatos já descritos na literatura. Portanto, este estudo teve como objetivo avaliar a atividade antibacteriana e antiviral de extratos de Ramalina aspera; e do ácido divaricático purificado, seu composto majoritário, em sinergismo com outras drogas. O extrato etéreo, clorofórmio e acetônico foram obtidos utilizando 35 g de líquen, seco em temperatura ambiente e mantidos em dessecador. O ácido divaricático purificado (ACDP) obtido de R. aspera foi isolado a partir do extrato etéreo e identificado através de cromatografia em camada delgada, sendo sua estrutura química confirmada através de RMN H¹, RMN C¹³ e infravermelho. Os ensaios antimicrobianos foram realizados através do teste de difusão em meio sólido, utilizando os extratos orgânicos frente às bactérias Bacilus subtillis, Klebsiella pneumoniae, Salmonella enteridis, Micrococcus luteus e Staphylococcus aureus. Com o extrato etéreo e ACDP foram realizados testes deCMI com S. aureus (cepas padrão UFPEDA 01 e 10 linhagens de isolados clínicos de oxacilina- resistente/ORSA) e Enterococcus faecalis (cepas padrão UFPEDA 138 e 5 linhagens de isolados clínicos). Para os testes de sinergismo verificou-se a ação do ACDP em associação com os antibióticos oxacilina, eritromicina, levofloxacino, e clindamicina nas proporções 7:3 (v/v) e 5:5 (v/v), onde totalizou uma concentração inicial de 128 μg/mL. Em adição foi verificado também a atividade antiviral do ácido divaricático sobre os vírus Influenza H1N1 e sarampo. Os testes de difusão em meio sólido mostraram que o extrato etéreo foi o mais ativo frente às bactérias: B. subtillis (25 mm), S. aureus (17 mm), enquanto o extrato acetônico foi mais ativo para K. pneumoniae (9 mm), o extrato clorofórmico não apresentou resultados significativos. Os valores de CMI do extrato etéreo foram de 40 μg/mL(B. subtillis) e de 320μg/mL (S. aureus), enquanto que a CMI do ACDP a 32 μg/mL para os ORSA UFPEDA 728e UFPEDA 726, e uma CMI de 8 μg/mL para os Enterococcus spp. UFPEDA 854 e UFPEDA 847. Nos ensaios de atividade sinérgica, só houve sinergismo na associação do ACDP com o levofloxacino nas duas proporções para os ORSA (UFPEDA 728 e UFPEDA) 726. Para o E. faecalis (UFPEDA 138) houve sinergismo na proporção 7:3 (v/v) com o mesmo antibiótico.O ACDP apresentou forte atividade antiviral protegendo a célula 64 vezes e 32, respectivamente da infecção viral. Conclui-se que o ácido divaricático purificado é um novo modelo de fármaco natural para o tratamento de patologias causadas por vírus ebactérias.
id UFPE_7d6ac3f879c81ac9f4c7ecf327d6a81f
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29934
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling CORDEIRO, Bruna Maria Pereira da Costahttp://lattes.cnpq.br/1067121123657628http://lattes.cnpq.br/2305034465864774SILVA, Nicácio Henrique daGUSMÃO, Norma Buarque de2019-04-01T17:44:35Z2019-04-01T17:44:35Z2014-02-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29934Os microrganismos patógenos vêm desenvolvendo resistência aos medicamentos disponíveis para o tratamento de diferentes infecções, o que tem sido uma constante preocupação entre os médicos. Por esta razão, as pesquisas em busca de novos compostos químicos com atividade antimicrobiana tem sido crescente. Neste sentido, os liquens se mostram como uma excelente fonte de compostos bioativos com diversos relatos já descritos na literatura. Portanto, este estudo teve como objetivo avaliar a atividade antibacteriana e antiviral de extratos de Ramalina aspera; e do ácido divaricático purificado, seu composto majoritário, em sinergismo com outras drogas. O extrato etéreo, clorofórmio e acetônico foram obtidos utilizando 35 g de líquen, seco em temperatura ambiente e mantidos em dessecador. O ácido divaricático purificado (ACDP) obtido de R. aspera foi isolado a partir do extrato etéreo e identificado através de cromatografia em camada delgada, sendo sua estrutura química confirmada através de RMN H¹, RMN C¹³ e infravermelho. Os ensaios antimicrobianos foram realizados através do teste de difusão em meio sólido, utilizando os extratos orgânicos frente às bactérias Bacilus subtillis, Klebsiella pneumoniae, Salmonella enteridis, Micrococcus luteus e Staphylococcus aureus. Com o extrato etéreo e ACDP foram realizados testes deCMI com S. aureus (cepas padrão UFPEDA 01 e 10 linhagens de isolados clínicos de oxacilina- resistente/ORSA) e Enterococcus faecalis (cepas padrão UFPEDA 138 e 5 linhagens de isolados clínicos). Para os testes de sinergismo verificou-se a ação do ACDP em associação com os antibióticos oxacilina, eritromicina, levofloxacino, e clindamicina nas proporções 7:3 (v/v) e 5:5 (v/v), onde totalizou uma concentração inicial de 128 μg/mL. Em adição foi verificado também a atividade antiviral do ácido divaricático sobre os vírus Influenza H1N1 e sarampo. Os testes de difusão em meio sólido mostraram que o extrato etéreo foi o mais ativo frente às bactérias: B. subtillis (25 mm), S. aureus (17 mm), enquanto o extrato acetônico foi mais ativo para K. pneumoniae (9 mm), o extrato clorofórmico não apresentou resultados significativos. Os valores de CMI do extrato etéreo foram de 40 μg/mL(B. subtillis) e de 320μg/mL (S. aureus), enquanto que a CMI do ACDP a 32 μg/mL para os ORSA UFPEDA 728e UFPEDA 726, e uma CMI de 8 μg/mL para os Enterococcus spp. UFPEDA 854 e UFPEDA 847. Nos ensaios de atividade sinérgica, só houve sinergismo na associação do ACDP com o levofloxacino nas duas proporções para os ORSA (UFPEDA 728 e UFPEDA) 726. Para o E. faecalis (UFPEDA 138) houve sinergismo na proporção 7:3 (v/v) com o mesmo antibiótico.O ACDP apresentou forte atividade antiviral protegendo a célula 64 vezes e 32, respectivamente da infecção viral. Conclui-se que o ácido divaricático purificado é um novo modelo de fármaco natural para o tratamento de patologias causadas por vírus ebactérias.CAPESMicroorganismo pathogens are developing resistance to available drugs for the treatment of various infections, which has been a constant concern among doctors. For this reason, research in search of new chemical compounds with antimicrobial activity has been increasing. In this sense, the lichens are shown as an excellent source of bioactive compounds with several reports described in the literature. Therefore, this study aimed to evaluate the antibacterial and antiviral activity of extracts of Ramalina aspera; and purified divaricátic acid, its major compound in synergy with other drugs. The ethereal chloroform and acetone extracts were obtained using 35 g of lichen, dried at room temperature and kept in a desiccator. The purified divaricático acid (ACDP) obtained from R. aspera was isolated from the ether extract and identified by thin layer chromatography , and its chemical structure confirmed by RMN H¹, RMN C¹³ and infrared. Antimicrobial assays were performed using diffusion test on solid medium, using organic extracts front the bacteria Bacillus subtillis, Klebsiella pneumoniae, Salmonella enteridis, Micrococcus luteus and Staphylococcus aureus. The test of the CMI ether extract and the ACDP was conducted with species of S. aureus (UFPEDA 01 standard strains and 10 clinical strains isolated fromoxacilina-resistente/ORSA) and Enterococcus faecalis (UFPEDA 138 standard strains and 5 clinical isolated) were performed. For the synergism tests verified the ACDP actions in combination with antibiotics oxacillin, erythromycin, levofloxacin, and clindamycin antibiotics at 7:3 (v/v) to 5:5 (v/v), which amounted to an initial concentration of 128 μg/mL In addition was also observed antiviral activity of divaricatic acid about H1N1 influenza and measles viruses. The diffusion tests on solid medium showed that the ether extract was the most active front bacteria: B. subtillis (25 mm), S. aureus (17 mm), while the acetone extract was more active for K. pneumoniae (9 mm), the chloroform extract did not show significant results. The MIC values ether extract was 40 mg/mL (B. subtillis) and 320 μg/mL (S. aureus), while the MIC of ACDP to 32 mg/mL for ORSA UFPEDA 728 and UFPEDA 728, and CMI one of 8 mg/mL for Enterococcus spp. UFPEDA 854 and UFPEDA 847. In tests of synergistic activity, synergism was only in the ACDP association with levofloxacin in two proportions for ORSA (UFPEDA 728 and UFPEDA 726). For E. faecalis (UFPEDA 138) there was synergy at the ratio 7:3 (v/v) with the same antibiotic. The ACDP showed strong antiviral activity protecting the cell 64 and 32 times, respectively viral infection. We conclude that purified divaricátic acid is a new model for the natural treatment of diseases caused by viruses and bacteriadrug.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Bioquimica e FisiologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAntibióticosBactériasProdutos naturaisAtividade biológica dos extratos organicos e do ácido divaricático purificado extraido do liquen Ramalina aspera frente linhagens de Enterococcus sp. E Staphylococcus aureus oxacilina-resistenteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Bruna Maria Pereira da Costa Cordeiro.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Bruna Maria Pereira da Costa Cordeiro.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1223https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29934/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Bruna%20Maria%20Pereira%20da%20Costa%20Cordeiro.pdf.jpg50abfaccae3213bee922779fb0a6d6deMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Bruna Maria Pereira da Costa Cordeiro.pdfDISSERTAÇÃO Bruna Maria Pereira da Costa Cordeiro.pdfapplication/pdf944824https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29934/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Bruna%20Maria%20Pereira%20da%20Costa%20Cordeiro.pdfac5491d04b214da6550f437479b90da1MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29934/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29934/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Bruna Maria Pereira da Costa Cordeiro.pdf.txtDISSERTAÇÃO Bruna Maria Pereira da Costa Cordeiro.pdf.txtExtracted texttext/plain116635https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29934/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Bruna%20Maria%20Pereira%20da%20Costa%20Cordeiro.pdf.txte696c2aa8bae6ec38bea9169b920e48bMD54123456789/299342019-10-26 03:27:19.313oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29934TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T06:27:19Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Atividade biológica dos extratos organicos e do ácido divaricático purificado extraido do liquen Ramalina aspera frente linhagens de Enterococcus sp. E Staphylococcus aureus oxacilina-resistente
title Atividade biológica dos extratos organicos e do ácido divaricático purificado extraido do liquen Ramalina aspera frente linhagens de Enterococcus sp. E Staphylococcus aureus oxacilina-resistente
spellingShingle Atividade biológica dos extratos organicos e do ácido divaricático purificado extraido do liquen Ramalina aspera frente linhagens de Enterococcus sp. E Staphylococcus aureus oxacilina-resistente
CORDEIRO, Bruna Maria Pereira da Costa
Antibióticos
Bactérias
Produtos naturais
title_short Atividade biológica dos extratos organicos e do ácido divaricático purificado extraido do liquen Ramalina aspera frente linhagens de Enterococcus sp. E Staphylococcus aureus oxacilina-resistente
title_full Atividade biológica dos extratos organicos e do ácido divaricático purificado extraido do liquen Ramalina aspera frente linhagens de Enterococcus sp. E Staphylococcus aureus oxacilina-resistente
title_fullStr Atividade biológica dos extratos organicos e do ácido divaricático purificado extraido do liquen Ramalina aspera frente linhagens de Enterococcus sp. E Staphylococcus aureus oxacilina-resistente
title_full_unstemmed Atividade biológica dos extratos organicos e do ácido divaricático purificado extraido do liquen Ramalina aspera frente linhagens de Enterococcus sp. E Staphylococcus aureus oxacilina-resistente
title_sort Atividade biológica dos extratos organicos e do ácido divaricático purificado extraido do liquen Ramalina aspera frente linhagens de Enterococcus sp. E Staphylococcus aureus oxacilina-resistente
author CORDEIRO, Bruna Maria Pereira da Costa
author_facet CORDEIRO, Bruna Maria Pereira da Costa
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1067121123657628
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2305034465864774
dc.contributor.author.fl_str_mv CORDEIRO, Bruna Maria Pereira da Costa
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SILVA, Nicácio Henrique da
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv GUSMÃO, Norma Buarque de
contributor_str_mv SILVA, Nicácio Henrique da
GUSMÃO, Norma Buarque de
dc.subject.por.fl_str_mv Antibióticos
Bactérias
Produtos naturais
topic Antibióticos
Bactérias
Produtos naturais
description Os microrganismos patógenos vêm desenvolvendo resistência aos medicamentos disponíveis para o tratamento de diferentes infecções, o que tem sido uma constante preocupação entre os médicos. Por esta razão, as pesquisas em busca de novos compostos químicos com atividade antimicrobiana tem sido crescente. Neste sentido, os liquens se mostram como uma excelente fonte de compostos bioativos com diversos relatos já descritos na literatura. Portanto, este estudo teve como objetivo avaliar a atividade antibacteriana e antiviral de extratos de Ramalina aspera; e do ácido divaricático purificado, seu composto majoritário, em sinergismo com outras drogas. O extrato etéreo, clorofórmio e acetônico foram obtidos utilizando 35 g de líquen, seco em temperatura ambiente e mantidos em dessecador. O ácido divaricático purificado (ACDP) obtido de R. aspera foi isolado a partir do extrato etéreo e identificado através de cromatografia em camada delgada, sendo sua estrutura química confirmada através de RMN H¹, RMN C¹³ e infravermelho. Os ensaios antimicrobianos foram realizados através do teste de difusão em meio sólido, utilizando os extratos orgânicos frente às bactérias Bacilus subtillis, Klebsiella pneumoniae, Salmonella enteridis, Micrococcus luteus e Staphylococcus aureus. Com o extrato etéreo e ACDP foram realizados testes deCMI com S. aureus (cepas padrão UFPEDA 01 e 10 linhagens de isolados clínicos de oxacilina- resistente/ORSA) e Enterococcus faecalis (cepas padrão UFPEDA 138 e 5 linhagens de isolados clínicos). Para os testes de sinergismo verificou-se a ação do ACDP em associação com os antibióticos oxacilina, eritromicina, levofloxacino, e clindamicina nas proporções 7:3 (v/v) e 5:5 (v/v), onde totalizou uma concentração inicial de 128 μg/mL. Em adição foi verificado também a atividade antiviral do ácido divaricático sobre os vírus Influenza H1N1 e sarampo. Os testes de difusão em meio sólido mostraram que o extrato etéreo foi o mais ativo frente às bactérias: B. subtillis (25 mm), S. aureus (17 mm), enquanto o extrato acetônico foi mais ativo para K. pneumoniae (9 mm), o extrato clorofórmico não apresentou resultados significativos. Os valores de CMI do extrato etéreo foram de 40 μg/mL(B. subtillis) e de 320μg/mL (S. aureus), enquanto que a CMI do ACDP a 32 μg/mL para os ORSA UFPEDA 728e UFPEDA 726, e uma CMI de 8 μg/mL para os Enterococcus spp. UFPEDA 854 e UFPEDA 847. Nos ensaios de atividade sinérgica, só houve sinergismo na associação do ACDP com o levofloxacino nas duas proporções para os ORSA (UFPEDA 728 e UFPEDA) 726. Para o E. faecalis (UFPEDA 138) houve sinergismo na proporção 7:3 (v/v) com o mesmo antibiótico.O ACDP apresentou forte atividade antiviral protegendo a célula 64 vezes e 32, respectivamente da infecção viral. Conclui-se que o ácido divaricático purificado é um novo modelo de fármaco natural para o tratamento de patologias causadas por vírus ebactérias.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-02-25
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-04-01T17:44:35Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-04-01T17:44:35Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29934
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29934
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29934/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Bruna%20Maria%20Pereira%20da%20Costa%20Cordeiro.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29934/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Bruna%20Maria%20Pereira%20da%20Costa%20Cordeiro.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29934/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29934/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29934/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Bruna%20Maria%20Pereira%20da%20Costa%20Cordeiro.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 50abfaccae3213bee922779fb0a6d6de
ac5491d04b214da6550f437479b90da1
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
e696c2aa8bae6ec38bea9169b920e48b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310710609313792