Complexidade estrutural de macroalgas e seu papel na composição da fauna bentonica associada

• Autor(a) principal: MARINHO, Marlane Silva
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
• dARK ID: ark:/64986/001300000s89v
• Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39162
• topic: Oceanografia; Complexidade estrutural; Macroalgas; Preferência de habitat; Comunidade Macrobentônicas

Macroalgas disponibilizam recursos na forma de substrato, alimento, abrigo e proteção para muitos organismos, sendo importantes na estruturação das comunidades macrobentônicas em recifes costeiros. Foi testada a preferência de hábitat de Eulithidium affine (Mollusca: Gastropoda) e descrito o papel da complexidade estrutural de Padina sp., Palisada perforata, Gelidiella acerosa e Ulva lactuca na estruturação da comunidade macrobentônica do fital em recifes costeiros de Enseada dos corais (PE, Brasil). As ocorreram trimestralmente entre dezembro/18 e junho/19. foram coletadas cinco amostras de cada macroalga. O teste de preferência de hábitat do gastrópoda foi realizado em laboratório com experimentos de oferta simultânea das algas. Não se observou preferência do molusco por qualquer alga. No entanto, o curto deslocamento do molusco e as características dos experimentos podem ter dificultado a identificação de preferência. Houve variação significativa na estrutura das macroalgas. Padina e Ulva possuem as maiores áreas de superfície, e são as mais similares. Palisada e Gelidiella são as algas mais ramificadas e possuem estrutura mais distinta das demais algas. Os atributos das algas foram máximos no período seco. Foram identificados 2.517 indivíduos em 61 táxons. Os Arthropoda, particularmente Amphipoda, dominaram em abundância (57% do total de indivíduos) e riqueza (30 táxons). Em todos os meses e algas os herbívoros dominaram. Os descritores das comunidades em geral variaram significativamente entre períodos climáticos e algas. As mudanças climáticas sazonais e a qualidade do hábitat (grau de ramificação das algas), mais que a quantidade de hábitat (área superficial das algas), foram os fatores mais importantes na estruturação das comunidades do fital das macroalgas.