Estudos farmacobotânico, fitoquímico e prospecção da atividade antifúngica de extratos de Momordica charantia L. e Luffa cylindrica (L.) M. Roem. frente isolados clínicos de Candida spp.
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34584 |
Resumo: | As infecções fúngicas ocasionadas por leveduras do gênero Candida acometem pacientes imunocomprometidos e aqueles que usam antibióticos de amplo espectro. Para o tratamento são utilizadas drogas antifúngicas como os azóis, poliênicos e equinocandinas. Entretanto, estes fungos estão desenvolvendo resistência aos medicamentos disponíveis para a terapêutica levando ao insucesso do tratamento do paciente. Como novas perspectivas de agentes antifúngicos, as plantas medicinais estão sendo estudadas pela comunidade científica frente estes patógenos. Momordica charantia L. e Luffa cylindirca (L.) M. Roem., pertencentes a família Cucurbitaceae, apresentam atividades anti-inlfmatórias, antidiabéticas, antibacterianas e antifúngicas. Assim, o presente trabalho objetivou avaliar a atividade antifúngica frente isolados clínicos de leveduras do gênero Candida, a análise do perfil fitoquímico dos extratos das folhas e frutos de M. charantia e de folhas de L. cylindrica bem como a análise anatômica e histoquímica de L. cylindrica. Para isso foram obtidos os extratos hexânico, acetato de etila e etanólico das folhas e frutos por meio de Soxhlet e realizado o perfil fitoquímico. Lâminas foliares, gavinha e pecíolo foram utilizados para análise de anatomia de L. cylindrica e cortes transversais de sua folha fresca para a histoquímica. Para atividade antifúngica utilizou teste de microdiluição em placa de 96 poços e o teste de sinergismo com isolados clínicos de Candida obtidas da Micoteca URM da Universidade Federal de Pernambuco. A fitoquímica evidenciou triterpenos e esteroides, flavonoides, alcaloides, saponinas e mono e sesquiterpenos. A anatomia foliar evidenciou tricomas glandulares identificados pela primeira vez no pecíolo e a histoquímica identificou polifenóis, triterpenos, alcaloides, lignina. Quanto ao teste de microdiluição, os extratos das folhas de M. charantia apresentaram concentração inibitória mínima de 16μg/mL para o extrato hexânico e etanólico ao isolado de Candida krusei, os extratos dos frutos de Momordica charantia não apresentaram inibição do crescimento e os extratos das folhas de L. cylindrica apresentaram concentração inibitória mínima de 64μg/mL para o extrato hexânico, 32 μg/mL para o extrato de acetato de etila e 4 μg/mL para extratp etanólico ao isolado clínico de C. krusei e 4 μg/mL do extrato de acettao de etila e etanólico para o isolado clínico de Candida glabrata. O teste de sinergismo apresentou resultados de sinergia do extrato etanólico da folha de M. charantia para a cepa ATCC 22019, o extrato hexânico das folhas de L. cylindrica também para cepa ATCC 22019, extrato de acetato de etila para o isolado de Candida parapsilosis URM 7427 e oextrato etanólico para os isolados de Candida parapsilosis 7443 e 7427 e para a cepaATCC 22019. Os resultados da fitoquímica dos extratos permitem verificar quais metabólitos secundários estão presente nas espécies estudadas do municipio de coleta, a análiseda anatomia e histoquímica de L. cylindrica contribuem para a correta identificação daplanta bem como seu controle de qualidade e os resultados da atividade antifúngicaevidenciaram que os extratos das folhas de ambas as espécies apresentaram ação frente os isolados clínicos testados. |
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Roem., pertencentes a família Cucurbitaceae, apresentam atividades anti-inlfmatórias, antidiabéticas, antibacterianas e antifúngicas. Assim, o presente trabalho objetivou avaliar a atividade antifúngica frente isolados clínicos de leveduras do gênero Candida, a análise do perfil fitoquímico dos extratos das folhas e frutos de M. charantia e de folhas de L. cylindrica bem como a análise anatômica e histoquímica de L. cylindrica. Para isso foram obtidos os extratos hexânico, acetato de etila e etanólico das folhas e frutos por meio de Soxhlet e realizado o perfil fitoquímico. Lâminas foliares, gavinha e pecíolo foram utilizados para análise de anatomia de L. cylindrica e cortes transversais de sua folha fresca para a histoquímica. Para atividade antifúngica utilizou teste de microdiluição em placa de 96 poços e o teste de sinergismo com isolados clínicos de Candida obtidas da Micoteca URM da Universidade Federal de Pernambuco. A fitoquímica evidenciou triterpenos e esteroides, flavonoides, alcaloides, saponinas e mono e sesquiterpenos. A anatomia foliar evidenciou tricomas glandulares identificados pela primeira vez no pecíolo e a histoquímica identificou polifenóis, triterpenos, alcaloides, lignina. Quanto ao teste de microdiluição, os extratos das folhas de M. charantia apresentaram concentração inibitória mínima de 16μg/mL para o extrato hexânico e etanólico ao isolado de Candida krusei, os extratos dos frutos de Momordica charantia não apresentaram inibição do crescimento e os extratos das folhas de L. cylindrica apresentaram concentração inibitória mínima de 64μg/mL para o extrato hexânico, 32 μg/mL para o extrato de acetato de etila e 4 μg/mL para extratp etanólico ao isolado clínico de C. krusei e 4 μg/mL do extrato de acettao de etila e etanólico para o isolado clínico de Candida glabrata. O teste de sinergismo apresentou resultados de sinergia do extrato etanólico da folha de M. charantia para a cepa ATCC 22019, o extrato hexânico das folhas de L. cylindrica também para cepa ATCC 22019, extrato de acetato de etila para o isolado de Candida parapsilosis URM 7427 e oextrato etanólico para os isolados de Candida parapsilosis 7443 e 7427 e para a cepaATCC 22019. Os resultados da fitoquímica dos extratos permitem verificar quais metabólitos secundários estão presente nas espécies estudadas do municipio de coleta, a análiseda anatomia e histoquímica de L. cylindrica contribuem para a correta identificação daplanta bem como seu controle de qualidade e os resultados da atividade antifúngicaevidenciaram que os extratos das folhas de ambas as espécies apresentaram ação frente os isolados clínicos testados.CAPESFungal infections caused by yeasts of the genus Candida affect immunocompromised patients and those who use broad spectrum antibiotics. Antifungal drugs such as azoles, polyenes and echinocandins are used for the treatment. However, these fungi are developing resistance to medications available for therapy leading to failure of patient treatment. As new perspectives of antifungal agents, medicinal plants are being studied by the scientific community against these pathogens. Momordica charantia L. and Luffa cylindirca (L.) M. Roem., Belonging to the family Cucurbitaceae, present anti-inflammatory, antidiabetic, antibacterial and antifungal activities. Thus, the present work aimed to evaluate the antifungal activity against clinical isolates of Candida yeasts, the phytochemical profile analysis of leaf and fruit extracts of M. charantia and L. cylindrica leaves as well as the anatomical and histochemical analysis of L cylindrica. For this, the hexane, ethyl acetate and ethanolic extracts of the leaves and fruits were obtained by means of Soxhlet and the phytochemical profile was obtained. Leaf blades, tendril and petiole were used for anatomy analysis of L. cylindrica and cross sections of its fresh leaf for histochemistry. For antifungal activity, it was used a 96-well plate microdilution test and the synergism test with Candida clinical isolates obtained from the URM Micoteca of the Federal University of Pernambuco. Phytochemistry evidenced triterpenes and steroids, flavonoids, alkaloids, saponins and mono and sesquiterpenes. The leaf anatomy showed glandular trichomes identified for the first time in the petiole, and histochemistry identified polyphenols, triterpenes, alkaloids and lignin. As for the microdilution test, extracts from the leaves of M. charantia presented a minimum inhibitory concentration of 16 μg / mL for the hexanic and ethanolic extract to the Candida krusei isolate, the extracts of the fruits of Momordica charantia showed no growth inhibition and the extracts of the L. cylindrica showed a minimum inhibitory concentration of 64 μg / mL for hexanic extract, 32 μg / mL for ethyl acetate extract and 4 μg / mL for ethanolic extracts of the clinical isolate of C. krusei and 4 μg / mL of the ethyl acanthus extract and ethanolic extract for the clinical isolate of Candida glabrata. The synergism test showed synergistic results of the ethanolic extract of the leaf of M. charantia for strain ATCC 22019, the hexanic extract of the leaves of L. cylindrica also for strain ATCC 22019, extract of ethyl acetate for the isolate of Candida parapsilosis URM 7427 and the ethanolic extract for the isolates of Candida parapsilosis 7443 and 7427 and for the strain ATCC 22019. The results of phytochemistry of the extracts allow to verify which secondary metabolites are present in the studied species of the municipality of collection, the anatomy and histochemical analysis of L. cylindrica contributes to the correct identification d aplanta as well as its quality control and the ruminants of the antifungal activity evidenced that the extracts of the leaves of both species presented action against the clinical isolates tested.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Inovacao TerapeuticaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMomordica charantiaLuffa cylindricaCandidaEstudos farmacobotânico, fitoquímico e prospecção da atividade antifúngica de extratos de Momordica charantia L. e Luffa cylindrica (L.) M. Roem. frente isolados clínicos de Candida spp.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Laís Emanuelle Bernardo Vieira.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Laís Emanuelle Bernardo Vieira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1245https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34584/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20La%c3%ads%20Emanuelle%20Bernardo%20Vieira.pdf.jpg9784f0202ac663b143bcd8d92b4662c9MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Laís Emanuelle Bernardo Vieira.pdfDISSERTAÇÃO Laís Emanuelle Bernardo Vieira.pdfapplication/pdf2357993https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34584/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20La%c3%ads%20Emanuelle%20Bernardo%20Vieira.pdf262c2fb343d4ec228691557bcef5df21MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34584/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34584/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Laís Emanuelle Bernardo Vieira.pdf.txtDISSERTAÇÃO Laís Emanuelle Bernardo Vieira.pdf.txtExtracted texttext/plain182410https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34584/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20La%c3%ads%20Emanuelle%20Bernardo%20Vieira.pdf.txtc14136aa43c10d0140bd8064deb93fb1MD54123456789/345842019-10-25 10:59:52.054oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34584TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T13:59:52Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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