Fungos anemófilos em ambientes climatizados: prevalência, produção de enzimas e atividade antibacteriana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOBRAL, Laureana de Vasconcelos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/00130000087fg
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17989
Resumo: Fungos anemófilos são os principais contaminantes no ar de ambientes climatizados podendo promover agravos à saúde. Alguns produzem enzimas de interesse industrial e metabólitos à biotecnologia. O objetivo do trabalho foi avaliar a microbiota fúngica do ar de ambientes climatizados do Centro Acadêmico de Vitória/Universidade Federal de Pernambuco (CAV/UFPE) e seu potencial biotecnológico para produção enzimática e antimicrobiana. A amostra foi constituída por 82 ambientes climatizados e coletadas da área central dos ambientes através da técnica de sedimentação passiva sobre meios de cultura Ágar Extrato de Malte acrescido de Cloranfenicol e Ágar Aspergillus Flavus e Parasiticus para calcular a relação entre o ar interno e externo (I/E), quantificar colônias fúngicas e avaliar presença de cepas aflatoxigênicas confrontamento a legislação vigente da ANVISA. As colônias foram purificadas, identificada as espécies, preservadas e depositadas no acervo da Coleção de Culturas Micoteca URM da UFPE. Na determinação da atividade enzimática, discos de micélio puros foram repicados para a área central da placa de Petri contendo meios de cultura específicos para as enzimas lipase, amilase e protease e as reações foram constatadas respectivamente pela presença de cristais de sal de cálcio do ácido láurico, utilização de solução de iodo 0,1N e reação química, formando halo translúcido que determinou o potencial enzimático das colônias. Para realizar a atividade antimicrobiana 05 líquidos metabólicos foram testados para determinar a Concentrações Mínimas Inibitórias Bactericidas e Bacteriostáticas, os discos de micélios foram sepados do líquido metabólito para realização dos testes, utilizanddo cepas de bactérias Gram positivas e negativas, seguindo o método de diluição em caldo da norma técnica da ANVISA M7-A6 e revelados com cloreto de 2,3,5-trifeniltetrazólio. Foi observado crescimento fúngico e diversidade em todos os ambientes, a sala de aula apresentou o menor quantitativo de UFC/m3 (14) enquanto que o espaço farmácia viva, sala da CIPA e o gabinete docente, apresentaram a maior quantidade (290 UFC/m3). A relação I/E dos ambientes atendeu a legislação da ANVISA para qualidade do ar de ambientes climatizados (≤ 1,5), variando de 0,1 a 1,5, uma vez que a quantificação do ar externo foi de 188 UFC/m3 e nenhum ambiente apresentou fungos aflatoxigênicos. A frequência dos gêneros fúngicos identificados foram: Aspergillus (50%), Penicillium (21%), Talaromyces (14%), Curvularia e Paecilomyces (7% cada) e as espécies identificadas foram: Paecilomyces variotti, Penicillium fellutanum, Aspergillus flavus, Aspergillus parasiticus, Aspergillus sydowii, Talaromyces purpurogenus, Aspergillus japonicus, Penicillium oxalicum, Penicullium chrysogenum e Curvularia luneta. xiii Dentre as espécies testadas para atividade enzimática, Aspergillus sydowii apresentou melhor resultado para produção de amilase (6 mm), lipase (14 mm) e protease (5 mm). Outras duas espécies produziram as três enzimas (A. parasiticus e Penicillium fellutanum), porém com menor atividade. Apenas três isolados pertencentes a três espécies foram negativos para as 3 enzimas simultaneamente, a saber: Paecilomyces variotii, A. parasiticus lunata e Curvularia lunata. Em relação aos testes de atividade antibacteriana, três líquidos metabólicos apresentaram atividade contra todas as bactérias testadas (Paecilomyces variotii, Talaromyces purpurogenus e A. parasiticus). O líquido metabólico de Curvularia lunata não apresentou atividade antibacteriana contra as bactérias testadas e a espécie Talaromyces purpurogenus apresentou melhor atividade antibacteriana contra todas as bactérias testadas, chegando à concentração mínima inibitória de 125 μL/mL. Contudo, nenhum líquido metabólico apresentou ação bactericida, apenas bacteriostática. Concluindo que todos os ambientes apresentam biodiversidade de espécies fúngica e não foi encontrado nenhum fungo toxigênico ou patogênico ao homem, atendendo à legislação da ANVISA para ambientes climatizados, o maior potencial enzimático foi a lipolítica alcançada pelas espécies Aspergillus sydowii e Aspergillus parasiticus e os líquidos metabólicos das espécies Paecilomyces variotti, Talaromyces purpurogenus e Aspergillus parasiticus apresentaram atividade antimicrobiana contra todas as bactérias desafiadas, sendo a espécie Talaromyces purpurogenus a que obteve melhor resultado. Os fungos filamentosos do ar apresentam potencial para atividade enzimática e antimicrobiana.
id UFPE_80ca4584356d29e4cf23cd3d46700c52
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17989
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SOBRAL, Laureana de Vasconceloshttp://lattes.cnpq.br/8728968632272033http://lattes.cnpq.br/5131850918162406OLIVEIRA, Idjane Santana deSILVA, Lidiane Roberta Cruz da2016-10-17T12:04:04Z2016-10-17T12:04:04Z2016-07-12https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17989ark:/64986/00130000087fgFungos anemófilos são os principais contaminantes no ar de ambientes climatizados podendo promover agravos à saúde. Alguns produzem enzimas de interesse industrial e metabólitos à biotecnologia. O objetivo do trabalho foi avaliar a microbiota fúngica do ar de ambientes climatizados do Centro Acadêmico de Vitória/Universidade Federal de Pernambuco (CAV/UFPE) e seu potencial biotecnológico para produção enzimática e antimicrobiana. A amostra foi constituída por 82 ambientes climatizados e coletadas da área central dos ambientes através da técnica de sedimentação passiva sobre meios de cultura Ágar Extrato de Malte acrescido de Cloranfenicol e Ágar Aspergillus Flavus e Parasiticus para calcular a relação entre o ar interno e externo (I/E), quantificar colônias fúngicas e avaliar presença de cepas aflatoxigênicas confrontamento a legislação vigente da ANVISA. As colônias foram purificadas, identificada as espécies, preservadas e depositadas no acervo da Coleção de Culturas Micoteca URM da UFPE. Na determinação da atividade enzimática, discos de micélio puros foram repicados para a área central da placa de Petri contendo meios de cultura específicos para as enzimas lipase, amilase e protease e as reações foram constatadas respectivamente pela presença de cristais de sal de cálcio do ácido láurico, utilização de solução de iodo 0,1N e reação química, formando halo translúcido que determinou o potencial enzimático das colônias. Para realizar a atividade antimicrobiana 05 líquidos metabólicos foram testados para determinar a Concentrações Mínimas Inibitórias Bactericidas e Bacteriostáticas, os discos de micélios foram sepados do líquido metabólito para realização dos testes, utilizanddo cepas de bactérias Gram positivas e negativas, seguindo o método de diluição em caldo da norma técnica da ANVISA M7-A6 e revelados com cloreto de 2,3,5-trifeniltetrazólio. Foi observado crescimento fúngico e diversidade em todos os ambientes, a sala de aula apresentou o menor quantitativo de UFC/m3 (14) enquanto que o espaço farmácia viva, sala da CIPA e o gabinete docente, apresentaram a maior quantidade (290 UFC/m3). A relação I/E dos ambientes atendeu a legislação da ANVISA para qualidade do ar de ambientes climatizados (≤ 1,5), variando de 0,1 a 1,5, uma vez que a quantificação do ar externo foi de 188 UFC/m3 e nenhum ambiente apresentou fungos aflatoxigênicos. A frequência dos gêneros fúngicos identificados foram: Aspergillus (50%), Penicillium (21%), Talaromyces (14%), Curvularia e Paecilomyces (7% cada) e as espécies identificadas foram: Paecilomyces variotti, Penicillium fellutanum, Aspergillus flavus, Aspergillus parasiticus, Aspergillus sydowii, Talaromyces purpurogenus, Aspergillus japonicus, Penicillium oxalicum, Penicullium chrysogenum e Curvularia luneta. xiii Dentre as espécies testadas para atividade enzimática, Aspergillus sydowii apresentou melhor resultado para produção de amilase (6 mm), lipase (14 mm) e protease (5 mm). Outras duas espécies produziram as três enzimas (A. parasiticus e Penicillium fellutanum), porém com menor atividade. Apenas três isolados pertencentes a três espécies foram negativos para as 3 enzimas simultaneamente, a saber: Paecilomyces variotii, A. parasiticus lunata e Curvularia lunata. Em relação aos testes de atividade antibacteriana, três líquidos metabólicos apresentaram atividade contra todas as bactérias testadas (Paecilomyces variotii, Talaromyces purpurogenus e A. parasiticus). O líquido metabólico de Curvularia lunata não apresentou atividade antibacteriana contra as bactérias testadas e a espécie Talaromyces purpurogenus apresentou melhor atividade antibacteriana contra todas as bactérias testadas, chegando à concentração mínima inibitória de 125 μL/mL. Contudo, nenhum líquido metabólico apresentou ação bactericida, apenas bacteriostática. Concluindo que todos os ambientes apresentam biodiversidade de espécies fúngica e não foi encontrado nenhum fungo toxigênico ou patogênico ao homem, atendendo à legislação da ANVISA para ambientes climatizados, o maior potencial enzimático foi a lipolítica alcançada pelas espécies Aspergillus sydowii e Aspergillus parasiticus e os líquidos metabólicos das espécies Paecilomyces variotti, Talaromyces purpurogenus e Aspergillus parasiticus apresentaram atividade antimicrobiana contra todas as bactérias desafiadas, sendo a espécie Talaromyces purpurogenus a que obteve melhor resultado. Os fungos filamentosos do ar apresentam potencial para atividade enzimática e antimicrobiana.Airborne fungi are the main contaminants in the air-conditioned environments can promote health problems. Some produce enzymes of industrial interest and metabolites biotechnology. The objective was to evaluate the fungal microbiota of the air-conditioned rooms of the Academic Center of Vitória/Federal University of Pernambuco (CAV/UFPE) and its biotechnological potential for enzyme and antimicrobial production. The sample consisted of 82 air-conditioned rooms and collected the central area of the environment through passive sedimentation technique on culture media Agar Malt Extract plus chloramphenicol and agar Aspergillus Flavus and parasiticus to calculate the relationship between indoor air and outdoor (I/E), quantify fungal colonies and evaluate the presence of aflatoxigênicas confrontation strains current legislation ANVISA. The colonies were purified, identified the species, preserved and deposited in the collection of the Culture Collection URM Culture Collection of the UFPE. In the determination of enzymatic activity, pure mycelial discs were transferred to the central area of the Petri plate containing specific culture media for lipase, amylase and protease and the reactions were detected respectively by the presence of calcium salt crystals of lauric acid, iodine solution using 0.1N and chemical reaction, forming translucent halo that determined the enzyme potential of the colonies. To achieve the antimicrobial activity 05 metabolic liquids were tested for minimal inhibitory concentrations bactericides and bacteriostatic the mycelial discs were sepados liquid metabolite for carrying out the tests, utilizanddo strains of positive and Gram negative bacteria, following the dilution method in bouillon the technical standard of ANVISA M7-A6 and stained with 2,3,5- triphenyltetrazolium. Growth was observed fungal and diversity in all environments, the classroom had the lowest quantity of UFC/m3 (14) while the space living pharmacy, CIPA room and the teacher's office, had the highest number (290 UFC/m3). The I/E ratio of environments picked ANVISA legislation for air quality in conditioned environment (≤ 1.5), ranging from 0.1 to 1.5, since the quantification of outdoor air was 188 UFC/m3 and no environment presented aflatoxigenic fungi. The frequency of the identified fungal genera are Aspergillus (50%), Penicillium (21%), Talaromyces (14%), Curvularia and Paecilomyces (7% each) and the identified species were Paecilomyces variotti, Penicillium fellutanum, Aspergillus flavus, Aspergillus parasiticus, Aspergillus sydowii, Talaromyces purpurogenus, Aspergillus japonicus, Penicillium oxalicum, Penicullium chrysogenum and Curvularia spyglass. Among the species tested for enzymatic activity, Aspergillus sydowii showed better results for amylase production (6 mm), lipase (14 mm) and protease (5 mm). Two other xv species produced the three enzymes (A. parasiticus and Penicillium fellutanum), but with less activity. Only three isolates belonging to three species were negative for the 3 enzymes simultaneously, namely Paecilomyces variotii, A. parasiticus lunata and Curvularia lunata. Regarding the antibacterial activity tests three metabolic liquid showed activity against all tested bacteria (Paecilomyces variotii, Talaromyces purpurogenus and A. parasiticus). Metabolic liquid Curvularia lunata showed no antibacterial activity against bacteria tested and Talaromyces purpurogenus species showed better antibacterial activity against all bacteria tested, reaching the minimum inhibitory concentration of 125 μL/mL. However, no metabolic liquid showed bactericidal action, only bacteriostatic. Concluding that all environments present biodiversity of fungal species and not found any toxigenic or pathogenic fungus to man, given the ANVISA legislation for climate-controlled environments, the highest enzyme potential was lipolytic achieved by the species Aspergillus sydowii and Aspergillus parasiticus and metabolic liquids species Paecilomyces variotti, Talaromyces purpurogenus and Aspergillus parasiticus presented antimicrobial activity against all challenged bacteria, Talaromyces purpurogenus species being that obtained better results. Filamentous fungi air show potential for enzyme and antimicrobial activity.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Saude Humana e Meio AmbienteUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBioaerossóisqualidade do arfungos filamentososbiotecnologiaBioaerosolsair qualityfilamentous fungibiotechnologyFungos anemófilos em ambientes climatizados: prevalência, produção de enzimas e atividade antibacterianainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILLaureana Sobral - Dissertação PPGSHMA - Turma 2014.1.pdf.jpgLaureana Sobral - Dissertação PPGSHMA - Turma 2014.1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1422https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17989/5/Laureana%20Sobral%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20PPGSHMA%20-%20Turma%202014.1.pdf.jpg455945990a10260cdf61b4dc74648170MD55ORIGINALLaureana Sobral - Dissertação PPGSHMA - Turma 2014.1.pdfLaureana Sobral - Dissertação PPGSHMA - Turma 2014.1.pdfapplication/pdf2229448https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17989/1/Laureana%20Sobral%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20PPGSHMA%20-%20Turma%202014.1.pdfe64e13ba35ae5b8c0a2b0c1183a66d3fMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17989/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17989/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTLaureana Sobral - Dissertação PPGSHMA - Turma 2014.1.pdf.txtLaureana Sobral - Dissertação PPGSHMA - Turma 2014.1.pdf.txtExtracted texttext/plain8597https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17989/4/Laureana%20Sobral%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20PPGSHMA%20-%20Turma%202014.1.pdf.txt27807f6670971d414ff0244c1f040771MD54123456789/179892019-10-25 11:17:52.461oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17989TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T14:17:52Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Fungos anemófilos em ambientes climatizados: prevalência, produção de enzimas e atividade antibacteriana
title Fungos anemófilos em ambientes climatizados: prevalência, produção de enzimas e atividade antibacteriana
spellingShingle Fungos anemófilos em ambientes climatizados: prevalência, produção de enzimas e atividade antibacteriana
SOBRAL, Laureana de Vasconcelos
Bioaerossóis
qualidade do ar
fungos filamentosos
biotecnologia
Bioaerosols
air quality
filamentous fungi
biotechnology
title_short Fungos anemófilos em ambientes climatizados: prevalência, produção de enzimas e atividade antibacteriana
title_full Fungos anemófilos em ambientes climatizados: prevalência, produção de enzimas e atividade antibacteriana
title_fullStr Fungos anemófilos em ambientes climatizados: prevalência, produção de enzimas e atividade antibacteriana
title_full_unstemmed Fungos anemófilos em ambientes climatizados: prevalência, produção de enzimas e atividade antibacteriana
title_sort Fungos anemófilos em ambientes climatizados: prevalência, produção de enzimas e atividade antibacteriana
author SOBRAL, Laureana de Vasconcelos
author_facet SOBRAL, Laureana de Vasconcelos
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8728968632272033
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5131850918162406
dc.contributor.author.fl_str_mv SOBRAL, Laureana de Vasconcelos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv OLIVEIRA, Idjane Santana de
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv SILVA, Lidiane Roberta Cruz da
contributor_str_mv OLIVEIRA, Idjane Santana de
SILVA, Lidiane Roberta Cruz da
dc.subject.por.fl_str_mv Bioaerossóis
qualidade do ar
fungos filamentosos
biotecnologia
Bioaerosols
air quality
filamentous fungi
biotechnology
topic Bioaerossóis
qualidade do ar
fungos filamentosos
biotecnologia
Bioaerosols
air quality
filamentous fungi
biotechnology
description Fungos anemófilos são os principais contaminantes no ar de ambientes climatizados podendo promover agravos à saúde. Alguns produzem enzimas de interesse industrial e metabólitos à biotecnologia. O objetivo do trabalho foi avaliar a microbiota fúngica do ar de ambientes climatizados do Centro Acadêmico de Vitória/Universidade Federal de Pernambuco (CAV/UFPE) e seu potencial biotecnológico para produção enzimática e antimicrobiana. A amostra foi constituída por 82 ambientes climatizados e coletadas da área central dos ambientes através da técnica de sedimentação passiva sobre meios de cultura Ágar Extrato de Malte acrescido de Cloranfenicol e Ágar Aspergillus Flavus e Parasiticus para calcular a relação entre o ar interno e externo (I/E), quantificar colônias fúngicas e avaliar presença de cepas aflatoxigênicas confrontamento a legislação vigente da ANVISA. As colônias foram purificadas, identificada as espécies, preservadas e depositadas no acervo da Coleção de Culturas Micoteca URM da UFPE. Na determinação da atividade enzimática, discos de micélio puros foram repicados para a área central da placa de Petri contendo meios de cultura específicos para as enzimas lipase, amilase e protease e as reações foram constatadas respectivamente pela presença de cristais de sal de cálcio do ácido láurico, utilização de solução de iodo 0,1N e reação química, formando halo translúcido que determinou o potencial enzimático das colônias. Para realizar a atividade antimicrobiana 05 líquidos metabólicos foram testados para determinar a Concentrações Mínimas Inibitórias Bactericidas e Bacteriostáticas, os discos de micélios foram sepados do líquido metabólito para realização dos testes, utilizanddo cepas de bactérias Gram positivas e negativas, seguindo o método de diluição em caldo da norma técnica da ANVISA M7-A6 e revelados com cloreto de 2,3,5-trifeniltetrazólio. Foi observado crescimento fúngico e diversidade em todos os ambientes, a sala de aula apresentou o menor quantitativo de UFC/m3 (14) enquanto que o espaço farmácia viva, sala da CIPA e o gabinete docente, apresentaram a maior quantidade (290 UFC/m3). A relação I/E dos ambientes atendeu a legislação da ANVISA para qualidade do ar de ambientes climatizados (≤ 1,5), variando de 0,1 a 1,5, uma vez que a quantificação do ar externo foi de 188 UFC/m3 e nenhum ambiente apresentou fungos aflatoxigênicos. A frequência dos gêneros fúngicos identificados foram: Aspergillus (50%), Penicillium (21%), Talaromyces (14%), Curvularia e Paecilomyces (7% cada) e as espécies identificadas foram: Paecilomyces variotti, Penicillium fellutanum, Aspergillus flavus, Aspergillus parasiticus, Aspergillus sydowii, Talaromyces purpurogenus, Aspergillus japonicus, Penicillium oxalicum, Penicullium chrysogenum e Curvularia luneta. xiii Dentre as espécies testadas para atividade enzimática, Aspergillus sydowii apresentou melhor resultado para produção de amilase (6 mm), lipase (14 mm) e protease (5 mm). Outras duas espécies produziram as três enzimas (A. parasiticus e Penicillium fellutanum), porém com menor atividade. Apenas três isolados pertencentes a três espécies foram negativos para as 3 enzimas simultaneamente, a saber: Paecilomyces variotii, A. parasiticus lunata e Curvularia lunata. Em relação aos testes de atividade antibacteriana, três líquidos metabólicos apresentaram atividade contra todas as bactérias testadas (Paecilomyces variotii, Talaromyces purpurogenus e A. parasiticus). O líquido metabólico de Curvularia lunata não apresentou atividade antibacteriana contra as bactérias testadas e a espécie Talaromyces purpurogenus apresentou melhor atividade antibacteriana contra todas as bactérias testadas, chegando à concentração mínima inibitória de 125 μL/mL. Contudo, nenhum líquido metabólico apresentou ação bactericida, apenas bacteriostática. Concluindo que todos os ambientes apresentam biodiversidade de espécies fúngica e não foi encontrado nenhum fungo toxigênico ou patogênico ao homem, atendendo à legislação da ANVISA para ambientes climatizados, o maior potencial enzimático foi a lipolítica alcançada pelas espécies Aspergillus sydowii e Aspergillus parasiticus e os líquidos metabólicos das espécies Paecilomyces variotti, Talaromyces purpurogenus e Aspergillus parasiticus apresentaram atividade antimicrobiana contra todas as bactérias desafiadas, sendo a espécie Talaromyces purpurogenus a que obteve melhor resultado. Os fungos filamentosos do ar apresentam potencial para atividade enzimática e antimicrobiana.
publishDate 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-10-17T12:04:04Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-10-17T12:04:04Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-07-12
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17989
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/64986/00130000087fg
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17989
identifier_str_mv ark:/64986/00130000087fg
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Saude Humana e Meio Ambiente
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17989/5/Laureana%20Sobral%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20PPGSHMA%20-%20Turma%202014.1.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17989/1/Laureana%20Sobral%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20PPGSHMA%20-%20Turma%202014.1.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17989/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17989/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17989/4/Laureana%20Sobral%20-%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20PPGSHMA%20-%20Turma%202014.1.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 455945990a10260cdf61b4dc74648170
e64e13ba35ae5b8c0a2b0c1183a66d3f
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
27807f6670971d414ff0244c1f040771
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1815172757161246720