Homens cornos e mulheres gaieiras : infidelidade conjugal, honra, humor e fofoca num bairro popular de Recife/Pe

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luciana de Aquino, Francisca
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/471
Resumo: Este trabalho abordou os sentidos atribuídos ao homem traído, chamado de corno , e à mulher que trai o marido, classificada de gaieira , a partir das redes de parentesco, de vizinhança e de fofoca. A intenção residiu em pensar a construção das honras masculina e feminina a partir das reflexões sobre gênero, honra, humor e conjugalidade. Para tanto, adotei como metodologia a participação observante e a entrevista como complementação dos dados. Nesta pesquisa, a fofoca se constituiu numa ferramenta importante de coleta de dados sobre os casos envolvendo infidelidade conjugal no bairro. Percebi que os homens traídos e as mulheres infiéis eram alvos de estigmas, fofocas depreciativas e vivenciavam em seu cotidiano a desonra social. Nesta direção, a mulher que trai o marido leva a fama de gaieira e de mulher safada . Ademais, mulheres que mantêm relacionamentos conjugais simultâneos com dois homens sinalizam práticas poliândricas num país onde vigora os valores auferidos à monogamia. Ao mesmo tempo, a figura do corno causava risos e brincadeiras nas pessoas ao se revelar cômica e divertida. O caráter jocoso dessa figura masculina ocorre por conta da associação simbólica entre o homem traído e os animais com chifres; no caso, o boi simboliza a figura do corno e revela a fragilidade e a desonra do homem porque ele não conseguiu manter a mulher sob controle. Desse modo, as masculinidades dos homens cornos são alvos prediletos de brincadeiras nas ruas e em dois rituais que ocorrem no ambiente do bar dos chifrudos e na festividade do bloco carnavalesco boi chifrudo . Aliás, os homens podem reagir de modos distintos diante da infidelidade da mulher. Em linhas gerais, identifiquei que homens cornos agridem suas esposas e/ou os amantes delas; e outros não reagem com atos agressivos, inclusive, alguns deles mantêm seu relacionamento conjugal. Nesta pesquisa, a honra dos homens está fortemente articulada com o humor. De modo que, até a violência doméstica é legitimada pelas brincadeiras e pelos risos suscitados pela figura do corno . Nessa perspectiva, os homens se conformam com sua condição de corno a partir do viés humorístico, pois, eles passam a brincar publicamente com sua própria desonra social. Em suma, os homens que foram ou são traídos pelas mulheres, assim como as mulheres que traíram ou traem seus maridos, estão sujeitos a vivenciarem, respectivamente, as condições de corno e a de gaieira , já que tais estigmas não desaparecem, pelo contrário, continuam operando na vida social local
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Nesta pesquisa, a fofoca se constituiu numa ferramenta importante de coleta de dados sobre os casos envolvendo infidelidade conjugal no bairro. Percebi que os homens traídos e as mulheres infiéis eram alvos de estigmas, fofocas depreciativas e vivenciavam em seu cotidiano a desonra social. Nesta direção, a mulher que trai o marido leva a fama de gaieira e de mulher safada . Ademais, mulheres que mantêm relacionamentos conjugais simultâneos com dois homens sinalizam práticas poliândricas num país onde vigora os valores auferidos à monogamia. Ao mesmo tempo, a figura do corno causava risos e brincadeiras nas pessoas ao se revelar cômica e divertida. O caráter jocoso dessa figura masculina ocorre por conta da associação simbólica entre o homem traído e os animais com chifres; no caso, o boi simboliza a figura do corno e revela a fragilidade e a desonra do homem porque ele não conseguiu manter a mulher sob controle. Desse modo, as masculinidades dos homens cornos são alvos prediletos de brincadeiras nas ruas e em dois rituais que ocorrem no ambiente do bar dos chifrudos e na festividade do bloco carnavalesco boi chifrudo . Aliás, os homens podem reagir de modos distintos diante da infidelidade da mulher. Em linhas gerais, identifiquei que homens cornos agridem suas esposas e/ou os amantes delas; e outros não reagem com atos agressivos, inclusive, alguns deles mantêm seu relacionamento conjugal. Nesta pesquisa, a honra dos homens está fortemente articulada com o humor. De modo que, até a violência doméstica é legitimada pelas brincadeiras e pelos risos suscitados pela figura do corno . Nessa perspectiva, os homens se conformam com sua condição de corno a partir do viés humorístico, pois, eles passam a brincar publicamente com sua própria desonra social. Em suma, os homens que foram ou são traídos pelas mulheres, assim como as mulheres que traíram ou traem seus maridos, estão sujeitos a vivenciarem, respectivamente, as condições de corno e a de gaieira , já que tais estigmas não desaparecem, pelo contrário, continuam operando na vida social localCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessInfidelidade ConjugalHonraHumorGêneroFofocaHomens cornos e mulheres gaieiras : infidelidade conjugal, honra, humor e fofoca num bairro popular de Recife/Peinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo1022_1.pdfapplication/pdf1347318https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/471/1/arquivo1022_1.pdf8e66070112207c6aa6c4489e1f4324ddMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/471/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1022_1.pdf.txtarquivo1022_1.pdf.txtExtracted texttext/plain348891https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/471/3/arquivo1022_1.pdf.txt6567c51cd90d4d6e867c3eda31e296caMD53THUMBNAILarquivo1022_1.pdf.jpgarquivo1022_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1286https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/471/4/arquivo1022_1.pdf.jpgff3d7fc019a38581fc94598a25404030MD54123456789/4712019-10-25 02:41:03.222oai:repositorio.ufpe.br:123456789/471Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:41:03Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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