Tensões e possibilidades para a construção de uma educação escolar indígena específica e diferenciada do povo Pipipã
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Data de Publicação: | 2020 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39257 |
Resumo: | Esta dissertação trata de um estudo sobre a Educação Escolar do povo Pipipã, localizado no município de Floresta, no Sertão de Pernambuco. A pesquisa iniciada em 2018 fundamenta-se em aportes teóricos propostos pelo pensamento decolonial, a partir das reflexões de Quijano (2010), Mignolo (2008), Grosfoguel (2010), Walsh (2006), Dussel (1993), Santos (2010), entre outros. Autores que nos ajudam a pensar sobre as experiências da Educação Escolar Indígena como uma alternativa de resistência no contexto dos Povos do sul global aos conhecimentos homogêneos produzidos pelos colonizadores europeus. Na vivência empírica do campo foi observado como o currículo intercultural é construído coletivamente numa dinâmica cultural com os conteúdos prescritos. A pesquisa analisa se essa educação específica e diferenciada ajuda a fortalecer a identidade do povo. Por outro lado, procura entender as mudanças nesta educação após a Constituição de 1988 e a estadualização em 2003. Durante o trabalho de campo foram constatadas algumas tensões no próprio território, desde o primeiro sinal de desobediência epistêmica do Povo Pipipã em 2002, quando toda a comunidade se posicionou em frente à escola e avisou aos professores do município que a partir daquele momento não iriam mais ensinar aos seus filhos, que seria uma escola de índio e para índio. Agora o desafio dos educadores é romper com a colonialidade que persiste e politizar os futuros guerreiros a se reconhecerem Pipipã para lutar por direitos negados, como a demarcação do antigo território que ainda encontra-se em lenta tramitação. |
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Autores que nos ajudam a pensar sobre as experiências da Educação Escolar Indígena como uma alternativa de resistência no contexto dos Povos do sul global aos conhecimentos homogêneos produzidos pelos colonizadores europeus. Na vivência empírica do campo foi observado como o currículo intercultural é construído coletivamente numa dinâmica cultural com os conteúdos prescritos. A pesquisa analisa se essa educação específica e diferenciada ajuda a fortalecer a identidade do povo. Por outro lado, procura entender as mudanças nesta educação após a Constituição de 1988 e a estadualização em 2003. Durante o trabalho de campo foram constatadas algumas tensões no próprio território, desde o primeiro sinal de desobediência epistêmica do Povo Pipipã em 2002, quando toda a comunidade se posicionou em frente à escola e avisou aos professores do município que a partir daquele momento não iriam mais ensinar aos seus filhos, que seria uma escola de índio e para índio. Agora o desafio dos educadores é romper com a colonialidade que persiste e politizar os futuros guerreiros a se reconhecerem Pipipã para lutar por direitos negados, como a demarcação do antigo território que ainda encontra-se em lenta tramitação.This dissertation deals with a study on school education of the Pipipã people, located in the municipality of Floresta, in the Sertão of Pernambuco. The research initiated in 2018 is based on theoretical contributions proposed by decolonial thinking, from the reflections of Quijano (2010), Mignolo (2008), Grosfoguel (2010), Walsh (2006), Dussel (1993), Santos (2010), among others. Authors who help us think about the experiences of Indigenous School Education as an alternative of resistance in the context of the peoples of the global south to the homogeneous knowledge produced by European colonizers. In the empirical experience of the field, it was observed how the intercultural curriculum is collectively constructed in a cultural dynamic with the prescribed contents. The research analyzes whether this specific and differentiated education helps to strengthen the identity of the people. On the other hand, it seeks to understand the changes in this education after the 1988 Constitution and stateization in 2003. During the fieldwork, some tensions were observed in the territory itself, since the first sign of epistemic disobedience of the Pipipã People in 2002, when the whole community stood in front of the school and warned the teachers of the municipality that from that moment on they would no longer teach their children, which would be an Indian and Indian school. Now the challenge of educators is to break with the coloniality that persists and politicize future warriors to recognize themselves Pipipã to fight for denied rights, such as the demarcation of the old territory that is still in slow process.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Educacao Contemporanea / CAAUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPós – colonialismo - PernambucoIdentidade social - PernambucoIndígenas - EducaçãoCurrículos - PernambucoEducação multicultural - PernambucoNegação (Lógica)Tensões e possibilidades para a construção de uma educação escolar indígena específica e diferenciada do povo Pipipãinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Luiz Carlos Barbosa de Sá.pdfDISSERTAÇÃO Luiz Carlos Barbosa de Sá.pdfapplication/pdf2666503https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39257/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Luiz%20Carlos%20Barbosa%20de%20S%c3%a1.pdf33de2283e17c48ad99c70f2b9856b7e2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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