Degradação de óleo diesel por consórcio microbiano misto isolado de ambiente poluído
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1761 |
Resumo: | Este trabalho objetiva o estudo da degradação de óleo diesel por micro-organismos isolados de amostras poluídas por petroderivados. As culturas foram selecionadas para formar um consórcio, e foram submetidas a ensaios em frascos de acordo com um planejamento fatorial completo 2³, a fim de determinar a temperatura (25, 30 ou 35°C), concentração de inóculo (1, 2 ou 3 blocos com 0,8 mm de diâmetro) e relação C:N (10:1, 50:1 ou 90:1) mais favoráveis à biodegradação, a serem utilizados no experimento conduzido em batelada em biorreator. Os micro-organismos com maior potencialidade para degradar óleo diesel e sem desenvolver atividade antagônica foram identificados como Staphylococcus saprophyticus UFPEDA 800, Serratia marcescens UFPEDA 839, Rhodotorula aurantiaca UFPEDA 845 e Candida ernobii UFPEDA 862, os quais formaram um consórcio microbiano misto, envolvendo bactérias e leveduras. Constatou-se, no planejamento fatorial, que o aumento da relação C:N favoreceu a biodegradação da fonte oleosa enquanto que o aumento da temperatura influenciou de forma desfavorável no referido processo, para uma significância estatística de 95%. Durante o processo em biorreator, foi verificado os seguintes resultados: aumento gradual de biomassa, redução (acima de 69 %) de todos os n-alcanos pertencentes à faixa de C9 a C21 , diminuição da tensão superficial (redução de 23,2%), e diminuição da toxicidade de sementes de hortaliças (germinação acima de 65%). Portanto, o consórcio microbiano misto selecionado apresenta potencialidade para degradar constituintes majoritários do óleo Diesel, podendo ser utilizado em processos de biorremediação de locais poluídos por esse combustível e a manutenção de condições apropriadas conduz a transformação dessa fonte oleosa em compostos menos tóxicos |
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As culturas foram selecionadas para formar um consórcio, e foram submetidas a ensaios em frascos de acordo com um planejamento fatorial completo 2³, a fim de determinar a temperatura (25, 30 ou 35°C), concentração de inóculo (1, 2 ou 3 blocos com 0,8 mm de diâmetro) e relação C:N (10:1, 50:1 ou 90:1) mais favoráveis à biodegradação, a serem utilizados no experimento conduzido em batelada em biorreator. Os micro-organismos com maior potencialidade para degradar óleo diesel e sem desenvolver atividade antagônica foram identificados como Staphylococcus saprophyticus UFPEDA 800, Serratia marcescens UFPEDA 839, Rhodotorula aurantiaca UFPEDA 845 e Candida ernobii UFPEDA 862, os quais formaram um consórcio microbiano misto, envolvendo bactérias e leveduras. Constatou-se, no planejamento fatorial, que o aumento da relação C:N favoreceu a biodegradação da fonte oleosa enquanto que o aumento da temperatura influenciou de forma desfavorável no referido processo, para uma significância estatística de 95%. Durante o processo em biorreator, foi verificado os seguintes resultados: aumento gradual de biomassa, redução (acima de 69 %) de todos os n-alcanos pertencentes à faixa de C9 a C21 , diminuição da tensão superficial (redução de 23,2%), e diminuição da toxicidade de sementes de hortaliças (germinação acima de 65%). Portanto, o consórcio microbiano misto selecionado apresenta potencialidade para degradar constituintes majoritários do óleo Diesel, podendo ser utilizado em processos de biorremediação de locais poluídos por esse combustível e a manutenção de condições apropriadas conduz a transformação dessa fonte oleosa em compostos menos tóxicosFundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de PernambucoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPoluição AmbientalBiorremediaçãoFitotoxicidadeDegradação de óleo diesel por consórcio microbiano misto isolado de ambiente poluídoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo9610_1.pdf.jpgarquivo9610_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1331https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1761/4/arquivo9610_1.pdf.jpg7caa42fcaf683be7ccce937079c46e6aMD54ORIGINALarquivo9610_1.pdfapplication/pdf1755785https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1761/1/arquivo9610_1.pdfdb3a3dd74febc0b96e91a9d8d7728944MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1761/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo9610_1.pdf.txtarquivo9610_1.pdf.txtExtracted texttext/plain176801https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/1761/3/arquivo9610_1.pdf.txt7edd68e3bb596e72b325982df4a2d735MD53123456789/17612019-10-25 13:06:24.107oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1761Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T16:06:24Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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