Melhoramento de solo colapsível e expansivo de Santa Maria da Boa Vista-PE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MARINHO, Rafaella Pereira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33595
Resumo: Alguns solos não saturados, colapsíveis e expansivos, apresentam variação de volume quando há mudança de umidade. Nos solos colapsíveis podem ocorrer trincas, fissuras e rupturas das estruturas, enquanto nos solos expansivos surgem fissuras ou fendas nos solos (durante os períodos de seca), dentre outros problemas. Os solos selecionados para realização desta pesquisa estão localizados no município de Santa Maria da Boa Vista-PE, região de clima semi-árido, onde já existiam casos de ocorrência de solos colapsíveis. Tratam-se de dois solos, um colapsível e o outro expansivo, ambos localizados no mesmo terreno, distantes aproximadamente 40 m um do outro. Com a finalidade de reduzir ou eliminar os problemas presentes nestes solos, estudou-se o melhoramento do solo colapsível por meio da compactação na umidade ótima e peso específico aparente seco máximo. No solo expansivo o melhoramento foi com o incremento de RCD ao solo, nas proporções em peso de 10%, 20% e 30% de RCD. Nos solos e nas misturas foram realizados ensaios para a caracterização física e mecânica e nos solos foram realizadas análise química e microestrutural. De acordo com o Critério de Vargas (1978), o primeiro solo é considerado colapsível para todas as tensões de inundação analisadas. Quando compactado, há redução da compressão do solo, diminuição considerável dos potenciais de colapso e o solo passou a ter uma condição de não colapsível para todos os valores de tensão de inundação aplicadas. De acordo com o critério de Vijayvergiya & Ghazzaly (1973), o solo expansivo apresenta grau de expansividade alto e ao misturar solo com RCD, o grau de expansividade passou a ser baixo para as três misturas. Pelo critério de Jimenez Salas (1980), o solo expansivo foi classificado com possíveis danos graves, devido ao valor de sua tensão de expansão (181,38 kPa). Após a adição de RCD ao solo expansivo houve significativa redução dos valores das tensões de expansão (20 – 40 kPa), classificando as misturas com possíveis danos de fissuras pequenas. Concluiu-se que o solo colapsível de Santa Maria da Boa Vista-PE foi melhorado pelo processo de compactação nas condições ótimas e o solo expansivo foi melhorado através do processo de compactação e substituição por RCD na proporção de 30%.
id UFPE_83b3313f2e901c6e64bec4f3408b71af
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33595
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling MARINHO, Rafaella Pereirahttp://lattes.cnpq.br/2103331636358167http://lattes.cnpq.br/8035357058902261FERREIRA, Silvio Romero de Melo2019-09-24T20:26:52Z2019-09-24T20:26:52Z2018-12-20https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33595Alguns solos não saturados, colapsíveis e expansivos, apresentam variação de volume quando há mudança de umidade. Nos solos colapsíveis podem ocorrer trincas, fissuras e rupturas das estruturas, enquanto nos solos expansivos surgem fissuras ou fendas nos solos (durante os períodos de seca), dentre outros problemas. Os solos selecionados para realização desta pesquisa estão localizados no município de Santa Maria da Boa Vista-PE, região de clima semi-árido, onde já existiam casos de ocorrência de solos colapsíveis. Tratam-se de dois solos, um colapsível e o outro expansivo, ambos localizados no mesmo terreno, distantes aproximadamente 40 m um do outro. Com a finalidade de reduzir ou eliminar os problemas presentes nestes solos, estudou-se o melhoramento do solo colapsível por meio da compactação na umidade ótima e peso específico aparente seco máximo. No solo expansivo o melhoramento foi com o incremento de RCD ao solo, nas proporções em peso de 10%, 20% e 30% de RCD. Nos solos e nas misturas foram realizados ensaios para a caracterização física e mecânica e nos solos foram realizadas análise química e microestrutural. De acordo com o Critério de Vargas (1978), o primeiro solo é considerado colapsível para todas as tensões de inundação analisadas. Quando compactado, há redução da compressão do solo, diminuição considerável dos potenciais de colapso e o solo passou a ter uma condição de não colapsível para todos os valores de tensão de inundação aplicadas. De acordo com o critério de Vijayvergiya & Ghazzaly (1973), o solo expansivo apresenta grau de expansividade alto e ao misturar solo com RCD, o grau de expansividade passou a ser baixo para as três misturas. Pelo critério de Jimenez Salas (1980), o solo expansivo foi classificado com possíveis danos graves, devido ao valor de sua tensão de expansão (181,38 kPa). Após a adição de RCD ao solo expansivo houve significativa redução dos valores das tensões de expansão (20 – 40 kPa), classificando as misturas com possíveis danos de fissuras pequenas. Concluiu-se que o solo colapsível de Santa Maria da Boa Vista-PE foi melhorado pelo processo de compactação nas condições ótimas e o solo expansivo foi melhorado através do processo de compactação e substituição por RCD na proporção de 30%.Some non-saturated, collapsible and expansive soils present volume variation when there is a change in humidity. In collapsible soils can occur crack, fissures and ruptures of structures, while in the expansive soils, can arise fissures or cranny in soils (in periods of drought), among other problems. The soils selected for this reseach are located in the municipality of Santa Maria da Boa Vista – PE, a semi-arid climate region where already existed cases of collapsible soils. There are two types of soils, a collapsible and an expansive one, and both are in the same land plot, about 40 m from one another. Aiming at reducing or eliminating the problems in these soils, it was studied the improvement of the collapsible soil through compaction in the optimum humidity and specific weight apparent maximum dry and on the expansive soil, the improvement was through the RCD increment to the soil, in the weight proportion of 10, 20 and 30 percent of RCD. Tests were carried out both on the soils and on the mixtures for physical characterization and volume variation with inundation , besides that, chemical and microstructural analysis were performed on the soils. Accordoing to the Criterion of Vargas (1978), the first soil is considered collapsible for all the analyzed inudation tensions. When compacted, there was a reduction on soil compression, a significant decrease on the collapse potentials and the soil started to present a non-collapsible condition for all the inudation tension applied. Considering the Criterion of Vijayvergiya & Ghazzaly (1973), the expansive soil presented a high level of expansiveness and, when mixing soil with RCD, the level of expansiveness turned to be low for all the three mixtures. Following the criterion of Jimenez Salas (1980), the expansive soil was classified with possible serious damages, due to the value of its expansion tension (181,38 kPa). By adding RCD to the expansive soil, there was a significant reduction on the results of the expansion tension (20 - 40 kPa), classifying the mixtures with possible damage on minor cracks. It was concluded that the collapsible soil of Santa Maria da Boa Vista-PE has been improved by the compaction process under optimum conditions and the expansive soil has been improved through the compaction process and substitution by RCD in the proportion of 30%.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Engenharia CivilUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEngenharia CivilSolo colapsívelSolo expansivoRCDMelhoramento de solosMelhoramento de solo colapsível e expansivo de Santa Maria da Boa Vista-PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Rafaella Pereira Marinho.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Rafaella Pereira Marinho.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1213https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33595/5/DISSERTAC%cc%a7A%cc%83O%20Rafaella%20Pereira%20Marinho.pdf.jpgc2334b19142de0a890a5b2ceda452011MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Rafaella Pereira Marinho.pdfDISSERTAÇÃO Rafaella Pereira Marinho.pdfapplication/pdf7812228https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33595/1/DISSERTAC%cc%a7A%cc%83O%20Rafaella%20Pereira%20Marinho.pdf12037f1226f2bf055ef1804fa79df844MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33595/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33595/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Rafaella Pereira Marinho.pdf.txtDISSERTAÇÃO Rafaella Pereira Marinho.pdf.txtExtracted texttext/plain189079https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33595/4/DISSERTAC%cc%a7A%cc%83O%20Rafaella%20Pereira%20Marinho.pdf.txta792174a59991867c6505f9c6b5ee533MD54123456789/335952021-07-15 18:08:00.781oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33595TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-07-15T21:08Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Melhoramento de solo colapsível e expansivo de Santa Maria da Boa Vista-PE
title Melhoramento de solo colapsível e expansivo de Santa Maria da Boa Vista-PE
spellingShingle Melhoramento de solo colapsível e expansivo de Santa Maria da Boa Vista-PE
MARINHO, Rafaella Pereira
Engenharia Civil
Solo colapsível
Solo expansivo
RCD
Melhoramento de solos
title_short Melhoramento de solo colapsível e expansivo de Santa Maria da Boa Vista-PE
title_full Melhoramento de solo colapsível e expansivo de Santa Maria da Boa Vista-PE
title_fullStr Melhoramento de solo colapsível e expansivo de Santa Maria da Boa Vista-PE
title_full_unstemmed Melhoramento de solo colapsível e expansivo de Santa Maria da Boa Vista-PE
title_sort Melhoramento de solo colapsível e expansivo de Santa Maria da Boa Vista-PE
author MARINHO, Rafaella Pereira
author_facet MARINHO, Rafaella Pereira
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2103331636358167
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8035357058902261
dc.contributor.author.fl_str_mv MARINHO, Rafaella Pereira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv FERREIRA, Silvio Romero de Melo
contributor_str_mv FERREIRA, Silvio Romero de Melo
dc.subject.por.fl_str_mv Engenharia Civil
Solo colapsível
Solo expansivo
RCD
Melhoramento de solos
topic Engenharia Civil
Solo colapsível
Solo expansivo
RCD
Melhoramento de solos
description Alguns solos não saturados, colapsíveis e expansivos, apresentam variação de volume quando há mudança de umidade. Nos solos colapsíveis podem ocorrer trincas, fissuras e rupturas das estruturas, enquanto nos solos expansivos surgem fissuras ou fendas nos solos (durante os períodos de seca), dentre outros problemas. Os solos selecionados para realização desta pesquisa estão localizados no município de Santa Maria da Boa Vista-PE, região de clima semi-árido, onde já existiam casos de ocorrência de solos colapsíveis. Tratam-se de dois solos, um colapsível e o outro expansivo, ambos localizados no mesmo terreno, distantes aproximadamente 40 m um do outro. Com a finalidade de reduzir ou eliminar os problemas presentes nestes solos, estudou-se o melhoramento do solo colapsível por meio da compactação na umidade ótima e peso específico aparente seco máximo. No solo expansivo o melhoramento foi com o incremento de RCD ao solo, nas proporções em peso de 10%, 20% e 30% de RCD. Nos solos e nas misturas foram realizados ensaios para a caracterização física e mecânica e nos solos foram realizadas análise química e microestrutural. De acordo com o Critério de Vargas (1978), o primeiro solo é considerado colapsível para todas as tensões de inundação analisadas. Quando compactado, há redução da compressão do solo, diminuição considerável dos potenciais de colapso e o solo passou a ter uma condição de não colapsível para todos os valores de tensão de inundação aplicadas. De acordo com o critério de Vijayvergiya & Ghazzaly (1973), o solo expansivo apresenta grau de expansividade alto e ao misturar solo com RCD, o grau de expansividade passou a ser baixo para as três misturas. Pelo critério de Jimenez Salas (1980), o solo expansivo foi classificado com possíveis danos graves, devido ao valor de sua tensão de expansão (181,38 kPa). Após a adição de RCD ao solo expansivo houve significativa redução dos valores das tensões de expansão (20 – 40 kPa), classificando as misturas com possíveis danos de fissuras pequenas. Concluiu-se que o solo colapsível de Santa Maria da Boa Vista-PE foi melhorado pelo processo de compactação nas condições ótimas e o solo expansivo foi melhorado através do processo de compactação e substituição por RCD na proporção de 30%.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-12-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-09-24T20:26:52Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-09-24T20:26:52Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33595
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33595
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33595/5/DISSERTAC%cc%a7A%cc%83O%20Rafaella%20Pereira%20Marinho.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33595/1/DISSERTAC%cc%a7A%cc%83O%20Rafaella%20Pereira%20Marinho.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33595/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33595/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33595/4/DISSERTAC%cc%a7A%cc%83O%20Rafaella%20Pereira%20Marinho.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv c2334b19142de0a890a5b2ceda452011
12037f1226f2bf055ef1804fa79df844
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
a792174a59991867c6505f9c6b5ee533
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310650143178752