Estudo do efeito gastroprotetor de extratos e de frações semipurificadas de Chresta martii (DC.) H. Rob. e identificação do seu composto majoritário
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/001300000ts43 |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12161 |
Resumo: | Chresta martii (Asteraceae) espécie encontrada na região do Xingó (semiárido do nordeste brasileiro), utilizada localmente no tratamento de disfunções gástricas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade aguda e genotóxicidade (in vivo), a citotóxicidade (in vitro) e atividade gastroprotetora de extratos e de frações semipurificas de Chresta martii e identificar seu composto majoritário. Três extratos orgânicos foram obtidos a partir das partes aéreas secas de C. martii utilizando como solvente (ciclohexano - ECCm, acetato de etila - EACm e etanol - EECm); o EACm foi fracionado em coluna de sílica gel 60 eluido com clorofórmio [F1; rendimento (10%)], clorofórmio/ acetato de etila (1/1); [F2; rendimento 6%)], acetato de etila [F3; rendimento (8%)] e acetato de etila/metanol (1/1) [F4; rendimento (5%)]. A caracterização fitoquímica dos extratos foi determinada por HPLC, enquanto as frações semipurificadas foram avaliadas por CCD e os compostos isolados oriundos do refracionamento foram identificados por Espectroscopia de Ressonância Nuclear Magnética 1H-RMN e 13C-RMN. Os extratos foram avaliados quanto a toxicidade aguda em camundongos Swiss webster (CSW) (2000 – 50 mg/kg; i.p. ou v.o.), citotoxicidade in vitro (50 μg/mL) frente à linhagens de células cancerígena (HL-60, NCI-H292 e MCF-7) humana e genotoxicidade em CSW (50 mg/kg; i.p.), através da técnica de micronúcleo em células de medula óssea. Os três extratos foram avaliados quanto a atividade gastroprotetora (50, 100 ou 200 mg/kg; v.o.) frente a lesões gástricas induzidas por indometacina (40 mg/kg, s.c.) ou etanol (0,2 mL/animal; v.o.) em CSW machos (25–30 g). As frações semipurificadas F1, F2, F3, F4 (50 mg/kg; v.o.) ou F1 (12,5, 25 ou 50 mg/kg; v.o.) foram avaliadas quanto a gastroproteção frente ao modelo de úlcera induzida por etanol. Os grupos controles positivos foram tratados com ranitidina (80 mg/kg, v.o.) ou omeprazol (30 mg/kg; v.o.) ou salina 0,9% (5 mL/kg; v.o.) controle negativo. O ECCm (2000 mg/kg; v.o. ou i.p.) não apresentou nenhum indício de toxicidade aguda ou registro de óbito. A DL50 estimada para (EACm e EECm) foi de 500 mg/kg; v.o. e 200 mg/kg; i.p.. O EACm (50 μg/mL) inibiu o crescimento das células tumorais HL60 (96,54% ± 0,22%), NCIH292 (73,43% ± 1,07%) e MCF-7 (15% ± 3,59%). A fração F1 foi capaz de induzir a formação de micronúcleo nos eritrócitos policromáticos (66,67% ± 4,32%) de CSW. Dentre os extratos avaliados, o EACm exibiu significante (p<0.05) atividade gastroprotetora nos modelos utilizados. A F1 (25 mg/kg; v.o.) revelou atividade gastroprotetora superior (p<0.05) aquela exibida pela ranitidina (80 mg/kg; v.o.) no modelo de úlcera induzida por etanol. O refracionamento da F1 originou 23 subfrações e dessas foram obtidos, por recristalização, dois compostos de cor amarela, amorfo, Rf: 0,46 e 0,31 (acetato de etila: clorofórmio 5:5). Os composto isolados foram identificados como flavonas: Chrisoeriol (rendimento – 0,43%) e o 3’,4’-Dimetoxiluteolina (rendimento – 0,58%). Os extratos (EACm e EECm) e a fração (F1) de Chresta martii apresentaram potencial citotóxico (in vitro) e genotóxico (in vivo), além de exibir toxicidade aguda classificada como de leve a moderada. A identifição do composto majoritário (3’,4’-Dimetoxiluteolina) presente na Chresta martii fornece provável suporte racional para a propalada utilização da espécie no tratamento de distúrbios gastrointestinal, conforme informações etnofarmacológica e experimentais em camundongos. |
id |
UFPE_8402b3dd62919aca7e2949a1ea881600 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12161 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
Franco, Eryvelton de SouzaMaia, Maria Bernadete de SousaNascimento, Márcia da SilvaMelo, Maria Eliane Bezerra de2015-03-12T14:30:00Z2015-03-12T14:30:00Z2014-01-31https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12161ark:/64986/001300000ts43Chresta martii (Asteraceae) espécie encontrada na região do Xingó (semiárido do nordeste brasileiro), utilizada localmente no tratamento de disfunções gástricas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade aguda e genotóxicidade (in vivo), a citotóxicidade (in vitro) e atividade gastroprotetora de extratos e de frações semipurificas de Chresta martii e identificar seu composto majoritário. Três extratos orgânicos foram obtidos a partir das partes aéreas secas de C. martii utilizando como solvente (ciclohexano - ECCm, acetato de etila - EACm e etanol - EECm); o EACm foi fracionado em coluna de sílica gel 60 eluido com clorofórmio [F1; rendimento (10%)], clorofórmio/ acetato de etila (1/1); [F2; rendimento 6%)], acetato de etila [F3; rendimento (8%)] e acetato de etila/metanol (1/1) [F4; rendimento (5%)]. A caracterização fitoquímica dos extratos foi determinada por HPLC, enquanto as frações semipurificadas foram avaliadas por CCD e os compostos isolados oriundos do refracionamento foram identificados por Espectroscopia de Ressonância Nuclear Magnética 1H-RMN e 13C-RMN. Os extratos foram avaliados quanto a toxicidade aguda em camundongos Swiss webster (CSW) (2000 – 50 mg/kg; i.p. ou v.o.), citotoxicidade in vitro (50 μg/mL) frente à linhagens de células cancerígena (HL-60, NCI-H292 e MCF-7) humana e genotoxicidade em CSW (50 mg/kg; i.p.), através da técnica de micronúcleo em células de medula óssea. Os três extratos foram avaliados quanto a atividade gastroprotetora (50, 100 ou 200 mg/kg; v.o.) frente a lesões gástricas induzidas por indometacina (40 mg/kg, s.c.) ou etanol (0,2 mL/animal; v.o.) em CSW machos (25–30 g). As frações semipurificadas F1, F2, F3, F4 (50 mg/kg; v.o.) ou F1 (12,5, 25 ou 50 mg/kg; v.o.) foram avaliadas quanto a gastroproteção frente ao modelo de úlcera induzida por etanol. Os grupos controles positivos foram tratados com ranitidina (80 mg/kg, v.o.) ou omeprazol (30 mg/kg; v.o.) ou salina 0,9% (5 mL/kg; v.o.) controle negativo. O ECCm (2000 mg/kg; v.o. ou i.p.) não apresentou nenhum indício de toxicidade aguda ou registro de óbito. A DL50 estimada para (EACm e EECm) foi de 500 mg/kg; v.o. e 200 mg/kg; i.p.. O EACm (50 μg/mL) inibiu o crescimento das células tumorais HL60 (96,54% ± 0,22%), NCIH292 (73,43% ± 1,07%) e MCF-7 (15% ± 3,59%). A fração F1 foi capaz de induzir a formação de micronúcleo nos eritrócitos policromáticos (66,67% ± 4,32%) de CSW. Dentre os extratos avaliados, o EACm exibiu significante (p<0.05) atividade gastroprotetora nos modelos utilizados. A F1 (25 mg/kg; v.o.) revelou atividade gastroprotetora superior (p<0.05) aquela exibida pela ranitidina (80 mg/kg; v.o.) no modelo de úlcera induzida por etanol. O refracionamento da F1 originou 23 subfrações e dessas foram obtidos, por recristalização, dois compostos de cor amarela, amorfo, Rf: 0,46 e 0,31 (acetato de etila: clorofórmio 5:5). Os composto isolados foram identificados como flavonas: Chrisoeriol (rendimento – 0,43%) e o 3’,4’-Dimetoxiluteolina (rendimento – 0,58%). Os extratos (EACm e EECm) e a fração (F1) de Chresta martii apresentaram potencial citotóxico (in vitro) e genotóxico (in vivo), além de exibir toxicidade aguda classificada como de leve a moderada. A identifição do composto majoritário (3’,4’-Dimetoxiluteolina) presente na Chresta martii fornece provável suporte racional para a propalada utilização da espécie no tratamento de distúrbios gastrointestinal, conforme informações etnofarmacológica e experimentais em camundongos.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessChresta martiiAsteraceae3’,4’-DimetoxiluteolinaDoenças gástricasÚlcera gástricaCamundongosFlavonasEstudo do efeito gastroprotetor de extratos e de frações semipurificadas de Chresta martii (DC.) H. Rob. e identificação do seu composto majoritárioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Eryvelton de Souza Franco.pdf.jpgTESE Eryvelton de Souza Franco.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1245https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12161/5/TESE%20Eryvelton%20de%20Souza%20Franco.pdf.jpgae6f345b8dc1546422f63555a346f790MD55ORIGINALTESE Eryvelton de Souza Franco.pdfTESE Eryvelton de Souza Franco.pdfapplication/pdf3532725https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12161/1/TESE%20Eryvelton%20de%20Souza%20Franco.pdfc93ccfb86752dddc797669a008066c87MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12161/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12161/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Eryvelton de Souza Franco.pdf.txtTESE Eryvelton de Souza Franco.pdf.txtExtracted texttext/plain170996https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12161/4/TESE%20Eryvelton%20de%20Souza%20Franco.pdf.txt62be7f6ea9392c8de799c8c797d8aa48MD54123456789/121612019-10-26 03:21:32.644oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12161TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T06:21:32Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Estudo do efeito gastroprotetor de extratos e de frações semipurificadas de Chresta martii (DC.) H. Rob. e identificação do seu composto majoritário |
title |
Estudo do efeito gastroprotetor de extratos e de frações semipurificadas de Chresta martii (DC.) H. Rob. e identificação do seu composto majoritário |
spellingShingle |
Estudo do efeito gastroprotetor de extratos e de frações semipurificadas de Chresta martii (DC.) H. Rob. e identificação do seu composto majoritário Franco, Eryvelton de Souza Chresta martii Asteraceae 3’,4’-Dimetoxiluteolina Doenças gástricas Úlcera gástrica Camundongos Flavonas |
title_short |
Estudo do efeito gastroprotetor de extratos e de frações semipurificadas de Chresta martii (DC.) H. Rob. e identificação do seu composto majoritário |
title_full |
Estudo do efeito gastroprotetor de extratos e de frações semipurificadas de Chresta martii (DC.) H. Rob. e identificação do seu composto majoritário |
title_fullStr |
Estudo do efeito gastroprotetor de extratos e de frações semipurificadas de Chresta martii (DC.) H. Rob. e identificação do seu composto majoritário |
title_full_unstemmed |
Estudo do efeito gastroprotetor de extratos e de frações semipurificadas de Chresta martii (DC.) H. Rob. e identificação do seu composto majoritário |
title_sort |
Estudo do efeito gastroprotetor de extratos e de frações semipurificadas de Chresta martii (DC.) H. Rob. e identificação do seu composto majoritário |
author |
Franco, Eryvelton de Souza |
author_facet |
Franco, Eryvelton de Souza |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Franco, Eryvelton de Souza |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Maia, Maria Bernadete de Sousa |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Nascimento, Márcia da Silva Melo, Maria Eliane Bezerra de |
contributor_str_mv |
Maia, Maria Bernadete de Sousa Nascimento, Márcia da Silva Melo, Maria Eliane Bezerra de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Chresta martii Asteraceae 3’,4’-Dimetoxiluteolina Doenças gástricas Úlcera gástrica Camundongos Flavonas |
topic |
Chresta martii Asteraceae 3’,4’-Dimetoxiluteolina Doenças gástricas Úlcera gástrica Camundongos Flavonas |
description |
Chresta martii (Asteraceae) espécie encontrada na região do Xingó (semiárido do nordeste brasileiro), utilizada localmente no tratamento de disfunções gástricas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade aguda e genotóxicidade (in vivo), a citotóxicidade (in vitro) e atividade gastroprotetora de extratos e de frações semipurificas de Chresta martii e identificar seu composto majoritário. Três extratos orgânicos foram obtidos a partir das partes aéreas secas de C. martii utilizando como solvente (ciclohexano - ECCm, acetato de etila - EACm e etanol - EECm); o EACm foi fracionado em coluna de sílica gel 60 eluido com clorofórmio [F1; rendimento (10%)], clorofórmio/ acetato de etila (1/1); [F2; rendimento 6%)], acetato de etila [F3; rendimento (8%)] e acetato de etila/metanol (1/1) [F4; rendimento (5%)]. A caracterização fitoquímica dos extratos foi determinada por HPLC, enquanto as frações semipurificadas foram avaliadas por CCD e os compostos isolados oriundos do refracionamento foram identificados por Espectroscopia de Ressonância Nuclear Magnética 1H-RMN e 13C-RMN. Os extratos foram avaliados quanto a toxicidade aguda em camundongos Swiss webster (CSW) (2000 – 50 mg/kg; i.p. ou v.o.), citotoxicidade in vitro (50 μg/mL) frente à linhagens de células cancerígena (HL-60, NCI-H292 e MCF-7) humana e genotoxicidade em CSW (50 mg/kg; i.p.), através da técnica de micronúcleo em células de medula óssea. Os três extratos foram avaliados quanto a atividade gastroprotetora (50, 100 ou 200 mg/kg; v.o.) frente a lesões gástricas induzidas por indometacina (40 mg/kg, s.c.) ou etanol (0,2 mL/animal; v.o.) em CSW machos (25–30 g). As frações semipurificadas F1, F2, F3, F4 (50 mg/kg; v.o.) ou F1 (12,5, 25 ou 50 mg/kg; v.o.) foram avaliadas quanto a gastroproteção frente ao modelo de úlcera induzida por etanol. Os grupos controles positivos foram tratados com ranitidina (80 mg/kg, v.o.) ou omeprazol (30 mg/kg; v.o.) ou salina 0,9% (5 mL/kg; v.o.) controle negativo. O ECCm (2000 mg/kg; v.o. ou i.p.) não apresentou nenhum indício de toxicidade aguda ou registro de óbito. A DL50 estimada para (EACm e EECm) foi de 500 mg/kg; v.o. e 200 mg/kg; i.p.. O EACm (50 μg/mL) inibiu o crescimento das células tumorais HL60 (96,54% ± 0,22%), NCIH292 (73,43% ± 1,07%) e MCF-7 (15% ± 3,59%). A fração F1 foi capaz de induzir a formação de micronúcleo nos eritrócitos policromáticos (66,67% ± 4,32%) de CSW. Dentre os extratos avaliados, o EACm exibiu significante (p<0.05) atividade gastroprotetora nos modelos utilizados. A F1 (25 mg/kg; v.o.) revelou atividade gastroprotetora superior (p<0.05) aquela exibida pela ranitidina (80 mg/kg; v.o.) no modelo de úlcera induzida por etanol. O refracionamento da F1 originou 23 subfrações e dessas foram obtidos, por recristalização, dois compostos de cor amarela, amorfo, Rf: 0,46 e 0,31 (acetato de etila: clorofórmio 5:5). Os composto isolados foram identificados como flavonas: Chrisoeriol (rendimento – 0,43%) e o 3’,4’-Dimetoxiluteolina (rendimento – 0,58%). Os extratos (EACm e EECm) e a fração (F1) de Chresta martii apresentaram potencial citotóxico (in vitro) e genotóxico (in vivo), além de exibir toxicidade aguda classificada como de leve a moderada. A identifição do composto majoritário (3’,4’-Dimetoxiluteolina) presente na Chresta martii fornece provável suporte racional para a propalada utilização da espécie no tratamento de distúrbios gastrointestinal, conforme informações etnofarmacológica e experimentais em camundongos. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-01-31 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-03-12T14:30:00Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-03-12T14:30:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12161 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/001300000ts43 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12161 |
identifier_str_mv |
ark:/64986/001300000ts43 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12161/5/TESE%20Eryvelton%20de%20Souza%20Franco.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12161/1/TESE%20Eryvelton%20de%20Souza%20Franco.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12161/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12161/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12161/4/TESE%20Eryvelton%20de%20Souza%20Franco.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ae6f345b8dc1546422f63555a346f790 c93ccfb86752dddc797669a008066c87 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 62be7f6ea9392c8de799c8c797d8aa48 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172918223568896 |