Apoio à amamentação: influência da avó materna

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ANGELO, Bárbara Helena de Brito
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12007
Resumo: A amamentação é uma prática indispensável às necessidades das crianças no início da vida, cujos benefícios se propagam à família e à sociedade. A partir do recorte da pesquisa intitulada “Rede social de apoio à mulher no contexto do aleitamento materno”, o presente estudo tem por objetivos avaliar o apoio à amamentação fornecido pela avó materna na opinião da nutriz, identificar os tipos de apoio recebidos durante o processo da amamentação, verificar a associação entre aleitamento materno exclusivo e os tipos de apoio e variáveis socioeconômicas, maternas e de assistência a saúde com o aleitamento materno exclusivo. O artigo de revisão integrativa objetivou investigar na literatura científica as práticas das avós no apoio à amamentação. Foram cruzados os descritores “rede social”, “aleitamento materno” e “relações familiares” nas bases de dados MEDLINE, RCAAP, BDENF, LILACS, CUIDEN, COCHRANE e na biblioteca virtual SciELO. Após o cruzamento dos descritores, 2210 artigos foram selecionados para aplicação dos seguintes critérios de inclusão: redigidos em português, inglês e espanhol, publicados entre 2002 e 2012 e que abordavam as avós na temática do aleitamento materno. Foram excluídos os editoriais, cartas ao editor, estudos reflexivos, revisões integrativas, trabalhos de conclusão de curso e duplicidade. Após essa etapa, 20 artigos compuseram a amostra. Foram identificadas as seguintes práticas das avós: reconheceram a importância do aleitamento materno; representaram um modelo a ser seguido; auxiliaram nos afazeres domésticos e na prestação de cuidados; forneceram informações e, por vezes, desestimularam o aleitamento materno. O artigo original, transversal e quantitativo, desenvolvido junto a 158 mulheres residentes no Distrito Sanitário IV na cidade do Recife, objetivou investigar a correlação dos apoios emocional, instrumental, presencial, informativo e autoapoio fornecidos pelas avós na duração do aleitamento materno. Os critérios de inclusão adotados foram: mulheres com vivência do aleitamento materno do filho atual, independentemente da duração, cujos filhos tivessem de seis a oito meses de vida, que tivessem mães ou mulheres significativas na sua rede social e convivessem com os companheiros. Os dados foram coletados na unidade de saúde da família ou na residência das entrevistadas nos meses de agosto a novembro de 2012, através de um instrumento validado. Os dados foram processados através do programa estatístico SPSS versão 20.0 e analisados a luz da Teoria do Cuidado Transcultural de Madeleine Leininger. Empregou-se análise descritiva univariada, bivariada e multivariada, utilizando o modelo de Poisson. Amamentação de filho anterior até o 6° mês funcionou como fator de proteção para manutenção da AME no filho atual. Os apoios recebidos no grupo com AME e no grupo de AM não exclusivo não apresentaram diferenças estatísticas (p>0,05). Na análise multivariada apenas o apoio instrumental foi significativo. Conclui-se que a ajuda prática nas atividades do lar e nos cuidados com o RN é significativa na manutenção do AME. Espera-se que os resultados do presente estudo possam ampliar a compreensão da atuação das avós na rede social de apoio à amamentação, fornecendo subsídios para a atuação da enfermagem no estímulo ao aleitamento materno exclusivo.
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O artigo original, transversal e quantitativo, desenvolvido junto a 158 mulheres residentes no Distrito Sanitário IV na cidade do Recife, objetivou investigar a correlação dos apoios emocional, instrumental, presencial, informativo e autoapoio fornecidos pelas avós na duração do aleitamento materno. Os critérios de inclusão adotados foram: mulheres com vivência do aleitamento materno do filho atual, independentemente da duração, cujos filhos tivessem de seis a oito meses de vida, que tivessem mães ou mulheres significativas na sua rede social e convivessem com os companheiros. Os dados foram coletados na unidade de saúde da família ou na residência das entrevistadas nos meses de agosto a novembro de 2012, através de um instrumento validado. Os dados foram processados através do programa estatístico SPSS versão 20.0 e analisados a luz da Teoria do Cuidado Transcultural de Madeleine Leininger. 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