Onze negras: “eu vejo que os homens, mesmo eles sendo um negro quilombola, ele não tem uma atitude que nem uma mulher tem” : as relações entre gênero e o reconhecimento em uma comunidade quilombola no Cabo de Santo Agostinho/PE
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Data de Publicação: | 2022 |
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Resumo: | Esta pesquisa analisará as relações entre gênero e o reconhecimento quilombola na comunidade Onze Negras, localizada no município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, capital do estado de Pernambuco. Em pesquisa anterior (2017), um olhar direcionado ao reconhecimento cotidiano e dinâmico do grupo sugeriu que a comunidade é marcada pelas questões de gênero, que exercem importantes influências no seu reconhecimento étnico. Reconhecimento quilombola e gênero têm se constituído como relevantes enfoques nas análises antropológicas, evidenciando complexos fenômenos socioculturais que podem ser problematizados a partir de análises que consideram as conexões entre essas duas temáticas. Nesse sentido, buscamos estabelecer diálogos entre estes dois pontos, refletindo sobre as suas relações a partir de Onze Negras, comunidade quilombola marcada pela forte atuação das mulheres que operam como “agentes do reconhecimento quilombola”, tencionando o reconhecimento étnico na sua comunidade. Foram utilizados três instrumentos de coleta, dialogando em uma triangulação antropológica: análise documental; observações pontuais online e; a realização de entrevistas semiestruturadas via WhatsApp. O trabalho de campo foi impactado pelas consequências e implicações da pandemia de covid-19, exigindo adequações metodológicas impostas pelo fechamento dos territórios quilombolas e indígenas no Brasil, bem como pelas implicações do distanciamento social compulsório, entendido como medida de prevenção/proteção contra a disseminação do coronavírus junto aqueles grupos. Na pesquisa, percebemos que as mulheres influenciam efetivamente no reconhecimento quilombola, liderando as mobilizações do grupo e dialogando com a construção de uma sujeita histórica e coletiva que aqui denominamos de “mulher quilombola”. Naquela comunidade as agentes do reconhecimento interferem direta e ativamente no cotidiano local direcionando, via reconhecimento quilombola, as políticas públicas étnicas; a defesa do território e; as próprias questões simbólicas que dialogam com a afirmação da identidade quilombola. |
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SILVA, Jairo Helyhttp://lattes.cnpq.br/2547694049874830http://lattes.cnpq.br/2397198431456002QUADROS, Marion Teodósio de2024-03-14T17:40:07Z2024-03-14T17:40:07Z2022-05-11SILVA, Jairo Hely. Onze negras: “eu vejo que os homens, mesmo eles sendo um negro quilombola, ele não tem uma atitude que nem uma mulher tem”: as relações entre gênero e o reconhecimento em uma comunidade quilombola no Cabo de Santo Agostinho/PE. 2022. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55453ark:/64986/001300000nv28Esta pesquisa analisará as relações entre gênero e o reconhecimento quilombola na comunidade Onze Negras, localizada no município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, capital do estado de Pernambuco. Em pesquisa anterior (2017), um olhar direcionado ao reconhecimento cotidiano e dinâmico do grupo sugeriu que a comunidade é marcada pelas questões de gênero, que exercem importantes influências no seu reconhecimento étnico. Reconhecimento quilombola e gênero têm se constituído como relevantes enfoques nas análises antropológicas, evidenciando complexos fenômenos socioculturais que podem ser problematizados a partir de análises que consideram as conexões entre essas duas temáticas. Nesse sentido, buscamos estabelecer diálogos entre estes dois pontos, refletindo sobre as suas relações a partir de Onze Negras, comunidade quilombola marcada pela forte atuação das mulheres que operam como “agentes do reconhecimento quilombola”, tencionando o reconhecimento étnico na sua comunidade. Foram utilizados três instrumentos de coleta, dialogando em uma triangulação antropológica: análise documental; observações pontuais online e; a realização de entrevistas semiestruturadas via WhatsApp. O trabalho de campo foi impactado pelas consequências e implicações da pandemia de covid-19, exigindo adequações metodológicas impostas pelo fechamento dos territórios quilombolas e indígenas no Brasil, bem como pelas implicações do distanciamento social compulsório, entendido como medida de prevenção/proteção contra a disseminação do coronavírus junto aqueles grupos. Na pesquisa, percebemos que as mulheres influenciam efetivamente no reconhecimento quilombola, liderando as mobilizações do grupo e dialogando com a construção de uma sujeita histórica e coletiva que aqui denominamos de “mulher quilombola”. Naquela comunidade as agentes do reconhecimento interferem direta e ativamente no cotidiano local direcionando, via reconhecimento quilombola, as políticas públicas étnicas; a defesa do território e; as próprias questões simbólicas que dialogam com a afirmação da identidade quilombola.CAPESThis research will analyze the relationships between gender and quilombola recognition in the Onze Negras community, located in the municipality of Cabo de Santo Agostinho, in the Região Metropolitana do Recife, capital of the state of Pernambuco. In previous research (2017), a look at the daily and dynamic recognition of the group suggested that the community is marked by gender issues, which exert important influences on its ethnic recognition. Quilombola recognition and gender have become relevant approaches in anthropological analyses, highlighting complex sociocultural phenomena that can be problematized from analyzes that consider the connections between these two themes. In this sense, we seek to establish dialogues between these two points, reflecting on their relationships from Onze Negras, a quilombola community marked by the strong performance of women who operate as “agents of quilombola recognition”, stressing ethnic recognition in their community. Three collection instruments were used, dialoguing in an anthropological triangulation: document analysis; punctual online observations and; conducting semi- structured interviews by WhatsApp. Fieldwork was impacted by the consequences and implications of the covid-19 pandemic, requiring methodological adjustments imposed by the closure of quilombola and indigenous territories in Brazil, as well as by the implications of compulsory social distancing, understood as a measure of prevention/protection against the spread of the coronavirus with those groups. In the research, we realized that women effectively influence quilombola recognition, leading the group's mobilizations and dialoguing with the construction of a historical and collective subject that we call here "quilombola woman". In that community, the agents of recognition directly and actively interfere in the local daily life, directing, via quilombola recognition, ethnic public policies; the defense of the territory and; the very symbolic questions that dialogue with the affirmation of the quilombola identity.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em AntropologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAntropologiaReconhecimento ético - RelevanteIdentidade (Psicologia) - Sexo (Psicologia)Comunidades quilombolas - Escravos fugitivosComunidade quilombolaOnze negras: “eu vejo que os homens, mesmo eles sendo um negro quilombola, ele não tem uma atitude que nem uma mulher tem” : as relações entre gênero e o reconhecimento em uma comunidade quilombola no Cabo de Santo Agostinho/PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Jairo Hely Silva.pdfDISSERTAÇÃO Jairo Hely Silva.pdfapplication/pdf1255502https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55453/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jairo%20Hely%20Silva.pdfed48b93e6c05aec3a1e2190af47a9bb6MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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