A matemática como propedêutica da “razão pura”: Platão e o lugar da matemática na crítica da razão pura
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17737 |
Resumo: | A pergunta central dessa tese é: qual o sentido da Matemática na Crítica da Razão Pura? Assim, antes de tudo, é preciso deixar claro que na própria pergunta está implícita a informação de que esse é um problema de Metafísica que vai ser tratado ao modo kantiano. Nesse contexto, apresentar o sentido propedêutico da Matemática representa o resgate de um tema metafísico que, apesar de presente, parece que permaneceu latente e inexplorado, pelo menos na forma como o apresentamos nessa tese. Assim, no primeiro capítulo, o nosso tema é definido e resgatado a partir de uma breve história das interpretações da filosofia de Kant. Isso, por sua vez, projeta a nossa investigação no horizonte da tradição filosófica, conduzindo-nos até Platão, através do neokantismo de Cohen. Contudo, a leitura cientificista de Cohen joga sombra sobre o nosso tema. Por isso, o nosso distanciamento de Cohen permite, ao mesmo tempo, que a nossa investigação incida diretamente sobre os Diálogos de Platão, especificamente a República. O recurso a Platão revela a estratégia argumentativa capaz de subordinar o sentido epistemológico da Matemática ao seu sentido metafísico. Isso determina um modelo interpretativo que sem comprometer-se com os princípios filosóficos de Platão serve para mostrar, no segundo capítulo, como a Matemática, ao ser submetida ao crivo da filosofia crítica, impulsiona a razão na sua totalidade a se reposicionar voltando-se sobre si mesma. O idealismo crítico da Matemática descreve o primeiro impulso propedêutico do pensamento em direção ao interior da razão pura. Portanto, no último capítulo, mostramos como o sentido metafísico da Matemática para Kant não pode servir como método para a Metafísica, mas, ao contrário, determina uma legislação negativa para a razão pura. Essa é, precisamente, a centralidade da Matemática no Idealismo Transcendental de Kant: a crítica da Matemática desencadeia o processo de educação da razão, regulando o seu uso teórico e esclarecendo o caminho metodológico da própria Filosofia. |
id |
UFPE_8be66694ce04848bbecb3f419da74486 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17737 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
SODRÉ, Felipe ArrudaVÁZQUEZ TORRES, JesusSANTOS, José Gabriel Trindade dos2016-08-24T17:24:33Z2016-08-24T17:24:33Z2010-05-07https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17737A pergunta central dessa tese é: qual o sentido da Matemática na Crítica da Razão Pura? Assim, antes de tudo, é preciso deixar claro que na própria pergunta está implícita a informação de que esse é um problema de Metafísica que vai ser tratado ao modo kantiano. Nesse contexto, apresentar o sentido propedêutico da Matemática representa o resgate de um tema metafísico que, apesar de presente, parece que permaneceu latente e inexplorado, pelo menos na forma como o apresentamos nessa tese. Assim, no primeiro capítulo, o nosso tema é definido e resgatado a partir de uma breve história das interpretações da filosofia de Kant. Isso, por sua vez, projeta a nossa investigação no horizonte da tradição filosófica, conduzindo-nos até Platão, através do neokantismo de Cohen. Contudo, a leitura cientificista de Cohen joga sombra sobre o nosso tema. Por isso, o nosso distanciamento de Cohen permite, ao mesmo tempo, que a nossa investigação incida diretamente sobre os Diálogos de Platão, especificamente a República. O recurso a Platão revela a estratégia argumentativa capaz de subordinar o sentido epistemológico da Matemática ao seu sentido metafísico. Isso determina um modelo interpretativo que sem comprometer-se com os princípios filosóficos de Platão serve para mostrar, no segundo capítulo, como a Matemática, ao ser submetida ao crivo da filosofia crítica, impulsiona a razão na sua totalidade a se reposicionar voltando-se sobre si mesma. O idealismo crítico da Matemática descreve o primeiro impulso propedêutico do pensamento em direção ao interior da razão pura. Portanto, no último capítulo, mostramos como o sentido metafísico da Matemática para Kant não pode servir como método para a Metafísica, mas, ao contrário, determina uma legislação negativa para a razão pura. Essa é, precisamente, a centralidade da Matemática no Idealismo Transcendental de Kant: a crítica da Matemática desencadeia o processo de educação da razão, regulando o seu uso teórico e esclarecendo o caminho metodológico da própria Filosofia.CapesThe central question of this thesis is: what is the meaning of Mathematics in the Critique of Pure Reason? So, first of all, it must make it clear that is implicit the information in this question that this is a problem of metaphysics that will be treated to the Kantian way. In this context, to show the propaedeutic sense of the Mathematics represents to regain a metaphysical theme that, despite to be present, it appears that remained latent and unexplored, at least in the way we presented in this thesis. Thus, in the first chapter, our theme is defined and regained from a brief history of the interpretations of Kant's philosophy. This, at its turn, projects our investigation into the horizon of the philosophical tradition, leading us back to Plato, through Cohen's neo-Kantianism. However, the Cohen’s scientistic reading throws shadow over our theme. Therefore, at the same time, our detachment of Cohen allows our research focuses directly on Plato´s Dialogues, particularly the Republic. The use of Plato reveals the argumentative strategy capable of subordinate the epistemological sense of mathematics to its metaphysical sense. This determines an interpretive model that - without compromising it with the philosophical principles of Plato - goes to show, in the second chapter, how the mathematics, when submitted to the appraisement of critical philosophy, gives impulse to the reason in its totality to reposition itself coming back to itself. The critical idealism of Mathematics describes the first propaedeutic impulse of thought into the direction of the pure reason interior. So in the last chapter, we show how the metaphysical sense of Mathematics for Kant can not serve as method for Metaphysics, but rather, determines a negative legislation to the pure reason. This is precisely the centrality of Mathematics in Kant's Transcendental Idealism: a critique of mathematics triggers the education process of the reason, that regulate its theoretical use and that clarify the methodological way of the philosophy itself.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em FilosofiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMetafísica. Propedêutica. Matemática. Idealismo Transcendental. Kant. PlatãoMetaphysics. Propaedeutics. Mathematics. Transcendental Idealism. Kant. PlatoA matemática como propedêutica da “razão pura”: Platão e o lugar da matemática na crítica da razão purainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILFelipe Arruda Sodré - 2010 - Doutorado em Filosofia UFPE-UFPB-UFRN.pdf.jpgFelipe Arruda Sodré - 2010 - Doutorado em Filosofia UFPE-UFPB-UFRN.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1128https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17737/5/Felipe%20Arruda%20Sodr%c3%a9%20-%202010%20-%20Doutorado%20em%20Filosofia%20UFPE-UFPB-UFRN.pdf.jpgcf4320e3b3063886519fba9a265ff923MD55ORIGINALFelipe Arruda Sodré - 2010 - Doutorado em Filosofia UFPE-UFPB-UFRN.pdfFelipe Arruda Sodré - 2010 - Doutorado em Filosofia UFPE-UFPB-UFRN.pdfapplication/pdf1039429https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17737/1/Felipe%20Arruda%20Sodr%c3%a9%20-%202010%20-%20Doutorado%20em%20Filosofia%20UFPE-UFPB-UFRN.pdfe9651daa9c7bf789b76aabcbeffd3de4MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17737/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17737/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTFelipe Arruda Sodré - 2010 - Doutorado em Filosofia UFPE-UFPB-UFRN.pdf.txtFelipe Arruda Sodré - 2010 - Doutorado em Filosofia UFPE-UFPB-UFRN.pdf.txtExtracted texttext/plain387335https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17737/4/Felipe%20Arruda%20Sodr%c3%a9%20-%202010%20-%20Doutorado%20em%20Filosofia%20UFPE-UFPB-UFRN.pdf.txt61a43466e2cc6b553dac0bd4b3c34c2dMD54123456789/177372020-09-10 18:12:23.144oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17737TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-09-10T21:12:23Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A matemática como propedêutica da “razão pura”: Platão e o lugar da matemática na crítica da razão pura |
title |
A matemática como propedêutica da “razão pura”: Platão e o lugar da matemática na crítica da razão pura |
spellingShingle |
A matemática como propedêutica da “razão pura”: Platão e o lugar da matemática na crítica da razão pura SODRÉ, Felipe Arruda Metafísica. Propedêutica. Matemática. Idealismo Transcendental. Kant. Platão Metaphysics. Propaedeutics. Mathematics. Transcendental Idealism. Kant. Plato |
title_short |
A matemática como propedêutica da “razão pura”: Platão e o lugar da matemática na crítica da razão pura |
title_full |
A matemática como propedêutica da “razão pura”: Platão e o lugar da matemática na crítica da razão pura |
title_fullStr |
A matemática como propedêutica da “razão pura”: Platão e o lugar da matemática na crítica da razão pura |
title_full_unstemmed |
A matemática como propedêutica da “razão pura”: Platão e o lugar da matemática na crítica da razão pura |
title_sort |
A matemática como propedêutica da “razão pura”: Platão e o lugar da matemática na crítica da razão pura |
author |
SODRÉ, Felipe Arruda |
author_facet |
SODRÉ, Felipe Arruda |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SODRÉ, Felipe Arruda |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
VÁZQUEZ TORRES, Jesus |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
SANTOS, José Gabriel Trindade dos |
contributor_str_mv |
VÁZQUEZ TORRES, Jesus SANTOS, José Gabriel Trindade dos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Metafísica. Propedêutica. Matemática. Idealismo Transcendental. Kant. Platão Metaphysics. Propaedeutics. Mathematics. Transcendental Idealism. Kant. Plato |
topic |
Metafísica. Propedêutica. Matemática. Idealismo Transcendental. Kant. Platão Metaphysics. Propaedeutics. Mathematics. Transcendental Idealism. Kant. Plato |
description |
A pergunta central dessa tese é: qual o sentido da Matemática na Crítica da Razão Pura? Assim, antes de tudo, é preciso deixar claro que na própria pergunta está implícita a informação de que esse é um problema de Metafísica que vai ser tratado ao modo kantiano. Nesse contexto, apresentar o sentido propedêutico da Matemática representa o resgate de um tema metafísico que, apesar de presente, parece que permaneceu latente e inexplorado, pelo menos na forma como o apresentamos nessa tese. Assim, no primeiro capítulo, o nosso tema é definido e resgatado a partir de uma breve história das interpretações da filosofia de Kant. Isso, por sua vez, projeta a nossa investigação no horizonte da tradição filosófica, conduzindo-nos até Platão, através do neokantismo de Cohen. Contudo, a leitura cientificista de Cohen joga sombra sobre o nosso tema. Por isso, o nosso distanciamento de Cohen permite, ao mesmo tempo, que a nossa investigação incida diretamente sobre os Diálogos de Platão, especificamente a República. O recurso a Platão revela a estratégia argumentativa capaz de subordinar o sentido epistemológico da Matemática ao seu sentido metafísico. Isso determina um modelo interpretativo que sem comprometer-se com os princípios filosóficos de Platão serve para mostrar, no segundo capítulo, como a Matemática, ao ser submetida ao crivo da filosofia crítica, impulsiona a razão na sua totalidade a se reposicionar voltando-se sobre si mesma. O idealismo crítico da Matemática descreve o primeiro impulso propedêutico do pensamento em direção ao interior da razão pura. Portanto, no último capítulo, mostramos como o sentido metafísico da Matemática para Kant não pode servir como método para a Metafísica, mas, ao contrário, determina uma legislação negativa para a razão pura. Essa é, precisamente, a centralidade da Matemática no Idealismo Transcendental de Kant: a crítica da Matemática desencadeia o processo de educação da razão, regulando o seu uso teórico e esclarecendo o caminho metodológico da própria Filosofia. |
publishDate |
2010 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2010-05-07 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-08-24T17:24:33Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2016-08-24T17:24:33Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17737 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17737 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Filosofia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17737/5/Felipe%20Arruda%20Sodr%c3%a9%20-%202010%20-%20Doutorado%20em%20Filosofia%20UFPE-UFPB-UFRN.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17737/1/Felipe%20Arruda%20Sodr%c3%a9%20-%202010%20-%20Doutorado%20em%20Filosofia%20UFPE-UFPB-UFRN.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17737/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17737/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17737/4/Felipe%20Arruda%20Sodr%c3%a9%20-%202010%20-%20Doutorado%20em%20Filosofia%20UFPE-UFPB-UFRN.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
cf4320e3b3063886519fba9a265ff923 e9651daa9c7bf789b76aabcbeffd3de4 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 61a43466e2cc6b553dac0bd4b3c34c2d |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310797793165312 |