Simulações de dinâmica molecular e QM/MM revelam o mecanismo de inibição da insulinase pelo ATP na clivagem do amilóide-β 42: um peptídeo associado a patologia da doença de Alzheimer

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CRUZ, Carlos Henrique Bezerra da
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29072
Resumo: O acúmulo incomum do polipeptídeo amilóideFβ 42 (Aβ42) em regiões específicas no cérebro tem sido fortemente associado à patologia da doença de Alzheimer. Baseado nestas evidências, muitas pesquisas estão sendo desenvolvidas no sentido de controlar os níveis cerebrais do amilóide. A insulinase, também chamada de Insulin:Degrading Enzyme (IDE), é uma metaloprotease de zinco envolvida na regulação dos níveis de insulina e amilóide, sendo, portanto, alvo do desenvolvimento de terapias contra o diabetes e a doença de Alzheimer. Sua estrutura terciária existe em duas conformações: aberta e fechada, as quais fazem parte do mecanismo de ação. Quando na conformação aberta, a enzima permite a entrada do substrato ou saída dos produtos de degradação, mas quando na forma fechada bloqueia o acesso do substrato ao seu sítio catalítico. Portanto, chamaFse a IDE aberta de ativa e a fechada de inativa. A IDE é regulada pelo ATP através de um mecanismo controverso: ativador da IDE na presença de substratos pequenos, o ATP é inibidor da IDE na quebra de substratos longos, incluindo o Aβ42. A elucidação do mecanismo de regulação da IDE pelo ATP é desafiador e abrirá caminhos para o desenvolvimento racional de ativadores da IDE. Nesta tese, usamos simulações de dinâmica clássica e cálculos híbridos de mecânica quântica e mecânica molecular na tentativa de desvendar o mecanismo de inibição da IDE pelo ATP. Nossos resultados mostram que interações específicas entre a IDE, ATP e Aβ42 mantêm a enzima na conformação inativa (fechada), impossibilitando a entrada de uma nova molécula de substrato. Ao mesmo tempo, o ATP induz no amilóide e na região do sítio ativo modificações estruturais proteoliticamente inadequadas para a reação, aumentando a energia de ativação da etapa determinante da reação e, com isso, o tempo de vida da enzima na forma inativa. Estes resultados estão em acordo com os dados experimentais, os quais mostram que a inibição depende de interações específicas IDE-ATP, é alostérica, e resulta na aparente redução da afinidade da IDE pelo substrato.
id UFPE_8d258cb1f8348ca51d663fc5d266badc
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29072
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling CRUZ, Carlos Henrique Bezerra dahttp://lattes.cnpq.br/2911511688550639http://lattes.cnpq.br/7062356896371021SEABRA, Gustavo de Miranda2019-02-12T17:40:07Z2019-02-12T17:40:07Z2014-05-30https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29072O acúmulo incomum do polipeptídeo amilóideFβ 42 (Aβ42) em regiões específicas no cérebro tem sido fortemente associado à patologia da doença de Alzheimer. Baseado nestas evidências, muitas pesquisas estão sendo desenvolvidas no sentido de controlar os níveis cerebrais do amilóide. A insulinase, também chamada de Insulin:Degrading Enzyme (IDE), é uma metaloprotease de zinco envolvida na regulação dos níveis de insulina e amilóide, sendo, portanto, alvo do desenvolvimento de terapias contra o diabetes e a doença de Alzheimer. Sua estrutura terciária existe em duas conformações: aberta e fechada, as quais fazem parte do mecanismo de ação. Quando na conformação aberta, a enzima permite a entrada do substrato ou saída dos produtos de degradação, mas quando na forma fechada bloqueia o acesso do substrato ao seu sítio catalítico. Portanto, chamaFse a IDE aberta de ativa e a fechada de inativa. A IDE é regulada pelo ATP através de um mecanismo controverso: ativador da IDE na presença de substratos pequenos, o ATP é inibidor da IDE na quebra de substratos longos, incluindo o Aβ42. A elucidação do mecanismo de regulação da IDE pelo ATP é desafiador e abrirá caminhos para o desenvolvimento racional de ativadores da IDE. Nesta tese, usamos simulações de dinâmica clássica e cálculos híbridos de mecânica quântica e mecânica molecular na tentativa de desvendar o mecanismo de inibição da IDE pelo ATP. Nossos resultados mostram que interações específicas entre a IDE, ATP e Aβ42 mantêm a enzima na conformação inativa (fechada), impossibilitando a entrada de uma nova molécula de substrato. Ao mesmo tempo, o ATP induz no amilóide e na região do sítio ativo modificações estruturais proteoliticamente inadequadas para a reação, aumentando a energia de ativação da etapa determinante da reação e, com isso, o tempo de vida da enzima na forma inativa. Estes resultados estão em acordo com os dados experimentais, os quais mostram que a inibição depende de interações específicas IDE-ATP, é alostérica, e resulta na aparente redução da afinidade da IDE pelo substrato.CAPESThe unusual accumulation of amyloidFβ 42 (Aβ42) polypeptide in specific regions of the brain has been strongly associated with the pathology of Alzheimer's disease. Based on this assumption, research is being developed to monitor brain levels of amyloid. Insulinase, also called Insulin:Degrading Enzyme (IDE), is a zinc metalloprotease involved in regulating amyloid and insulin levels, being therefore target of the development of new therapies for diabetes and Alzheimer's. Its tertiary structure exists in two conformations, open and closed, which support its mechanism of action. When opened, the enzyme allows for substrate entry or release of degradation products but, when closed, it blocks substrate access to the catalytic site. Therefore, IDE open is called active and closed, inactive. IDE is regulated by ATP via a controversial mechanism: IDE activator in the presence of small substrates, ATP is an IDE inhibitor in the breakdown of long substrates, including Aβ42. Understanding of the IDE’s regulation mechanism by ATP is challenging, and opens avenues for the rational development of IDE activators. In this thesis, we use classical molecular dynamics and hybrid molecular mechanics and quantum mechanics calculations in an attempt to unravel the mechanism of inhibition of IDE by ATP. Our results show that specific interactions between IDE, ATP and Aβ42 hold the enzyme in its inactive conformation, preventing the entry of a new substrate molecule. At the same time, ATP induces structural changes in the amyloid and in the active site region that lead to a catalytically inefficient structure, increasing the activation energy of the rateFdetermining step and the lifetime of the inactive enzyme. These results are in agreement with experimental data which shows that the inhibition depends on specific interactions IDE-ATP, is allosteric, and results in apparent reduced affinity of IDE for the substrate.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em QuimicaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessQuímica computacionalAlzheimer, Doença deEnzimas proteolíticasSimulações de dinâmica molecular e QM/MM revelam o mecanismo de inibição da insulinase pelo ATP na clivagem do amilóide-β 42: um peptídeo associado a patologia da doença de Alzheimerinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Carlos Henrique Bezerra da Cruz.pdf.jpgTESE Carlos Henrique Bezerra da Cruz.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1620https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29072/8/TESE%20Carlos%20Henrique%20Bezerra%20da%20Cruz.pdf.jpg60b050fbc2bf301eff253354410aa5e4MD58ORIGINALTESE Carlos Henrique Bezerra da Cruz.pdfTESE Carlos Henrique Bezerra da Cruz.pdfapplication/pdf5012563https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29072/3/TESE%20Carlos%20Henrique%20Bezerra%20da%20Cruz.pdf5332da4c88244cec6fdf4673aad3b572MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29072/5/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD55CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29072/6/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD56TEXTTESE Carlos Henrique Bezerra da Cruz.pdf.txtTESE Carlos Henrique Bezerra da Cruz.pdf.txtExtracted texttext/plain235174https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29072/7/TESE%20Carlos%20Henrique%20Bezerra%20da%20Cruz.pdf.txt50733323ab22ff960811abbfaa9f9492MD57123456789/290722019-10-25 23:22:07.079oai:repositorio.ufpe.br:123456789/29072TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T02:22:07Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Simulações de dinâmica molecular e QM/MM revelam o mecanismo de inibição da insulinase pelo ATP na clivagem do amilóide-β 42: um peptídeo associado a patologia da doença de Alzheimer
title Simulações de dinâmica molecular e QM/MM revelam o mecanismo de inibição da insulinase pelo ATP na clivagem do amilóide-β 42: um peptídeo associado a patologia da doença de Alzheimer
spellingShingle Simulações de dinâmica molecular e QM/MM revelam o mecanismo de inibição da insulinase pelo ATP na clivagem do amilóide-β 42: um peptídeo associado a patologia da doença de Alzheimer
CRUZ, Carlos Henrique Bezerra da
Química computacional
Alzheimer, Doença de
Enzimas proteolíticas
title_short Simulações de dinâmica molecular e QM/MM revelam o mecanismo de inibição da insulinase pelo ATP na clivagem do amilóide-β 42: um peptídeo associado a patologia da doença de Alzheimer
title_full Simulações de dinâmica molecular e QM/MM revelam o mecanismo de inibição da insulinase pelo ATP na clivagem do amilóide-β 42: um peptídeo associado a patologia da doença de Alzheimer
title_fullStr Simulações de dinâmica molecular e QM/MM revelam o mecanismo de inibição da insulinase pelo ATP na clivagem do amilóide-β 42: um peptídeo associado a patologia da doença de Alzheimer
title_full_unstemmed Simulações de dinâmica molecular e QM/MM revelam o mecanismo de inibição da insulinase pelo ATP na clivagem do amilóide-β 42: um peptídeo associado a patologia da doença de Alzheimer
title_sort Simulações de dinâmica molecular e QM/MM revelam o mecanismo de inibição da insulinase pelo ATP na clivagem do amilóide-β 42: um peptídeo associado a patologia da doença de Alzheimer
author CRUZ, Carlos Henrique Bezerra da
author_facet CRUZ, Carlos Henrique Bezerra da
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2911511688550639
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7062356896371021
dc.contributor.author.fl_str_mv CRUZ, Carlos Henrique Bezerra da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SEABRA, Gustavo de Miranda
contributor_str_mv SEABRA, Gustavo de Miranda
dc.subject.por.fl_str_mv Química computacional
Alzheimer, Doença de
Enzimas proteolíticas
topic Química computacional
Alzheimer, Doença de
Enzimas proteolíticas
description O acúmulo incomum do polipeptídeo amilóideFβ 42 (Aβ42) em regiões específicas no cérebro tem sido fortemente associado à patologia da doença de Alzheimer. Baseado nestas evidências, muitas pesquisas estão sendo desenvolvidas no sentido de controlar os níveis cerebrais do amilóide. A insulinase, também chamada de Insulin:Degrading Enzyme (IDE), é uma metaloprotease de zinco envolvida na regulação dos níveis de insulina e amilóide, sendo, portanto, alvo do desenvolvimento de terapias contra o diabetes e a doença de Alzheimer. Sua estrutura terciária existe em duas conformações: aberta e fechada, as quais fazem parte do mecanismo de ação. Quando na conformação aberta, a enzima permite a entrada do substrato ou saída dos produtos de degradação, mas quando na forma fechada bloqueia o acesso do substrato ao seu sítio catalítico. Portanto, chamaFse a IDE aberta de ativa e a fechada de inativa. A IDE é regulada pelo ATP através de um mecanismo controverso: ativador da IDE na presença de substratos pequenos, o ATP é inibidor da IDE na quebra de substratos longos, incluindo o Aβ42. A elucidação do mecanismo de regulação da IDE pelo ATP é desafiador e abrirá caminhos para o desenvolvimento racional de ativadores da IDE. Nesta tese, usamos simulações de dinâmica clássica e cálculos híbridos de mecânica quântica e mecânica molecular na tentativa de desvendar o mecanismo de inibição da IDE pelo ATP. Nossos resultados mostram que interações específicas entre a IDE, ATP e Aβ42 mantêm a enzima na conformação inativa (fechada), impossibilitando a entrada de uma nova molécula de substrato. Ao mesmo tempo, o ATP induz no amilóide e na região do sítio ativo modificações estruturais proteoliticamente inadequadas para a reação, aumentando a energia de ativação da etapa determinante da reação e, com isso, o tempo de vida da enzima na forma inativa. Estes resultados estão em acordo com os dados experimentais, os quais mostram que a inibição depende de interações específicas IDE-ATP, é alostérica, e resulta na aparente redução da afinidade da IDE pelo substrato.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-05-30
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-02-12T17:40:07Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-02-12T17:40:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29072
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29072
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Quimica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29072/8/TESE%20Carlos%20Henrique%20Bezerra%20da%20Cruz.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29072/3/TESE%20Carlos%20Henrique%20Bezerra%20da%20Cruz.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29072/5/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29072/6/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/29072/7/TESE%20Carlos%20Henrique%20Bezerra%20da%20Cruz.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 60b050fbc2bf301eff253354410aa5e4
5332da4c88244cec6fdf4673aad3b572
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
50733323ab22ff960811abbfaa9f9492
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310749601660928