Festas boas de Caruaru-PE : da Conceição à capital do forró(1950-1985)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Daniel da Silva, José
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
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Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7874
Resumo: Este trabalho reflete sobre três festas caruaruenses e os elementos que levaram a cidade a transformá-las durante os anos 1950 a 1980. Reflete, também, sobre o que levou a sociedade caruaruense a eleger os festejos juninos como seus eventos festivos mais importantes. A cidade de Caruaru passou por grandes mudanças históricas nessa época, acompanhando as modificações brasileiras, fazendo com que diversas de suas práticas fossem reelaboradas e ressignificadas, dentre elas as festivas. Caruaru possuía, até os anos 60, duas festas principais, consideradas tradicionais pela população: Festa do Comércio e Carnaval . Ambas eram antigas e costumavam movimentar grande parte da população, que se envolvia na brincadeira dos festejos e na sua organização. Seus momentos de maior visibilidade para a cidade foram os anos 50, nos quais houve altos investimentos econômicos em estrutura e propaganda. Após esta data, paulatinamente, estas duas festividades foram sendo diminuídas em sua feitura e significação para a população, acompanhando as mudanças da cidade, tendo suas últimas edições ocorrido nos anos 1990. Por sua vez, houve a ressignificação das festas juninas, transformadas em festas da cidade . As festas de São João caruaruenses foram transformadas em atrativo turístico, sendo das mais conhecidas do Brasil. Sua construção como marca da cidade remete aos anos 60 e 70, a partir da ação da população, da mídia, dos poderes públicos (níveis municipal, estadual e federal) e das músicas de forró em homenagem a caruaru. Atração turística, a festa junina era vista e mostrada como folclórica, tradicional, sendo a cidade denominada de Capital do Forró ou Maior e Melhor São João do Mundo , fazendo parte das festas com apelo de espetacularização , seguindo a tendência das festas capitalistas das últimas décadas
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Caruaru possuía, até os anos 60, duas festas principais, consideradas tradicionais pela população: Festa do Comércio e Carnaval . Ambas eram antigas e costumavam movimentar grande parte da população, que se envolvia na brincadeira dos festejos e na sua organização. Seus momentos de maior visibilidade para a cidade foram os anos 50, nos quais houve altos investimentos econômicos em estrutura e propaganda. Após esta data, paulatinamente, estas duas festividades foram sendo diminuídas em sua feitura e significação para a população, acompanhando as mudanças da cidade, tendo suas últimas edições ocorrido nos anos 1990. Por sua vez, houve a ressignificação das festas juninas, transformadas em festas da cidade . As festas de São João caruaruenses foram transformadas em atrativo turístico, sendo das mais conhecidas do Brasil. Sua construção como marca da cidade remete aos anos 60 e 70, a partir da ação da população, da mídia, dos poderes públicos (níveis municipal, estadual e federal) e das músicas de forró em homenagem a caruaru. Atração turística, a festa junina era vista e mostrada como folclórica, tradicional, sendo a cidade denominada de Capital do Forró ou Maior e Melhor São João do Mundo , fazendo parte das festas com apelo de espetacularização , seguindo a tendência das festas capitalistas das últimas décadasConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFestasCaruaruCarnavalFesta do ComércioFestas Juninas Festas boas de Caruaru-PE : da Conceição à capital do forró(1950-1985)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo833_1.pdf.jpgarquivo833_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1144https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7874/4/arquivo833_1.pdf.jpgacf8986928e6f36780c5a3c196f9b598MD54ORIGINALarquivo833_1.pdfapplication/pdf4243280https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7874/1/arquivo833_1.pdfc3ca8ecfab9edc40ba176772cc4d5a9eMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7874/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo833_1.pdf.txtarquivo833_1.pdf.txtExtracted texttext/plain440997https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7874/3/arquivo833_1.pdf.txta191d85a2dc9717961e958a61bb29a6cMD53123456789/78742019-10-25 03:56:48.051oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7874Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:56:48Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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