Festa como organização : uma análise histórico-decolonial polifônica do São João caruaruense
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Data de Publicação: | 2023 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50843 |
Resumo: | Após reiteradas solicitações para que a área dos Estudos Organizacionais (EOR) se envolvesse com a teoria da história, é possível afirmar que os teóricos organizacionais fizeram o esforço para introduzir abordagens historiográficas variadas mediante escolhas onto-epistemológicas distintas. Embora não seja difícil notar que esse esforço ainda negligencia a alteridade pensada à margem dos teóricos críticos localizados no Norte Global Ocidental (NGO). Assim, meu argumento central nesta dissertação é que as abordagens historiográficas introduzidas na área institucional dos EOR precisam estar engajadas com a opção ético-política da decolonialidade. Como articulação teórico-metodológica, proponho a Abordagem Histórica Decolonial Polifônica (AHDP) para co-construir narrativas históricas sobre o passado demarcado por silêncios impostos ou causados pela colonialidade. Amplio a percepção epistêmica sobre as formas históricas de organização e gestão que podem ser entendidas a partir das festas populares enquanto lócus empírico. Duas questões orientam esta dissertação: (1) Como as festas populares podem ser compreendidas enquanto lócus de organização e gestão a partir da AHDP? E (2) por que as festas populares mudam ou preservam determinadas maneiras de organização e gestão no decorrer da sua história? O contexto empírico da pesquisa foi a festa popular do São João que caracteriza as festas juninas no Nordeste brasileiro, em especial nas dimensões socioeconômica e cultural para a cidade de Caruaru, Pernambuco, Brasil. O método estava engajado aos preceitos teóricos da AHDP, seguindo uma abordagem qualitativa de incursão etnográfica nos arquivos históricos à luz da decolonialidade e co-construindo narrativas históricas sobre o passado acessado através das histórias orais. A contribuição central da pesquisa foi demostrar que diferentes elementos vistos como “tradicionais” ou “modernos” são hierarquizados pela colonialidade/modernidade, fazendo com que esses elementos coexistem a partir de narrativas históricas co-construídas sobre a organização e gestão da festa do São João caruaruense ao longo do tempo. |
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SILVA, Ítalo Henrique de Freitas Ramos dahttp://lattes.cnpq.br/7042571112930493http://lattes.cnpq.br/4908041021886939SANTOS, Elisabeth Cavalcante dos2023-06-05T13:11:12Z2023-06-05T13:11:12Z2023-05-16SILVA, Ítalo Henrique de Freitas Ramos da. Festa como organização: uma análise histórico-decolonial polifônica do São João caruaruense. 2023. Dissertação (Mestrado em Gestão, Inovação e Consumo) – Universidade Federal de Pernambuco, Caruaru, 2023.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50843ark:/64986/0013000007gjwApós reiteradas solicitações para que a área dos Estudos Organizacionais (EOR) se envolvesse com a teoria da história, é possível afirmar que os teóricos organizacionais fizeram o esforço para introduzir abordagens historiográficas variadas mediante escolhas onto-epistemológicas distintas. Embora não seja difícil notar que esse esforço ainda negligencia a alteridade pensada à margem dos teóricos críticos localizados no Norte Global Ocidental (NGO). Assim, meu argumento central nesta dissertação é que as abordagens historiográficas introduzidas na área institucional dos EOR precisam estar engajadas com a opção ético-política da decolonialidade. Como articulação teórico-metodológica, proponho a Abordagem Histórica Decolonial Polifônica (AHDP) para co-construir narrativas históricas sobre o passado demarcado por silêncios impostos ou causados pela colonialidade. Amplio a percepção epistêmica sobre as formas históricas de organização e gestão que podem ser entendidas a partir das festas populares enquanto lócus empírico. Duas questões orientam esta dissertação: (1) Como as festas populares podem ser compreendidas enquanto lócus de organização e gestão a partir da AHDP? E (2) por que as festas populares mudam ou preservam determinadas maneiras de organização e gestão no decorrer da sua história? O contexto empírico da pesquisa foi a festa popular do São João que caracteriza as festas juninas no Nordeste brasileiro, em especial nas dimensões socioeconômica e cultural para a cidade de Caruaru, Pernambuco, Brasil. O método estava engajado aos preceitos teóricos da AHDP, seguindo uma abordagem qualitativa de incursão etnográfica nos arquivos históricos à luz da decolonialidade e co-construindo narrativas históricas sobre o passado acessado através das histórias orais. A contribuição central da pesquisa foi demostrar que diferentes elementos vistos como “tradicionais” ou “modernos” são hierarquizados pela colonialidade/modernidade, fazendo com que esses elementos coexistem a partir de narrativas históricas co-construídas sobre a organização e gestão da festa do São João caruaruense ao longo do tempo.After repeated requests for the area of Organizational Studies (OE) to become involved with the theory of history, it is possible to state that organizational theorists made the effort to introduce varied historiographical approaches through different onto- epistemological choices. Although it is not difficult to observe that this effort still neglects otherness thought on the margins of critical theorists located in the Western Global North. Thus, my central argument in this dissertation is that the historiographical approaches introduced in the institutional area of OE need to be engaged with the ethical-political option of decoloniality. As a theoretical-methodological articulation, I propose the Polyphonic Decolonial Historical Approach (PDHA) to co-construct historical narratives about the past marked by silences imposed or caused by coloniality. I expand the epistemic perception about the historical forms of organization and management that can be understood from the popular festivals as an empirical locus. Two questions guide this dissertation: (1) How can popular festivals be understood as a locus of organization and management based on the PDHA? And (2) why do popular festivals change or preserve certain ways of organization and management throughout their history? The empirical context of the research was the popular festival of São João that characterizes the June festivities in the Brazilian Northeast, especially in the socioeconomic and cultural dimensions for the city of Caruaru, Pernambuco, Brazil. The method was committed to the theoretical precepts of the PDHA, following a qualitative approach of ethnographic incursion into historical archives in the light of decoloniality and co-constructing historical narratives about the past accessed through oral histories. The central contribution of the research was to demonstrate that different elements seen as "traditional" or "modern" are hierarchized by coloniality/modernity, making these elements coexist based on co-constructed historical narratives about the organization and management of the São João festival. caruaruense over time.porUniversidade Federal de PernambucoPPrograma de Pós-Graduação em Gestão, Inovação e ConsumoUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFestas juninas – Caruaru (PE)HistóriaDecolonialidadeOrganizaçãoFestas - AdministraçãoFesta como organização : uma análise histórico-decolonial polifônica do São João caruaruenseinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPELICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50843/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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