Revestimento comestível de quitosana-frutose no biocontrole de Colletotrichum siamense no pós-colheita de goiaba (Psidium guajava L.)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MACEDO, Isabella Teodora de Freitas Pontes
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000pq2g
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38588
Resumo: A deterioração física pelo desenvolvimento de fitopatógenos em goiabas (Psidium guajava L.) limitam sua vida após a colheita. Dentre as doenças que causam perdas póscolheitas em goiabas, a antracnose é a mais preocupante em virtude dos severos sintomas que acometem a fruta. O controle da antracnose tem sido feito fundamentalmente por aplicação de fungicidas sintéticos, os quais ocasionam impactos negativos ao meio ambiente e à saúde dos consumidores. Dessa forma, outros métodos têm sido estudados em substituição a esses compostos, incluindo polímeros com capacidade de formar revestimentos comestíveis, como a quitosana (QUI), devido a sua reconhecida ação antimicrobiana. Tal propriedade pode ser potencializada quando a QUI é modificada quimicamente. Dessa forma, este estudo teve como objetivo avaliar a atividade antifúngica da quitosana-frutose (QF), obtida através da reação de Maillard (RM), para o controle da antracnose causada por Colletotrichum siamense (C. siamense), bem como para a extensão da vida de prateleira e manutenção da qualidade de goiabas variação ‘Pedro Sato’. Foram realizadas as análises in vitro para avaliação dos efeitos da QF sobre o crescimento micelial radial. Também foram realizados os ensaios para verificação do efeito do revestimento de QF sobre o desenvolvimento de antracnose causada pelas diferentes cepas do fungo em goiabas armazenadas a 25 ºC por nove dias. Os efeitos da aplicação do revestimento sobre os parâmetros de qualidade pós-colheita foram avaliados por meio de análises físico-químicas. A utilização da QF (6, 5, 4, 3 mg/mL) foi eficaz em inibir o crescimento de todas as cepas de C. siamense testadas. A aplicação de revestimentos contendo QF (8, 4 ou 2 mg/mL) resultou na redução da severidade das lesões típicas de antracnose ao longo do armazenamento em goiabas artificialmente infectadas com as cepas testadas. A severidade das lesões de antracnose nas goiabas revestidas com QF foi menor do que nas goiabas controle, revestidas com glicerol 1%. A aplicação dos revestimentos de QF também foram eficazes em retardar o amadurecimento da goiaba, proporcionando a retenção da firmeza da casca e da polpa, redução da perda de peso, retenção da vitamina C e aumento da acidez, provavelmente pela redução da degradação de ácidos orgânicos. Foi observado ainda atraso no desenvolvimento da cor das frutas. Estes resultados demonstram que a aplicação dos revestimentos de QF pode ser uma tecnologia eficaz para o controle de antracnose e na melhoria da qualidade pós-colheita em frutos.
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spelling MACEDO, Isabella Teodora de Freitas Ponteshttp://lattes.cnpq.br/7216671957174021http://lattes.cnpq.br/1950477597035594STAMFORD, Thayza Christina Montenegro2020-11-10T18:24:11Z2020-11-10T18:24:11Z2020-02-28MACEDO, Isabella Teodora de Freitas Pontes. Revestimento comestível de quitosana-frutose no biocontrole de Colletotrichum siamense no pós-colheita de goiaba (Psidium guajava L.). 2020. Dissertação (Mestrado em Nutrição) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2020.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38588ark:/64986/001300000pq2gA deterioração física pelo desenvolvimento de fitopatógenos em goiabas (Psidium guajava L.) limitam sua vida após a colheita. Dentre as doenças que causam perdas póscolheitas em goiabas, a antracnose é a mais preocupante em virtude dos severos sintomas que acometem a fruta. O controle da antracnose tem sido feito fundamentalmente por aplicação de fungicidas sintéticos, os quais ocasionam impactos negativos ao meio ambiente e à saúde dos consumidores. Dessa forma, outros métodos têm sido estudados em substituição a esses compostos, incluindo polímeros com capacidade de formar revestimentos comestíveis, como a quitosana (QUI), devido a sua reconhecida ação antimicrobiana. Tal propriedade pode ser potencializada quando a QUI é modificada quimicamente. Dessa forma, este estudo teve como objetivo avaliar a atividade antifúngica da quitosana-frutose (QF), obtida através da reação de Maillard (RM), para o controle da antracnose causada por Colletotrichum siamense (C. siamense), bem como para a extensão da vida de prateleira e manutenção da qualidade de goiabas variação ‘Pedro Sato’. Foram realizadas as análises in vitro para avaliação dos efeitos da QF sobre o crescimento micelial radial. Também foram realizados os ensaios para verificação do efeito do revestimento de QF sobre o desenvolvimento de antracnose causada pelas diferentes cepas do fungo em goiabas armazenadas a 25 ºC por nove dias. Os efeitos da aplicação do revestimento sobre os parâmetros de qualidade pós-colheita foram avaliados por meio de análises físico-químicas. A utilização da QF (6, 5, 4, 3 mg/mL) foi eficaz em inibir o crescimento de todas as cepas de C. siamense testadas. A aplicação de revestimentos contendo QF (8, 4 ou 2 mg/mL) resultou na redução da severidade das lesões típicas de antracnose ao longo do armazenamento em goiabas artificialmente infectadas com as cepas testadas. A severidade das lesões de antracnose nas goiabas revestidas com QF foi menor do que nas goiabas controle, revestidas com glicerol 1%. A aplicação dos revestimentos de QF também foram eficazes em retardar o amadurecimento da goiaba, proporcionando a retenção da firmeza da casca e da polpa, redução da perda de peso, retenção da vitamina C e aumento da acidez, provavelmente pela redução da degradação de ácidos orgânicos. Foi observado ainda atraso no desenvolvimento da cor das frutas. Estes resultados demonstram que a aplicação dos revestimentos de QF pode ser uma tecnologia eficaz para o controle de antracnose e na melhoria da qualidade pós-colheita em frutos.CNPqThe physical deterioration due to the growth of phytopathogens in guavas (Psidium guajava L.) limits their life after harvest. Among the diseases that causes post-harvest loss in guavas, anthracnose is the most worrying due to severe symptoms that affect the fruit. The control of anthracnose has been done mainly by applications of synthetic fungicides, which cause negative impacts on the environment and on the health of consumers. Thus, other methods have been studied to replace these compounds, including polymers with the ability to form edible coatings, such as chitosan (CHI), due to their antimicrobial activity. This property can be enhanced when a CHI is chemically modified. That way, this study aimed to evaluate the antifungal activity of chitosan-fructose (CF), obtaind though the Maillard reaction (MR), to control anthracnose caused by Colletotrichum siamense (C. siamense), as well as for an extension of shelf life and maintenance of 'Pedro Sato' guava variation quality. In vitro analyzes were performed to assess the effects of CF on mycelial radial growth. Tests were also carried out to verify the effect of the CF coating on the development of anthracnose, caused by different strains of the fungus in guavas stored at 25 ºC for nine days. The effects of applying the coating on the post-harvest quality parameters were evaluated throughout physical-chemical analysis. The use of CF (6, 5, 4, 3 mg / mL) was effective in inhibiting the growth of all strains of C. siamense tested. The application of coatings containing CF (8, 4 or 2 mg / mL) resulted in the reduction of the severity of typical anthracnose lesions during storage in artificially infected guavas as tested strains. The severity of anthracnose lesions in QF-coated guavas was lower than in control guavas, coated with 1% glycerol. The application of CF coatings were also able to delay the ripening of guava, providing retention of skin and pulp firmness, reducing weight loss, vitamin C retention and increasing acidity, probably by reducting the degradation of organic acids. It was also noticed that there was a delay in fruit color development. These results demonstrate that the application of CF coatings can be an effective technology to control anthracnose and improve postharvest quality in fruits.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em NutricaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessFrutasReação de MaillardFungosAntracnoseRevestimento comestível de quitosana-frutose no biocontrole de Colletotrichum siamense no pós-colheita de goiaba (Psidium guajava L.)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXTDISSERTAÇÃO Isabella Teodora de Freitas Pontes Macedo.pdf.txtDISSERTAÇÃO Isabella Teodora de Freitas Pontes Macedo.pdf.txtExtracted texttext/plain115489https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38588/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Isabella%20Teodora%20de%20Freitas%20Pontes%20Macedo.pdf.txt666a3b3aaae85504d5ff18c967abdcf9MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Isabella Teodora de Freitas Pontes Macedo.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Isabella Teodora de Freitas Pontes Macedo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1207https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/38588/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Isabella%20Teodora%20de%20Freitas%20Pontes%20Macedo.pdf.jpg8cb60bb1694ceb4e37523cf80ca6563fMD55CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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