Extração de compostos bioativos das folhas de cajazeira (Spondias mombin L.) utilizando água pressurizada e técnicas convencionais
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44265 |
Resumo: | Metabólitos secundários são substâncias presentes em plantas, frutas e vegetais, com inúmeros ações biológicas. Esses compostos naturais apresentam efeitos profiláticos e terapêuticos, além de terem aplicação como corantes e conservantes de alimentos. Essas substâncias podem ser encontradas em folhas de Spondias mombin L., popularmente conhecida como cajazeira ou taperebá. A utilização de todas as partes da planta, sobretudo o uso das folhas, tem despertado o interesse de diversos estudos. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi extrair e caracterizar compostos bioativos das folhas de cajazeira, comparando técnicas de extração convencionais e não convencionais. O material vegetal foi caracterizado em teor de umidade e granulometria. A obtenção dos extratos brutos das folhas de cajazeira foi realizada por três diferentes técnicas de extração, sendo duas destas utilizando pressão atmosférica (turbólise e ultrassom) e uma técnica a alta pressão (extração com água pressurizada). Os resultados demonstraram que a extração por turbólise utilizando a mistura hidroetanólica na proporção de 70:30 (v/v) permitiu obter extratos em maior rendimento e maior teor de compostos fenólicos totais (CFT), sendo 1,30 % ± 0,042 e 79,29 ± 0,006 miligramas equivalentes de ácido gálico por gramas de extrato (mg EAG/g) extrato, respectivamente. Por meio da análise cromatografia líquida foi possível identificar e quantificar compostos bioativos como o ácido gálico, elágico, clorogênico e a rutina. A extração por turbólise utilizando o etanol como solvente foi a mais seletiva para a rutina. A extração assistida por ultrassom com etanol foi mais seletiva para o ácido clorogênico e a rutina. Já a extração com água pressurizada (EAP) demonstrou ser mais seletiva para o ácido gálico nas condições de pressão e temperaturas estudadas, com melhor resultado na condição de 80oC e 200bar. O estudo cinético da extração com água pressurizada das folhas de cajazeira indicou que os maiores teores CFT foram extraídos nos primeiros 20 minutos do processo. O modelo matemático de Martínez foi o que se ajustou melhor aos dados, com menor erro quadrático, sendo 4,136x10-5. No reprocessamento dos resíduos da EAP foram obtidos teores de CFT entre 1,663 ± 0,015 e 2,047 ± 0,006 mg EAG/g extrato. Os resultados indicam que as folhas de cajazeira possuem potencial para o uso fitoterápico devido ação das suas substâncias, ou seja, elas contêm um conjunto de compostos ativos para usos medicinais. As técnicas de extração foram satisfatórias para a produção de extratos que são fontes de compostos bioativos. |
id |
UFPE_939775bfe80321fa22ec81b243ed25a7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/44265 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
PEREIRA, Victor de Souzahttp://lattes.cnpq.br/5393362927740219http://lattes.cnpq.br/8281854094140550http://lattes.cnpq.br/2730416923915211DANIELSKI, LeandroSTRAGEVITCH, Luiz2022-05-02T18:04:04Z2022-05-02T18:04:04Z2021-08-27PEREIRA, Victor de Souza. Extração de compostos bioativos das folhas de cajazeira (Spondias mombin L.) utilizando água pressurizada e técnicas convencionais. 2021. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44265Metabólitos secundários são substâncias presentes em plantas, frutas e vegetais, com inúmeros ações biológicas. Esses compostos naturais apresentam efeitos profiláticos e terapêuticos, além de terem aplicação como corantes e conservantes de alimentos. Essas substâncias podem ser encontradas em folhas de Spondias mombin L., popularmente conhecida como cajazeira ou taperebá. A utilização de todas as partes da planta, sobretudo o uso das folhas, tem despertado o interesse de diversos estudos. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi extrair e caracterizar compostos bioativos das folhas de cajazeira, comparando técnicas de extração convencionais e não convencionais. O material vegetal foi caracterizado em teor de umidade e granulometria. A obtenção dos extratos brutos das folhas de cajazeira foi realizada por três diferentes técnicas de extração, sendo duas destas utilizando pressão atmosférica (turbólise e ultrassom) e uma técnica a alta pressão (extração com água pressurizada). Os resultados demonstraram que a extração por turbólise utilizando a mistura hidroetanólica na proporção de 70:30 (v/v) permitiu obter extratos em maior rendimento e maior teor de compostos fenólicos totais (CFT), sendo 1,30 % ± 0,042 e 79,29 ± 0,006 miligramas equivalentes de ácido gálico por gramas de extrato (mg EAG/g) extrato, respectivamente. Por meio da análise cromatografia líquida foi possível identificar e quantificar compostos bioativos como o ácido gálico, elágico, clorogênico e a rutina. A extração por turbólise utilizando o etanol como solvente foi a mais seletiva para a rutina. A extração assistida por ultrassom com etanol foi mais seletiva para o ácido clorogênico e a rutina. Já a extração com água pressurizada (EAP) demonstrou ser mais seletiva para o ácido gálico nas condições de pressão e temperaturas estudadas, com melhor resultado na condição de 80oC e 200bar. O estudo cinético da extração com água pressurizada das folhas de cajazeira indicou que os maiores teores CFT foram extraídos nos primeiros 20 minutos do processo. O modelo matemático de Martínez foi o que se ajustou melhor aos dados, com menor erro quadrático, sendo 4,136x10-5. No reprocessamento dos resíduos da EAP foram obtidos teores de CFT entre 1,663 ± 0,015 e 2,047 ± 0,006 mg EAG/g extrato. Os resultados indicam que as folhas de cajazeira possuem potencial para o uso fitoterápico devido ação das suas substâncias, ou seja, elas contêm um conjunto de compostos ativos para usos medicinais. As técnicas de extração foram satisfatórias para a produção de extratos que são fontes de compostos bioativos.CAPESSecondary metabolites are substances present in plants, fruits, and vegetables, with numerous biological actions. This class of compounds has prophylactic and therapeutic effects, in addition to having application as food coloring and preservatives. These substances can be found in the leaves of Spondias mombin L., popularly known as cajazeira or taperebá. The compounds naturally present in cajazeira are associated with disease prevention. The use of all parts of the plant, especially the use of leaves, has attracted the interest of several studies. Thus, the objective of this work was to extract and characterize bioactive compounds from the cajazeira leaves, comparing conventional and unconventional extraction techniques. The plant material was characterized in terms of moisture content and granulometry. The obtainment of crude extracts from the cajazeira leaves was performed by three different extraction techniques, two of which using atmospheric pressure (turbolysis and ultrasound) and a high-pressure technique (extraction with pressurized water). The results showed that the extraction by turbolysis using a hydroethanolic mixture in the proportion of 70:30 (v/v) allowed to obtain extracts with higher yield and higher content of total phenolic compounds (CFT), being 1.30 % ± 0.042 e 79.29 ± 0,006 equivalent milligrams of gallic acid per gram of extract (mg EAG/g extract), respectively. Through chromatographic analysis, it was possible to identify and quantify bioactive compounds such as gallic, ellagic, chlorogenic, and rutin acid. The extraction by turbolysis using ethanol as a solvent was the most selective for rutin. Ultrasound-assisted extraction with ethanol was more selective for chlorogenic acid and rutin. On the other hand, the extraction with pressurized water (EAP) proved to be more selective for gallic acid under the conditions of pressure and temperatures studied, with better results under the conditions of 80oC and 200bar. The kinetic study of the pressurized water extraction of cajazeira leaves indicated that the highest CFT contents were extracted in the first 20 minutes of the process. Martínez's mathematical model was the one that best fit the data, with the smallest squared error, being 4.136x10-5. In the reprocessing of EAP residues, CFT contents between 1.663 ± 0,015 e 2.047 ± 0,006 mg EAG/g extract were obtained. The results indicate that cajazeira leaves have the potential for phytotherapeutic use, due to their composition. The extraction techniques were satisfactory for the production of extracts that are sources of bioactive compounds.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Engenharia QuimicaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEngenharia químicaExtraçãoSpondias mombinÁgua PressurizadaTécnicas convencionaisCompostos bioativosExtração de compostos bioativos das folhas de cajazeira (Spondias mombin L.) utilizando água pressurizada e técnicas convencionaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPELICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82142https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44265/3/license.txt6928b9260b07fb2755249a5ca9903395MD53ORIGINALDISSERTAÇÃO Victor de Souza Pereira.pdfDISSERTAÇÃO Victor de Souza Pereira.pdfapplication/pdf2081421https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44265/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Victor%20de%20Souza%20Pereira.pdf25e3eba4e96eb457571b9bf715d448f6MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44265/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTDISSERTAÇÃO Victor de Souza Pereira.pdf.txtDISSERTAÇÃO Victor de Souza Pereira.pdf.txtExtracted texttext/plain197540https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44265/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Victor%20de%20Souza%20Pereira.pdf.txtd0e75f2c07b03650741e2e43077ebf36MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Victor de Souza Pereira.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Victor de Souza Pereira.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1199https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44265/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Victor%20de%20Souza%20Pereira.pdf.jpg7bc2936028bac870b5829f7c46c1f492MD55123456789/442652022-05-03 02:25:07.094oai:repositorio.ufpe.br:123456789/44265VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBEb2N1bWVudG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUKIAoKRGVjbGFybyBlc3RhciBjaWVudGUgZGUgcXVlIGVzdGUgVGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyB0ZW0gbyBvYmpldGl2byBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZG9zIGRvY3VtZW50b3MgZGVwb3NpdGFkb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBlIGRlY2xhcm8gcXVlOgoKSSAtICBvIGNvbnRlw7pkbyBkaXNwb25pYmlsaXphZG8gw6kgZGUgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBkZSBzdWEgYXV0b3JpYTsKCklJIC0gbyBjb250ZcO6ZG8gw6kgb3JpZ2luYWwsIGUgc2UgbyB0cmFiYWxobyBlL291IHBhbGF2cmFzIGRlIG91dHJhcyBwZXNzb2FzIGZvcmFtIHV0aWxpemFkb3MsIGVzdGFzIGZvcmFtIGRldmlkYW1lbnRlIHJlY29uaGVjaWRhczsKCklJSSAtIHF1YW5kbyB0cmF0YXItc2UgZGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgRGlzc2VydGHDp8OjbyBvdSBUZXNlOiBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBjb3JyZXNwb25kZSDDoCB2ZXJzw6NvIGZpbmFsIGRvIHRyYWJhbGhvOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogZXN0b3UgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBhIGFsdGVyYcOnw6NvIGRhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgYWNlc3NvIGFvIGRvY3VtZW50byBhcMOzcyBvIGRlcMOzc2l0byBlIGFudGVzIGRlIGZpbmRhciBvIHBlcsOtb2RvIGRlIGVtYmFyZ28sIHF1YW5kbyBmb3IgZXNjb2xoaWRvIGFjZXNzbyByZXN0cml0bywgc2Vyw6EgcGVybWl0aWRhIG1lZGlhbnRlIHNvbGljaXRhw6fDo28gZG8gKGEpIGF1dG9yIChhKSBhbyBTaXN0ZW1hIEludGVncmFkbyBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVRlBFIChTSUIvVUZQRSkuCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBBYmVydG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAsIGRlIDE5IGRlIGZldmVyZWlybyBkZSAxOTk4LCBhcnQuIDI5LCBpbmNpc28gSUlJLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQgKGFxdWlzacOnw6NvKSBhdHJhdsOpcyBkbyBzaXRlIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgbm8gZW5kZXJlw6dvIGh0dHA6Ly93d3cucmVwb3NpdG9yaW8udWZwZS5iciwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZSBkZXDDs3NpdG8uCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBSZXN0cml0bzoKCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBmdW5kYW1lbnRhZG8gbmEgTGVpIGRlIERpcmVpdG8gQXV0b3JhbCBubyA5LjYxMCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIHF1YW5kbyBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvIGNvbmRpemVudGUgYW8gdGlwbyBkZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbmZvcm1lIGluZGljYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212022-05-03T05:25:07Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Extração de compostos bioativos das folhas de cajazeira (Spondias mombin L.) utilizando água pressurizada e técnicas convencionais |
title |
Extração de compostos bioativos das folhas de cajazeira (Spondias mombin L.) utilizando água pressurizada e técnicas convencionais |
spellingShingle |
Extração de compostos bioativos das folhas de cajazeira (Spondias mombin L.) utilizando água pressurizada e técnicas convencionais PEREIRA, Victor de Souza Engenharia química Extração Spondias mombin Água Pressurizada Técnicas convencionais Compostos bioativos |
title_short |
Extração de compostos bioativos das folhas de cajazeira (Spondias mombin L.) utilizando água pressurizada e técnicas convencionais |
title_full |
Extração de compostos bioativos das folhas de cajazeira (Spondias mombin L.) utilizando água pressurizada e técnicas convencionais |
title_fullStr |
Extração de compostos bioativos das folhas de cajazeira (Spondias mombin L.) utilizando água pressurizada e técnicas convencionais |
title_full_unstemmed |
Extração de compostos bioativos das folhas de cajazeira (Spondias mombin L.) utilizando água pressurizada e técnicas convencionais |
title_sort |
Extração de compostos bioativos das folhas de cajazeira (Spondias mombin L.) utilizando água pressurizada e técnicas convencionais |
author |
PEREIRA, Victor de Souza |
author_facet |
PEREIRA, Victor de Souza |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5393362927740219 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8281854094140550 |
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2730416923915211 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
PEREIRA, Victor de Souza |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
DANIELSKI, Leandro |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
STRAGEVITCH, Luiz |
contributor_str_mv |
DANIELSKI, Leandro STRAGEVITCH, Luiz |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Engenharia química Extração Spondias mombin Água Pressurizada Técnicas convencionais Compostos bioativos |
topic |
Engenharia química Extração Spondias mombin Água Pressurizada Técnicas convencionais Compostos bioativos |
description |
Metabólitos secundários são substâncias presentes em plantas, frutas e vegetais, com inúmeros ações biológicas. Esses compostos naturais apresentam efeitos profiláticos e terapêuticos, além de terem aplicação como corantes e conservantes de alimentos. Essas substâncias podem ser encontradas em folhas de Spondias mombin L., popularmente conhecida como cajazeira ou taperebá. A utilização de todas as partes da planta, sobretudo o uso das folhas, tem despertado o interesse de diversos estudos. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi extrair e caracterizar compostos bioativos das folhas de cajazeira, comparando técnicas de extração convencionais e não convencionais. O material vegetal foi caracterizado em teor de umidade e granulometria. A obtenção dos extratos brutos das folhas de cajazeira foi realizada por três diferentes técnicas de extração, sendo duas destas utilizando pressão atmosférica (turbólise e ultrassom) e uma técnica a alta pressão (extração com água pressurizada). Os resultados demonstraram que a extração por turbólise utilizando a mistura hidroetanólica na proporção de 70:30 (v/v) permitiu obter extratos em maior rendimento e maior teor de compostos fenólicos totais (CFT), sendo 1,30 % ± 0,042 e 79,29 ± 0,006 miligramas equivalentes de ácido gálico por gramas de extrato (mg EAG/g) extrato, respectivamente. Por meio da análise cromatografia líquida foi possível identificar e quantificar compostos bioativos como o ácido gálico, elágico, clorogênico e a rutina. A extração por turbólise utilizando o etanol como solvente foi a mais seletiva para a rutina. A extração assistida por ultrassom com etanol foi mais seletiva para o ácido clorogênico e a rutina. Já a extração com água pressurizada (EAP) demonstrou ser mais seletiva para o ácido gálico nas condições de pressão e temperaturas estudadas, com melhor resultado na condição de 80oC e 200bar. O estudo cinético da extração com água pressurizada das folhas de cajazeira indicou que os maiores teores CFT foram extraídos nos primeiros 20 minutos do processo. O modelo matemático de Martínez foi o que se ajustou melhor aos dados, com menor erro quadrático, sendo 4,136x10-5. No reprocessamento dos resíduos da EAP foram obtidos teores de CFT entre 1,663 ± 0,015 e 2,047 ± 0,006 mg EAG/g extrato. Os resultados indicam que as folhas de cajazeira possuem potencial para o uso fitoterápico devido ação das suas substâncias, ou seja, elas contêm um conjunto de compostos ativos para usos medicinais. As técnicas de extração foram satisfatórias para a produção de extratos que são fontes de compostos bioativos. |
publishDate |
2021 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021-08-27 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-05-02T18:04:04Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-05-02T18:04:04Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
PEREIRA, Victor de Souza. Extração de compostos bioativos das folhas de cajazeira (Spondias mombin L.) utilizando água pressurizada e técnicas convencionais. 2021. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44265 |
identifier_str_mv |
PEREIRA, Victor de Souza. Extração de compostos bioativos das folhas de cajazeira (Spondias mombin L.) utilizando água pressurizada e técnicas convencionais. 2021. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44265 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Quimica |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44265/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44265/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Victor%20de%20Souza%20Pereira.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44265/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44265/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Victor%20de%20Souza%20Pereira.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44265/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Victor%20de%20Souza%20Pereira.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
6928b9260b07fb2755249a5ca9903395 25e3eba4e96eb457571b9bf715d448f6 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 d0e75f2c07b03650741e2e43077ebf36 7bc2936028bac870b5829f7c46c1f492 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310802080792576 |