Potencial antimicrobiano e produção de L- Asparaginase por fungos endofíticos do confrei (Symphytum officinale L.)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/0013000009hxd |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27098 |
Resumo: | Micro-organismos endofíticos são definidos como aqueles que vivem no interior dos tecidos das plantas sem causar danos aparente ao hospedeiro. Os fungos endofíticos são importantes fontes de novos produtos naturais com atividade biológica. A planta herbácea Symphytum officinale L. (Boraginaceae), conhecida como confrei, tem sido utilizada em diferentes formas terapêuticas. O objetivo desse estudo foi de avaliar o potencial antimicrobiano e a produção de L-asparaginase por fungos endofíticos do confrei (S. officinale L.). O material vegetal foi coletado no Centro de Educação e Formação em Medicina Popular (CEFOMP), Paulista-PE, e processada no Departamento de Micologia. A identificação dos endofíticos foi realizada por taxonomia clássica e os isolados que mostraram melhor desempenho nos testes antimicrobiano e enzimático foram identificados utilizando ferramentas da Biologia Molecular. Os micro-organismos utilizados na atividade antimicrobiana foram Enterobacter aerogenes (UFPEDA 348), Mycobacterium smegmatis (UFPEDA 71), Staphylococcus aureus (UFPEDA 02), Candida albicans (URM 7095), C. luzitaniae (URM 2101) e C. parapsilosis (URM 5789), e executados através da técnica de bloco de gelose. Quanto à produção da enzima, inicialmente foi verificado sua produção em meio líquido e posteriormente caracterizadas parcialmente. Foram isolados 117 endofíticos de 105 fragmentos e 11 gêneros identificados, além de muitos serem agrupados como Mycelia sterilia. Os isolados de Penicillium apresentaram os melhores resultados frente aos testes e teve sua identificação morfológica autenticada por meio do sequenciamento do DNA. Na atividade antimicrobiana, o isolado P. citrinum R4.5 obteve o maior halo de inibição frente as bactérias S. aureus e E. aureogenes (1,3 cm). O isolado P. citrinum F2.12 obteve maior resultado na produção da enzima (0,175 U/ml) e foi selecionado para posterior avaliação de efeito e estabilidade ao pH e a temperatura. A atividade mais elevada da L-asparaginase foi observada em solução tampão Tris-HCl pH 8,6 (0,0116 U/mL) e obteve mais de 50% da sua atividade quando incubada por 30 min e 46,91% quando incubada a 1h. Apresentou a atividade máxima a 40 °C (0,092 U/ml) e foi estável por 1h, mantendo-se entre 10-13,5% de sua atividade. Já no tempo de 30 min a enzima não mostrou estabilidade. Endofíticos da S. officinale são produtores de metabólitos bioativos de potencial uso medicinal, e são indicados para futuros estudos. |
id |
UFPE_951ca17957be38e9652c8149b72f81e6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/27098 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
LOPES, Diogo Henrique Galizahttp://lattes.cnpq.br/6778592450950692http://lattes.cnpq.br/6589137488914452MOREIRA, Keila AparecidaMACIEL, Marília de Holanda Cavalcanti2018-09-28T18:08:06Z2018-09-28T18:08:06Z2016-02-24https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27098ark:/64986/0013000009hxdMicro-organismos endofíticos são definidos como aqueles que vivem no interior dos tecidos das plantas sem causar danos aparente ao hospedeiro. Os fungos endofíticos são importantes fontes de novos produtos naturais com atividade biológica. A planta herbácea Symphytum officinale L. (Boraginaceae), conhecida como confrei, tem sido utilizada em diferentes formas terapêuticas. O objetivo desse estudo foi de avaliar o potencial antimicrobiano e a produção de L-asparaginase por fungos endofíticos do confrei (S. officinale L.). O material vegetal foi coletado no Centro de Educação e Formação em Medicina Popular (CEFOMP), Paulista-PE, e processada no Departamento de Micologia. A identificação dos endofíticos foi realizada por taxonomia clássica e os isolados que mostraram melhor desempenho nos testes antimicrobiano e enzimático foram identificados utilizando ferramentas da Biologia Molecular. Os micro-organismos utilizados na atividade antimicrobiana foram Enterobacter aerogenes (UFPEDA 348), Mycobacterium smegmatis (UFPEDA 71), Staphylococcus aureus (UFPEDA 02), Candida albicans (URM 7095), C. luzitaniae (URM 2101) e C. parapsilosis (URM 5789), e executados através da técnica de bloco de gelose. Quanto à produção da enzima, inicialmente foi verificado sua produção em meio líquido e posteriormente caracterizadas parcialmente. Foram isolados 117 endofíticos de 105 fragmentos e 11 gêneros identificados, além de muitos serem agrupados como Mycelia sterilia. Os isolados de Penicillium apresentaram os melhores resultados frente aos testes e teve sua identificação morfológica autenticada por meio do sequenciamento do DNA. Na atividade antimicrobiana, o isolado P. citrinum R4.5 obteve o maior halo de inibição frente as bactérias S. aureus e E. aureogenes (1,3 cm). O isolado P. citrinum F2.12 obteve maior resultado na produção da enzima (0,175 U/ml) e foi selecionado para posterior avaliação de efeito e estabilidade ao pH e a temperatura. A atividade mais elevada da L-asparaginase foi observada em solução tampão Tris-HCl pH 8,6 (0,0116 U/mL) e obteve mais de 50% da sua atividade quando incubada por 30 min e 46,91% quando incubada a 1h. Apresentou a atividade máxima a 40 °C (0,092 U/ml) e foi estável por 1h, mantendo-se entre 10-13,5% de sua atividade. Já no tempo de 30 min a enzima não mostrou estabilidade. Endofíticos da S. officinale são produtores de metabólitos bioativos de potencial uso medicinal, e são indicados para futuros estudos.CAPESEndophytic microorganisms are defined as those who live inside plant tissues without causing apparent damage to the host. The endophytic fungi are important sources of new natural products with biological activity. The Symphytum officinale herbaceous L. (Boraginaceae), known as comfrey, has been used in various therapeutic methods. The aim of this study was to evaluate the antimicrobial potential and the production of L-asparaginase by endophytic fungi from comfrey (S. officinale L.). The plant material was collected in the Center for Education and Training in Popular Medicine (CEFOMP), Paulista-PE and processed in the Department of Mycology. The identification of endophyte was performed by classical taxonomy and isolates that showed improved performance in the enzymatic and the antimicrobial tests were identified using molecular biology tools. The micro-organisms used in antimicrobial activity were Enterobacter aerogenes (UFPEDA 348), Mycobacterium smegmatis (UFPEDA 71), Staphylococcus aureus (UFPEDA 02), Candida albicans (URM 7095), C. luzitaniae (URM 2101) and C. parapsilosis (URM 5789), and run through agarose block technique. Regarding the production of the enzyme, was initially verified their production in a liquid medium and subsequently partially characterized. 117 endophytic 105 fragments and 11 genera identified were isolated, and many are grouped as Mycelia sterilia. The Penicillium isolates showed the best results in view of tests and had a certified morphological identification through DNA sequencing. The antimicrobial activity, the isolated P. citrinum R4.5 had the highest inhibition zone front bacteria S. aureus and E. aureogenes (1.3 cm). The isolated P. citrinum F2.12 obtained result in higher production of enzyme (0.175 U / ml) and was selected for further evaluation of effects and stability to pH and temperature. The highest activity of L-asparaginase was observed in solution pH 8.6 Tris-HCl buffer (0.0116 U / ml) and obtained more than 50% of its activity when incubated for 30 min and 46.91% when incubated with 1h. Showed the maximum activity at 40 ° C (0.092 U / ml) and was stable for 1h, keeping between 10 to 13.5% of its activity. In the 30-min showed the enzyme stability. Endophytic S. officinale are producers of bioactive metabolites of potential medical use and are suitable for future studies.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFungosEnzimas de fungosPlantas medicinaisPotencial antimicrobiano e produção de L- Asparaginase por fungos endofíticos do confrei (Symphytum officinale L.)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Diogo Henrique Galiza Lopes.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Diogo Henrique Galiza Lopes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1332https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27098/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Diogo%20Henrique%20Galiza%20Lopes.pdf.jpg916f3ace82fbaeda785a56561c5050bdMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Diogo Henrique Galiza Lopes.pdfDISSERTAÇÃO Diogo Henrique Galiza Lopes.pdfapplication/pdf1289949https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27098/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Diogo%20Henrique%20Galiza%20Lopes.pdff0396477efeb3542630552c6f39221acMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27098/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27098/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Diogo Henrique Galiza Lopes.pdf.txtDISSERTAÇÃO Diogo Henrique Galiza Lopes.pdf.txtExtracted texttext/plain98172https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27098/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Diogo%20Henrique%20Galiza%20Lopes.pdf.txtaac39639e26a2aabd7d86e753c941033MD54123456789/270982019-10-26 00:05:46.272oai:repositorio.ufpe.br:123456789/27098TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T03:05:46Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Potencial antimicrobiano e produção de L- Asparaginase por fungos endofíticos do confrei (Symphytum officinale L.) |
title |
Potencial antimicrobiano e produção de L- Asparaginase por fungos endofíticos do confrei (Symphytum officinale L.) |
spellingShingle |
Potencial antimicrobiano e produção de L- Asparaginase por fungos endofíticos do confrei (Symphytum officinale L.) LOPES, Diogo Henrique Galiza Fungos Enzimas de fungos Plantas medicinais |
title_short |
Potencial antimicrobiano e produção de L- Asparaginase por fungos endofíticos do confrei (Symphytum officinale L.) |
title_full |
Potencial antimicrobiano e produção de L- Asparaginase por fungos endofíticos do confrei (Symphytum officinale L.) |
title_fullStr |
Potencial antimicrobiano e produção de L- Asparaginase por fungos endofíticos do confrei (Symphytum officinale L.) |
title_full_unstemmed |
Potencial antimicrobiano e produção de L- Asparaginase por fungos endofíticos do confrei (Symphytum officinale L.) |
title_sort |
Potencial antimicrobiano e produção de L- Asparaginase por fungos endofíticos do confrei (Symphytum officinale L.) |
author |
LOPES, Diogo Henrique Galiza |
author_facet |
LOPES, Diogo Henrique Galiza |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6778592450950692 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6589137488914452 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
LOPES, Diogo Henrique Galiza |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
MOREIRA, Keila Aparecida |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
MACIEL, Marília de Holanda Cavalcanti |
contributor_str_mv |
MOREIRA, Keila Aparecida MACIEL, Marília de Holanda Cavalcanti |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fungos Enzimas de fungos Plantas medicinais |
topic |
Fungos Enzimas de fungos Plantas medicinais |
description |
Micro-organismos endofíticos são definidos como aqueles que vivem no interior dos tecidos das plantas sem causar danos aparente ao hospedeiro. Os fungos endofíticos são importantes fontes de novos produtos naturais com atividade biológica. A planta herbácea Symphytum officinale L. (Boraginaceae), conhecida como confrei, tem sido utilizada em diferentes formas terapêuticas. O objetivo desse estudo foi de avaliar o potencial antimicrobiano e a produção de L-asparaginase por fungos endofíticos do confrei (S. officinale L.). O material vegetal foi coletado no Centro de Educação e Formação em Medicina Popular (CEFOMP), Paulista-PE, e processada no Departamento de Micologia. A identificação dos endofíticos foi realizada por taxonomia clássica e os isolados que mostraram melhor desempenho nos testes antimicrobiano e enzimático foram identificados utilizando ferramentas da Biologia Molecular. Os micro-organismos utilizados na atividade antimicrobiana foram Enterobacter aerogenes (UFPEDA 348), Mycobacterium smegmatis (UFPEDA 71), Staphylococcus aureus (UFPEDA 02), Candida albicans (URM 7095), C. luzitaniae (URM 2101) e C. parapsilosis (URM 5789), e executados através da técnica de bloco de gelose. Quanto à produção da enzima, inicialmente foi verificado sua produção em meio líquido e posteriormente caracterizadas parcialmente. Foram isolados 117 endofíticos de 105 fragmentos e 11 gêneros identificados, além de muitos serem agrupados como Mycelia sterilia. Os isolados de Penicillium apresentaram os melhores resultados frente aos testes e teve sua identificação morfológica autenticada por meio do sequenciamento do DNA. Na atividade antimicrobiana, o isolado P. citrinum R4.5 obteve o maior halo de inibição frente as bactérias S. aureus e E. aureogenes (1,3 cm). O isolado P. citrinum F2.12 obteve maior resultado na produção da enzima (0,175 U/ml) e foi selecionado para posterior avaliação de efeito e estabilidade ao pH e a temperatura. A atividade mais elevada da L-asparaginase foi observada em solução tampão Tris-HCl pH 8,6 (0,0116 U/mL) e obteve mais de 50% da sua atividade quando incubada por 30 min e 46,91% quando incubada a 1h. Apresentou a atividade máxima a 40 °C (0,092 U/ml) e foi estável por 1h, mantendo-se entre 10-13,5% de sua atividade. Já no tempo de 30 min a enzima não mostrou estabilidade. Endofíticos da S. officinale são produtores de metabólitos bioativos de potencial uso medicinal, e são indicados para futuros estudos. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-02-24 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-09-28T18:08:06Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2018-09-28T18:08:06Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27098 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/0013000009hxd |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27098 |
identifier_str_mv |
ark:/64986/0013000009hxd |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27098/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Diogo%20Henrique%20Galiza%20Lopes.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27098/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Diogo%20Henrique%20Galiza%20Lopes.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27098/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27098/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27098/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Diogo%20Henrique%20Galiza%20Lopes.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
916f3ace82fbaeda785a56561c5050bd f0396477efeb3542630552c6f39221ac e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 aac39639e26a2aabd7d86e753c941033 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172769865793536 |