Adaptações morfofisiológicas de croton blanchetianus bail em condições de semiáriod pernambucano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Granja, João Antônio de Almeida
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300001339d
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12588
Resumo: interferência antrópica no meio, as plantas se deparam com as variações naturais dos parâmetros ambientais, conhecida como sazonalidade, que consiste nas mudanças nos fatores ambientais ao longo das estações e pode ser bem observado nas regiões de climas semiáridos,. Além das variações naturais, essas regiões d clima semiárido apresentam um alto grau de antropização, que pode ser evidenciado pela presença de áreas com alto risco de desertificação.. Nesse contexto insere-se Croton blanchetianus Bail. Conhecida popularmente como marmeleiro preto, C. blanchetianus é um arbusto muito comum na região nordeste do Brasil, sendo uma espécie amplamente dispersa, formando densas populações. Por ser adaptada às condições drásticas do ambiente, essa espécie é vista como de extrema importância para a manutenção do balanço ecológico da região. Nesse contexto, O objetivo do presente trabalho foi analisar as adaptações morfofisiológicas de C. blanchetianus cultivadas em ambiente natural na Caatinga pernambucana sob duas condições de luminosidade. O experimento foi realizado com plantas cultivadas a pleno sol e sob sombreamento natural (<70%), dentro de um fragmento de Caatinga com diferentes graus de antropização,. durante o período de um ano. Foram realizadas medidas de trocas gasosas, análises bioquímicas do tecido vegetal, análise de isótopos de carbono e nitrogênio (δ13C e δ15 N), conteúdo total de nitrogênio foliar e área foliar unitária e específica. Os valores de PN foram maiores durante a estação chuvosa, alcançando os maiores valores no mês de maio. gs e E mostraram picos significativos na estação chuvosa e na intersecção entre a estação chuvosa e seca. Os compostos bioquímicos de maneira geral apresentaram maiores valores na estação chuvosa, com decréscimo na estação seca, com exceção de prolina, H2O2 e MDA (aldeído malônico), que se apresentaram em maior quantidade na estação seca. O teor de nitrogênio foliar seguiu o mesmo padrão da maioria dos compostos bioquímicos, com maiores valores durante a estação chuvosa. As clorofilas totais seguiram esse mesmo padrão, enquanto os carotenóides totais apresentaram um perfil inverso, com maiores valores na estação seca. A área foliar unitária foi maior durante a estação chuvosa, devido, principalmente a maior cobertura vegetal, fato evidenciado pela maior área foliar nas plantas sombreadas em relação aquelas a pleno sol. A área foliar específica, como uma razão entre a área foliar o sua massa, foi maior durante a estação chuvosa, porém com fortes decréscimos durante a estação seca
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