“Diagnóstico Ambiental da Poluição Sulfática No Município de Araripina, Através da Hidroquímica de Águas de Superfície”
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Resumo: | Propriedades físico-químicas de águas superficiais represadas (profundidade: 30 cm) da região de Araripina, envolvendo pH, condutividade, OD, STD, temperatura, sulfatos, cloretos e bicarbonatos, são apresentadas neste trabalho. Este estudo foi motivado por pesquisas médicas que indicaram a poeira de gesso como responsável por 38% das internações hospitalares locais. A amostragem, no final da estação chuvosa, pressupôs um máximo de lixiviação da poeira de gesso sedimentada em solos e vegetação. A partir de focos produtores, os resultados permitiram configurar halos hidroquímicos de contaminação originados pela lixiviação da poeira de gesso e por efluentes da produção de placas de gesso. Estes halos envolvem centenas de metros de extensão, orientados segundo a direção predominante dos ventos, determinando áreas de influência onde águas represadas e de subsuperfície estão contaminadas em SO4 — (>250 mg/L até 813,9 mg/L) e em cloretos (>250 mg/L até 540 mg/L). Esta associação hidroquímica é atribuída à lixiviação de particulados de gesso e à provável presença de halita residual neste produto. A drenagem a jusante de Araripina revela contaminações por efluentes da produção de placas de gesso no domínio urbano, com contribuição adicional de efluentes domésticos sódicos e/ou clorados. No interior dos halos de dispersão de poeira/efluentes de gesso, águas represadas com concentrações elevadas em STD (>500 mg/L), cloretos (> 200 mg/L) e sulfatos (> 250 mg/L), estão inviáveis para consumo humano. Elevadas taxas de dissolução e de residência de sulfatos e cloretos, em meios líquidos, sugerem aumento de contaminações em sulfatos e cloretos nos corpos d'água estudados, ano após ano. |
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ARRUDA, Gerlânia Brasiliana deMENOR, EldemarVALENÇA, Kênia2015-03-10T17:13:50Z2015-03-10T17:13:50Z2012-01-31https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11689ark:/64986/001300000ddk3Propriedades físico-químicas de águas superficiais represadas (profundidade: 30 cm) da região de Araripina, envolvendo pH, condutividade, OD, STD, temperatura, sulfatos, cloretos e bicarbonatos, são apresentadas neste trabalho. Este estudo foi motivado por pesquisas médicas que indicaram a poeira de gesso como responsável por 38% das internações hospitalares locais. A amostragem, no final da estação chuvosa, pressupôs um máximo de lixiviação da poeira de gesso sedimentada em solos e vegetação. A partir de focos produtores, os resultados permitiram configurar halos hidroquímicos de contaminação originados pela lixiviação da poeira de gesso e por efluentes da produção de placas de gesso. Estes halos envolvem centenas de metros de extensão, orientados segundo a direção predominante dos ventos, determinando áreas de influência onde águas represadas e de subsuperfície estão contaminadas em SO4 — (>250 mg/L até 813,9 mg/L) e em cloretos (>250 mg/L até 540 mg/L). Esta associação hidroquímica é atribuída à lixiviação de particulados de gesso e à provável presença de halita residual neste produto. A drenagem a jusante de Araripina revela contaminações por efluentes da produção de placas de gesso no domínio urbano, com contribuição adicional de efluentes domésticos sódicos e/ou clorados. No interior dos halos de dispersão de poeira/efluentes de gesso, águas represadas com concentrações elevadas em STD (>500 mg/L), cloretos (> 200 mg/L) e sulfatos (> 250 mg/L), estão inviáveis para consumo humano. 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