Avaliação comparativa do reparo ósseo em fêmur de ratos submetidos a enxerto bovino composto ou inorgânico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Débora Paschoalin Miguel, Lílian
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000v1t5
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8108
Resumo: Este estudo objetivou analisar e comparar o reparo ósseo em fêmur de ratos submetidos ou não à enxertia com biomateriais xenogênicos de origem bovina (enxerto composto de matriz orgânica e mineral ou enxerto inorgânico). Foram padronizados defeitos de 3mm³ no fêmur esquerdo de 30 ratos Wistar albinus machos, adultos-jovens, divididos em três grupos: I, utilização de enxerto bovino composto (Gen-Mix®); II, enxerto bovino inorgânico (Gen-Ox®); III, reparo fisiológico (controle). Os animais foram sacrificados após 15 e 30 dias do evento cirúrgico e os espécimes obtidos foram processados e corados por HE e Picrosirius red, sendo avaliados histológica (reação do tipo corpo estranho, infiltrado inflamatório, vascularização, tecido conjuntivo fibroso, atividade osteoblástica e neoformação óssea) e morfometricamente (cálculo da área de osso neoformado através de segmentação de imagens, utilizando o algoritmo K-médias). Histologicamente, não foram encontradas reações do tipo corpo estranho nem diferenças estatísticas entre os níveis de vascularização ou neoformação óssea nas comparações estudadas. Nos demais parâmetros, diferenciaram-se: a) o nível de infiltrado inflamatório no grupo III (leve aos 15 dias, inexistente/inconspícuo aos 30); b) a formação de tecido conjuntivo fibroso entre os grupos I/II aos 15 dias (moderado no primeiro, leve no segundo) e no grupo II (leve aos 15 dias, inexistente/inconspícuo aos 30); c) a atividade osteoblástica, aos 30 dias, entre os grupos I/III (intensa no primeiro, moderada no segundo). Morfometricamente, os maiores índices de neoformação óssea (área e média de área) foram encontrados no grupo I (30 dias) e os menores no grupo III (15 dias), com diferença estatística entre tais subgrupos aos 15 dias. A área média de neoformação óssea do grupo II foi maior que a do grupo III aos 15 e 30 dias. Os grupos I e II não diferiram significativamente. O estudo concluiu que a) os biomateriais de origem bovina na forma composta e inorgânica contribuíram no processo de reparação dos defeitos ósseos; b) o biomaterial na forma composta associou-se a uma reparação mais precoce, bem como a uma maior deposição de matriz óssea neoformada (mm²) aos 15 dias
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Os animais foram sacrificados após 15 e 30 dias do evento cirúrgico e os espécimes obtidos foram processados e corados por HE e Picrosirius red, sendo avaliados histológica (reação do tipo corpo estranho, infiltrado inflamatório, vascularização, tecido conjuntivo fibroso, atividade osteoblástica e neoformação óssea) e morfometricamente (cálculo da área de osso neoformado através de segmentação de imagens, utilizando o algoritmo K-médias). Histologicamente, não foram encontradas reações do tipo corpo estranho nem diferenças estatísticas entre os níveis de vascularização ou neoformação óssea nas comparações estudadas. Nos demais parâmetros, diferenciaram-se: a) o nível de infiltrado inflamatório no grupo III (leve aos 15 dias, inexistente/inconspícuo aos 30); b) a formação de tecido conjuntivo fibroso entre os grupos I/II aos 15 dias (moderado no primeiro, leve no segundo) e no grupo II (leve aos 15 dias, inexistente/inconspícuo aos 30); c) a atividade osteoblástica, aos 30 dias, entre os grupos I/III (intensa no primeiro, moderada no segundo). Morfometricamente, os maiores índices de neoformação óssea (área e média de área) foram encontrados no grupo I (30 dias) e os menores no grupo III (15 dias), com diferença estatística entre tais subgrupos aos 15 dias. A área média de neoformação óssea do grupo II foi maior que a do grupo III aos 15 e 30 dias. Os grupos I e II não diferiram significativamente. 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