Análise do processo de formação de estratégias internacionais da fruticultura brasileira : o caso do Grupo Fruitfort
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/791 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como objetivo geral analisar as características do processo de formação de estratégias internacionais do Grupo Fruitfort, no período de 1982 a 2006, sob a ótica das teorias de Uppsala, dos Determinantes da Vantagem Competitiva Nacional e da Resource-Based View of the firm (RBV). Descrevem-se as estratégias internacionais adotadas pela empresa ao longo do tempo e analisa-se sua convergência com os conceitos apregoados pelos modelos teóricos. Seguindo a orientação de Pettigrew (1987) quanto às dimensões de conteúdo, contexto e processo das mudanças, o aporte teórico foi constituído de questões relacionadas à estratégia competitiva, ao processo de formação de estratégias, às estratégias internacionais e aos modelos de internacionalização, com foco naqueles supracitados. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa, do tipo exploratória e analítica, de cunho retrospectivo. A estratégia adotada é a de estudo de caso e a unidade de análise constituída pelo Grupo Fruitfort. A amostra é composta por 15 (quinze) respondentes, sendo 4 (quatro) de instituições correlatas à fruticultura do semi-árido e 11 (onze) executivos responsáveis pela administração estratégica da referida empresa. O principal método de coleta de dados é a realização de entrevistas semi-estruturadas com esses sujeitos, complementadas com a pesquisa documental e a observação não-participante, na perspectiva da triangulação dos dados. A análise e discussão dos resultados compreende a descrição e a interpretação do fenômeno investigado, sob diferentes perspectivas. Primeiramente, ocorre a contextualização histórica da exportação de frutas no pólo Petrolina PE e Juazeiro BA e sua influência nas atividades do Grupo Fruitfort. Destacam-se os projetos de irrigação promovidos pela CODEVASF como cruciais para o início e continuidade das operações do Grupo. Em seguida, são identificados os eventos marcantes que constituíram quatro fases na trajetória da empresa ao longo do período delineado para esta pesquisa. Evidenciam-se indícios da associação concomitante entre os modelos de internacionalização, a partir do momento em que nenhum isoladamente foi capaz de explicar como o processo de formação de estratégias internacionais foi desenvolvido na empresa. Tais estratégias foram orientadas pela perspectiva deliberadamente emergente e seus momentos de mudança imbuídos do caráter evolucionista e gradual. Constata-se que as dimensões mais relevantes dentre aquelas apregoadas pela Escola de Uppsala foram a aprendizagem, as networks pessoais e o gradualismo. Os vértices condições dos fatores, indústrias correlatas e rivalidade entre as empresas foram decisivos para que o Grupo Fruitfort apresentasse padrões de estratégia bem sucedidos. A liderança empreendedora, associada à cultura organizacional, apresenta-se como o seu recurso competitivo de maior expressão. Assume-se, portanto, que o processo investigado enquadrase nas três abordagens teóricas tidas como base para a análise, variando apenas o grau de convergência dos seus conceitos principais |
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Seguindo a orientação de Pettigrew (1987) quanto às dimensões de conteúdo, contexto e processo das mudanças, o aporte teórico foi constituído de questões relacionadas à estratégia competitiva, ao processo de formação de estratégias, às estratégias internacionais e aos modelos de internacionalização, com foco naqueles supracitados. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa, do tipo exploratória e analítica, de cunho retrospectivo. A estratégia adotada é a de estudo de caso e a unidade de análise constituída pelo Grupo Fruitfort. A amostra é composta por 15 (quinze) respondentes, sendo 4 (quatro) de instituições correlatas à fruticultura do semi-árido e 11 (onze) executivos responsáveis pela administração estratégica da referida empresa. O principal método de coleta de dados é a realização de entrevistas semi-estruturadas com esses sujeitos, complementadas com a pesquisa documental e a observação não-participante, na perspectiva da triangulação dos dados. A análise e discussão dos resultados compreende a descrição e a interpretação do fenômeno investigado, sob diferentes perspectivas. Primeiramente, ocorre a contextualização histórica da exportação de frutas no pólo Petrolina PE e Juazeiro BA e sua influência nas atividades do Grupo Fruitfort. Destacam-se os projetos de irrigação promovidos pela CODEVASF como cruciais para o início e continuidade das operações do Grupo. Em seguida, são identificados os eventos marcantes que constituíram quatro fases na trajetória da empresa ao longo do período delineado para esta pesquisa. Evidenciam-se indícios da associação concomitante entre os modelos de internacionalização, a partir do momento em que nenhum isoladamente foi capaz de explicar como o processo de formação de estratégias internacionais foi desenvolvido na empresa. Tais estratégias foram orientadas pela perspectiva deliberadamente emergente e seus momentos de mudança imbuídos do caráter evolucionista e gradual. 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Assume-se, portanto, que o processo investigado enquadrase nas três abordagens teóricas tidas como base para a análise, variando apenas o grau de convergência dos seus conceitos principaisFaculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de PernambucoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEstratégia internacionalUppsalaModelo DiamanteRBVFruticulturaAnálise do processo de formação de estratégias internacionais da fruticultura brasileira : o caso do Grupo Fruitfortinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo1152_1.pdf.jpgarquivo1152_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1542https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/791/4/arquivo1152_1.pdf.jpg0facbb49e912b9f058df1b72d46a125fMD54ORIGINALarquivo1152_1.pdfapplication/pdf1305829https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/791/1/arquivo1152_1.pdf8fbe9fe82fee0cc737d01ba44b7c750dMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/791/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1152_1.pdf.txtarquivo1152_1.pdf.txtExtracted texttext/plain533078https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/791/3/arquivo1152_1.pdf.txt0a96ceb5228a3a13efa1239a963f8904MD53123456789/7912019-10-25 12:20:51.942oai:repositorio.ufpe.br:123456789/791Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T15:20:51Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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