Avaliação das atividades antioxidante, antibacteriana e gastroprotetora das folhas de Stemodia maritima L
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Data de Publicação: | 2022 |
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Resumo: | Stemodia maritima L. é um arbusto encontrado por toda América do Sul e em ilhas do Caribe, onde é usado popularmente para tratar infecções sexualmente transmissíveis e edemas. No Nordeste do Brasil, é conhecida como “mastruz-bravo ou melosa”. Estudos revelam a presença de flavonoides, esteroides e diterpenos em suas folhas e raízes. Esses compostos secundários têm um papel importante em diversas atividades biológicas. Com isso, esse trabalho teve como objetivo avaliar o perfil de segurança de uso e as atividades antioxidante, antibacteriana e gastroprotetora dos extratos das folhas de S. maritima. Os extratos hexânico (EHSm), acetato de etila (EASm) e etanólico (EESm) foram obtidos por maceração e submetidos à caracterização fitoquímica. Na análise por cromatografia em camada delgada, foi observada a presença de flavonoides, triterpenos e esteroides, saponinas, proantocianidinas e leucoantocianidinas, mono e sesquiterpenos. Os extratos demonstraram relevante atividade antioxidante in vitro, principalmente o EESm, nos métodos de DPPH, ABTS, FRAP e AAT. Na avaliação da atividade antibacteriana por microdiluição em caldo, os extratos foram mais eficazes contra Micrococcus luteus e Bacillus subtilis. Na atividade anti-Helicobacter pylori, os EHSm e EASm apresentaram CMI de 256 μg/mL e o EESm de 512 μg/mL. Para a atividade citotóxica avaliada frente à linhagem de células L929, o tratamento de 72h com os extratos manteve a viabilidade celular. Na administração aguda (v.o.) de 2.000 mg/kg dos extratos em camundongos, não foram observados sinais de toxicidade. O pré-tratamento com EHSm, EASm e EESm, nas doses de 25, 50 e 100 mg/kg, reduziu de forma significativa o índice de lesão ulcerativa no modelo de indução por etanol absoluto. A redução respectiva a cada dose dos extratos foi: EHSm (79, 85 e 91 %), EASm (81, 85 e 86 %) e EESm (85, 90 e 93 %) quando comparado ao controle lesionado. No modelo de indução por anti-inflamatório não esteroide, os animais pré-tratados com EESm (25, 50 e 100 mg/kg) apresentaram redução da área de lesão ulcerativa (ALU) em 62, 73 e 90%, respectivamente, quando comparados ao controle lesionado. Os extratos ainda foram capazes de aumentar as concentrações de NO e GSH nos tecido das mucosas e reduzir os níveis de MPO e MDA em relação ao grupo controle lesionado. A investigação da participação do NO como mecanismo gastroprotetor de EESm foi comprovada através da inibição da enzima NO sintase. Estes dados indicam que os extratos de S. maritima apresentam atividade antioxidante e antibacteriana, possuem baixa toxicidade e preservam a mucosa dos estômagos contra danos lesivos a partir do seu efeito gastroprotetor, com possíveis mecanismos associados ao óxido nítrico. |
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Com isso, esse trabalho teve como objetivo avaliar o perfil de segurança de uso e as atividades antioxidante, antibacteriana e gastroprotetora dos extratos das folhas de S. maritima. Os extratos hexânico (EHSm), acetato de etila (EASm) e etanólico (EESm) foram obtidos por maceração e submetidos à caracterização fitoquímica. Na análise por cromatografia em camada delgada, foi observada a presença de flavonoides, triterpenos e esteroides, saponinas, proantocianidinas e leucoantocianidinas, mono e sesquiterpenos. Os extratos demonstraram relevante atividade antioxidante in vitro, principalmente o EESm, nos métodos de DPPH, ABTS, FRAP e AAT. Na avaliação da atividade antibacteriana por microdiluição em caldo, os extratos foram mais eficazes contra Micrococcus luteus e Bacillus subtilis. Na atividade anti-Helicobacter pylori, os EHSm e EASm apresentaram CMI de 256 μg/mL e o EESm de 512 μg/mL. Para a atividade citotóxica avaliada frente à linhagem de células L929, o tratamento de 72h com os extratos manteve a viabilidade celular. Na administração aguda (v.o.) de 2.000 mg/kg dos extratos em camundongos, não foram observados sinais de toxicidade. O pré-tratamento com EHSm, EASm e EESm, nas doses de 25, 50 e 100 mg/kg, reduziu de forma significativa o índice de lesão ulcerativa no modelo de indução por etanol absoluto. A redução respectiva a cada dose dos extratos foi: EHSm (79, 85 e 91 %), EASm (81, 85 e 86 %) e EESm (85, 90 e 93 %) quando comparado ao controle lesionado. No modelo de indução por anti-inflamatório não esteroide, os animais pré-tratados com EESm (25, 50 e 100 mg/kg) apresentaram redução da área de lesão ulcerativa (ALU) em 62, 73 e 90%, respectivamente, quando comparados ao controle lesionado. Os extratos ainda foram capazes de aumentar as concentrações de NO e GSH nos tecido das mucosas e reduzir os níveis de MPO e MDA em relação ao grupo controle lesionado. 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The hexane (EHSm), ethyl acetate (EASm) and ethanolic (EESm) extracts were obtained by maceration and subjected to phytochemical characterization. In the analysis by thin layer chromatography, the presence of flavonoids, triterpenes and steroids, saponins, proanthocyanidins and leucoanthocyanidins, mono and sesquiterpenes, was observed. The extracts showed relevant in vitro antioxidant activity, mainly EESm, in the DPPH, ABTS, FRAP and AAT methods. In the evaluation of antibacterial activity by microdilution in broth, the extracts were more effective against Micrococcus luteus and Bacillus subtilis. And in the anti-Helicobacter pylori activity, the EHSm and EASm presented MIC of 256 μg/mL and the EESm of 512 μg/mL. In the cytotoxic activity, evaluated against the L929 cell line, the 72h treatment with the extracts maintained cell viability. In the acute administration of 2,000 mg/kg of the extracts in mice, no signs of toxicity were observed. Pre-treatment with EHSm, EASm and EESm, at doses of 25, 50 and 100 mg/kg, significantly reduced the rate of ulcerative lesions in the absolute ethanol induction model. The respective reduction at each dose of extracts was: EHSm (79, 85 and 91%), EASm (81, 85 and 86%) and EESm (85, 90 and 93%) when compared to the injured control. In the non-steroidal anti- inflammatory induction model, the animals pre-treated with EESm (25, 50 and 100 mg/Kg) showed a reduction of the ulcerative lesion area (ALU) by 62, 73 and 90%, respectively, when compared to the injured control. The extracts were still able to increase NO and GSH concentrations in mucosal tissue and reduce MPO and MDA levels compared to the injured control group. The investigation of the participation of NO, as a gastroprotective mechanism of EESm, was confirmed through the inhibition of the NO synthase enzyme. These data indicate that S. maritima extracts have antioxidant and antibacterial activity, have low toxicity, and preserve the mucosa against harmful damage, elucidating its gastroprotective effect, with possible mechanisms associated with nitric oxide.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias FarmaceuticasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessCompostos fenólicosÚlcera gástricaPlantaginaceaÓxido nítricoEstresse oxidativoAvaliação das atividades antioxidante, antibacteriana e gastroprotetora das folhas de Stemodia maritima Linfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/53697/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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