Flocos desidratados de abóbora na prevenção e controle da carência de vitamina A

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lygia Burgos Ambrósio, Carmem
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000010gp1
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8937
Resumo: A hipovitaminose A é um dos principais problemas de saúde pública que afeta milhares de crianças em países em desenvolvimento acarretando xeroftalmia, cegueira e morte. As provitaminas vegetais constituem a maior porção das vitaminas dietéticas, podendo chegar a 88% nestes países e a quantidade de retinol obtido a partir dos carotenóides é questionada. A falta de informação da população no que diz respeito às fontes alimentares e os fatores que interferem na biodisponibilidade dos carotenóides citados na literatura com a mnemônica SLAMENGHI são possíveis causas associadas à contradição: grande disponibilidade de fontes de carotenóides e alto índice de hipovitaminose A em países em desenvolvimento. O artigo de revisão Carotenóides como alternativa contra a hipovitaminose A aborda atualidades referentes a biodisponibilidade e fontes alternativas de carotenóides como os óleos de dendê e buriti, pupunha, pequi e flocos desidratados de abóbora no intuito de possibilitar um posicionamento na utilização dos carotenóides no combate a hipovitaminose A. No artigo Aceitabilidade de flocos desidratados de abóbora foi avaliada a aceitabilidade de um produto alternativo fonte de carotenóides. Os flocos encontravam-se adequados para o consumo e a aceitabilidade de 95,21% para os adultos e 95,52% para as crianças indicaram que os flocos desidratados de abóbora podem ser utilizados em larga escala para o estudo do efeito deste produto no combate a hipovitaminose A. No artigo Eficácia de flocos desidratados de abóbora na prevenção e controle da carência de vitamina A, crianças com idade entre 12 e 72 meses foram submetidas ao teste da RDR (Resposta Relativa à Dose), no início do estudo e 90 dias após o consumo dos flocos. Foram colhidas amostras de sangue em jejum para análise do retinol sérico no início do estudo, 30 dias e 90 dias após o consumo. O nível médio de retinol sérico nas crianças aumentou de 1,438 ± 0,45 μmol/L (tempo 0) para 1,659 ± 0,51 μmol/L (30 dias) e 1,928 ± 0,70 μmol/L (90 dias). No início do estudo, 18,56% das crianças apresentavam níveis de retinol sérico abaixo do ponto de corte de 1,05 μmol/L, proporção que caiu para 7,6% depois de 30 dias e 0% após 90 dias de estudo. No final do período de estudo (90 dias) nenhuma criança apresentou uma RDR positiva. Os resultados obtidos permitiram concluir que os flocos são eficazes tanto na prevenção como no tratamento da carência de vitamina A
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