Adaptação e validação do MABC-2 para crianças com baixa visão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BAKKE, Hanne Alves
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15053
Resumo: O objetivo deste estudo foi adaptar e validar o Movement Assessment Battery for Children-2 (MABC-2) para crianças com baixa visão. Para isso, a pesquisa foi desenvolvida em três etapas: 1) tradução, validação e análise das propriedades psicométricas do MABC-2 (7 a 10 anos); 2) levantamento das dificuldades das crianças com baixa visão durante a aplicação do teste e adaptação; e 3) aplicação e validação do MABC-2 adaptado. O processo de tradução foi composto por quatro fases: tradução, retro-tradução, avaliação por comitê e validação de face e incluiu o Registration Form e os capítulos 2 e 3 do manual. Participaram da primeira etapa do estudo 32 crianças normovisuais de uma escola municipal de Recife (PE). Em seguida, a versão em português aprovada foi aplicada em 10 crianças com baixa visão com o intuito de levantar as suas dificuldades durante o teste e as propostas das modificações. Após a aprovação da versão adaptada, o teste foi aplicado em 30 crianças com baixa visão, do estado de Pernambuco. A acuidade visual para longe destas crianças era 6/18> x ≥3/60 no melhor olho com a melhor correção. Todas as crianças tinham idades entre 7 e 10 anos e não possuíam nenhum distúrbio associado. O processo de tradução resultou em uma versão com boa aceitação pelos profissionais. Considerando a classificação quanto à dificuldade de movimento, o CCI inter-avaliador variou de 0,368 a 0,815, e teste-reteste, de 0,170 a 0,536. A consistência interna foi considerada aceitável (0,549< α < 0,668). A análise fatorial não demonstrou evidências da confirmação da estrutura multidimensional proposta pelos autores do MABC-2, com problemas entre as correlações das variáveis, extração no número de fatores, assim como no agrupamento dos subtestes. A aplicação do MABC-2 original nas crianças com baixa visão (n=10) resultou em adaptações no material do kit, nos procedimentos e no ambiente. O MABC-2 adaptado revelou confiabilidade inter-avaliador de alta para muito alta, com 0,923 < ICC < 0,975 e concordância de considerável a excelente quanto à classificação da dificuldade de movimento (0,669 < ICC < 0,888). A ferramenta adaptada apresentou consistência interna boa (0,790< α < 0,868). As correlações entre os escores padrões do MABC-2 original e adaptado foram muito altas entre escores de componentes e total do teste. Apesar de gerar uma versão em português aprovada pelo Comitê, com índices satisfatórios de reprodutibilidade inter-avaliador e de consistência interna, o MABC-2 original demonstrou-se problemático na composição de seus domínios, sugerindo a necessidade de modificações em alguns de seus itens para este seja aplicado em crianças do Brasil. A versão adaptada do MABC-2 para crianças com baixa visão também apresentou índices aceitáveis de confiabilidade inter-avaliador e de consistência interna, e apresentou altas correlações com a versão original do teste, sugerindo que elas avaliam o mesmo constructo. No entanto, a variabilidade na concordância teste-reteste em ambas as versões, dá indícios de que esta ferramenta pode ser melhor para triagem ou para auxiliar na tomada de decisão na prática clínica de que para acompanhamento da evolução de intervenções.
id UFPE_a0c92141b42163f9ac174ac4837290dc
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/15053
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling BAKKE, Hanne AlvesSARINHO, Silvia Wanick2016-02-04T19:00:48Z2016-02-04T19:00:48Z2015-05-26https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15053O objetivo deste estudo foi adaptar e validar o Movement Assessment Battery for Children-2 (MABC-2) para crianças com baixa visão. Para isso, a pesquisa foi desenvolvida em três etapas: 1) tradução, validação e análise das propriedades psicométricas do MABC-2 (7 a 10 anos); 2) levantamento das dificuldades das crianças com baixa visão durante a aplicação do teste e adaptação; e 3) aplicação e validação do MABC-2 adaptado. O processo de tradução foi composto por quatro fases: tradução, retro-tradução, avaliação por comitê e validação de face e incluiu o Registration Form e os capítulos 2 e 3 do manual. Participaram da primeira etapa do estudo 32 crianças normovisuais de uma escola municipal de Recife (PE). Em seguida, a versão em português aprovada foi aplicada em 10 crianças com baixa visão com o intuito de levantar as suas dificuldades durante o teste e as propostas das modificações. Após a aprovação da versão adaptada, o teste foi aplicado em 30 crianças com baixa visão, do estado de Pernambuco. A acuidade visual para longe destas crianças era 6/18> x ≥3/60 no melhor olho com a melhor correção. Todas as crianças tinham idades entre 7 e 10 anos e não possuíam nenhum distúrbio associado. O processo de tradução resultou em uma versão com boa aceitação pelos profissionais. Considerando a classificação quanto à dificuldade de movimento, o CCI inter-avaliador variou de 0,368 a 0,815, e teste-reteste, de 0,170 a 0,536. A consistência interna foi considerada aceitável (0,549< α < 0,668). A análise fatorial não demonstrou evidências da confirmação da estrutura multidimensional proposta pelos autores do MABC-2, com problemas entre as correlações das variáveis, extração no número de fatores, assim como no agrupamento dos subtestes. A aplicação do MABC-2 original nas crianças com baixa visão (n=10) resultou em adaptações no material do kit, nos procedimentos e no ambiente. O MABC-2 adaptado revelou confiabilidade inter-avaliador de alta para muito alta, com 0,923 < ICC < 0,975 e concordância de considerável a excelente quanto à classificação da dificuldade de movimento (0,669 < ICC < 0,888). A ferramenta adaptada apresentou consistência interna boa (0,790< α < 0,868). As correlações entre os escores padrões do MABC-2 original e adaptado foram muito altas entre escores de componentes e total do teste. Apesar de gerar uma versão em português aprovada pelo Comitê, com índices satisfatórios de reprodutibilidade inter-avaliador e de consistência interna, o MABC-2 original demonstrou-se problemático na composição de seus domínios, sugerindo a necessidade de modificações em alguns de seus itens para este seja aplicado em crianças do Brasil. A versão adaptada do MABC-2 para crianças com baixa visão também apresentou índices aceitáveis de confiabilidade inter-avaliador e de consistência interna, e apresentou altas correlações com a versão original do teste, sugerindo que elas avaliam o mesmo constructo. No entanto, a variabilidade na concordância teste-reteste em ambas as versões, dá indícios de que esta ferramenta pode ser melhor para triagem ou para auxiliar na tomada de decisão na prática clínica de que para acompanhamento da evolução de intervenções.CAPESCNPQThis research had as an objective to adapt and validate the Movement Assessment Battery for Children-2 (MABC-2) for children with low vision. The study was developed in three stages: 1) translation, validation and psychometric properties analysis of MABC-2 (7 to 10 years); 2) investigation of the difficulties by the low vision children during the application of the test and adaptations; and 3) application and validation of the adapted MABC-2. The translation process was conducted in four stages: translation, back-translation, evaluation for committee and face validation. It included the Registration Form and chapters 2 and 3 of the examiner’s manual. 32 normovisual children from a municipal school of Recife participated in the first stage of the study. Afterwards, the Portuguese approved version was applied in 10 children with low vision to investigate their difficulties during the test and the modification proposals. With the approval of the adapted version, the test was applied in 30 low vision children from Pernambuco state. These children's visual acuity was 6/18> x ≥ 3/60 in the best eye with the best correction. All of the children had ages between 7 and 10 years and had no associated pathologies. The translation process resulted in a good acceptance version by the professionals. Considering the movement difficulty classification, ICC inter-observer varied from 0,368 to 0,815, and the test-retest, from 0,170 to 0,536. The internal consistency was considered acceptable (0,549 < α <0,668). Factorial analysis didn't give evidence to support the multidimensional structure of MABC-2 as proposed by the authors, demonstrating problems with variable correlations, number of factors extracted, as well as in subtests grouping. The application of the original MABC-2 in low vision children (n=10) resulted in adaptations in kit material, procedures and in the surroundings. Adapted MABC-2 revealed high to very high inter-observer reliability varying from 0,923 to 0,975, and reasonable to excellent agreement considering the movement difficulty classification (0,669 < α <0,888). The adapted version showed good internal consistency (0,790 < α <0,868). The correlations between the standard scores of the two MABC-2 versions (original and adapted) were very high among component and total test scores. In spite of an approved Portuguese version by the committee, and satisfactory inter-observer reproducibility and internal consistency values, the original MABC-2 was problematic in the composition of its domains, suggesting the need of modifications in some items for the application in children of Brazil. The MABC-2 adapted version for low vision children also demonstrated acceptable inter-observer reliability and internal consistency, as well as high correlations with the original version of the test, suggesting that they evaluate the same construct. However, the test-retest reliability in both versions indicates that the tool may be better for general assessments or for aiding in decision making process in clinical practice, rather than for evaluating intervention effects.porUNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCOPrograma de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do AdolescenteUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDestreza motoraDeficiência visualValidação e reprodutividadeAdaptação e validação do MABC-2 para crianças com baixa visãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE - HANNE ALVES BAKKE.pdf.jpgTESE - HANNE ALVES BAKKE.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1293https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15053/5/TESE%20-%20HANNE%20ALVES%20BAKKE.pdf.jpg0dabc869816716772790b2d10032e203MD55ORIGINALTESE - HANNE ALVES BAKKE.pdfTESE - HANNE ALVES BAKKE.pdfapplication/pdf6260443https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15053/1/TESE%20-%20HANNE%20ALVES%20BAKKE.pdfcfa234cb19086927af39c3758313bcf7MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15053/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15053/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE - HANNE ALVES BAKKE.pdf.txtTESE - HANNE ALVES BAKKE.pdf.txtExtracted texttext/plain234998https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15053/4/TESE%20-%20HANNE%20ALVES%20BAKKE.pdf.txt57719cf7ddd7556771ad3eb8d07f2369MD54123456789/150532019-10-25 07:06:01.796oai:repositorio.ufpe.br:123456789/15053TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T10:06:01Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Adaptação e validação do MABC-2 para crianças com baixa visão
title Adaptação e validação do MABC-2 para crianças com baixa visão
spellingShingle Adaptação e validação do MABC-2 para crianças com baixa visão
BAKKE, Hanne Alves
Destreza motora
Deficiência visual
Validação e reprodutividade
title_short Adaptação e validação do MABC-2 para crianças com baixa visão
title_full Adaptação e validação do MABC-2 para crianças com baixa visão
title_fullStr Adaptação e validação do MABC-2 para crianças com baixa visão
title_full_unstemmed Adaptação e validação do MABC-2 para crianças com baixa visão
title_sort Adaptação e validação do MABC-2 para crianças com baixa visão
author BAKKE, Hanne Alves
author_facet BAKKE, Hanne Alves
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv BAKKE, Hanne Alves
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SARINHO, Silvia Wanick
contributor_str_mv SARINHO, Silvia Wanick
dc.subject.por.fl_str_mv Destreza motora
Deficiência visual
Validação e reprodutividade
topic Destreza motora
Deficiência visual
Validação e reprodutividade
description O objetivo deste estudo foi adaptar e validar o Movement Assessment Battery for Children-2 (MABC-2) para crianças com baixa visão. Para isso, a pesquisa foi desenvolvida em três etapas: 1) tradução, validação e análise das propriedades psicométricas do MABC-2 (7 a 10 anos); 2) levantamento das dificuldades das crianças com baixa visão durante a aplicação do teste e adaptação; e 3) aplicação e validação do MABC-2 adaptado. O processo de tradução foi composto por quatro fases: tradução, retro-tradução, avaliação por comitê e validação de face e incluiu o Registration Form e os capítulos 2 e 3 do manual. Participaram da primeira etapa do estudo 32 crianças normovisuais de uma escola municipal de Recife (PE). Em seguida, a versão em português aprovada foi aplicada em 10 crianças com baixa visão com o intuito de levantar as suas dificuldades durante o teste e as propostas das modificações. Após a aprovação da versão adaptada, o teste foi aplicado em 30 crianças com baixa visão, do estado de Pernambuco. A acuidade visual para longe destas crianças era 6/18> x ≥3/60 no melhor olho com a melhor correção. Todas as crianças tinham idades entre 7 e 10 anos e não possuíam nenhum distúrbio associado. O processo de tradução resultou em uma versão com boa aceitação pelos profissionais. Considerando a classificação quanto à dificuldade de movimento, o CCI inter-avaliador variou de 0,368 a 0,815, e teste-reteste, de 0,170 a 0,536. A consistência interna foi considerada aceitável (0,549< α < 0,668). A análise fatorial não demonstrou evidências da confirmação da estrutura multidimensional proposta pelos autores do MABC-2, com problemas entre as correlações das variáveis, extração no número de fatores, assim como no agrupamento dos subtestes. A aplicação do MABC-2 original nas crianças com baixa visão (n=10) resultou em adaptações no material do kit, nos procedimentos e no ambiente. O MABC-2 adaptado revelou confiabilidade inter-avaliador de alta para muito alta, com 0,923 < ICC < 0,975 e concordância de considerável a excelente quanto à classificação da dificuldade de movimento (0,669 < ICC < 0,888). A ferramenta adaptada apresentou consistência interna boa (0,790< α < 0,868). As correlações entre os escores padrões do MABC-2 original e adaptado foram muito altas entre escores de componentes e total do teste. Apesar de gerar uma versão em português aprovada pelo Comitê, com índices satisfatórios de reprodutibilidade inter-avaliador e de consistência interna, o MABC-2 original demonstrou-se problemático na composição de seus domínios, sugerindo a necessidade de modificações em alguns de seus itens para este seja aplicado em crianças do Brasil. A versão adaptada do MABC-2 para crianças com baixa visão também apresentou índices aceitáveis de confiabilidade inter-avaliador e de consistência interna, e apresentou altas correlações com a versão original do teste, sugerindo que elas avaliam o mesmo constructo. No entanto, a variabilidade na concordância teste-reteste em ambas as versões, dá indícios de que esta ferramenta pode ser melhor para triagem ou para auxiliar na tomada de decisão na prática clínica de que para acompanhamento da evolução de intervenções.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-05-26
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-02-04T19:00:48Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-02-04T19:00:48Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15053
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/15053
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do Adolescente
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15053/5/TESE%20-%20HANNE%20ALVES%20BAKKE.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15053/1/TESE%20-%20HANNE%20ALVES%20BAKKE.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15053/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15053/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/15053/4/TESE%20-%20HANNE%20ALVES%20BAKKE.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 0dabc869816716772790b2d10032e203
cfa234cb19086927af39c3758313bcf7
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
57719cf7ddd7556771ad3eb8d07f2369
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310609901977600