Nanobioeletrodos baseados em nanopartículas de óxido de zinco, ConA e WGA para detecção de arboviroses

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SIMÃO, Estefani Pontes
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000gqs6
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40519
Resumo: As arboviroses dengue, zika, chikungunya e febre amarela se tornaram um problema de saúde pública mundial devido as graves consequências e sequelas que podem provocar na saúde humana, os quais variam de complicações neurológicas ao óbito. O diagnóstico clínico é limitado devido a semelhanças nos sintomas, necessitando de um diagnóstico preciso e de menor custo. A utilização de nanobioeletrodos eletroquímicos baseados em lectinas ou na imobilização viral tem como objetivo a detecção de infecções por arbovírus, apresentando-se como novos dispositivos desenvolvidos para detectar o vírus dengue (DENV), zika (ZIKV), Chikungunya (CHIKV) e febre amarela (YFV). Os biodispositivos desenvolvidos nesse estudo, são compostos por uma camada automontada de cisteína que serve de suporte para acoplar nanopartículas de óxido de zinco (NpZnOx) aminadas, que servirá de ancoragem para lectinas ou até mesmo para a imobilização viral. As etapas de modificação do eletrodo de ouro foram caracterizadas pelas técnicas de voltametria cíclica (VC) e espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE). Inicialmente o perfil do eletrodo limpo foi monitorado pela presença de um comportamento eletroquímico limitado por difusão, a partir da obtenção de correntes de pico anódica e catódica características para este processo. Os nanobioeletrodos obtidos apresentaram uma excelente resposta eletroquímica quando expostos aos arbovírus, com diferentes amplitudes de respostas impedimétricas e voltamétricas. O sensore baseado na lectina ConA, WGA e imobilização do ZIKV, demonstraram que são úteis na identificação e discriminação dos vírus DENV, ZIKV, CHIKV e YFV. A EIE demonstrou um aumento da resistência a transferência de carga (RCT) para o sensor baseado em ConA quando exposto ao vírus DENV2 (RCT= 18.6 kΩ) e ao ZIKV (RCT= 14.6 kΩ), supondo-se uma maior interação com os sítios de glicose / manose presentes na estrutura desses vírus. Enquanto o sensor baseado em WGA apresentou um resultado mais expressivo para os vírus DENV4 (RCT= 24.9 kΩ) e ZIKV (RCT= 20 kΩ), supondo a maior interação com os sítios de n-acetilglicosamina / ácido siálico que compõe a estrutura desses vírus. Os resultados também foram satisfatórios para o sensor baseado na imobilização viral do ZIKV, obtendo uma elevada resposta impedimétrica para os anticorpos anti-ZIKV. Os resultados eletroquímicos apresentados, foram confirmados no estudo topográfico pela microscopia de força atômica que demonstrou variações de rugosidade características de superfície na detecção de cada vírus em estudo. Os biossensores baseados em lectinas desenvolvidos reforçam a inovação no diagnóstico de arbovírus pelo perfil sacarídeo das superfícies virais. O biossensor baseado na imobilização do ZIKV, demonstrou ser um novo método útil para captura de anticorpos virais, possibilitando a aplicação para desenvolvimento de protótipos para aplicação no diagnóstico clínico.
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A utilização de nanobioeletrodos eletroquímicos baseados em lectinas ou na imobilização viral tem como objetivo a detecção de infecções por arbovírus, apresentando-se como novos dispositivos desenvolvidos para detectar o vírus dengue (DENV), zika (ZIKV), Chikungunya (CHIKV) e febre amarela (YFV). Os biodispositivos desenvolvidos nesse estudo, são compostos por uma camada automontada de cisteína que serve de suporte para acoplar nanopartículas de óxido de zinco (NpZnOx) aminadas, que servirá de ancoragem para lectinas ou até mesmo para a imobilização viral. As etapas de modificação do eletrodo de ouro foram caracterizadas pelas técnicas de voltametria cíclica (VC) e espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE). Inicialmente o perfil do eletrodo limpo foi monitorado pela presença de um comportamento eletroquímico limitado por difusão, a partir da obtenção de correntes de pico anódica e catódica características para este processo. Os nanobioeletrodos obtidos apresentaram uma excelente resposta eletroquímica quando expostos aos arbovírus, com diferentes amplitudes de respostas impedimétricas e voltamétricas. O sensore baseado na lectina ConA, WGA e imobilização do ZIKV, demonstraram que são úteis na identificação e discriminação dos vírus DENV, ZIKV, CHIKV e YFV. A EIE demonstrou um aumento da resistência a transferência de carga (RCT) para o sensor baseado em ConA quando exposto ao vírus DENV2 (RCT= 18.6 kΩ) e ao ZIKV (RCT= 14.6 kΩ), supondo-se uma maior interação com os sítios de glicose / manose presentes na estrutura desses vírus. Enquanto o sensor baseado em WGA apresentou um resultado mais expressivo para os vírus DENV4 (RCT= 24.9 kΩ) e ZIKV (RCT= 20 kΩ), supondo a maior interação com os sítios de n-acetilglicosamina / ácido siálico que compõe a estrutura desses vírus. Os resultados também foram satisfatórios para o sensor baseado na imobilização viral do ZIKV, obtendo uma elevada resposta impedimétrica para os anticorpos anti-ZIKV. Os resultados eletroquímicos apresentados, foram confirmados no estudo topográfico pela microscopia de força atômica que demonstrou variações de rugosidade características de superfície na detecção de cada vírus em estudo. Os biossensores baseados em lectinas desenvolvidos reforçam a inovação no diagnóstico de arbovírus pelo perfil sacarídeo das superfícies virais. O biossensor baseado na imobilização do ZIKV, demonstrou ser um novo método útil para captura de anticorpos virais, possibilitando a aplicação para desenvolvimento de protótipos para aplicação no diagnóstico clínico.CAPESDengue, zika, chikungunya and yellow fever arboviruses have become a worldwide public health problem due to the serious consequences and sequelae that they can cause in human health, ranging from neurological complications to death. The clinical diagnosis is limited due to similarities in symptoms, requiring an accurate and less expensive diagnosis. The use of electrochemical nanobioelectrodes based on lectins or viral immobilization aims to detect arbovirus infections, presenting themselves as new devices developed to detect dengue (DENV), zika (ZIKV), Chikungunya (CHIKV) and yellow fever (YFV). The bio-devices developed in these studies are composed of a self-assembled layer of cysteine that serves as a support for coupling amine zinc oxide (NpZnOx) nanoparticles, which will serve as anchorage for lectins or even for viral immobilization. The gold electrode modification steps were characterized by cyclic voltammetry (VC) and electrochemical impedance spectroscopy (EIE) techniques. Initially the profile of the clean electrode was monitored by the presence of an electrochemical behavior limited by diffusion, from the obtaining of anodic and cathodic peak currents characteristic for this process. The nanobioelectrodes obtained showed an excellent electrochemical response when exposed to arboviruses, with different amplitudes of impedimetric and voltammetric responses. The sensors based on lectin ConA, WGA and immobilization of ZIKV, have demonstrated that they are useful in the identification and discrimination of DENV, ZIKV, CHIKV and YFV viruses. The EIE demonstrated an increase in load transfer resistance (RCT) for the ConA-based sensor when exposed to the DENV2 virus (RCT = 18.6 kΩ) and ZIKV (RCT = 14.6 kΩ), assuming a greater interaction with glucose / mannose sites present in the structure of these viruses, while the WGA-based sensor showed a more expressive result for the DENV4 viruses (RCT = 24.9 kΩ) and ZIKV (RCT = 20 kΩ), assuming greater interaction with the n-acetylglucosamine / sialic acid sites that make up the structure of these viruses. The results were also satisfactory for the sensor based on ZIKV viral immobilization, obtaining a high impedimetric response for anti-ZIKV antibodies. topographic study by atomic force microscopy that demonstrated variations in surface roughness in the detection of each virus under study.The developed lectin-based biosensors reinforce innovation in the diagnosis of a rbovirus by the saccharide profile of viral surfaces. The biosensor based on the immobilization of ZIKV, proved to be a new useful method for capturing viral antibodies, enabling the application for the development of prototypes for application in clinical diagnosis.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessInfecções por arbovirosesDiagnósticoNanotecnologiaNanobioeletrodos baseados em nanopartículas de óxido de zinco, ConA e WGA para detecção de arbovirosesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Estefani Pontes Simão.pdfTESE Estefani Pontes Simão.pdfapplication/pdf2393865https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40519/1/TESE%20Estefani%20Pontes%20Sim%c3%a3o.pdfa4cc408b78be384510af2b3b360bca65MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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