Fitoplâncton do estuário do Rio Formoso (Rio Formoso, Pernambuco, Brasil): biomassa, taxonomia e ecologia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Marcos Honorato da
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000005w0w
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8886
Resumo: O estuário do rio Formoso está inserido na Área de Proteção Ambiental de Guadalupe, no município de Rio Formoso, Pernambuco, localizado a cerca de 92km da cidade do Recife (8º 37 - 8º 41 S e 35º 04 - 35º 08 W). É um importante ecossistema costeiro do litoral sul do Estado de Pernambuco, principalmente, por possuir uma grande biodiversidade com enorme potencial biológico, exercendo um papel de grande importância socioeconômica para a população local. Com o intuito de conhecer a biomassa, a ecologia e a composição da flora planctônica, as variações sazonal e espacial, a influência da pluviometria e dos parâmetros hidrológicos, desenvolveu-se esta pesquisa pioneira na área. As coletas foram realizadas em 2002 em três estações fixas durante o período chuvoso (maio, jun. e jul./02) e de estiagem (out., nov. e dez./02). Os dados de pluviometria se originaram da Estação Meteorológica de Porto de Galinhas (Ipojuca, Pernambuco). Foram registrados in situ dados sobre a profundidade local, a temperatura, a transparência da água e, concomitantemente, coletadas amostras d água com auxílio da garrafa tipo Nansen para a análise dos parâmetros hidrológicos e biológicos. As amostras do microfitoplâncton foram obtidas através de arrastos horizontais superficiais, com rede de comprimento de 1m e 65μm de abertura de malha, durante 3 minutos. Mediu-se a biomassa fitoplanctônica através das concentrações de clorofila a. Foram identificados 204 táxons infragenéricos sobressaindo às diatomáceas com 75% do total da comunidade. Destacaram-se tanto em abundância relativa como em freqüência de ocorrência: Odontella mobiliensis, Chaetoceros costatus, Chaetoceros curvisetus, Chaetoceros sp, Coscinodiscus centralis, Bacillaria paxillifera, Lithodesmium undulatum, Paralia sulcata, Nitzschia sigma, Chaetoceros lorenzianus, Gyrosigma balticum, Surirella febigerii e Entomoneis alata. Destacaram-se ainda Trachelomonas sp e Phacus acuminatus com percentuais elevados de abundância relativa no período de estiagem nas baixas-mares. Os dinoflagelados constituíram o segundo grupo da flora, seguido das cianofíceas, clorofíceas, euglenofíceas e dos silicoflagelados. Os índices de diversidade caracterizaram o ambiente como de média a baixa diversidade específica. A profundidade nas estações de coleta variou de 1,8 a 9,7m; a temperatura (24,5 a 29,5°C), variou sazonalmente com maiores valores no período de estiagem, não foi observada estratificação térmica na coluna d água; transparência da água de 0,25 a 3,67m, com menores valores no período chuvoso; salinidade (1,33 a 36,30), variou desde ambiente oligoalino a eualino, mostrando um gradiente decrescente da estação 3 para 1, a distribuição vertical da salinidade permitiu classificá-lo como sendo do tipo bem misturado; o oxigênio dissolvido (2,92 a 6,25ml.l-1), em geral diminuiu da estação 3 para 1; as taxas de saturação do oxigênio permitiram identificá-lo como de baixa saturação na baixa-mar e, na preamar, como zona saturada; pH manteve-se sempre alcalino, variando de 7,05 a 8,88, com maiores valores nas preamares; nitrito, nitrato e fosfato de valores indetectáveis a 0,48; 6,30 e 0,77μmol.l-1, respectivamente e silicato de 7,14 a 75,63μmol.l-1, maiores concentrações de nutrientes ocorreram durante o período chuvoso e nas baixa-mares, à exceção de silicato; biomassa algal de 2,45 a 70,22mg.m-3, apresentando uma sazonalidade com maiores concentrações no período chuvoso e, em sua maioria, índices elevados, caracterizando o ambiente como eutrófico
id UFPE_a41bf38dee606fd1ac063dd336024051
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8886
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling Silva, Marcos Honorato daPassavanté, José Zanon de Oliveira2014-06-12T23:03:05Z2014-06-12T23:03:05Z2003Honorato da Silva, Marcos; Zanon de Oliveira Passavanté, José. Fitoplâncton do estuário do Rio Formoso (Rio Formoso, Pernambuco, Brasil): biomassa, taxonomia e ecologia. 2003. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8886ark:/64986/0013000005w0wO estuário do rio Formoso está inserido na Área de Proteção Ambiental de Guadalupe, no município de Rio Formoso, Pernambuco, localizado a cerca de 92km da cidade do Recife (8º 37 - 8º 41 S e 35º 04 - 35º 08 W). É um importante ecossistema costeiro do litoral sul do Estado de Pernambuco, principalmente, por possuir uma grande biodiversidade com enorme potencial biológico, exercendo um papel de grande importância socioeconômica para a população local. Com o intuito de conhecer a biomassa, a ecologia e a composição da flora planctônica, as variações sazonal e espacial, a influência da pluviometria e dos parâmetros hidrológicos, desenvolveu-se esta pesquisa pioneira na área. As coletas foram realizadas em 2002 em três estações fixas durante o período chuvoso (maio, jun. e jul./02) e de estiagem (out., nov. e dez./02). Os dados de pluviometria se originaram da Estação Meteorológica de Porto de Galinhas (Ipojuca, Pernambuco). Foram registrados in situ dados sobre a profundidade local, a temperatura, a transparência da água e, concomitantemente, coletadas amostras d água com auxílio da garrafa tipo Nansen para a análise dos parâmetros hidrológicos e biológicos. As amostras do microfitoplâncton foram obtidas através de arrastos horizontais superficiais, com rede de comprimento de 1m e 65μm de abertura de malha, durante 3 minutos. Mediu-se a biomassa fitoplanctônica através das concentrações de clorofila a. Foram identificados 204 táxons infragenéricos sobressaindo às diatomáceas com 75% do total da comunidade. Destacaram-se tanto em abundância relativa como em freqüência de ocorrência: Odontella mobiliensis, Chaetoceros costatus, Chaetoceros curvisetus, Chaetoceros sp, Coscinodiscus centralis, Bacillaria paxillifera, Lithodesmium undulatum, Paralia sulcata, Nitzschia sigma, Chaetoceros lorenzianus, Gyrosigma balticum, Surirella febigerii e Entomoneis alata. Destacaram-se ainda Trachelomonas sp e Phacus acuminatus com percentuais elevados de abundância relativa no período de estiagem nas baixas-mares. Os dinoflagelados constituíram o segundo grupo da flora, seguido das cianofíceas, clorofíceas, euglenofíceas e dos silicoflagelados. Os índices de diversidade caracterizaram o ambiente como de média a baixa diversidade específica. A profundidade nas estações de coleta variou de 1,8 a 9,7m; a temperatura (24,5 a 29,5°C), variou sazonalmente com maiores valores no período de estiagem, não foi observada estratificação térmica na coluna d água; transparência da água de 0,25 a 3,67m, com menores valores no período chuvoso; salinidade (1,33 a 36,30), variou desde ambiente oligoalino a eualino, mostrando um gradiente decrescente da estação 3 para 1, a distribuição vertical da salinidade permitiu classificá-lo como sendo do tipo bem misturado; o oxigênio dissolvido (2,92 a 6,25ml.l-1), em geral diminuiu da estação 3 para 1; as taxas de saturação do oxigênio permitiram identificá-lo como de baixa saturação na baixa-mar e, na preamar, como zona saturada; pH manteve-se sempre alcalino, variando de 7,05 a 8,88, com maiores valores nas preamares; nitrito, nitrato e fosfato de valores indetectáveis a 0,48; 6,30 e 0,77μmol.l-1, respectivamente e silicato de 7,14 a 75,63μmol.l-1, maiores concentrações de nutrientes ocorreram durante o período chuvoso e nas baixa-mares, à exceção de silicato; biomassa algal de 2,45 a 70,22mg.m-3, apresentando uma sazonalidade com maiores concentrações no período chuvoso e, em sua maioria, índices elevados, caracterizando o ambiente como eutróficoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTaxonomiaFitoplânctonEstuárioRio Formoso (PE)Fitoplâncton do estuário do Rio Formoso (Rio Formoso, Pernambuco, Brasil): biomassa, taxonomia e ecologiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo8356_1.pdf.jpgarquivo8356_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1712https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8886/4/arquivo8356_1.pdf.jpg153be5c7b7cbd4e68f3bff1e97ce597fMD54ORIGINALarquivo8356_1.pdfapplication/pdf1957713https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8886/1/arquivo8356_1.pdf537876d2c4009277765060bd66c9fa95MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8886/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo8356_1.pdf.txtarquivo8356_1.pdf.txtExtracted texttext/plain265836https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8886/3/arquivo8356_1.pdf.txtc5ebf5c45b28e176aa996e9d07034a2fMD53123456789/88862019-10-25 15:28:06.399oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8886Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T18:28:06Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Fitoplâncton do estuário do Rio Formoso (Rio Formoso, Pernambuco, Brasil): biomassa, taxonomia e ecologia
title Fitoplâncton do estuário do Rio Formoso (Rio Formoso, Pernambuco, Brasil): biomassa, taxonomia e ecologia
spellingShingle Fitoplâncton do estuário do Rio Formoso (Rio Formoso, Pernambuco, Brasil): biomassa, taxonomia e ecologia
Silva, Marcos Honorato da
Taxonomia
Fitoplâncton
Estuário
Rio Formoso (PE)
title_short Fitoplâncton do estuário do Rio Formoso (Rio Formoso, Pernambuco, Brasil): biomassa, taxonomia e ecologia
title_full Fitoplâncton do estuário do Rio Formoso (Rio Formoso, Pernambuco, Brasil): biomassa, taxonomia e ecologia
title_fullStr Fitoplâncton do estuário do Rio Formoso (Rio Formoso, Pernambuco, Brasil): biomassa, taxonomia e ecologia
title_full_unstemmed Fitoplâncton do estuário do Rio Formoso (Rio Formoso, Pernambuco, Brasil): biomassa, taxonomia e ecologia
title_sort Fitoplâncton do estuário do Rio Formoso (Rio Formoso, Pernambuco, Brasil): biomassa, taxonomia e ecologia
author Silva, Marcos Honorato da
author_facet Silva, Marcos Honorato da
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Marcos Honorato da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Passavanté, José Zanon de Oliveira
contributor_str_mv Passavanté, José Zanon de Oliveira
dc.subject.por.fl_str_mv Taxonomia
Fitoplâncton
Estuário
Rio Formoso (PE)
topic Taxonomia
Fitoplâncton
Estuário
Rio Formoso (PE)
description O estuário do rio Formoso está inserido na Área de Proteção Ambiental de Guadalupe, no município de Rio Formoso, Pernambuco, localizado a cerca de 92km da cidade do Recife (8º 37 - 8º 41 S e 35º 04 - 35º 08 W). É um importante ecossistema costeiro do litoral sul do Estado de Pernambuco, principalmente, por possuir uma grande biodiversidade com enorme potencial biológico, exercendo um papel de grande importância socioeconômica para a população local. Com o intuito de conhecer a biomassa, a ecologia e a composição da flora planctônica, as variações sazonal e espacial, a influência da pluviometria e dos parâmetros hidrológicos, desenvolveu-se esta pesquisa pioneira na área. As coletas foram realizadas em 2002 em três estações fixas durante o período chuvoso (maio, jun. e jul./02) e de estiagem (out., nov. e dez./02). Os dados de pluviometria se originaram da Estação Meteorológica de Porto de Galinhas (Ipojuca, Pernambuco). Foram registrados in situ dados sobre a profundidade local, a temperatura, a transparência da água e, concomitantemente, coletadas amostras d água com auxílio da garrafa tipo Nansen para a análise dos parâmetros hidrológicos e biológicos. As amostras do microfitoplâncton foram obtidas através de arrastos horizontais superficiais, com rede de comprimento de 1m e 65μm de abertura de malha, durante 3 minutos. Mediu-se a biomassa fitoplanctônica através das concentrações de clorofila a. Foram identificados 204 táxons infragenéricos sobressaindo às diatomáceas com 75% do total da comunidade. Destacaram-se tanto em abundância relativa como em freqüência de ocorrência: Odontella mobiliensis, Chaetoceros costatus, Chaetoceros curvisetus, Chaetoceros sp, Coscinodiscus centralis, Bacillaria paxillifera, Lithodesmium undulatum, Paralia sulcata, Nitzschia sigma, Chaetoceros lorenzianus, Gyrosigma balticum, Surirella febigerii e Entomoneis alata. Destacaram-se ainda Trachelomonas sp e Phacus acuminatus com percentuais elevados de abundância relativa no período de estiagem nas baixas-mares. Os dinoflagelados constituíram o segundo grupo da flora, seguido das cianofíceas, clorofíceas, euglenofíceas e dos silicoflagelados. Os índices de diversidade caracterizaram o ambiente como de média a baixa diversidade específica. A profundidade nas estações de coleta variou de 1,8 a 9,7m; a temperatura (24,5 a 29,5°C), variou sazonalmente com maiores valores no período de estiagem, não foi observada estratificação térmica na coluna d água; transparência da água de 0,25 a 3,67m, com menores valores no período chuvoso; salinidade (1,33 a 36,30), variou desde ambiente oligoalino a eualino, mostrando um gradiente decrescente da estação 3 para 1, a distribuição vertical da salinidade permitiu classificá-lo como sendo do tipo bem misturado; o oxigênio dissolvido (2,92 a 6,25ml.l-1), em geral diminuiu da estação 3 para 1; as taxas de saturação do oxigênio permitiram identificá-lo como de baixa saturação na baixa-mar e, na preamar, como zona saturada; pH manteve-se sempre alcalino, variando de 7,05 a 8,88, com maiores valores nas preamares; nitrito, nitrato e fosfato de valores indetectáveis a 0,48; 6,30 e 0,77μmol.l-1, respectivamente e silicato de 7,14 a 75,63μmol.l-1, maiores concentrações de nutrientes ocorreram durante o período chuvoso e nas baixa-mares, à exceção de silicato; biomassa algal de 2,45 a 70,22mg.m-3, apresentando uma sazonalidade com maiores concentrações no período chuvoso e, em sua maioria, índices elevados, caracterizando o ambiente como eutrófico
publishDate 2003
dc.date.issued.fl_str_mv 2003
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2014-06-12T23:03:05Z
dc.date.available.fl_str_mv 2014-06-12T23:03:05Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Honorato da Silva, Marcos; Zanon de Oliveira Passavanté, José. Fitoplâncton do estuário do Rio Formoso (Rio Formoso, Pernambuco, Brasil): biomassa, taxonomia e ecologia. 2003. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8886
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/64986/0013000005w0w
identifier_str_mv Honorato da Silva, Marcos; Zanon de Oliveira Passavanté, José. Fitoplâncton do estuário do Rio Formoso (Rio Formoso, Pernambuco, Brasil): biomassa, taxonomia e ecologia. 2003. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.
ark:/64986/0013000005w0w
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8886
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8886/4/arquivo8356_1.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8886/1/arquivo8356_1.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8886/2/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8886/3/arquivo8356_1.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 153be5c7b7cbd4e68f3bff1e97ce597f
537876d2c4009277765060bd66c9fa95
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
c5ebf5c45b28e176aa996e9d07034a2f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1815172733853499392